Senado pode investigar Renan por ataque sexista

Data 05/02/2019 10:37:07 | Tóopico: Mais Notícias

Senado pode investigar Renan por ataque sexista

Alagoano usou Twitter para disparar contra correligionária Simone Tebet e a jornalista

Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo

O novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou a colegas que o corregedor geral do Senado, Roberto Rocha (PSDB-MA), está “à disposição” para tomar providências contra Renan Calheiros (MDB-AL) por causa de agressões sexistas dirigidas por ele a uma jornalista e à família da senadora Simone Tebet (MDB-MS).

Elas foram feitas no domingo (3), por meio do Twitter, um dia depois de Calheiros perder a eleição para a presidência do Senado. Com a violenta reação dos internautas, o senador apagou o post.

 A corregedoria só pode atuar caso algum senador faça uma denúncia contra Calheiros, o que não havia ocorrido até a segunda (4).

“Foi a maior hecatombe de todo o processo [eleitoral]”, diz o senador Roberto Rocha (PSDB-MA), corregedor da Casa. “Nunca vi nada igual. É tão grave que merece ser examinado.”

Simone Tebet preferiu não responder aos ataques. A jornalista Dora Kramer, também atingida, postou nas redes sociais: “Agradeço as manifestações, mas não vou responder. O que ele [Calheiros] diz fala por ele”.


Bancada da bala reage: policiais sem debater nova Previdência

Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo

Num aperitivo das resistências à reforma da Previdência que podem brotar na base do governo, o presidente da Frente Parlamentar da Segurança Pública, deputado Capitão Augusto (PR-SP), avisa que vai pedir audiência com o ministro Paulo Guedes (Economia). Ele diz que os 21 policiais e bombeiros eleitos para a Câmara se sentiram alijados das tratativas e não gostaram do que vem sendo aventado, como a inserção de suas categorias nas normas que vão passar a reger as Forças Armadas.

Capitão Augusto lembra que seu grupo vota sempre fechado e diz que policiais militares e bombeiros têm carreiras muito diferentes das de integrantes das Forças. Segundo ele, ninguém “deu procuração” para que negociassem por eles.

Os policiais e bombeiros não querem regra de transição e defendem que o aumento da contribuição por tempo de serviço de 30 para 35 anos só valha para quem ingressar nas corporações após a reforma.




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