Dilma conseguiu desviar do agosto sombrio

Data 01/09/2015 09:30:36 | Tóopico: Mais Notícias

Dilma conseguiu desviar do agosto sombrio

Kennedy Alencar

Apesar dos erros do governo, o agosto sombrio não se realizou. Dilma e seus principais auxiliares até se esforçaram para criar uma agenda negativa, mas o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi denunciado ao STF (Supremo Tribunal Federal), o que tirou gás do impeachment no Congresso.

As manifestações de 17 de agosto não enfraqueceram ainda mais o governo. Dilma obteve fôlego político, mas o jogou fora por iniciativa própria.

O PMDB e alguns integrantes da cúpula do PT criticam Dilma e o ministro Aloizio Mercadante, da Casa Civil, que teriam voltado a atuar politicamente de modo isolado e autoritário.

Apesar de o agosto sombrio não ter se materializado e de o impeachment estar mais distante hoje, o cenário econômico está piorando.

Hoje, a crise econômica, que está se transformando numa crise social, como disse o senador Aécio Neves (PSDB-MG) em entrevista ao SBT, virou o maior inimigo do governo Dilma.

Collor diz que Janot mentiu durante sabatina

O senador Fernando Collor (PTB) afirmou, durante pronunciamento na tarde desta segunda-feira (31), que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mentiu ao ser questionado sobre irregularidades cometidas durante a sua gestão à frente do órgão, inclusive, como subprocurador. E, como argumento, Collor apresentou diversos documentos que comprovariam as mentiras do procurador, a exemplo de contratos firmados ilegalmente com prejuízo milionário ao erário, além de advogar contra a União em diversos casos, abrigar criminosos procurados pela Interpol em sua residência e nomear um diretor responsável pela sua campanha para um cargo na PGR. 

De acordo com Collor, na sabatina Janot não disse quem é, onde trabalha e qual a sua relação com Fernando Antônio Fagundes Reis, "mentindo sobre a sua atuação no caso ORTENG/Braskem/Petrobras e, sobretudo, porque no seu exercício como advogado, cumulativamente com o de subprocurador geral da República, atuou em desfavor de empresa com participação da União". No discurso, o parlamentar apontou ainda que esse não foi o único caso em que o procurador atuou contra a União, apesar de fazer parte do quadro do Ministério Público Federal (MPF) há 31 anos. 

“Ele alegou na sabatina que a empresa contra a qual advogou à época não era a Braskem, e sim a TRIKEM, de capital privado, e que somente depois de extinta a ação é que a Braskem incorporou a TRIKEM. Pois bem, mais uma vez Janot mentiu. Tenho aqui documento provando que a tal TRIKEM alegada por ele foi comprada pela Braskem em 2003, e não em 2012 como ele afirmou. Portanto, ele advogou, sim, contra a União, na figura da Braskem, mesmo sendo subprocurador-geral da República. E mais, com o movimento da ação posterior a 2012, ou seja, depois da suposta extinção do caso alegada por ele”, denunciou.


Rombo do INSS acima de R$ 100 bilhões em 2016

Do Portal G1 -Alexandro Martello

O déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sistema público que atende aos trabalhadores do setor privado, deverá avançar 40,5% em 2016 e atingir a marca de R$ 124,9 bilhões, segundo estimativas divulgadas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão nesta segunda-feira (31). Será a primeira vez que o déficit do INSS superará a barreira dos R$ 100 bilhões.

Segundo o Ministério do Planejamento, serão necessárias medidas legais e infra-legais para redução do resultado negativo do INSS. Essas medidas, informou o Ministério do Planejamento, serão discutidas no Fórum da Previdência Social, que se inicia nesta semana.

Em junho, após o Congresso derrubar o fator previdenciário - fórmula matemática que tem o objetivo de reduzir os benefícios de quem se aposenta antes da idade mínima de 60 anos para mulheres e 65 anos para homens, e incentivar o contribuinte a trabalhar por mais tempo – e instituir a fórmula 85/95 (soma da idade de contribuição mais a idade, para homens e mulheres), o governo enviou uma Medida Provisória ao Congresso Nacional.

Na MP, o governo propôs que a regra para aposentadorias avance, gradativamente, até se atingir uma formula 90/100 em 2022. Naquele momento, o governo informou que essa solução seria momentânea e que novos ajustes, a serem discutidos no Fórum da Previdência Social, seriam necessários para dar sustentabilidade ao INSS no futuro.




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