Sem poupar o governo
De sua casa, onde cumpre prisão domiciliar, José Dirceu não tem poupado o ajuste fiscal e as restrições orçamentárias adotadas pela equipe econômica de Dilma Rousseff. Parece que foi mesmo para a oposição…
Em seu blog, Dirceu bateu mais uma vez no caminho mais austero por onde enveredou Joaquim Levy. Entre outros onze questionamentos sobre a pauta da reunião ministerial de hoje, perguntou: “para onde vamos? Atenas ou Berlim?” e se o governo vai “ficar rodando em torno do ajuste fiscal, símbolo da mediocridade conservadora?”.
Os questionamentos não param na economia. Dirceu pergunta se à mesa, hoje, na Granja do Torto, Dilma e seus ministros falariam sobre como combater a crise energética, a crise mundial e até as balas perdidas no Rio de Janeiro.
Tom elevado contra o PT
Por algum motivo que não está 100% claro, o PT não quer brigar com Marta Suplicy – pelo menos agora.
Não partiu para o ataque quando Marta deu sua entrevista-bomba a O Estado de S. Paulo. E nem pretende partir neste momento, após o artigo de ontem de Marta na Folha de S. Paulo, no mesmo tom da entrevista.
O PT paulista tentou marcar uma conversa com ela na semana passada. Não recebeu qualquer resposta.
Rumo ao Chile
Abriu uma vaga no escritório brasileiro da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Depois de dez anos no cargo, a socióloga Laís Abramo, funcionária de carreira da OIT, comunicou aos funcionários que está deixando o escritório. Vai para a Cepal, no Chile.
Normalmente, o posto é ocupado por funcionários da OIT, mas há receio por ali que petistas queiram o cargo.