Cruzamento das avenida Gonçalves Dias com Daniel Comboni.

A falta de manutenção nas faixas de segurança das ruas e avenidas da Estância Turística de Ouro Preto do Oeste vem levando perigo aos pedestres que se deparam com a sinalização horizontal praticamente apagada.

As faixas, que são para garantir que os pedestres possam atravessar as vias com mais segurança, encontram-se em sua grande maioria em péssimas condições e apagadas, em razão da falta de manutenção por parte da administração local.

O município, além de estar colocando em risco a vida dos transeuntes, também não vem cumprindo o que determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que dispõe em seu Artigo 71 que “o órgão ou entidade com circunscrição sobre a via deve manter, obrigatoriamente, as faixas e passagens de pedestres em boas condições de visibilidade, higiene, segurança e sinalização”.

Até mesmo os motoristas acabam sendo prejudicados ao terem pouca visão das faixas em decorrência de estarem apagadas. Isso, lamentavelmente, aumenta o risco de acidentes por atropelamento já que os condutores, por não avistarem a sinalização horizontal, podem não ter tempo de parar os veículos para que os pedestres passem.

Recentemente, o vereador J. Rabelo (PTB) fez uma indicação ao prefeito Vagno Panisoly (PSDC) solicitando que seja realizada a imediata manutenção em todas as faixas de pedestres existentes na cidade, com o intuito de proporcionar mais segurança e tranquilidade aos pedestres e motoristas de Ouro Preto do Oeste.

O próprio CTB enfatiza que, quando o motorista der passagem para o pedestre na faixa, ele não está apenas exercendo sua cidadania mas também cumprindo a lei. E alerta ao pedestre que a faixa é para sua própria segurança. Mas, ele deve se atentar antes de atravessá-la, precisando olhar para os dois lados e esticar o braço para pedir passagem. Só depois de ter certeza de que foi visto pelos motoristas e que os veículos estejam parados, pode realizar a travessia.

Contatando a assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal de Ouro Preto do Oeste através de e-mail, e até o fechamento desta matéria não obtivemos resposta.

gazeta central