Final da 3ª Copa da Amizade de Handebol Nacional e Internacional em OPO, com acusações e intrigas local

Data 14/02/2018 13:47:34 | Tóopico: Regionais


O Handebol da E. T. de Ouro Preto do Oeste um dos mais respeitados do estado pelos grandes atletas no masculino e feminino, que infelizmente vivem em pé de guerra interna, enfraquecendo ainda mais o esporte da cidade que já vem há muitos anos em baixa por falta de apoio.

Neste fim de semana prolongado de carnaval, foi realizada A 3ª Copa da Amizade de Handebol entre os dias 10 a 13, no Ginásio de Esportes, Aguimar de Souza Gomes Piau (O Piauzão) em Ouro Preto, onde reuniu dezenas de equipes entre masculino, feminino e sub-20, totalizando 18 equipes entre Rondônia, Acre e a participação internacional do Peru, cidade de Madre de Dios.

Participaram e compareceram na cidade, aproximadamente 400 atletas e acompanhantes, poderiam ter vindo mais, infelizmente à organização teve que limitar as inscrições por não terem condições logísticas de administrar tantos visitantes, contando apenas com doações das empresas locais, problema que todos os organizadores enfrentam para promoverem o esporte no município.

Desavenças
Não é novidade para nenhum atleta ligado ao handebol local, que existe uma rixa entre os dois maiores comandantes do handebol em Ouro Preto, o OPHC (Ouro Preto Handebol Clube) e a ADOP (Associação Desportiva de Ouro Preto), quando poderiam ser parceiros, já que teoricamente lutam pelos mesmos objetivos.

Poderiam, mas não é o que acontece, a Copa que deveria ser da Amizade de Handebol, terminou sob gritos de protestos, “Ouro Preto é fraude…” e muitas vaias por parte dos atletas da ADOP, assustando os atletas
copa-amizade-handebol-opo-wellDSC_0052 visitantes.

Alegações
Os atletas da ADOP legaram que a admiração da Copa, a OPHC, forjou desculpas para desclassificar seus times masculino e feminino por motivos banais e sem fundamentos, uma vez que os mesários teriam acatado as solicitações do treinador, também afirmaram que mesmo sendo da cidade, tiveram que ficar na lista de espera para confirmar participação nos jogos, para elas, isso comprova que mesmo antes, já não queriam suas participações na Copa.

Em relação ao time feminino, as atletas alegam que os mesários receberam a justificativa do técnico Marcelo Andrade, por escrito, onde explicava a falta da inscrição de uma das jogadoras, e foi aceito incluir a atleta na hora. Ainda conforme elas, os árbitros permitiram que o time jogasse, pensando de que não avançariam na competição, mas só depois de se classificarem para as finais, que foram informadas da desclassificação.

No masculino as acusações são ainda mais graves, afirmaram que um dos atletas sofreu uma convulsão durante o jogo, e como a arbitragem demorou a paralisar a partida, seus companheiros invadiram a quadra para prestar socorro ao colega, neste momento houve desentendimento entre jogadores, arbitragem e socorristas credenciados, isso resultou na expulsão de um dos jogadores e que mesmo expulso permaneceu em quadra, só depois que foi percebido e informado a expulsão e a desclassificação o time.

Justificativas OPHC, administração da Copa
Os organizadores informaram que referente à lista de espera, era preciso devido logística, por isso as vagas foram limitadas e as prioridades das inscrições para as equipes que participaram das edições anteriores e só depois destas confirmadas, abririam para novos participantes, já que a ADOP nunca teve o interesse de participar dos eventos anteriores.

Ainda conforme os organizadores, nesta edição foram contratadas comissões de arbitragem, portanto todas e quaisquer decisões tomadas nesta área, são de inteira reponsabilidade da arbitragem e que a organização da Copa, não responde pelas decisões tomadas por eles.

O que disseram as comissões de arbitragem
Os árbitros que formaram as comissões explicaram a nossa reportagem, que apenas cumpriram o regulamento, ainda afirmaram que todos os dirigentes de equipes na hora das inscrições, receberam uma cópia do regulamento.

