UNE realiza protestos contra cortes na educação em todo o país

Data 13/08/2019 08:36:44 | Tóopico: Regionais

A UNE (União Nacional dos Estudantes) realiza nesta terça-feira (13) atos em 79 cidades de todas as 27 unidades da Federação contra cortes na Educação. Será o 3º protesto nacional da entidade neste ano.

Entre as demandas das manifestações, está a revogação do contingenciamento no orçamento das despesas discricionárias das universidades. A série de mobilizações foi apelidada de “Tsunami da Educação”.

“Acreditamos que os atos do dia 13 de agosto repetirão as grandes mobilizações de maio, demonstrando a indignação latente do povo brasileiro com as medidas desastrosas desse governo, sobretudo quando tiram investimentos da educação”, disse o presidente da UNE, Iago Montalvão.

Eis os atos já anunciados em capitais brasileiras:

Região Norte

  • Manaus (AM) – Praça da Saudade, às 15h;
  • Rio Branco (AC) – Praça da Revolução, às 16h;
  • Boa Vista (RR) – Praça do Centro Cívico, às 16h;
  • Porto Velho (RO) – Praça Três Caixas D’águas, às 16h;
  • Macapá (AP) – Praça da Bandeira, às 13h;
  • Belém (PA) – Praça da República, às 8h;
  • Palmas (TO) – Parque dos Povos Indígenas, às 17h.

Região Nordeste

  • Fortaleza (CE) – Praça da Gentilândia, às 8h;
  • Salvador (BA) – Praça do Campo Grande, às 9h;
  • Recife (PE) – Rua Aurora, 14h;
  • São Luís (MA) – Praça Deodoro, às 15h;
  • Natal (RN) – IFRN Central, às 14h30;
  • João Pessoa (PB) – Lyceu Paraibano, às 14h;
  • Maceió (AL) – CEPA, às 8h;
  • Aracaju (SE) – Praça General Valadão, às 15h;
  • Teresina (PI) – Em frente ao INSS, às 8h;

Região Centro-Oeste

  • Brasília (DF) – Museu da República, às 9h;
  • Goiânia (GO) – Praça Universitária, às 15h;
  • Cuiabá (MT) – Praça Alencastro, às 14h;
  • Campo Grande (MS) –  Praça Ary Coelho, às 9h.

Região Sudeste

  • Belo Horizonte (MG) – Praça da Assembleia Legislativa, às 16h;
  • São Paulo (SP) – Masp, às 16h;
  • Rio de Janeiro (RJ) – Candelária, às 15h;
  • Vitória (ES) – Teatro Universitário da UFES, às 16h.

Região Sul

  • Porto Alegre (RS) – Esquina Democrática, às 18h;
  • Florianópolis (SC) – Largo da Catedral, às 16h;
  • Curitiba (PR) – Praça Santos Andrade, às 18h.



Reunião

O Ministério da Economia estuda transformar a Receita Federal numa autarquia em modelo parecido com o das agências reguladoras. A ideia já era discutida internamente, mas ganhou status de prioridade pela necessidade que o governo vê de “blindar” o órgão diante do avanço de iniciativas no Congresso e no Judiciário contra o que tem sido tratado como atuação política de auditores.

Ao mesmo tempo, a medida é vista pela equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, como uma forma de abrir espaço para que pessoas de fora da carreira possam integrar a direção. O discurso oficial será de que é preciso “oxigenar” o órgão. O diagnóstico no governo é de que o Fisco hoje é um organismo fechado e corporativista. Os auditores, porém, veem nessa abertura risco para o trabalho de investigação do órgão.

As principais reclamações contra a Receita têm como pano de fundo vazamentos de informações de contribuintes, acesso a dados de autoridades – incluindo o presidente Jair Bolsonaro e seus familiares –, e embate entre os Poderes.

No início do mês, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou o afastamento de servidores e a suspensão de procedimentos investigatórios envolvendo 133 contribuintes na mira do órgão por indícios de irregularidades. A apuração da Receita incluiu, como revelado pelo Estado, os nomes das mulheres dos ministro do Supremo Dias Toffoli e Gilmar Mendes.

Nesta segunda-feira (12), Gilmar voltou a criticar o fato de ter sido alvo do órgão. “Essa gente, na verdade, estava compondo uma organização para cometer crimes, e não para combater crimes. Isso desperta uma série de suspeitas”, disse ele a jornalistas, após participar de evento no Superior Tribunal de Justiça.

A orientação do ministro Paulo Guedes, é para que os “conflitos institucionais” sejam resolvidos por meio de uma mudança estrutural na Receita. Os estudos, ainda não  finalizados, vêm no rastro da decisão de migrar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão de combate à lavagem de dinheiro, para o Banco Central. Ao comentar a mudança, Bolsonaro afirmou que o objetivo era acabar com o “jogo político”. Continue reading




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