VOTEM EM OUTRO

Data 13/08/2019 08:23:08 | Tóopico: Política

Bolsonaro: Não me querem escolha outro em 2022

Bolsonaro: ‘Não é compatível? Votem no outro em 2022’

O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender suas respostas “sem papas na língua” e recomendou “votar no outro” em 2022 para quem considera seu jeito “incompatível” com o cargo de presidente da República.

Bolsonaro respondeu a uma pergunta se suas falas não “acirram a polarização”.

“Você quer que eu seja um vaselina? Um politicamente correto? Um ‘isentão’? Não, é resposta direita. Fui eleito assim”, disse, dizendo que respondeu uma “pergunta idiota” na última semana, quando recomendou para um jornalista “fazer cocô dia sim, dia não” para ajudar o meio ambiente.

“Não é compatível com o presidente? Votem no outro em 2022, é muito simples”, completou. (Estadão – BR 18)

No Rio, a pré-candidatura de Mariana Ribas (PSDB), ex-secretária de Cultura da gestão Crivella, à prefeitura da capital foi considerada “um projeto zero a zero” por outro tucano, o ex-vice-governador Luiz Paulo, hoje deputado estadual no Estado. “É o projeto Zero a Zero. Zero prefeito e Zero vereador”, disparou o parlamentar, que não esconde a desavença com o atual presidente estadual do partido, Paulo Marinho, a quem chama de “pseudopresidente”, registra o jornal O Dia.  (Estadão – BR 18))


Coluna desta terça na Folha

Aliança para barrar a Lava Jato

Ao chegar, ontem, a Brasília, fui informado da existência de uma aliança surpreendente que junta Jair Bolsonaro ao presidente do STF, Dias Toffoli, em torno da decisão que limitou o acesso do Ministério Público a informações do Coaf e da Receita Federal, beneficiando Flavio Bolsonaro, filho do presidente da República.

Com isso, mudou-se o eixo do discurso anticorrupção do Governo – que foi fundamental para a eleição de Bolsonaro e deu ao ex-juiz Sérgio Moro o status de “superministro”. Para muita gente em Brasília, a contrapartida a essa união seria a concordância presidencial ao freio de arrumação na Lava Jato, algo que parte do Supremo e do Congresso sempre quis e nunca conseguiu.

Nos próximos capítulos, poderão vir a aprovação, no Legislativo, do projeto que pune o abuso de autoridade e, no STF, decisões coibindo abusos que vieram à luz na chamada Vaza-Jato – quem sabe até a liberdade do ex-presidente Lula.

Simples mortal – O poder de Moro empalideceu a partir do desgaste com a revelação das conversas obtidas pelo site The Intercept e de uma série de revezes – o último deles, a decisão quase unânime do STF de suspender a transferência do ex-presidente Lula de Curitiba para Tremembé, na semana passada. Fica claro que Moro voltou a ser mais um simples mortal de carne e osso no território do poder.

Arapongagem – Em Brasília, políticos experientes têm observado um crescimento do número de parlamentares que se queixam, alegando suspeitas de espionagem por parte do Governo. Essa foi a rotina na capital durante o período de governos militares. Desde a criação, em 1999, a Abin, sucessora do SNI, nega de forma veemente que faça espionagem política no País.




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