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Coluna Mulher : Aprenda truque de beleza gratuito que promete deixar o rosto radiante
Enviado por alexandre em 01/11/2023 10:35:16

Foto: Reprodução

Embora seja totalmente grátis, esse truque de beleza exige alguns cuidados; veja como fazer em casa

Viralizou nas redes sociais influenciadoras gringas e brasileiras mergulhando o rosto em um balde com gelo sinalizando que o método ajuda a desinchar essa região e melhorar a aparência da pele.

 

A técnica, conhecida como skin-icing, já foi tendência há muitos anos e está retomando agora com ainda mais adeptas pelo mundo inteiro. Famosas como Kendall Jenner, Jade Picon e Victoria Beckham defendem a prática que pode fazer parte da rotina de skincare.

 

No entanto, a prática do skin-icing vem gerando muitos questionamentos quanto aos seus benefícios para a pele. Por isso, a professora Farmacêutica e Esteticista da Cruzeiro do Sul Virtual, Thaís Regina Brienza Lataro, explicou tudo sobre a técnica de beleza do momento.

 

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De acordo com a especialista, o skin-icing pode mesmo trazer benefícios para a saúde da pele, pois o contato com a água gelada contrai os vasos sanguíneos do rosto, melhorando a circulação sanguínea.


A docente explica que “os capilares sanguíneos da região diminuem de tamanho quando entram em contato com a água gelada, o que ajuda a amenizar as olheiras, além de melhorar a textura dos poros”.

 

“Além disso, esse ritual tira o inchaço, diminui a vermelhidão e promove um ‘glow’ natural na pele”, salienta Brienza, que também destaca o fácil acesso a técnica, já que basta uma vasilha de água congelante para realizar o skin-icing em casa.

 

“Foi exatamente esse efeito imediato que ajudou a viralizar o balde com gelo. A dica é perfeita para quem acabou de acordar com o rosto inchado, ou até mesmo para amenizar o aspecto de cansaço e fadiga da pele”, pontua.

 

Apesar de muitos benefícios, o skin-icing também pode oferecer alguns riscos, principalmente para peles muito sensíveis ou com acnes e lesões. A professora lembra que temperaturas muito baixas podem danificar a pele.

 

“Com isso, é importante a pessoa ter cuidado para não exagerar na dose de gelo, pois dependendo da sensibilidade da pele pode causar até queimaduras e aumento da sensibilidade. Também deve ser evitado contato direto do gelo com o rosto”, alerta ela.

 

Em casos de peles mais sensíveis, Thaís recomenda buscar por outros métodos disponíveis no mercado, como massageadores faciais e globos gelados. Além disso, é importante ter atenção a qualquer sinal de irritação na pele.

 

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“Antes de sair fazendo as tendências que viralizam na internet, tenha cautela e busque um profissional. Se sentir alguma sensibilidade durante o processo, suspenda o uso imediatamente e não utilize o gelo diretamente na pele”, finaliza.  

 

Fonte: Metrópoles

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Coluna Mulher : Relaxa e goza: Globo mostra que mulheres podem e querem ter mais prazer sexual
Enviado por alexandre em 31/10/2023 10:20:42

Foto: Reprodução

Série do ‘Fantástico’ e café da manhã na Ana Maria Braga com brinquedinhos eróticos prestam um serviço à população

No domingo à noite, a tradicional família brasileira está sentada diante da TV quando surge no ‘Fantástico’ uma matéria sobre prazer sexual feminino e o mercado de produtos eróticos.

 

Mulheres falam abertamente sobre clitóris, vibradores, a busca do orgasmo com um parceiro ou sozinha, a descoberta tardia da masturbação, a importância da autoestimulação para a saúde mental... 

 

Os conservadores devem ter se afundado no sofá por raiva da abordagem tão direta e divertida de um tema proibido na maioria dos lares e também entre casais tradicionalistas. Vão dizer que gozar é coisa de comunista? 

