Greve de fome

Data 24/04/2010 15:59:13 | Tóopico: Mais Notícias


O jornalista opositor cubano Guillermo Fariñas completou neste sábado (24) dois meses de greve de fome exigindo a libertação de 26 presos políticos. Apesar do estado de saúde ruim, ele disse estar disposto "mais do que nunca" a continuar o protesto. "Na conjuntura em que o governo está se debatendo, agora mais do que nunca tenho que prosseguir com a greve de fome", disse Fariñas por telefone no hospital de Santa Clara, onde está internado desde 11 de março. "Neste momento, pelo bem de nossos irmãos de luta, tanto aqueles que estão presos, como aqueles que estão nas ruas, devemos continuar essa batalha apesar de já terem passado 60 dias", completou. O dissidente disse que seu estado de saúde é "estável dentro da gravidade" e seu peso corporal atual é de 67 kg, bem abaixo dos 81 kg, quando iniciou a greve. Fariñas, um psicólogo de 48 anos que pertenceu às tropas de elite de Fidel Castro nos anos 1980, iniciou seu protesto em 24 de fevereiro, um dia após a morte do preso Orlando Zapata, 42 anos, que manteve até a morte um jejum de 85 dias para exigir melhores condições carcerárias. O governo de Raúl Castro mantém a ‘tese’ de que as greves de fome são ‘chantangens’ às quais não deve ceder.



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