Delator cita Geddel em esquema de corrupção na Caixa
Data 20/02/2017 09:07:33 | Tóopico: Mais Notícias
| Delator cita Geddel em esquema de corrupção na Caixa Postado por Magno Martins
Do Fantástico
O empresário Alexandre Margotto, ligado a Lúcio Bolonha Funaro - apontado como operador financeiro de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara e preso na Lava Jato - revelou em sua delação premiada mais detalhes da ligação do ex-ministro Geddel Vieira Lima com um suposto esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal.
A delação do empresário, que foi homologada pelo juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, foi obtida com exclusividade pelo Fantástico (veja no vídeo acima). O acordo de Margotto com a Justiça revela ainda o suposto envolvimento do empresário Joesley Batista, dono do grupo J&F, com as operações irregulares no banco federal. As defesas de Joesley e Geddel negam relação com Alexandre Margotto
O depoimento do empresário revelou também uma surpresa pela 1ª vez: o delator conta que esse escândalo revelou ao menos uma pessoa honesta, um personagem que se recusou a praticar corrupção.
Lúcio Bolonha Funaro, conhecido da Justiça desde as investigações do Mensalão e já definido pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, como "alguém que tem o crime como modo de vida", era quem ajudava a pensar o esquema e a administrar o dinheiro. Ele cobrava propina e fazia repasses. O empresário Alexandre Margotto trabalhava diretamente com Funaro, que está preso no presídio da Papuda, em Brasília.
Em delação premiada, Margotto deu mais detalhes de como funcionava o esquema de corrupção montado dentro da Caixa Econômica Federal, e que já havia sido delatado pelo vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias do banco, Fábio Cleto, indicado para o cargo por Eduardo Cunha
De acordo com Alexandre Margotto, o grupo de Cunha operava com Fábio Cleto e também com Geddel Vieira Lima, ex-secretário de governo Michel Temer, filiado ao PMDB, que na época era vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa.
A ligação de Geddel com o esquema foi revelada em janeiro, durante a operação Cui Bono, da Polícia Federal. Nessa época, ele já tinha deixado o governo em meio a denúncias de uso do cargo para benefício próprio. Os depoimentos dele foram gravados em vídeo pelo Ministério Público, em Brasília.
Ataque: gafe de Trump mata suecos de rir Postado por Magno Martins
O presidente dos EUA Donald Trump deixou Suécia perplexa no sábado (17). Enquanto discursava na Flórida sobre a crise dos refugiados e a insegurança no mundo, o magnata republicano mencionou um atentado cometido na noite anterior no país escandinavo – o que, de fato nunca aconteceu.
"Olhem o que está acontecendo na Alemanha, olhem para o que aconteceu ontem à noite na Suécia. A Suécia, quem acreditaria? A Suécia. Eles acolheram muitos refugiados, e agora eles têm problemas como nunca pensaram", disparou o presidente dos EUA.
Trump também citou os ataques terroristas a Bruxelas, Nice e Paris – esses sim bastante reais.
Enquanto o ministério das Relações Exteriores sueco ativava sua embaixada em Washington "para compreender e obter esclarecimentos", a internet não perdeu tempo e as redes sociais começaram a explodir com as hashtags #lastnightinSweden ("noite passada na Suécia") e #SwedenIncident ("incidente na Suécia").
"Não, senhor Trump — Isto não é um ataque químico de terroristas. Isto se chama as Luzes do Norte".
"A Suécia? Um atentado? O que ele andou fumando?", escreveu o ex-premiê sueco Carl Bildt no Twitter.
Um tiro na mosca Postado por Magno Martins
Barroso não acaba com o foro especial, mas o mantém no limite do bom senso que é o de preservar a autoridade pública de ações de cunho exclusivamente político
João Bosco Rabello, Política no Ar
Duas iniciativas opostas deram a medida, esta semana, da luta entre os que trabalham pela e contra a Lava Jato.
O senador Romero Jucá (PMDB-RR), tentou estender aos presidentes da Câmara e Senado a prerrogativa de Presidente da República de não ser investigado por atos anteriores ao mandato atual.
A justificativa é a de que estão na linha sucessória do Presidente da República. Não deu certo. Jucá desistiu porque nem mesmo os beneficiários da medida quiseram ousar tanto.
Leia mais: Um tiro na mosca
Aos políticos: vem mais por aí! Postado por Magno Martins
Ricardo Boechat - IstoÉ
Na reta final da sabatina para o STF, Alexandre de Moraes provoca polêmica. Em reunião reservada com senadores na semana passada, o ministro licenciado da Justiça e Segurança Pública voltou à Lava Jato. Afirmou que após o Carnaval virão novas ações da força-tarefa, tendo como alvo muitos políticos.
Nas eleições de 2016 disse algo parecido, o que faz crer segue tendo informações sigilosas sobre as investigações.
Paulo Roberto Costa pediu a Sérgio Moro para depor por videoconferência na Justiça Federal do RJ, dia 10 de março, alegando não poder pagar passagem aérea para Curitiba. O ex-diretor da Petrobras tem que se virar. É um dos alvos das cinco ações de improbidade administrativa movida pela AGU e a força-tarefa da Lava Jato, cobrança que soma R$ 26 bilhões. Não pagando haverá bloqueios e penhora de bens, inclusive da mansão na serra de Petrópolis, onde cumpre pena de 39 anos e cinco meses.
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