Presos não votam

Data 11/01/2017 09:50:46 | Tóopico: Mais Notícias

Presos não votam
Postado por Magno Martins

Carlos Chagas

Depois do choque que atingiu o país inteiro com os massacres nas penitenciárias de Manaus e Boa Vista, vão sendo descobertos antecedentes e consequências daquele horror. Ontem nos referimos às dificuldades de identificação dos assassinos que degolaram e estriparam colegas de cadeia, exceção dos que se deixaram fotografar.

Hoje, outro motivo de indignação: pelas informações de autoridades estaduais, ficamos sabendo que nos últimos dez anos nenhum investimento de vulto foi feito nas cadeias, tanto pelos Estados quanto pela União. Enquanto isso, a população carcerária duplicou, gerando não apenas o acúmulo de presos, mas também a ampliação da influência do crime, dentro e fora das grades.

Quer dizer que desde 2006 o poder público omitiu-se, sem que se construíssem novas cadeias ou se reformassem as velhas.

Quem era presidente da República,naqueles idos? O Lula, primeiro, Dilma depois. Ficaram 13 anos contribuindo para o aumento da criminalidade. Assistiram a multiplicação de grupos de bandidos, muitos em guerra aberta, dominando as cadeias, cobrando mensalidades da massa exposta à corrupção, obrigada a contribuir ou morrer.

Por onde andava o PT, nesses dez anos dos treze em que dirigiu o país? O crime organizado cresceu, desdobrou-se tanto quanto o tráfico de drogas. Da parte do governo dos trabalhadores, nada. Presos não votam. A não ser para escolher os chefes de quadrilha e determinar quem será assassinado.

Mulher de Cunha quebra perna e é internada
Postado por Magno Martins

Jornal do Brasil

A jornalista Cláudia Cruz, esposa do ex-deputado preso na Lava Jato Eduardo Cunha e também investigada na operação, quebrou uma das pernas ao cair de bicicleta. As informações são da coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

Ela foi internada no Barra D'Or, na Barra da Tijuca, e será operada.

No ano passado, procuradores da Lava Jato concluíram que Cláudia Cruz ocultou dinheiro de propina recebida pelo marido, além de omitir do Banco Central e da Receita Federal uma conta aberta por ela no exterior, que usou para transformar dinheiro público em sapatos e roupas de grife.

Em junho de 2016, o juiz Sergio Moro aceitou a denúncia oferecida pelos procuradores da Lava Jato contra Cláudia Cruz. Segundo o Ministério Público Federal (MPF) na época, a denúncia foi oferecida face aos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas “envolvendo valores provenientes do esquema criminoso instalado na Diretoria Internacional da Petrobras”, dizia a nota do MPF. Com o recebimento da denúncia, Cláudia Cruz passou à condição de ré.

Alckmin perde na Justiça e terá de reduzir passagens
Postado por Magno Martins

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi derrotado na Justiça e terá de manter o valor da passagem da integração entre ônibus e trilhos (metrô e trem) nos atuais R$ 5,92.

Em decisão nesta tarde, o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Paulo Dimas, afirmou que a decisão de Alckmin de congelar a tarifa da capital em R$ 3,80, uma promessa de campanha do prefeito João Doria, e aumentar a integração em 14,8% (bem acima a inflação, de 6,4% para o período) "não foi devidamente justificada".

Alckmin driblou a Justiça na última sexta-feira 6, recusando-se a receber o oficial de Justiça com decisão do TJ-SP que suspendia o reajuste. Ele colocou o aumento em vigor nesta segunda-feira 9, alegando não ter sido notificado da liminar.

O tucano foi finalmente notificado na tarde desta terça. Em nota, o governo estadual disse que "o governador não se recusou a receber o comunicado do Poder Judiciário" e que só o governador poderia recebê-la.

Na liminar que havia suspendido o aumento, o juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho argumentou: "A discriminação parece ser injusta, pois a medida é mais benéfica a quem reside em locais mais centrais, cuja tarifa básica foi mantida, mas revela-se gravosa a quem reside em locais mais distantes e se utiliza do trem e do metrô, cuja tarifa integrada foi aumentada acima da inflação".

Com o aumento, a integração passaria a custar R$ 6,80. O tucano previa arrecadar R$ 220 milhões com os reajustes. Por conda da decisão, o governo paulista terá de reverter outros reajustes, como o do bilhete único mensal e do bilhete único mensal integrado.



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