Marcelo Tas: despedida
A despedida ontem do excelente Marcelo Tas do CQC rendeu à Band a pior audiência da história do programa: 1,8 ponto, de acordo com dados prévios do Ibope para a Grande São Paulo.
No mesmo horário, a Globo liderou com 21 pontos, seguida pelo SBT (oito pontos) e Record (sete pontos).
20 bilhões de reais e mais transparência
O possível IPO (abertura de capital) da Caixa Econômica Federal deve ser saudado, não apenas pelos 20 bilhões de reais que o governo arrecadará (e que, espera-se, sejam bem utilizados), mas sobretudo por aumentar o grau de governança do banco.
Ter suas ações negociadas na Bovespa (e quem sabe no exterior) não impede nomeações políticas na diretoria - o Banco do Brasil e a Petrobras estão aí para comprovar isso. Não impede também roubalheiras.
Mas obrigará a Caixa a prestar esclarecimentos ao mercado, ter que lidar com acionistas minoritários e ser fiscalizada pela CVM, por exemplo. Só isso já é um ganho inestimável para o Brasil.
Ficará mais difícil para os governos disporem da CEF para empréstimos duvidosos, por exemplo.
Campanha a todo vapor
Eduardo Cunha segue a todo vapor em sua corrida pela presidência da Câmara. Além do périplo por todo o país, o candidato tem caprichado no material de campanha. Ontem, enviou a alguns colegas uma espécie de kit Cunha multimídia.
Entre o material recebido pelos deputados havia os tradicionais adesivos de carros e botons, além de um livro com as propostas de Cunha, entre as quais a “imediata apreciação das reformas política e tributária”.
O destaque do kit, contudo, é um DVD com a entrevista concedida por Eduardo Cunha ao Canal Livre, da TV Bandeirantes, em que ele deu atenção especial ao principal mote de sua campanha: a Câmara Independente.