 

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A série ‘Prazer, Renata’, comandada pela repórter Renata Ceribelli, é um serviço de utilidade pública. Demorou para a Globo oferecer um conteúdo tão valioso. Estamos quase em 2024 e o machismo ainda oprime as mulheres, inclusive em relação às potencialidades de seu corpo. 

 

Mostrar brasileiras comuns, de diferentes perfis, manuseando vibradores e outros artigos de prazer íntimo ajuda a derrubar o tabu. Os episódios ressaltam que o orgasmo é um direito. Pode ser atingido individualmente ou na companhia de alguém. 

 

Após a estreia da série, Ceribelli esteve no ‘Mais Você’. A jornalista e Ana Maria Braga exibiram às 11h da manhã brinquedinhos eróticos de estimulação vaginal. Uma pequena revolução já que esse assunto era proibido na TV até pouco tempo. 

 

Segundo pesquisas, cerca de 70% das brasileiras fingem ou já fingiram orgasmo. São milhões de mulheres com vida sexual insatisfeita por variados motivos, a exemplo do parceiro insensível que só pensa no próprio prazer e não faz os estímulos necessários para que a companheira atinja o ápice na relação. 

 

Para que a televisão aborde sem firulas o tema hoje, algumas mulheres tiveram de dar a cara a tapa no vídeo e na sociedade. Impossível não lembrar do choque nacional provocado pelo depoimento da babá Nelly da Conceição no final de um capítulo da novela ‘Páginas da Vida’, em 2006 (vídeo reproduzido abaixo). 

 

Em linguagem popular, ela contou ter descoberto o orgasmo apenas aos 45 anos. “Botei na vitrola a música ‘Côncavo e Convexo’ (de Roberto Carlos) e fui dormir. Quando acordei, estava com a perna suspensa, a calcinha na mão e toda babada. Comentei com as amigas, elas disseram: ‘Poxa, você gozou!’. Aí é que vim saber o que era gozo. Moral da história: sou uma mulher de 68 anos, que homem pra mim não faz falta, eu mesma dou meu jeito.” 

 

A repercussão foi tão forte que Nelly perdeu o emprego em uma casa de classe média alta. Acabou crucificada por dar voz às mulheres mais velhas que demoraram muito tempo para descobrir o que é um orgasmo. 

 

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Ainda bem que, nesses 17 anos, a liberdade feminina evoluiu ainda mais – e a TV está menos moralista. A série ‘Prazer, Renata’ já pode ser considerada uma das mais importantes produções de jornalismo deste ano. As sex shops e as 50 mil vendedoras porta a porta de produtos para o bem-estar sexual agradecem a forcinha da Globo.

 

Fonte:Terra

 

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Coluna Mulher : Reconstrução mamária: sua importância no tratamento do câncer de mama
Enviado por alexandre em 30/10/2023 09:38:32


Foto: Reprodução

Saiba mais sobre o procedimento da reconstrução mamária e como ele pode ajudar na autoestima durante e após o câncer de mama

Ser diagnosticado com um câncer é algo devastador. E no caso do câncer de mama, que é o segundo mais comum em mulheres no Brasil, há ainda uma questão a mais. Afinal, ele mexe com ponto fundamental da anatomia feminina, muitas vezes conectado à identidade e à sexualidade das mulheres: os seios.

 

Às vezes, os seios (ou um deles) precisam até ser retirados por meio da mastectomia. Isso pode trazer problemas de autoestima para essas mulheres. Por isso, é comum realizar o procedimento de reconstrução mamária para recuperar o formato das mamas, que pode ocorrer com a mastectomia ou posteriormente.

 

Antigamente, pensava-se que fazer os dois procedimentos ao mesmo tempo poderia acarretar problemas para a cura, mas de acordo com a Dra. Larissa Sumodjo, cirurgiã plástica pela SBCP, já existem comprovações de que isso não é verdade. A única exceção a essa regra são mulheres de mais idade que não suportariam uma cirurgia mais longa.

