Campanha presidencial

Data 12/10/2010 16:35:48 | Tóopico: Mais Notícias


Tanto petistas da cúpula da campanha quanto tucanos entenderam que Dilma correu sério risco com a estratégia de bater, que usou no debate contra Serra, no domingo. Até que ponto foi ou não positivo só as pesquisas dirão. É certo, porém, que a mudança não passou em branco por Lula, que é quem comanda o espetáculo. O presidente teria tomado (está na mídia) conhecimento da mudança da imagem de Dilma, de moça pura e quase virgem para a cara e estilo que tem quando está em trabalho: agressividade. Tão temerosos estão os petistas, sobre os efeitos, que muito já dizem que foi caso único e que o mesmo estilo não será usado nos próximos debates. Já os tucanos gostaram do estilo dela “para mostrar quem é, de fato, a candidata” e passaram a ter certeza de que serão os herdeiros dos votos de Marina. Mais ainda: consideram que a região Nordeste dificilmente mudará. Será de Dilma porque Dilma é de Lula. Entendem que no Sul-Sudeste será outra coisa. Sonham com um grande crescimento em Minas Gerais, com Aécio Neves e Anastásia comandando o processo. Mais ainda: concluem que se esses três fatores funcionarem como se pensa, “os oito pontos que Dilma tem de frente vão evaporar”. Seja lá como for, o fato é mudou em 180º o rítmo da campanha neste segundo turno.

(Samuel Celestino




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