Renan reúne Senado para discutir ação da PF na casa

Data 24/10/2016 09:17:59 | Tóopico: Mais Notícias

Renan reúne Senado para discutir ação da PF na casa
Postado por Magno Martins
O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), reuniu na noite deste domingo na residência oficial, em Brasília, alguns diretores do Senado, num encontro que entrou a madrugada.

Esteve a portas fechadas em especial com o advogado-geral do Senado, Alberto Cascais, e a diretora-geral Ilana Trombka.

Não houve presença de representante da Polícia Legislativa.

Segundo fontes, há perspectivas de mudanças na Casa.

Na última sexta-feira, a Polícia Federal deflagrou a Operação Métis, e prendeu quatro policiais legislativos suspeitos de extrapolarem suas funções e atrapalharem as investigações da Operação Lava Jato que envolve senadores. (Leandro Mazzini)


Bancada antigrampo passa de dez senadores
Postado por Magno Martins

Leandro Mazzini = Coluna Esplanada

O agente da Polícia Legislativa que delatou o esquema de varreduras de escutas em gabinetes e residências oficiais citou os nomes de pelo menos mais dez senadores e dois ex-senadores que contaram com o ''serviço'' anti-arapongagem, que começou quando a Lava Jato já chegava ao Congresso Nacional.

Entre eles, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o senador cassado Delcídio do Amaral, sem partido, preso na Lava Jato. O sistema adquirido pelo Senado é o Oscor, uma maleta poderosa. Tudo com dinheiro público.

Desde que os equipamentos eletrônicos foram adquiridos, em janeiro de 2015, por mais de R$ 400 mil, foi intensa a demanda de parlamentares pelo serviço.

Na última sexta-feira, quatro policias legislativos foram detidos pela Polícia Federal na Operação Métis, sob acusação de prejudicarem a investigação da Lava Jato contra alvos senadores.

Quem manda
Postado por Magno Martins

Ricardo Boechat – IstoÉ

Investigadores da Operação Lava Jato reagiram com surpresa a comentários de que Eduardo Cunha estuda aderir a um acordo de delação premiada (o que pode tirá-lo da prisão) escolhendo quem denunciará. Isso porque não cabe ao ex-deputado tal prerrogativa – e nem a ninguém. O Ministério Público Federal tem uma pauta e o acordo para ser celebrado pela Justiça requer que o investigado mostre muitos fatos novos – e barganhe. Agora é fato que Cunha, com menos poder do que outrora, com a prisão ganhou fôlego para também negociar o seu silêncio.

Já o parlamento alemão fez sessão na semana passada para debater o afastamento de Dilma Rousseff. Durou 30 minutos. Até muito tempo, considerando que a iniciativa dos partidos de esquerda não levará a lugar algum. Nem Angela Merkel pretende dar declaração condenando o impeachment, como desejam alguns políticos locais, muito menos o Brasil considera ter havido ilegalidade no processo transcorrido no Senado, com aval do Judiciário.

Eleito no primeiro turno e o candidato com maior patrimônio à Prefeitura de São Paulo (R$ 179,7 milhões), João Doria também é rico em amizades. Não precisa se preocupar com a dívida de campanha de R$ 6,1 milhões. O jantar organizado em sua homenagem na residência de um renomado advogado no Itaim, na quinta-feira 20, custava R$ 20 mil por cabeça. E teve fila.




Este artigo veio de Ouro Preto Online
http://www.ouropretoonline.com

O endereço desta história é:
http://www.ouropretoonline.com/modules/news/article.php?storyid=52473