Francenildo: filme sem patrocínio
Apesar de todos os reveses – e olha que foram muitos – o poder de Antonio Palocci ainda intimida.
Três anos depois de convencer o caseiro Francenildo dos Santos, pivô da queda de Palocci do Ministério da Fazenda, a autorizar que sua história virasse filme, o cineasta Marcus Baldini ainda pena para conseguir patrocínio para tirar o roteiro do papel.
Quase ninguém quer colocar dinheiro num filme que mostra Palocci em baixa.
A propósito, o Tribunal Regional Federal de Brasília julga amanhã a ação indenizatória em que o caseiro processa a Caixa por violação de seu sigilo bancário. Francenildo já venceu na primeira instância.
Romário: vem candidato?
Há duas semanas, em reunião do PSB em Brasília, Romário foi perguntado na lata por um companheiro de partido se iria se candidatar a prefeito do Rio. Respondeu que “dependeria do partido dar condições”.
Se fizer de fato este movimento, Romário estará descumprindo uma parceria construída recentemente com o PMDB – que culminou com a nomeação de um indicado seu para a secretaria de Esportes de Eduardo Paes. O jogo pode fazer com que o PMDB carioca entregue o cargo para o DEM.
Cunha: alvo no Facebook
Dois protestos contra Eduardo Cunha vêm sendo convocados pelo Facebook, para 30 de abril, no MASP e na Cinelândia.
Dez mil pessoas já confirmaram presença.
Térmicas: ainda acionadas
Em pleno período chuvoso, todas as termelétricas continuam acionadas. Não é um bom sinal.
No sábado passado, por exemplo, ocorreu o terceiro maior recorde de acionamento de termelétricas da história. Foram 17 306 megawatts (MW).
Caras e poluentes, as térmicas estão salvando o Brasil do apagão – com uma boa ajuda da recessão, claro.