 

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A iMPORTÂNCIA DA RECONSTRUÇÃO DE MAMA


A mastectomia costuma afetar a autoestima e a estabilidade emocional de quem a faz, além de trazer dores e desconfortos na área operada, alteração na sensibilidade e até comprometimento do membro superior daquele lado. Ou seja, além das dificuldades trazidas por qualquer câncer, o de mama ainda tem fatores específicos que afetam a paciente.

 

Nesse sentido, minimizar essas dificuldades realizando a reconstrução mamária juntamente com a mastectomia é importante. “Por isso, temos tanta empatia por mulheres que estão passando por um câncer de mama, porque o contexto já é muito difícil. Poder trazer essa situação de sair com a mama reconstruída e simetrizada é de extrema importância”.

 

Muitos mastologistas e oncologistas optam por fazer a reconstrução mamária imediata. “Mas o procedimento também pode acontecer tardiamente, após a remissão da doença. Essa decisão é tomada em conjunto médico-paciente”, ressalta a especialista.

 

COMO OCORRE A RECONSTRUÇÃO DE MAMA?


A técnica usada para a reconstrução mamária depende de diferentes fatores, como localização do tumor e o tipo de ressecção tumoral. Ela pode ser feita com tecido da própria paciente, com retalhos de regiões como costas e abdômen, ou com o uso de próteses e expansores.

 

A médica lembra que a reconstrução de mama é um procedimento realizado em etapas e, dependendo da técnica escolhida, podem ser necessárias pelo menos três cirurgias. Então a paciente deve sanar todas as suas dúvidas antes de se submeter ao procedimento. Estudos que indicam que mais de 95% dos procedimentos ocorrem imediatamente à mastectomia e têm resultados satisfatórios.

 

PREVENÇÃO É ESSENCIAL


Ainda estamos no Outubro Rosa, momento em que se fala sobre a importância do autoexame como forma de diagnóstico precoce do câncer de mama. Porém, é essencial se lembrar disso o ano todo, assim como de outras ações que podem ajudar a prevenir a doença com mudanças no estilo de vida, como:

 

Prática regular de atividade física
Alimentação saudável
Não fumar
Evitar o sobrepeso
Não ingerir bebidas alcoólicas
Evitar uso de hormônios sintéticos em altas doses 

 

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Fonte: Alto Astral

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Coluna Mulher : Pré-menopausa e depressão: qual a relação e de que forma vem afetando a vida de tantas mulheres?
Enviado por alexandre em 28/10/2023 11:08:15

Foto: Reprodução

Lorena Galaes, médica ginecologista, explica como o desequilíbrio hormonal impacta a saúde mental da mulher, principalmente em torno dos 40 anos

Menopausa é o termo dado para a parada total da menstruação, se caracterizando como ausência de menstruação por um ano. Mas o período que antecede essa parada completa pode durar mais de 5 anos, sendo denominado climatério, ou peri-menopausa, e muitas vezes são difíceis de diagnosticar, principalmente em mulheres que ainda tem fluxo menstrual.

 

A mudança de humor e na pele e cabelos, ondas de calor repentinas são sintomas conhecidos desse período; todos provocados pela queda brusca da produção de hormônios. Essa alteração hormonal não causa apenas desconfortos físicos, mas pode ser preponderante na evolução de um quadro depressivo em algumas mulheres, principalmente na menopausa precoce.

 

Sim, a menopausa pode desencadear um quadro depressivo, pois afeta os níveis e a sensibilização dos receptores hormonais, conforme explica a médica ginecologista e professora do curso de medicina da Faculdade Pitágoras, Lorena Galaes. “Nós, mulheres, temos receptores estrógeno-específicos (dos tipos α e β) em diversas estruturas do centro de comando do corpo (o SNC), como córtex, sistema límbico, hipocampo, cerebelo e amígdala.

 

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A ação estrogênica sobre receptores tem papel importante na síntese, na liberação e no metabolismo de neurotransmissores, como a noradrenalina, a dopamina, a serotonina e a acetilcolina. Os estrógenos também têm uma ação não inibitória em várias regiões cerebrais e promovem a liberação de triptofano, facilitando sua conversão para serotonina”, explica a médica.

