RESENHA POLÍTICA POR ROBSON OLIVEIRA

Data 04/04/2014 12:41:40 | Tóopico: Resenha Política

Resenha política

Robson Oliveira

 

Neófito

Depois da confirmação da pré-candidatura de Confúcio Moura (PMDB) ao Governo de Rondônia, os partidos alinhados à chapa oficial começam a escalar seus nomes para compor o vice na chapa do PMDB. O PSB de Mauro Nazif, por exemplo, apressou-se em apontar Mário Medeiros, mesmo sendo um neófito em urnas. Como o PSB não possui nomes eleitoralmente densos, apesar do filiado ser um bom técnico, a tática é ocupar o espaço sugerindo qualquer um senão perde espaço no comando da campanha.

 

Afogados

Nem o governador nem o prefeito da capital estão bem na fita com a maioria dos eleitores do principal colégio eleitoral, Porto Velho. Os sindicatos já se mobilizam para cobrar melhorias para as categorias dos barnabés. Com a cidade submersa e após as águas baixarem, os problemas administrativos tendem a piorar. A união política de ambos é vista por observadores como abraço de afogados.

 

Golpeando

A aliança política circunstancialmente estabelecida entre o prefeito da capital e o governador para as eleições de 2014, não inibiu Confúcio Moura de orientar a assessoria em decretar estado de calamidade pública em Rondônia. A decretação estadual retira na prática dos municípios afetados pelas cheias a primasia na liberação dos recursos, visto que o estado passa a ser o interveniente. Moura havia prometido a Nazif que não ia interferir nesse processo já que a capital, Guajará e Nova Mamoré haviam decretado antecipadamente o estado de calamidade pública. Exceto Mauro Nazif, todos as demais autoridades não acreditam que o Governo Federal reconhecesse a decretação (inclusive esta coluna). Por isto, a decisão governamental, é visto como um golpe.

 

Extrapolação

Indica o bom senso pra ninguém meter o bedelho em briga entre familiares, mas o discurso feito publicamente pelo prefeito de Rolim de Moura, Cesar Cassol, acusando o irmão, senador Ivo K-Sol (PP), de egocentrismo político, por extrapolar os limites caseiros, não causou espanto nos meios políticos. O confronto familiar está apenas começando.

 

Coronel

O senador K-Sol comanda o PP com mão de ferro e não aceita que nenhum dos filiados ouse usurpar dos seus poderes, caso contrário, fica sem legenda. Cada candidatura pepista passa por seu crivo, razão pela qual vetou a pretensão do irmão em conseguir a legenda para disputar o executivo estadual. O veto provocou a cisão na base familiar.  

 

Cabresto

Após a briga entre os irmãos K-Sol, Maurão de Carvalho, que vinha se insinuando pré-candidato do PP a governador, preocupado com eventuais retaliações, recolheu o flap e colocou a postulação em stand by para não contrariar o senador.  K-Sol nunca perdoa insurreto, além de tratar os comandados nas rédeas curtas.

 

Mobilização

Diferente do PMDB e PT que escolheram Ji-Paraná para lançar seus pré-candidatos a governador, o PSDB vai mobilizar a militância no final do mês para comparecer na capital ao ato de lançamento da pré-candidatura do ex-senador Expedito Junior à sucessão estadual. Líder das primeiras pesquisas oficiais que foram divulgadas no início da semana, Expedito Junior passou a ser alvo dos adversários que tentam colar no tucano a inelegibilidade. Embora saibam que nestas eleições o tucano estará tecnicamente apto a concorrer.  

 

Limite

Nesta sexta-feira é último dia para que os postulantes às eleições de outubro que exercem cargos comissionados deixem as funções por imposição da legislação eleitoral. Portanto, amanhã o Diário Oficial do Estado constará a exoneração de alguns auxiliares do Governo de Rondônia. Em número bem menor do que as expectativas iniciais.

 

DNIT

Como as chuvas começam a parar de castigar a capital nem a enchente alcançou a Jorge Teixeira é incompreensível à inércia do Dnit com as obras inacabadas dos viadutos. Parece que os esqueletos de concreto que comprovam o descaso com os minguados recursos públicos já não suscitam indignação, pois ninguém pressiona o inoperante órgão para que retome as obras. Fizeram a maior pressão para que o município declinasse do contrato e nove meses depois a obra continua inacabada e sem previsão de retomada.

 

Forasteiro

 Miguel de Souza, ex-morador de Rondônia e hoje residindo na capital federal, impôs um superintendente forasteiro ao órgão em Rondônia que sequer dá explicação sobre o processo da retomada das obras. Aliás, não sabe nem onde fica a Jorge Teixeira. Foi indicado para o cargo por interesses meramente partidários e para atender aos caprichos do PR. Miguel que não mantém mais nenhum vínculo com o estado que lhe proporcionou ascensão política e social.  

 

30 horas

Justiça seja feita: em relação a promessa firmada durante a campanha eleitoral aos trabalhadores da enfermagem quando prometeu que implantaria a carga horária da categoria em 30 horas na capital, Mauro Nazif enviou projeto de lei à Câmara Municipal instituindo a carga horária. Essa promessa está cumprindo, faltam as demais. Ainda há tempo...

 

Serenidade

Em uma rápida conversa com este cabeça-chata no final da manhã desta quinta-feira o prefeito Mauro dimensionou em dois bilhões os prejuízos acumulados com as enchentes que assola o município de Porto Velho. Explicou que está planejando as ações para os três anos e prometeu dar a volta por cima com muito trabalho. Embora demonstre uma certa serenidade em relação as críticas é vísivel a preocupação com a realidade administrativa e em acertar a equipe. Em nenhum momento se queixou das críticas duras recebidas da coluna.