Os árbitros também esclareceram que não houve desclassificações de nenhuma das equipes, apenas os adversários entraram com recurso dentro cos prazos estipulados, exigindo punição disciplinar com as perdas dos pontos das partidas, mas os dirigentes da ADOP não aceitaram a punição e preferiram retirar seus times das competições.

Os árbitros que apitaram a partida entre os masculinos também falaram com nossa reportagem, explicaram que enquanto acompanhavam o ataque do time adversário, em suas costas, aconteceu o desmaio e a convulsão do atleta, por isso o jogo continuou por mais alguns segundos, até a paralização.

Em súmula o árbitro declarou que ao liberar a entrada da equipe médica, foram impedidos de fazerem o atendimento, e ainda teria sido agredido por um dos atletas com tapas e xingamentos, ao identificar o agressor o desclassificou, expulsando por desacato e agressão.

copa-amizade-handebol-opo-wellDSC_0018 Depois, as comissões de arbitragem julgaram, e por 3 votos a 0, impetraram os comunicados de punição por escrito. Nos dois casos das equipes em questão, teriam jogado com atletas irregulares, por isso sofreram as punições com a perda dos pontos da partida, como regi o regulamento.

O que disse o Bombeiro de resgate
O Bombeiro Civil plantonista no local, falou a nossa reportagem que os atletas sem o mínimo de treinamento e sem conhecimento sobre o que fazer nos casos de convulsões, enfiaram um cabo de vassoura à força, entre os dentes do convulsionado, que por pouco não quebrou a arcada dentária e quase o levou a óbito por asfixia, além de tudo, ainda tentaram impedir que os paramédicos fizessem o seu trabalho e até mesmo, remover o paciente na ambulância UTI que estava no local, exigindo a de resgate do Corpo de Bombeiros. Finalizou.

Resultado Final dos Jogos
Categoria – Sub 20 Masculino: 1° lugar: Calegário Sport Club Handebol – Acre.
2° lugar: Madre de Dios – Peru.
3°Lugar: Ouro Preto Handebol Clube.

Categoria – Masculino Adulto: 1° lugar Galvez esporte clube – Acre.
2° lugar: Rede Completa – Ji-Paraná.
3° lugar: Clarice Lispector – Rolim de Moura.

Categoria – feminino adulto: 1° Assemurb – Acre.
2° lugar: Clarice Lispector – Rolim de Moura.
3° lugar: ADPVH – Porto Velho.

Premiação
– Adulto masculino – Premiação de medalhas, troféus e R$ 1.000,00 para o primeiro lugar, medalhas e troféus para o segundo e terceiro lugar.
– Adulto feminino – Premiação de medalhas, troféus e R$ 1.000,00 para o primeiro lugar, medalhas e troféus para o segundo e terceiro lugar.
– Masculino sub-20 – Premiação de medalhas, troféus e R$ 500,00 para o primeiro lugar, medalhas e troféus para o segundo e terceiro lugar.

Equipes e arbitragem elogiaram a organização
As desavenças acima foram tratadas como caso isolado, nossa reportagem foi procurada por diretores, jogadores e arbitragens e todos elogiaram a organização da 3ª Copa da Amizade de Handebol, inclusive o técnico peruano, Júlio Jara, da equipe de Madre de Dios, que viajaram cerca de 27h, disseram que valeu a pena participar e conhecer a cidade, ainda agradeceu a hospitalidade, é válido salientar que os acreanos também levaram 18h de estradas para chegarem a tempo das competições.

Equipe OPHC
O OPHC (Ouro Preto Handebol Clube) o único time do município de Ouro Preto filiado à Federação de Handebol de Rondônia e vinculado à Confederação Brasileira de Handebol – CBHB. Levará o nome da cidade nas competições estaduais e nacionais no ano de 2018.

A equipe OPHC está situada na Avenida Capitão Sílvio Gonçalves de Farias, n° 1606, bairro Jardim Bandeirantes, em Ouro Preto do Oeste – RO, CNPJ 26.537.931/0001-17. *(Nossa reportagem na intenção de não provocar mais desavenças, preferiu não citar vários nomes de envolvidos no caso, mas em nossos arquivos temos todos os documentos constando nomes dos envolvidos).


Por: Wellington Gomes
Esporteenoticia.com


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