Denúncias: partidos não investigam filiados

Data 19/06/2017 08:26:30 | Tóopico: Mais Notícias

Denúncias: partidos não investigam filiados



Denúncias na Lava Jato

Partidos ignoram denúncias na Lava-Jato e não investigam filiados

O Globo - Sérgio Roxo

Apesar da avalanche de acusações levantadas pela Lava-Jato contra políticos, os órgãos internos dos partidos destinados a fiscalizar a postura ética de seus filiados têm tido atuação quase nula. Nos três anos da operação, 98 integrantes do PP, PT, PMDB e PSDB — as quatro siglas com mais implicados — foram citados em delações, mas as legendas fecharam os olhos para praticamente todas as denúncias relatadas.

Não é por falta de normas que as punições não ocorrem. Os estatutos e códigos de ética dos partidos condenam atos de improbidades e que ferem a ética cometidos nos exercícios de mandatos e cargos públicos, como os apontados pelos delatores. São previstos processos disciplinares que podem resultar até na expulsão do filiado.

— As acusações não envolvem só um desvio individual, mas estão relacionadas com o financiamento do conjunto do partido. A cúpulas partidárias estão no jogo e quando estão envolvidas é muito difícil a punição — avalia o cientista político Fernando Abrucio, professor da FG


Odebrecht pagou US$ 25 mi de propina aos Kirchners


O Globo - Coluna de Lauro Jardim
Por Guilherme Amado



O capítulo sobre Argentina na delação da Odebrecht vai expor a relação à base de propina da empreiteira com integrantes do kirchnerismo.

Segundo uma das delações ainda em sigilo, pessoas ligadas a Julio de Vido, ministro do
Planejamento de Néstor e Cristina Kirchner, negociaram uma propina de US$ 25 milhões para que a construtora tocasse um bilionário projeto de extensão das redes de distribuição de gás no país.

Joesley prepara pedido de exceção da verdade



Folha de s.Paulo - Por painel



Após o anúncio de que será processado por Temer, Joesley prepara um pedido de exceção da verdade. O instrumento dará a ele o direito de, acusado de calúnia, comprovar suas declarações solicitando até a quebra do sigilo de quem entrou com a queixa-crime.

Enquanto isso, no Congresso, a ordem é desconstruir as falas de Joesley. Aliados do presidente questionam a importância dada pelo dono da JBS a Temer. Com ironia, afirmam que, para um vice, o status de chefe da organização criminosa era alto demais.

Até tucanos que pedem o desembarque do governo avaliam que o tiro Joesley pode sair pela culatra.



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