Como destruir uma instituição nacional em uma década - Por Sergio Pires

Data 22/02/2013 09:59:23 | Tóopico: Regionais

Há menos de uma década, duas instituições tinham a preferência nacional. Uma, os bombeiros. A outra? Os Correios. Os bombeiros ainda estão em alta. Mas os Correios? Ah, essa antiga preferência nacional foi para o ralo, depois do primeiro escândalo, o que originou, lá atrás, todo o famoso (como ficou conhecido depois), como o caso do Mensalão. O que se pergunta é como apenas uma década e um governo, conseguiram destruir uma instituição centenária e que sempre funcionou bem? Hoje dá pena de ver como a estatal, antes sólida e competente, pôde ir sendo desmontada, pedra a pedra. Escândalos, sucessivas greves, falta de pessoal, salários irrisórios, desrespeito com o contribuinte: tudo isso, somado, colocou os Correios como uma triste figura. E o processo de decomposição começou. É uma enorme tristeza detectar o desmanche de uma estrutura que era um orgulho nacional. Ser carteiro, até há pouco, era ser membro importante da comunidade, ser respeitado e valorizado. Hoje, os poucos que ainda teimam em trabalhar na estatal que só piora, já não sabem mais nem o endereço do amanhã, quem dirá de um futuro mais distante.
Não dá mais para confiar nos Correios. As correspondências são entregues com atraso. Quem recebe seus carnês em casa sabe disso, porque, muitas vezes, eles chegam até bem depois das datas de vencimento. Mercadorias não são entregues, há demora exagerada, em muitos casos; falta bom atendimento ao cliente, falta a vontade de voltar a fazer um trabalho que sempre foi especial. Tudo isso vai minando a estrutura da estatal e, somando-se muitas outras deficiências, tudo isso coloca nosso Correio no rumo de decadência e desprestígio. Mais um orgulho nosso que vai para o fundo do poço, por culpa de péssimos administradores e falta de respeito ao país e seu povo.
MOSTRANDO SERVIÇO
Há um esforço concentrado do governo do Estado em mostrar o que está fazendo, tanto na Capital como em todas as cidades do interior. E já há muito o que mostrar, garante o Palácio Presidente Vargas. Mídia, reportagens, a propaganda oficial e todos os meios estão sendo buscados para levar à população a versão oficial sobre o trabalho que vem sendo feito em várias áreas. O governador Confúcio Moura espera terminar esse terceiro ano no poder, com índices de aprovação bem maiores dos que os que tem recebido atualmente.
ERRO GROSSEIRO
Aos puxa sacos que preferiram agredir a língua portuguesa apenas para agradar Dilma Rousseff e chamá-la de “Presidenta”, vale a pena ler um pequeno, mas muito criativo texto da professora Miriam Rita Mine, da Universidade Federal do Paraná. Ela contesta o que os que ignoram que temos uma língua e que ela deve ser respeitada e preservada. A mestra diz que nominar Dilma como Presidenta é um erro grosseiro, desnecessário e, mais que tudo, uma agressão à nossa língua.
“ELEGANTA”
A professora Miriam, exemplificou, demonstrando como seria terrível se, num texto curto, fosse adaptada a forma de chamar dona Dilma como Presidenta. O texto é esse: “A candidata a Presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta”.
PERIGO NA RUA
Quem avisa, amigo é! A coluna tem alertado várias vezes sobre donos de cães Pitt Bull que os levam para passear no Espaço Alternativo, inclusive aos domingos, quando há uma pequena multidão no local e dezenas de crianças e bebês. Esses animais, quando enfurecidos, são incontroláveis. Seus proprietários, na maioria dos casos – claro que há exceção de gente responsável – não usa a focinheira no cão. Até agora não aconteceu nada grave, mas depois que acontecer não adianta fazer discurso que tem que haver mais fiscalização...
LIÇÃO A SE APRENDER
Um dos problemas dos governos são os compromissos não cumpridos. Ninguém é obrigado fechar negociações em qualquer setor, criar despesas, investir no que não considera prioritário. Por isso, não fechar os acordos que representem gastos é válido e elogiável. O problema é que, feitos os acordos, eles têm que ser cumpridos, para que os governantes não fiquem com a pecha de conversadores ou enroladores. Não se pode fazer parceiros e amigos de idiotas, sob pena de perder o respeito de todos. O problema é que essa lição poucos aprendem, quando estão no poder.
MAIS SANGUE
Em 50 dias, Porto Velho registrou nada menos do que 30 homicídios. O dobro do que ocorreu no ano passado, no mesmo período e duas vezes e meia do total de mortes em 2011. A maioria dos que pereceram para a violência é composta por jovens que já tinham algum tipo de passagem pelas delegacias de polícia, envolvidos em delitos. O caso mais assustador foi o da menina Naiara Carine, de 18 anos, brutalmente assassinada. Nesse caso, pelo menos até ontem, a polícia não tinha qualquer pista.
PERGUNTINHA
Quando o Ministério Público vai agir e processar os insanos petistas que tentaram agredir a blogueira cubana Yoane Sánchez?



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