 

O desequilíbrio hormonal tem grande impacto na saúde mental da mulher e esse impacto pode ser ainda maior quando a menopausa chega de forma precoce, antes dos 40 anos. Isso porque, as mulheres que tiveram menos tempo de ação dos estrógenos ao longo da vida (menarca tardia e menopausa precoce) têm maior tendência a sintomas depressivos, com maior gravidade, assim como nas pacientes com menopausa súbita, química ou cirúrgica.

 

Lorena detalha que o hipoestrogenismo (queda fisiológica dos níveis de estrógenos que acontece durante o climatério) leva, portanto, à diminuição dos neurotransmissores responsáveis pelo bem-estar e humor, que associados aos outros sintomas climatéricos (insônia, fogachos e diminuição de disposição) podem acarretar um quadro depressivo.

 

A ação dos estrógenos sobre neuropeptídeos também colaboraria para a modulação de outras atividades, como a termo regulatória em centros hipotalâmicos e o controle da saciedade, do apetite e da pressão arterial sanguínea. Dessa forma, deve-se atentar à síndrome metabólica, alterações no perfil lipídico (aumentando o risco para a ocorrência de doenças inflamatórias crônicas), além de estreitar a zona termoneutra, consequência responsável por apresentar um dos sintomas mais conhecidos do período: as ondas de calor - fogachos.

 

Quanto aos sinais, a ginecologista explica que podem ser bem inespecíficos e confundidos com cansaço, estresse e problemas psiquiátricos. Nostalgia, choro fácil, irritabilidade, humor deprimido, ansiedade, crises de pânico, fadiga, confusão mental, diminuição de libido, falta de motivação, alterações súbitas de humor e dificuldade de concentração são alguns dos sintomas.

 

A queda de cognição e diminuição da paciência na interação social podem gerar problemas no trabalho, bem como irritabilidade, diminuição de libido e atrofia genital ou dispareunia, podem evoluir para o desgaste e abalo conjugal. É possível que haja maior sonolência, devido à insônia e fogachos noturnos, ou ainda ganho de circunferência abdominal em virtude dos distúrbios metabólicos.

 

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 

 

Atualmente o termo menopausa precoce está sendo trocado por Insuficiência Ovariana Prematura (IOP) que é a caracterizada pela perda de função ovariana antes dos 40 anos de idade. O diagnóstico inicial geralmente é clínico, pois a variação dos níveis dos hormônios sexuais durante o ciclo menstrual é grande (estradiol, progesterona e testosterona), e o marcador para insuficiência ovariana (FSH) aparece mais tardiamente, porém observa-se gradativa diminuição dos níveis hormonais, alteração do ciclo menstrual, suores noturnos, irritabilidade e outros sintomas climatéricos já citados.

 

Clinicamente, é possível observar o ressecamento genital, ressecamento da pele e alteração em cabelos, além da análise de duas dosagens de FSH >25 mUI/mL com intervalo entre as coletas de pelo menos 4 semanas.

 

“O tratamento deve ser individualizado, seguindo os fatores de risco, levando em consideração os sintomas da paciente e o desejo de tratamento. É importante ressaltar que nem todas as pacientes apresentarão sintomas impactantes em sua vida e que apenas algumas optam pelo tratamento”, completa a médica.

 

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Entre as possibilidades de tratamento há o fitoterápico (fito estrógenos), o hormonal com as pílulas de estradiol e progestinas, adesivo de absorção transdérmica, anel vaginal, implantes hormonais, DIU de progesterona mais estradiol, hormônios bioidênticos transdermicos, ou medicações não hormonais como antidepressivos (agem tanto no humor quanto nos fogachos e insônia), cremes de ação local nas atrofias urogenitais, e laser vaginal nas atrofias urogenitais e incontinências urinarias. A reposição de testosterona também é indicada em casos específicos.

