ELEIÇÕES 2022

Data 13/08/2019 08:30:07 | Tóopico: Política

Moro cita candidatura de Bolsonaro para 2022

Moro cita candidatura de Bolsonaro para 2022

Moro nega perfil partidário e cita Bolsonaro para 2022

"Eu particularmente não tenho um perfil político-partidário, me vejo mais como um técnico dentro do ministério", disse o titular da Justiça

Ricardo Brito e Anthony Boadle - Portal Terra

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou nesta segunda-feira, em entrevista exclusiva à Reuters, que não é candidato a presidente em 2022 e destacou que o candidato do governo, se quiser, vai ser o presidente Jair Bolsonaro, que já indicou publicamente interesse em mais quatro anos de mandato.

"Não (sou); o candidato presidencial em 2022, acho muito prematuro nós falarmos isso, mas o candidato do governo federal, se ele assim quiser, vai ser o presidente Jair Bolsonaro", disse Moro em seu gabinete no ministério.

"Eu particularmente não tenho um perfil político-partidário, me vejo mais como um técnico dentro do ministério com essa missão específica", acrescentou.

Há dois meses, Moro --o ex-juiz da Lava Jato tratado no início do governo como um dos superministros de Bolsonaro-- está sob intensa pressão após publicação de reportagens do site The Intercept Brasil revelar conversas por aplicativos de mensagens atribuídas a ele e a procuradores da operação em que o então magistrado teria orientado a atuação do Ministério Público Federal no caso.

Moro disse que há uma violação criminosa de mensagens, que ele não reconhece a autenticidade e avaliou não ter visto, do divulgado, "nada de anormal".

"O que existe ali é um sensacionalismo exacerbado com o objetivo ali de anular condenações criminais", disse, ao emendar. "Diria em geral anulação de condenações criminais e obstaculizar novas investigações e o do ex-presidente (Lula) é um caso mais em foco", completou.

Para o ministro, o apoio às medidas na área de segurança pública do governo é grande e, em relação ao nome dele, não houve "um abalo de credibilidade" por essas questões.



PSL em articulação para expulsar Frota do partido

Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo

O presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), mergulhou na articulação para fazer de Alexandre Frota (PSL-SP) o símbolo do primeiro expurgo partidário motivado por críticas a Jair Bolsonaro e seu governo. O caso do deputado será analisado nesta terça (13). Segundo integrantes da sigla, Bivar passou a pedir a integrantes da executiva que votem pela expulsão de Frota. O dirigente da legenda quer fazer um gesto para o Planalto e enviar um sinal de que a verborragia da bancada precisa ter um limite.

Integrantes da sigla avaliam que este caminho seria, inclusive, vantajoso para o deputado. Expulso, Frota não poderia ser acusado de infidelidade partidária. Apesar disso, seus adversários, como major Olímpio (PSL-SP), defendem que a sigla reivindique seu mandato. A justificativa para a expulsão será a de que Frota não agiu de acordo com as diretrizes partidárias.

Apesar de ter votado a favor da reforma da Previdência no primeiro turno, o deputado se absteve na análise final da proposta na Câmara, contrariando a orientação do PSL. Ele também criticou a indicação Eduardo Bolsonaro para a embaixada nos EUA e disse que o Brasil fica “mais tranquilo” com Bolsonaro calado.

A aposta de integrantes da cúpula do PSL é a de que Frota migrará para o PSDB. O DEM também fez acenos ao parlamentar.




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