Marcos Rocha vai pegar uma Rondônia com malha viária em decomposição e não tem recursos para recuperação

Data 05/12/2018 23:47:21 | Tóopico: Regionais

Velho problema

A população de Porto Velho, pelo jeito, vai pagar o pato pela confusão causada no transporte público. O Consórcio SIM, que detém a concessão na capital quer reajustar os valores alegando que a concorrência com motoristas de aplicativos, taxistas e mototaxistas inviabilizam o negócio, o que passa longe de ser verdade. Quem anda de ônibus o faz porque não tem dinheiro para se locomover de carro ou moto. Quem precisa trabalhar todos os dias, vive na periferia e precisa de dois ou até três linhas diferentes para chegar no emprego, não se dá ao luxo de ser transportado de taxi ou mototaxi, e sequer tem condições de ter internet para pedir Uber ou similares.
A grande questão

É que, de fato, com os altos preços dos combustíveis e as péssimas condições das ruas prejudicam as empresas, mas daí a querer culpar outros meios alternativos é, no mínimo, querer iludir a população. Na queda de braço entre a prefeitura e a concessionária, quem perde é o povo. A empresa ingressou na justiça para dar “legalidade” a sua queixa. O final dessa estória é um só, a passagem vai aumentar. E vai ser por determinação judicial, já que o prefeito não quer o desgaste e o consórcio não quer ser o vilão sozinho.


Vem mais crise

Nosso vizinho, Amazonas começa a ter problemas com sua zona franca, em Manaus. A Pepsi anunciou o fechamento de sua fábrica em Manaus e deve puxar a fila de empresas que vai deixar a região. O problema está no IPI. Em junho deste ano, o governo Temer mudou a cobrança de IPI sobre o xarope de refrigerante. A mudança na regra foi a seguinte: o xarope de refrigerante passou a pagar uma alíquota de 4% de IPI, ante os 20% que eram cobrados anteriormente. Aparentemente, portanto, é uma redução no imposto. Porém, muitas companhias do setor, em especial as grandes, produzem esse xarope na Zona Franca de Manaus, com isenção de tributos. Então, os 20% de IPI que seriam cobrados dessas companhias na verdade tornam-se créditos para elas. As grande estão avaliando se a logística de manter plantas na Zona Franca compensa. Se as contas não fecharem, as empresas, com certeza vão embora.
Com os fechamentos

Mais de 14 mil empregos diretos deixarão de existir. E nem vamos falar dos indiretos.
Tem que enquadrar

A grande questão é que as regiões Norte e Nordeste é que nossas pautas são diferentes das regiões Sul/Sudeste/Centro-Oeste. Ser “amigo” do presidente não basta nessas horas. Os estados do Norte/Nordeste precisam construir uma pauta única com a União. Temos problemas crônicos e a crise, quando bate, chega primeiro por essas bandas.
E por aqui?

Realmente está pegando muito mal para o governador eleito Marcos Rocha essas férias na reta final do governo Daniel Pereira. Rocha largou a equipe de transição como se os subordinados pudessem cuidar do Estado, esquecendo que ele é quem foi eleito para isso. Aliado a total falta de informações sobre seu secretariado, como se fossem gurus de sabedoria infinita, deixa espaço para ilações e suposições a respeito de seu futuro governo. E não tem essa de “ainda nem assumiu e estão cobrando”. A situação do Estado é grave, e o chefe do Executivo já devia estar rodando o Estado para saber o que vai fazer. Quer um exemplo?


Olha essa

De cara teremos Beron, transposição, estatais e infra estrutura. As estradas estão destruídas, a malha viária do Estado em decomposição e não tem recursos para recuperação. Obras inacabadas deixadas por Confúcio Moura, dívidas que vencem a partir do ano que vem e claro, a questão da folha de pagamento. Torço para que Marcos Rocha volte dessas férias com um plano viável para esses problemas.

Auxílio moradia

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deve regulamentar um novo auxílio-moradia para juízes específicos e demais servidores jurídicos. O órgão pretende votar ainda neste mês a proposta que visa dar o benefício para magistrados que não possuem imóvel fixo nas cidades para quais foram transferidos. O Conselho defende que juízes que não possuem residência nos logradouros em que precisam atuar serão prejudicados com o fim do auxílio-moradia , já que passarão a arcar com aluguéis ao contribuir com a sociedade. Na proposta do CNJ, juízes e membros do Ministério Público que apresentarem o comprovante de pagamento de aluguel receberão o adicional nos seus honorários.
No mundo todo, as pessoas estão ficando mais alérgicas a alimentos

Em todo o mundo, as crianças estão mais propensas do que nunca a desenvolver alergias alimentares. As investigações recentes sobre a morte de dois adolescentes britânicos ao comer gergelim e amendoim chamaram atenção para as consequências muitas vezes trágicas. Em agosto, uma menina de seis anos no oeste da Austrália morreu em decorrência de uma alergia a laticínios. O aumento das alergias registrado nas últimas décadas é visível principalmente no Ocidente. A alergia alimentar afeta hoje cerca de 7% das crianças no Reino Unido e 9% na Austrália, por exemplo. Em toda a Europa, 2% dos adultos têm alergias alimentares.A alergia é causada pelo sistema imunológico que reage para combater substâncias presentes no meio ambiente que deveriam ser consideradas inofensivas, conhecidas como alérgenos. Entre os alimentos a que crianças costumam ser alérgicas, estão leite, ovos, amendoim, tipos de nozes (por exemplo, nozes, amêndoas, pinhões, castanha do Pará), gergelim e frutos do mar.Não há uma única explicação para um aumento global das alergias a alimentos, mas a ciência tem algumas teorias.Uma delas é que a melhoria da higiene pode ser uma das causas, já que as crianças não estão tendo tantas infecções.
As infecções parasitárias, em particular, são normalmente combatidas pelos mesmos mecanismos envolvidos no combate às alergias. Com menos parasitas para combater, o sistema imunológico se volta contra elementos que deveriam ser inofensivos. Outra hipótese é que a vitamina D pode ajudar nosso sistema imunológico a desenvolver uma resposta saudável, nos deixando menos suscetíveis a alergias. Mas a maioria das populações ao redor do mundo não obtém vitamina D suficiente por várias razões, incluindo passar menos tempo ao sol. Nos EUA, acredita-se que a taxa de deficiência de vitamina D tenha quase dobrado em pouco mais de uma década.

ALAN ALEX



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