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Coluna Mulher : Brasil sem Misoginia é lançado com mais de 100 parcerias para o combate ao ódio e à violência contra mulheres
Enviado por alexandre em 27/10/2023 00:35:24

Foto: Reprodução

Com a assinatura de mais de uma centena de acordos de cooperação, Governo Federal, empresas e entidades da sociedade civil se comprometem com ações de combate à misoginia, ao feminicídio e a todas as formas de violências contra mulheres

Resistência, democracia, diálogo, informação e participação social são alguns dos destaques da iniciativa Brasil sem Misoginia, lançada nesta quarta-feira, 25 de outubro, pelo Governo Federal, em cerimônia no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Coordenada pelo Ministério das Mulheres, a ação tem o objetivo de mobilizar a sociedade brasileira para o enfrentamento ao ódio, aos feminicídios e à violência doméstica, moral e sexual contra as mulheres, além de estimular práticas de proteção, acolhimento e segurança.

 

Com a assinatura de mais de 100 acordos de cooperação entre Governo Federal, empresas e entidades, a iniciativa mobilizou governos locais, empresários, instituições de ensino, ONGs, torcidas organizadas, times de futebol, artistas, lideranças religiosas e sociedade civil para levar à população uma mensagem de enfrentamento ao feminicídio e à misoginia — termo que define o ódio e a repulsa contra as mulheres.

 

Para a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, os acordos são muito importantes para avançar na luta que envolve o esforço de toda a sociedade brasileira. "A iniciativa segue a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tem como meta e objetivo construir a igualdade e acabar com o feminicídio e com a violência contra as mulheres em todo o território nacional. O Brasil sem Misoginia é um chamado para as autoridades e toda a sociedade sobre a urgência de enfrentarmos a misoginia em nosso país".

 

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"Tenho insistido que é preciso enfrentar a misoginia para prevenir os feminicídios, que não se resumem ao ato de matar e tirar a vida de uma mulher. Eles começam antes. Começam com as piadas, começam com as brincadeiras, eles começam com o maltrato, a violência psicológica e a violência moral. O discurso de ódio, promovido, cotidianamente, contra a existência de todas as mulheres", destacou a ministra.

 

Cida Gonçalves também fez críticas à violência política sofrida por mulheres que ocupam cargos públicos. "Recebemos, diariamente, relatos de mulheres que estão sofrendo assédio e discriminação em seus ambientes de trabalho. São situações de misoginia que acontecem no parlamento brasileiro, quando as mulheres eleitas têm a sua atuação desqualificada pela violência política de gênero, ainda tão normalizada no Brasil", pontuou. "Não podemos mais aceitar que as mulheres continuem sendo mortas, discriminadas e silenciadas. Queremos um Brasil seguro, com igualdade de oportunidades e respeito para todas as mulheres", clamou.

 

LUTA COMPARTILHADA

 

A primeira-dama, Janja Lula da Silva, reforçou a importância de os homens também partilharem da luta contra a misoginia e terem voz ativa ao presenciarem injustiças e violências. "Eles têm que ser parceiros nessa caminhada, nessa marcha. Nós vamos falar, nós vamos falar muito alto, mas a gente também quer que os homens estejam com a gente nessa caminhada. Eles também precisam falar sobre isso", salientou.

 
Janja definiu como cansativo o processo de combate ao discurso de ódio às mulheres nas redes sociais, criticou a violência online e celebrou que grandes empresas de tecnologia também tenham assinado protocolos de cooperação contra a misoginia na internet. "Quando a gente fala de misoginia e ataques às mulheres, eu sei muito bem o que eu tenho sofrido nesses meses de governo com os ataques nas redes sociais, com a exposição do meu corpo, fotos falsas, agressões e tudo isso", relatou.

 

"Fico muito feliz que são duas mulheres representando o Google e o Facebook e a gente vai cobrar para que esses ataques nas redes sociais sejam criminalizados e essas contas sejam excluídas", finalizou.

