Lava Jato: o destino das empreiteiras

Data 31/07/2015 10:08:26 | Tóopico: Mais Notícias

Lava Jato: o destino das empreiteiras

Na esteira da Lava-Jato, a Queiroz Galvão pôs à venda seus ativos de geração hidrelétricos e eólicos. A canadense Brookfield é uma das interessadas. A China Three Gorges é outra. Estima-se que sejam ativos de cerca de 1 bilhão de reais.

A Camargo Corrêa negocia um acordo de leniência no Cade, na investigação de um cartel do setor elétrico (leia mais aqui).

Sair na frente no Cade é estratégico.

A lei do Sistema Brasileiro de Defesa de Concorrência, que dá as bases de qualquer acordo de leniência no Cade, diz que só a primeira empresa a fechar o acordo pode ser beneficiada com diminuição da punição.

A Andrade Gutierrez, que há menos de um ano mudou-se para uma nova sede no Rio de Janeiro, alguns andares de um recém-inaugurado edifício da FGV projetado por Oscar Niemeyer, estuda devolver parte do espaço alugado. Lauro Jardim -Veja)


Delação: podem vir novos nomes por aí

O ex-diretor da Petrobras Renato Duque demonstrava nesta semana que, se chegar a um acordo com o Ministério Público para fazer delação premiada, poderá envolver novos nomes nos depoimentos que prestará à Justiça. Os recados chegaram a dirigentes do PT. Ainformação esta na coluna de Mônica Bergamo, hoje na Folha de S.Paulo.

Segundo a colunista, Duque tem dito a interlocutores que têm acesso a ele que poderá citar até mesmo a ex-presidente da Petrobras Graça Foster em depoimentos que eventualmente prestar aos procuradores. Ela é amiga pessoal da presidente Dilma Rousseff.

Lembra Bergamo que o nome de Graça Foster não apareceu até agora em nenhuma das 18 delações nem em documentos coletados pela polícia e pelos procuradores que se tornaram públicos. Foi na gestão dela que os investigados por corrupção foram demitidos ou perderam poder. Na época em que pediu demissão, a ex-presidente foi enfaticamente defendida, entre outros, pela própria Dilma Rousseff.

A intenção manifestada por Duque, por isso mesmo, é vista como tentativa de retaliação à ex-presidente da Petrobras, que teria bloqueado o esquema de corrupção na estatal. Ainda que ele não aponte nada de concreto contra ela, a simples menção do nome da ex-dirigente cumpriria a função de submetê-la a constrangimento. Duque também estaria disposto a falar de parlamentares do PT que já foram citados em outras delações.




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