Avião dos bombeiros comprado em 2016 até hoje não foi entregue, mas já está pago

Data 11/07/2018 01:09:51 | Tóopico: Regionais

E ainda, candidatura de Carlos Magno ao Senado azeda aliança com DEM de Marcos Rogério e a impossibilidade de Léo Moraes caminhar com Expedito e seu grupo
Azedou

Carlos Magno entrou na disputa ao Senado e disse que não abre mão da vaga. Dando suporte e total apoio a sua candidatura está o senador Ivo Cassol, que considera Magno o melhor nome para o cargo, “é um parceiro político importante e não tem porque ficar de fora”, disse Ivo. Já Carlos Magno disse que foi procurado para ser convencido a ser vice, mas declinou do convite, “só seria vice de Cassol, de outro, não vai acontecer”. Quem não gostou nem um pouco da novidade foi Marcos Rogério, que apostava em ter total apoio de todos, incluindo, claro, o grupo de Cassol.
O abacaxi

Sobrou para Expedito Júnior que precisa administrar a situação. Com a chegada de Magno, Rogério já começa a repensar a candidatura ao Senado. São duas vagas, mas tem uma turma pesada atrás delas. E Magno faz parte desse time.
Olha essa

Em novembro de 2016 o governo Confúcio Moura resolveu que o Corpo de Bombeiros precisava comprar um avião, e realizou uma licitação internacional. Na época foi adquirida uma aeronave Grand Caravan EX G 1000. Um investimento de mais R$ 9,5 milhões na época. Agora em 2018 um grupo de cinco pilotos concluiu o curso de treinamento para pilotar o avião, mas o problema é que até hoje o avião não pousou em Rondônia, e isso aconteceu porque a empresa responsável vem tendo dificuldades para honrar o acordo.
Até onde se sabe

O governo teria repassado os recursos, mas a empresa atravessadora não. E com o dólar atingindo a estratosfera, a situação está ainda mais embolada. O governo afirma que a culpa é da Anac, que tem uma “burocracia monstruosa”, mas cá entre nós, nenhuma burocracia justifica um atraso de mais de dois anos. Alguém ai já ouviu falar sobre a compra de um avião que demorou tanto para ser entregue, a não ser por falta de pagamento? Pois é. Uma compra desnecessária feita por Confúcio, já que poderia ter locado um avião para atender os bombeiros, com isso ficaria livre de taxas, manutenção, reposição de peças e outros custos. A turma do Confúcio deixou esse presentão para o Estado.
Mais do mesmo

A reunião promovida pelos sindicatos com intuito de arrancar uma definição sobre a candidatura de Daniel Pereira ao governo foi mais do mesmo. Todos pediram para que ele dispute, mas ele, novamente, afirmou ter “compromisso com Acir”. Por mais que Daniel justifique esse “compromisso”, o acordo deveria ser quebrado pelo simples fato do senador estar condenado pelo Supremo Tribunal Federal por crime contra o sistema financeiro nacional. E nem adianta dizer que “foi empréstimo para empresa”. O crime, segundo o Ministério Público Federal foi cometido.
Por lá

Apareceram Nilton Capixaba e Eurípedes Miranda, o “ressuscitado” que responde pela Casa Civil. O que ficou claro também no encontro foi que os sindicatos querem Daniel Pereira governador, e não o governador indicado por Daniel Pereira. Como eu disse, mais do mesmo.
Sem chance

Matematicamente inviável qualquer tipo de aliança entre o PODEMOS de Léo Moraes e o PSDB de Expedito Júnior. A conta não fecha, daí não faz o menor sentido alguns boatos que circulam sobre uma “aliança” entre eles.
Aliás

Fechar a conta está cada vez mais difícil para os pré-candidatos à deputado federal. São oito vagas e fora os que já estão no cargo e buscam a reeleição, pelo menos uma dezena de candidatos com chances reais de obter uma cadeira estão no jogo. Por isso, por mais tentador que pareça um “grupão” a coisa não é bem assim. E tem candidato fazendo conta. Um deles é Lindomar Garçon, que circula entre os grupos mas deve levar seu PRB a caminhar com o MDB. Também já existem indícios de contas feitas pelos lados do PR e PP.
Saneamento

O senador Reditário Cassol recebeu nesta terça-feira, (10) a visita do presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Rodrigo Sérgio Dias. Durante o encontro foram discutidos novos investimentos em saneamento básico e na implantação da rede de águas e coleta de esgoto para municípios menores de 50 mil habitantes em Rondônia. O presidente da Funasa adiantou que está mapeando as cidades de Rondônia que deverão ser atendidos inicialmente. Em muitos municípios, ainda não temos saneamento básico, então é fundamental contar com a ajuda da Funasa nesse processo”, afirmou o senador Reditário.
Falando nisso

É sempre bom lembrar que Confúcio Moura e sua turma conseguiram perder os recursos que deveriam ter sido usados para ampliar a rede de saneamento no Estado. E estão impunes por isso.
Casar (inclusive de novo) pode ajudar a proteger o coração

Para quem ainda não se convenceu, um argumento científico: o casamento pode proteger de doenças coronarianas e derrames, ao passo que solteiros, divorciados e viúvos apresentam um risco aumentado. Essa foi a conclusão de uma revisão de 34 estudos, com mais de 2 milhões de participantes, publicada na “Heart”, veículo da British Cardiovascular Society. Os pesquisadores afirmam que 80% da doença coronariana vem de fatores conhecidos, como idade, pressão alta e colesterol idem, fumar e diabetes. No entanto, ainda não está claro que fatores influenciam os 20% restantes – e pode ser que o estado civil tenha peso nisso. O levantamento que acabou de ser divulgado vasculhou dados coletados entre 1963 e 2015, na Europa, América do Norte, Ásia e no Oriente Médio, com pessoas entre 42 e 77 anos. As que não eram casadas tinham um risco maior de desenvolver doença coronariana (42%) e morrer de derrame, isto é, acidente vascular cerebral (55%). Embora os estudos sejam de épocas diferentes e não tenham metodologias idênticas – e também não tenham entrado no mérito da qualidade das relações matrimoniais – o resultado foi considerado consistente devido ao volume de informações. Sobre os motivos que fazem do casamento uma proteção contra doenças, aqui vão alguns listados pelos médicos: os sinais de uma enfermidade são reconhecidos precocemente quando vivemos com alguém; normalmente há maior adesão ao tratamento, porque um ajuda o outro a se cuidar; um casal tem mais segurança financeira; a rede de amigos é maior para trazer apoio em horas difíceis.

PAINEL POLÍTICO



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