 

A deputada federal Benedita da Silva também celebrou a ação do Governo Federal. "Estamos diante de um grande desafio. A violência é constante e eu não poderia deixar de dizer que atinge, principalmente, nós, as mulheres negras. É por isso que essa campanha é uma campanha da sociedade como um todo. Não basta ser maioria, porque nós ainda não alcançamos os espaços de decisão e poder para mudar o rumo dessa história, mas podemos amenizar essa nossa cruel situação. Nós vamos dar um basta na misoginia", sentenciou.

 

AÇÕES NA CULTURA E NOS TRANSPORTES

 

Assinados pelas ministras Cida Gonçalves (Mulheres) e Margareth Menezes (Cultura), um protocolo de intenção e acordo de cooperação entre os ministérios preveem ações mútuas contra a misoginia que permitam a participação segura de meninas e mulheres em práticas artísticas e culturais brasileiras.

 

Margareth Menezes destacou o caráter humanista da iniciativa e reforçou a visão da cultura e do diálogo como ferramentas de transformações sociais. "Não existe democracia quando a arma de fogo é a maneira que se pensa em resolver as situações que precisamos encarar", declarou a ministra da Cultura. "O que o Brasil precisa é encarar sua história, fazer as reparações necessárias e criar um ambiente verdadeiramente democrático, onde o diálogo seja o portador das lutas, o grande portador da memória das conquistas", completou.

 

A ministra Cida também assinou, com o ministro dos Transportes, Renan Filho, acordo de cooperação para mobilizar concessionárias, agências reguladoras e empresas públicas na luta contra a misoginia.

 

Também marcaram presença na cerimônia as ministras Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança Climática), Nísia Trindade (Saúde), Anielle Franco (Igualdade Racial), Sonia Guajajara (Povos Indígenas) e a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão.

 

IGUALDADE SALARIAL 

 

Reivindicação histórica das mulheres, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, em julho, a lei nº 14.611/2023, que dispõe sobre a igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens. A iniciativa fez parte das ações do 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, e das políticas públicas do Ministério das Mulheres e do Ministério do Trabalho e Emprego. Tratou-se, à época, do primeiro projeto de lei aprovado de autoria do governo Lula.

 

A lei alterou o art. 461 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), definiu novos mecanismos de transparência salarial e fiscalização sobre o tema, além de ampliar penalidades para empresas que descumprirem as regras. Com a medida, empresas com 100 ou mais funcionários devem fornecer relatórios semestrais transparentes sobre salários e critérios de remuneração. Esses relatórios devem conter informações que permitam comparar os salários e remunerações entre homens e mulheres de forma objetiva, seguindo as regras de proteção de dados pessoais.

 

SEGURANÇA PÚBLICA E VIOLÊNCIA POLÍTICA 

 

A ministra Cida Gonçalves citou dados do Anuário de Segurança Pública que revelam que, em 2022, 1.400 mulheres foram mortas pelo fato de serem mulheres. Já segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral, apesar das mulheres representarem 53% do eleitorado, apenas 17,7% delas ocupam vagas na Câmara dos Deputados e, no Senado, o percentual é de 12,3%. "Em 958 cidades não tivemos nenhuma vereadora eleita em 2020", lamentou Cida Gonçalves.

 

BOM DIA, MINISTRA

 

O lançamento do Brasil sem Misoginia ocorre no mesmo dia em que a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, participou do programa Bom Dia, Ministra — uma parceria da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) com a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República. Em sua conversa com radialistas de todo o país, a ministra citou a importância de as mulheres terem informação e conhecimento de seus direitos, para que não desistam de denunciar quando forem vítimas de qualquer forma de violência. Ela destacou que o combate enfático ao ódio e ao silêncio em relação à violência contra mulheres precisa fazer parte do cotidiano da sociedade brasileira.

 


Ao longo do programa, a ministra abordou detalhes do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios, que prevê uma série de ações para enfrentamento da discriminação, misoginia e violência contra a mulher em ação conjunta e multiministerial. 

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