Gilmar sinaliza intenção de manter doações privadas

Data 22/12/2014 11:02:33 | Tóopico: Mais Notícias

Gilmar sinaliza intenção de manter doações privadas

 O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, demonstra não ter pressa em devolver ação da OAB que prevê o fim das doações de empresas a campanhas eleitorais, embora a votação esteja em 6 a 1. Ele pediu vista do processo em abril:

"A minha objeção é que nós temos de discutir o sistema eleitoral para saber qual é o modelo de financiamento. E não discutir o modelo de financiamento para definir o sistema eleitoral", defende ele em entrevista à Istoé.

O magistrado também diz ter vergonha da Petrobras; "Nós que tínhamos tanto orgulho da Petrobras, de suas façanhas históricas, estamos todos constrangidos e envergonhados (...). Estamos sendo apresentados como culturalmente corruptos"  (Portal Poder Online)


Cadeia neles!

De artigo de Carlos Chagas

 [...} presos ou temerosos da prisão, não haverá um só empreiteiro, grande ou pequeno, contratado ou não pela Petrobras, que deixe de ser chamado a prestar contas, demonstrando sua lisura ou merecendo queimar até o fim dos tempos.

O corpo técnico das empreiteiras é excepcional. Seus engenheiros, planejadores, mestres de obras e operários fazem milagres em matéria de hidrelétricas, portos, pontes, túneis e tudo o mais que envolva obras públicas e privadas. O diabo (com perdão de nosso personagem citado acima) são certos donos.

É mentira dizer que não sabiam o que seus operadores faziam em matéria de superfaturamento, aditivos contratuais, propinas e compra de políticos e de altos funcionários do governo. Bobagem igual, só a do Lula ao proclamar que não tinha conhecimento do mensalão, ou da própria Dilma, para quem foi uma surpresa verificar a lambança na Petrobras.

Sendo assim, cabe ao Poder Judiciário descer no fundo do poço. Identificar não apenas os responsáveis formais, testas de ferro, subalternos ou sabujos. É hora de cair em cima dos verdadeiros beneficiários do maior assalto aos cofres públicos jamais registrado na história da República.

Importa menos se através de expedientes e de circunlóquios administrativos e jurídicos, o nome deles sequer aparece nos balanços e prestações de contas a eles mesmo, como acionistas principais. São bandidos, mais do que os outros.

Cadeia neles!

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Aliados de Dilma atribuem à Lava Jato sua quase derrota

 Auxiliares da presidente Dilma Rousseff até hoje atribuem aos desdobramentos da Operação Lava-Jato a redução da diferença entre ela e Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições. O primeiro revés foi a divulgação de que, segundo o doleiro Alberto Youssef, Dilma e o ex-presidente Lula sabiam das fraudes na Petrobras. O segundo foi a internação de Youssef em um hospital de Curitiba dois dias antes das eleições. A internação repentina alimentou boatos de que o doleiro, delator do esquema de corrupção, teria sido envenenado por aliados do governo.

As feridas desta campanha e de eleições anteriores deixaram os auxiliares mais próximos da presidente ainda mais desconfiados sobre qualquer assunto relacionado à Polícia Federal. O temor tem ganhado contornos de paranoia. Recentemente, um assessor do Palácio do Planalto se esquivou de um encontro com um assessor da PF com receio de que, se a conversa viesse a público, poderia ser interpretada como uma tentativa de interferência do governo na PF por causa da Operação Lava-Jato.

Com tantas nuances em jogo, a presidente teria resolvido deixar as trocas no Ministério da Justiça e na PF para ocasião menos tensa no futuro.(De O Globo)




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