O CLIMA

Data 31/07/2017 23:44:06 | Tóopico: Política


Temer ficará ou não no cargo?

por Samuel Celestino

Somente oito em cada dez nomes pesquisados pelo Ibope, de acordo com O Globo, portanto a maioria, é de insatisfeitos com o presidente. Este número diz exatamente o que pensam os brasileiros em relação a Michel Temer. São, portanto, em trono de 80% os que o detestam. Estão distantes do que certamente imagina (pelo menos se presume) o presidente. A sua expectativa agora está voltada para a quarta-feira, dia 2, quando os deputados deverão mantê-lo no poder, embora mais adiante ele possa vir a cair do comando da República.

Dia e noite ele conversa com os parlamentares para angariar votos e permanecer no cargo. Como é do conhecimento, a população do País não o aceita, pelo contrário. Mas isso é outra história. O que vale no momento são os parlamentares que irão determinar a sua permanência no cargo, ou não. Pelas últimas informações também a partir de pesquisas, no momento ele esta na mesmíssima situação em que estava Dilma Rousseff, quando caiu a partir do impeachment.

Portanto, embora fique a dizer baboseiras nos seus discursos, dia sim dias não, o Brasil não o tem como em boa consideração. Seus ministros são uma lástima, com exceções, é claro. Provavelmente ele vai permanecer no cargo, mas é difícil saber até quando. Os deputados dependem dele para receber recursos e transferi-los às suas bases, o que faz parte do jogo, mas é isso que acontece também com o Congresso republicano, incluindo o Senado. Esperam-se as eleições de 2018. O país tem a obrigação de renovar este Congresso. Com o que aí está não dá para ficar. É corrupção de toda ordem.

Pesquisa aponta que 64,2% querem eleições diretas e 15,6% intervenção militar no Brasil


Um levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas aponta que 64,2% dos brasileiros querem o afastamento do presidente da República, Michel Temer (PMDB), com a realização de eleições diretas. Nesta quarta-feira (2) há a expectativa da Câmara dos Deputados apreciar a admissibilidade da denúncia contra Temer, que pode culminar com o afastamento do presidente do Palácio do Planalto.

No mesmo levantamento, a pesquisa verificou que 15,6% dos 2.020 entrevistados defende a intervenção militar. O número é maior do que aqueles que defendem a permanência de Temer no cargo, 6,9%, ou a ascensão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) para substituir o peemedebista no comando do Executivo federal, 5,6%. Não souberam ou não opinaram 2,9% e nenhuma das opções foi escolhida por 4,9% dos entrevistados em 156 municípios entre os dias 24 e 27 de julho. O levantamento tem intervalo de confiança de 95% e margem de erro de 2% para mais ou para menos.


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