Resenha política

Robson Oliveira

 

Neófito

Depois da confirmação da pré-candidatura de Confúcio Moura (PMDB) ao Governo de Rondônia, os partidos alinhados à chapa oficial começam a escalar seus nomes para compor o vice na chapa do PMDB. O PSB de Mauro Nazif, por exemplo, apressou-se em apontar Mário Medeiros, mesmo sendo um neófito em urnas. Como o PSB não possui nomes eleitoralmente densos, apesar do filiado ser um bom técnico, a tática é ocupar o espaço sugerindo qualquer um senão perde espaço no comando da campanha.

 

Afogados

Nem o governador nem o prefeito da capital estão bem na fita com a maioria dos eleitores do principal colégio eleitoral, Porto Velho. Os sindicatos já se mobilizam para cobrar melhorias para as categorias dos barnabés. Com a cidade submersa e após as águas baixarem, os problemas administrativos tendem a piorar. A união política de ambos é vista por observadores como abraço de afogados.

 

Golpeando

A aliança política circunstancialmente estabelecida entre o prefeito da capital e o governador para as eleições de 2014, não inibiu Confúcio Moura de orientar a assessoria em decretar estado de calamidade pública em Rondônia. A decretação estadual retira na prática dos municípios afetados pelas cheias a primasia na liberação dos recursos, visto que o estado passa a ser o interveniente. Moura havia prometido a Nazif que não ia interferir nesse processo já que a capital, Guajará e Nova Mamoré haviam decretado antecipadamente o estado de calamidade pública. Exceto Mauro Nazif, todos as demais autoridades não acreditam que o Governo Federal reconhecesse a decretação (inclusive esta coluna). Por isto, a decisão governamental, é visto como um golpe.

 

Extrapolação

Indica o bom senso pra ninguém meter o bedelho em briga entre familiares, mas o discurso feito publicamente pelo prefeito de Rolim de Moura, Cesar Cassol, acusando o irmão, senador Ivo K-Sol (PP), de egocentrismo político, por extrapolar os limites caseiros, não causou espanto nos meios políticos. O confronto familiar está apenas começando.

 

Coronel

O senador K-Sol comanda o PP com mão de ferro e não aceita que nenhum dos filiados ouse usurpar dos seus poderes, caso contrário, fica sem legenda. Cada candidatura pepista passa por seu crivo, razão pela qual vetou a pretensão do irmão em conseguir a legenda para disputar o executivo estadual. O veto provocou a cisão na base familiar.  

 

Cabresto

Após a briga entre os irmãos K-Sol, Maurão de Carvalho, que vinha se insinuando pré-candidato do PP a governador, preocupado com eventuais retaliações, recolheu o flap e colocou a postulação em stand by para não contrariar o senador.  K-Sol nunca perdoa insurreto, além de tratar os comandados nas rédeas curtas.

 

Mobilização

Diferente do PMDB e PT que escolheram Ji-Paraná para lançar seus pré-candidatos a governador, o PSDB vai mobilizar a militância no final do mês para comparecer na capital ao ato de lançamento da pré-candidatura do ex-senador Expedito Junior à sucessão estadual. Líder das primeiras pesquisas oficiais que foram divulgadas no início da semana, Expedito Junior passou a ser alvo dos adversários que tentam colar no tucano a inelegibilidade. Embora saibam que nestas eleições o tucano estará tecnicamente apto a concorrer.  

 

Limite

Nesta sexta-feira é último dia para que os postulantes às eleições de outubro que exercem cargos comissionados deixem as funções por imposição da legislação eleitoral. Portanto, amanhã o Diário Oficial do Estado constará a exoneração de alguns auxiliares do Governo de Rondônia. Em número bem menor do que as expectativas iniciais.

 

DNIT

Como as chuvas começam a parar de castigar a capital nem a enchente alcançou a Jorge Teixeira é incompreensível à inércia do Dnit com as obras inacabadas dos viadutos. Parece que os esqueletos de concreto que comprovam o descaso com os minguados recursos públicos já não suscitam indignação, pois ninguém pressiona o inoperante órgão para que retome as obras. Fizeram a maior pressão para que o município declinasse do contrato e nove meses depois a obra continua inacabada e sem previsão de retomada.

 

Forasteiro

 Miguel de Souza, ex-morador de Rondônia e hoje residindo na capital federal, impôs um superintendente forasteiro ao órgão em Rondônia que sequer dá explicação sobre o processo da retomada das obras. Aliás, não sabe nem onde fica a Jorge Teixeira. Foi indicado para o cargo por interesses meramente partidários e para atender aos caprichos do PR. Miguel que não mantém mais nenhum vínculo com o estado que lhe proporcionou ascensão política e social.  

 

30 horas

Justiça seja feita: em relação a promessa firmada durante a campanha eleitoral aos trabalhadores da enfermagem quando prometeu que implantaria a carga horária da categoria em 30 horas na capital, Mauro Nazif enviou projeto de lei à Câmara Municipal instituindo a carga horária. Essa promessa está cumprindo, faltam as demais. Ainda há tempo...

 

Serenidade

Em uma rápida conversa com este cabeça-chata no final da manhã desta quinta-feira o prefeito Mauro dimensionou em dois bilhões os prejuízos acumulados com as enchentes que assola o município de Porto Velho. Explicou que está planejando as ações para os três anos e prometeu dar a volta por cima com muito trabalho. Embora demonstre uma certa serenidade em relação as críticas é vísivel a preocupação com a realidade administrativa e em acertar a equipe. Em nenhum momento se queixou das críticas duras recebidas da coluna.





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