Sexta-Feira Santa
Data 21/04/2011 17:50:53 | Tóopico: Justiça
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RENOVAÇÃO E RENASCIMENTO
Palavras, conceitos, ritos e festas perdem gradativamente o sentido nesses tempos de modernidade acelerada. Iniciando-se a Semana Santa, o ideal seria resgatar o significado de renovação e renascimento, simbolizado pela ressurreição de Jesus Cristo. Assim como no Cristianismo, a data atravessou séculos significando um período de “passagem”, de transição, nos mais variados credos – no Judaísmo, da escravidão no Egito para a terra prometida; nos mistérios pagãos de Deméter, da passagem das estações (inverno para a primavera, no hemisfério norte), o que propiciava a renovação da vida e a agricultura. Seria ideal também que o resgate desse sentimento de renovação transcendesse o plano pessoal e atingisse a esfera pública.
Porém, ao que parece, não existe um mundo ideal.
Sexta-Feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão
A tarde de Sexta-feira Santa nos apresenta o maior drama de todos os tempos: a morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. A cruz foi erguida sobre o mundo, e ninguém ainda desconfiava, mas aquela não era só mais uma cruz: era o novo e eterno Sinal de esperança para toda a humanidade. A mesma cruz continua de pé até hoje, - especialmente nesta sexta-feira, - Vitória sobre a morte, salvação para os homens.
São João, teólogo e cronista da Paixão nos leva a comtemplar o Mistério da Cruz como solene Liturgia. Tudo é simbólico em sua narração: cada palavra, cada gesto é digno, maravilhoso, nobre, transbordante de amor... A densidade do seu Evangelho agora se faz ainda mais eloquente. Os títulos de Jesus compõem uma formosa Cristologia. Jesus é Rei, diz o título na cruz, e o patíbulo é seu trono. Ele é Sacerdote e Templo. É o novo Adão, junto à sua e nossa mãe, a
nova Eva. É o Filho de Deus e o Esposo da Igreja, e ao mesmo tempo a imagem do Homem sedento de Deus. É o executor do Novo e Eterno Testamento e o renovador/vivificador das Escrituras. É o Doador do Espírito; o Cordeiro imaculado e imolado. É o Exaltado na cruz que tudo atrai a si, quando homens e mulheres lhe voltam o olhar.
O soldado que traspassou o lado do coração de Cristo não se deu conta que cumpria a maior de todas as Profecias. Do coração de Cristo brota sangue e água. O Sangue da Redenção, a Água da Salvação. O Sangue é sinal daquele maior Amor, Vida entregue por nós. A Água é sinal do Espírito, a própria Vida de Jesus que agora renova toda a Criação.
Este é o momento onde a Igreja recorda a Morte do Salvador. É o único dia que não se celebra a Missa e não há consagração das hóstias. É celebrado a Solena Ação Litúrgica, Paixão e Adoração da Cruz onde inicia-se com a equipe de celebração entrando em silencio, e o padre se prostrando no altar em sinal de humildade e de tristeza. É realizada a narrativa da paixão, que narra os acontecimentos desde quando Jesus foi interrogado, a Oração Universal, que reza polos que não crêem e Deus e em Cristo, pelos Judeus, pelos poderes públicos, dentre outros, e a Adoração da Cruz. Há comunhão, mais as partículas não são consagradas na sexta, se consagra uma quantidade maior na quinta-feira, seu nome antigo é comunhão dos pré-santificados. A noite tradicionalmente é realizada a Procissão do Enterro. Algumas Igrejas relembram as sete dores de Maria e encenam a descida da Cruz.
Fonte ouropretoonline.com
Sexta-Feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão
RENOVAÇÃO E RENASCIMENTO
Palavras, conceitos, ritos e festas perdem gradativamente o sentido nesses tempos de modernidade acelerada. Iniciando-se a Semana Santa, o ideal seria resgatar o significado de renovação e renascimento, simbolizado pela ressurreição de Jesus Cristo. Assim como no Cristianismo, a data atravessou séculos significando um período de “passagem”, de transição, nos mais variados credos – no Judaísmo, da escravidão no Egito para a terra prometida; nos mistérios pagãos de Deméter, da passagem das estações (inverno para a primavera, no hemisfério norte), o que propiciava a renovação da vida e a agricultura. Seria ideal também que o resgate desse sentimento de renovação transcendesse o plano pessoal e atingisse a esfera pública.
Porém, ao que parece, não existe um mundo ideal.
A tarde de Sexta-feira Santa nos apresenta o maior drama de todos os tempos: a morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. A cruz foi erguida sobre o mundo, e ninguém ainda desconfiava, mas aquela não era só mais uma cruz: era o novo e eterno Sinal de esperança para toda a humanidade. A mesma cruz continua de pé até hoje, - especialmente nesta sexta-feira, - Vitória sobre a morte, salvação para os homens.
São João, teólogo e cronista da Paixão nos leva a comtemplar o Mistério da Cruz como solene Liturgia. Tudo é simbólico em sua narração: cada palavra, cada gesto é digno, maravilhoso, nobre, transbordante de amor... A densidade do seu Evangelho agora se faz ainda mais eloquente. Os títulos de Jesus compõem uma formosa Cristologia. Jesus é Rei, diz o título na cruz, e o patíbulo é seu trono. Ele é Sacerdote e Templo. É o novo Adão, junto à sua e nossa mãe, a
nova Eva. É o Filho de Deus e o Esposo da Igreja, e ao mesmo tempo a imagem do Homem sedento de Deus. É o executor do Novo e Eterno Testamento e o renovador/vivificador das Escrituras. É o Doador do Espírito; o Cordeiro imaculado e imolado. É o Exaltado na cruz que tudo atrai a si, quando homens e mulheres lhe voltam o olhar.
O soldado que traspassou o lado do coração de Cristo não se deu conta que cumpria a maior de todas as Profecias. Do coração de Cristo brota sangue e água. O Sangue da Redenção, a Água da Salvação. O Sangue é sinal daquele maior Amor, Vida entregue por nós. A Água é sinal do Espírito, a própria Vida de Jesus que agora renova toda a Criação.
Este é o momento onde a Igreja recorda a Morte do Salvador. É o único dia que não se celebra a Missa e não há consagração das hóstias. É celebrado a Solena Ação Litúrgica, Paixão e Adoração da Cruz onde inicia-se com a equipe de celebração entrando em silencio, e o padre se prostrando no altar em sinal de humildade e de tristeza. É realizada a narrativa da paixão, que narra os acontecimentos desde quando Jesus foi interrogado, a Oração Universal, que reza polos que não crêem e Deus e em Cristo, pelos Judeus, pelos poderes públicos, dentre outros, e a Adoração da Cruz. Há comunhão, mais as partículas não são consagradas na sexta, se consagra uma quantidade maior na quinta-feira, seu nome antigo é comunhão dos pré-santificados. A noite tradicionalmente é realizada a Procissão do Enterro. Algumas Igrejas relembram as sete dores de Maria e encenam a descida da Cruz.
Fonte ouropretoonline.com
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