O impasse começou quando o presidente da Câmara em exercício, vereador Lucivaldo de Sousa Monteiro (Solidariedade) iniciou a solenidade de posse em meio a questionamento dos seis suplentes que foram contemplados com a decisão do TSE. Para os suplentes, a posse deveria ser comandada por Edilsa Maria da Conceição do Vale (MDB), vereadora mais votada com 268 votos. Sem chegarem ao consenso, o presidente em exercício da Câmara se retirou da sessão e não deu posse aos novos eleitos. Ao sair da Câmara, o presidente procurou a Delegacia do município e registrou boletim de ocorrência alegando crime de constrangimento ilegal. Lucivaldo Monteiro também ingressou com ação na justiça pedindo a anulação da posse dos novos vereadores. O juiz irá analisar o pedido. Lucivaldo alegou que o regimento interno da Casa e a Lei Orgânica do Município foram desrespeitados. "Estão contrariando o que diz o regimento interno, a Lei Orgânica e até a decisão do juiz que determina para eu dar posse aos suplentes. A situação ficou tensa, mas vamos procurar nossos direitos. A lei é bem clara", disse Lucivaldo Monteiro. Dos 11 vereadores da Câmara, seis foram cassados em decisão inédita que fraude na cota mínima de candidatas mulheres deve levar à cassação de toda a chapa eleitoral, com a perda do mandato dos eleitos. Para o primeiro tesoureiro da Câmara, Leilivan Martins (MDB), os suplentes estão atropelando as leis, tentando confundir á justiça e pulando etapas do processo.
"A eleição da mesa diretora só pode ocorrer em 15 dias no mínimo. A mesa diretora já existia e não pode ser destituída dessa forma. Por isso foi pedido a anulação da posse", disse Leilivan Martins. Mesmo com a divergência, os seis vereadores tomaram posse e elegeram um novo presidente da Câmara. Tomaram posse os vereadores: Joaquim de Moraes Rego Filho (PTB)
Vanildo de Castro Soares (Solidariedade)
Sebastião Dhonatan dos Santos Carneiro (Solidariedade)
Edilsa Maria da Conceição do Vale (MDB)
Geane da Silva Vieira (PT)
Antonia Iara da Costa (PT) Aguarde mais informações
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