Evangelho x Religião - Coluna Pr. Moisés Romero

Data 17/04/2016 14:06:07 | Tóopico: Jesus

erta vez Deus me disse : Uma pessoa emocionalmente resolvida tem mais chances de sucesso do que uma intelectualmente preparada.

Estamos doentes, fomos atingidos pela SRI , Síndrome da Religião Ineficaz, onde o remédio é ditado pelo Médico dos Médicos e Ele orienta : não tomá-lo nenhuma vez ao dia.

Não tomar o quê? Pergunta o religioso enfermo.

O próprio Deus responde : Não tomar este anestésico usado para ser indiferente à necessidade humana, não tomar os múltiplos comprimidos e reprimidos negativismos que pretendem curar as retaliações sociais com os NÃOS da hipocrisia barata, ofertada num quantitativo sem precedentes aos doentes da alma que buscam na religião aquilo que só Deus tem para dar.

Alguns pela magnitude esplendorosa de seu saber teológico, esqueceram-se dos pés descalços do mestre de Nazaré quando o cheiro de livro que trazem, ensimesmando sua magnitude inquestionável, reflete no mundo espiritual apenas sua mediocridade religiosa, fazendo-os esquecer o cheiro de gente do Mestre, que curava a alma de seu povo nas esquinas e encruzilhadas da vida.

Estamos doentes e o único remédio que nos é oferecido é fabricado na indústria dos interesses questionáveis, quando na realidade o verdadeiro remédio está aqui, ali, tão perto dos corações e almas enfermadas e anestesiadas pelo mal e pelo mau.

Realmente o desafio daquela geração era menor que o nosso, pois naqueles dias os enfermos eram levados a Jesus, onde eram curados pela simplicidade do verdadeiro evangelho. Mas hoje os enfermos são levados às igrejas, crendo que somente pelo fato de estarem lá isso os fará melhores, mas nem sempre o Mestre pode atendê-los, pois aplicam-se-lhes imediatamente o anestésico da religião e a paliatividade do relativismo os faz saírem de lá anestesiados e ensimesmados, contentados apenas pela mediocridade religiosa.

Chega de paliativos, anestésicos , precisamos do médico dos médicos para a cura do espírito, da alma e do corpo, afinal, "quem governa suas próprias emoções tem mais força que quem governa uma cidade" (já dizia o rei Salomão).

Moisés Romero é pastor do Ministério Shalom, uma igreja que tem impactado o Estado de Goiás. Autor de 4 livros. Formado em Direito com pós em Direito Civil; Publicidade, com pós em Marketing em Empresarial; Política e Estratégia, com pós pela ESG (Escola Superior de Guerra). É também empresário do ramo de Shopping Centers, diretor da MCR, empresa responsável por sete Shoppings no Brasil Central. Conferencista e palestrante da ABF(Associação Brasileira de Franchising) e da ABRASCE(Associação Brasileira de Shopping Centers).


A inveja (Coluna Religião)


Vivemos em um mundo que sabemos existem sentimentos que precisam ser trabalhados, transformados, natural. Todavia, é preciso que nos lancemos, sempre, ao processo de auto descoberta, a fim de que não venhamos a nos denunciar negativamente com as permissões sem freios do nosso mesquinho sentir.

O processo de crescimento espiritual implica em não nos permitirmos os devaneios maldosos, do pântano afetivo em que nos atolamos, quando deixamos estas sombras morais assumirem nossas ações e palavras.

Tomás de Aquino já escreveu sobre as filhas da inveja, onde assevera, em suas palavras, que “invejar, pelo seu próprio objeto, implica algo contra a caridade: pois é próprio do amor de amizade querer o bem do amigo como se fosse para si mesmo, porque, como diz o Filósofo, o amigo é como se fosse outro eu. Vemos, então, que o amigo conversa, esclarece, expõe, mas daí a se entristecer ou se revoltar com a felicidade do outro é claramente algo oposto à caridade, pois, por ela amamos ao próximo. E nesse particular não existe lógica, a pessoa pode ter tudo, fama, dinheiro, mas, se o ego for grande, não perdoará pessoa alguma que siga o mesmo caminho.

Ora, sendo a inveja uma tristeza pela glória de outro, prossegue o doutor da Igreja, considerada como um certo mal, segue-se que, movido pela inveja, tenta fazer coisas contra a ordem moral para atingir o próximo e, assim, a inveja é vício capital.
Nesse impulso da inveja, há princípio e termo final. O princípio é precisamente impedir a glória alheia, que é o que entristece o invejoso, e isto se faz diminuindo o bem do outro ou falando mal dele: disfarçadamente, pela murmuração [sussurratio, fofoca], ou abertamente, pela detratação.

Já o termo final da inveja pode ser considerado de dois modos: um primeiro diz respeito à pessoa invejada e, nesse caso, o impulso da inveja termina, por vezes, em ódio, isto é, o invejoso não só se entristece pela superioridade do outro, porém, mais do que isso, quer seu mal sob todos os aspectos.

De um outro modo, o termo final desse impulso pode ser considerado por parte do próprio invejoso, que se alegra quando consegue obter o fim que intentava: diminuir a glória do próximo e, assim, se constitui esta filha da inveja que é a exultação pela adversidade do próximo. Mas, quando não consegue obter seu propósito - o de impedir a glória do próximo -, então se entristece: é a filha da inveja chamada aflição pela prosperidade do próximo.

Assim, muito cuidado com o seu chamado juízo de valor, quando muitas vezes, arvorando-se dono da verdade, você busca na sua arrogância definir o que é certo ou errado, passando da sensatez ao desequilíbrio das palavras, pois estará evidenciando o seu desajuste, a sua falta de competência para gerenciar os seus fracassos e dissabores. Talvez aqui ficasse muito bem colocada a sugestão da sabedoria do parachoque do caminhão: “Não me inveje, trabalhe.”.

José Medrado é médium, fundador e presidente da Cidade da Luz.



E-mail: cidadedaluz@cidadedaluz.com.br


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