Sigilo: 55 na investigação sobre filho de Bolsonaro

Data 15/05/2019 08:02:35 | Tóopico: Mais Notícias

Sigilo: 55 na investigação sobre filho de Bolsonaro

Quebra de sigilo atinge 55 pessoas da Alerj ligadas a investigação sobre Flávio Bolsonaro

São funcionários ou ex-funcionários da Alerj que terão seus dados analisados pelo Ministério Público do Rio

O Globo - Ana Clara costa, Marlen Couto, Dimitrius Dantas, Tiago Aguiar e Silvia Amorim

Mais da metade dos 95 pedidos de quebra de sigilo autorizados pela Justiça do Rio na investigação sobre o suposto esquema de “rachadinha” no gabinete do ex-deputado estadual e hoje senador Flavio Bolsonaro (PSL-RJ) atinge pessoas que trabalharam diretamente com ele na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj ) ou ocuparam outros cargos na Casa. São 55 funcionários ou ex-funcionários da Alerj que terão seus dados analisados pelo Ministério Público do Rio, entre eles Leonardo Rodrigues de Jesus, mais conhecido como Léo Índio , primo dos filhos do presidente Jair Bolsonaro.

A abertura dos sigilos autorizada pela Justiça abrange o período entre janeiro de 2007 a dezembro de 2018, e mostra ainda que as frentes de apuração sobre as atividades financeiras de Flávio vão além da suspeita de devolução de parte do salário de ex-funcionários na Alerj.

O MP-RJ investiga a origem do dinheiro de empresários e empresas que fizeram negócios imobiliários com o senador — Flávio fez 19 transações de imóveis nos últimos 15 anos. Na lista dos sigilos abertos, há firmas que atuam no setor, além de outras de atividades como informática e venda de perfumes ( leia reportagem abaixo ).

Há ainda um terceiro grupo de pessoas ligadas à família mas não necessariamente na Alerj — neste caso estão, por exemplo, a mulher de Flávio, seus pais, dois ex-militares que receberam condecorações do senador e uma ex-secretária parlamentar do atual presidente Jair Bolsonaro.

Leia reportagem na íntegra clicando ao lado: Quebra de sigilo atinge 55 pessoas da Alerj ligadas a investigação ...


Eduardo passou da conta, admitem aliados

Até aliados do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) admitem que a extensão da devassa fiscal e bancária autorizada pela Justiça vai deixá-lo exposto e fragilizado. Um integrante de órgão de controle resume o tamanho da encrenca: “Nem Madre Teresa sobrevive a 10 anos de quebra de sigilo”.

O Ministério Público poderá analisar a movimentação financeira do senador em diferentes períodos de sua vida política, passando, por exemplo, pela campanha à Prefeitura do Rio, em 2016.

Nas cortes superiores, ministros lembraram do cheque depositado pelo ex-policial Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama Michele Bolsonaro. Queiroz também teve o sigilo quebrado. Com isso, será possível checar todas as transferências feitas por ele de 2007 a 2017.

Integrantes do PSL evitaram comentar o assunto nos grupos de WhatsApp. (Painel – FSP)



Morte de diretor adia contratação de Palocci

No início de abril, o ex-ministro informou que seria contratado como assessor de planejamento do  Instituto Universal Brasileiro

Mônica Bergamo  - Folha de S.Paulo

ex-ministro Antonio Palocci ainda não conseguiu começar seu trabalho no Instituto Universal Brasileiro (IUB), empresa de cursos do ensino fundamental, médio, técnico e profissionalizante a distância.

O diretor-presidente do IUB, Luiz Fernando Diniz Naso, morreu há algumas semanas. Ele foi o responsável pela oferta da vaga de trabalho e era o interlocutor do ex-ministro dentro da empresa. 

Por isso, ainda não se sabe se haverá alguma mudança no planejamento de trabalho apresentado pelo ex-ministro à Justiça.

No início de abril, Palocci informou à 12ª Vara Federal de Curitiba que seria contratado como assessor de planejamento da empresa e cumpriria jornada de trabalho no horário comercial.




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