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Coluna Internacional : Alemanha legaliza maconha: o que muda com as novas regras?
Enviado por alexandre em 23/02/2024 15:05:08

O Parlamento alemão aprovou uma nova lei que permite o uso adulto da cannabis sativa, a popular maconha

O Parlamento alemão aprovou uma nova lei que permite o uso adulto de cannabis sativa, a maconha. Segundo a lei, os maiores de 18 anos na Alemanha poderão possuir quantidades substanciais de cannabis, mas regras rigorosas vão dificultar a compra da droga.

 

Usar cannabis em muitos espaços públicos da Alemanha será permitido pela lei a partir de 1º de abril. A posse de até 25 gramas será liberada em espaços públicos. Em residências particulares o limite legal será de 50 gramas.

 

A polícia de algumas partes da Alemanha, como Berlim, já faz muitas vezes vista grossa ao uso em público, embora quem fosse pego com a droga para uso adulto pudesse ser processado.

 

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O consumo de maconha entre os jovens tem aumentado durante anos, apesar da lei existente, afirma o ministro da Saúde, Karl Lauterbach, que apoiou a reforma.

 

Seu projeto tem como objetivo minar o mercado ilegal, proteger os usuários da cannabis de baixa qualidade e cortar os fluxos de receitas das quadrilhas do crime organizado.

 

Mas os “cafés de cannabis legalizada” não vão surgir repentinamente em todo o país.


Um debate feroz sobre a descriminalização da planta tem sido travado há anos na Alemanha, com grupos de médicos expressando preocupações relativas ao consumo dos jovens. Já políticos conservadores dizem que a liberalização irá alimentar o consumo de drogas.

 

A deputada Simone Borchardt, da oposição conservadora CDU, disse ao Bundestag, o parlamento alemão, que o governo avançou com a sua "lei completamente desnecessária e confusa", independentemente dos avisos de médicos, policiais e psicoterapeutas.

 

Alemanha legaliza maconha — Foto: Getty Images

Alemanha legaliza maconha (Foto: Getty Images)

 

Já Lauterbach disse que a situação atual não é sustentável: “O número de consumidores com idades entre os 18 e os 25 anos duplicou nos últimos 10 anos”.

 

Como tantas vezes acontece na Alemanha, a lei aprovada pelos deputados na tarde de sexta-feira é complexa.

 

Fumar cannabis em algumas áreas, como perto de escolas e campos desportivos, ainda será ilegal. De maneira geral, o mercado será estritamente regulamentado, por isso comprar maconha não será tão fácil.

 

Os planos originais para permitir que lojas e farmácias licenciadas vendessem cannabis foram descartados devido às preocupações da União Europeia de que isso poderia levar a um aumento nas exportações de drogas.

 

Em vez disso, os clubes não comerciais, apelidados de “clubes sociais da cannabis”, vão distribuir uma quantidade limitada da droga.

 

Cada clube terá um limite máximo de 500 membros, o consumo de cannabis no local não será permitido e a adesão estará disponível apenas para residentes na Alemanha.

 

O auto cultivo da planta também será liberado a partir de abril, sendo permitido até três plantas de maconha por família.

 

Isso significa que a Alemanha poderá estar na posição paradoxal de permitir a posse de grandes quantidades da droga, ao mesmo tempo que dificulta a sua compra.

 

Os consumidores regulares serão beneficiados, mas os ocasionais terão dificuldade em comprar legalmente - será proibido vender para turistas, por exemplo. Os críticos dizem que essas restrições vão fomentar o mercado paralelo e ilegal.

 

Nos próximos anos, o governo alemão pretende avaliar o impacto da nova lei e, eventualmente, introduzir a venda licenciada de cannabis.

 

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Entretanto, os conservadores da oposição dizem que se chegarem ao governo no próximo ano, irão anular totalmente a lei. É pouco provável que a Alemanha se torne a nova Amsterdam da Europa tão cedo. 

 

Fonte: G1

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Coluna Internacional : OMS pede resposta urgente contra sarampo para proteger crianças
Enviado por alexandre em 22/02/2024 10:09:57

Europa registra o maior número de casos em anos

O escritório europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu, nesta quinta-feira (22), uma resposta urgente contra o efeito que o surto de sarampo no continente pode ter em milhões de crianças, depois de registrar o mais elevado número de casos em anos.

 

Mais de 58 mil casos foram notificados em 41 dos 53 países da região – que inclui a Rússia e zonas da Ásia Central -, um aumento de 30%, além de milhares de hospitalizações e uma dezena de mortes.

 

"Os últimos números de 2023 representam rápido aumento em comparação aos três anos anteriores e um risco para qualquer pessoa na região que não esteja protegida. São necessários esforços prolongados para prever que os casos continuem a aumentar em 2024", alertou, em comunicado, a OMS.

 

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Quase metade dos casos registados corresponde a crianças menores de cinco anos, o que reflete o enorme impacto da pandemia de covid-19 nos sistemas de saúde e a perda de rotinas de vacinação para doenças evitáveis, que afetou quase 1,2 milhão de crianças.

 

“À medida que o vírus continua a se espalhar em muitas áreas da região, a detecção antecipada e uma resposta rápida são fatores decisivos para evitar nova escalada e garantir avanços no sentido da eliminação dessa doença altamente contagiosa”, afirmou o diretor da OMS-Europa, Hans Kluge.

 

A OMS lembra, que embora 33 dos países da região europeia tenham conseguido eliminar o sarampo em 2022, esta conquista é “frágil”, uma vez que a importação de casos num contexto de aumento global é “quase inevitável”.

 

A organização tinha alertado há dois dias sobre o aumento geral em nível mundial, avisando que mais de metade dos países correm risco “alto ou máximo” de surtos de sarampo.Segundo a OMS, o número de casos de sarampo declarados no mundo aumentou 79% em 2023, para mais de 306 mil casos.

 

Como em muitas situações as infecções e mortes não são notificadas ou não são associadas ao sarampo, a OMS estima que, na realidade, houve 9,2 milhões de contágios e mais de 136 mil mortes em 2022 (o que representa nesse último caso aumento de 43% de óbitos em relação a 2021).

 

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De acordo com a organização, 92% das crianças que morrem de sarampo vivem em países que representam 24% da população mundial, a maioria deles pobres. A OMS lembra que a prevenção do sarampo no mundo implica que 95% das crianças recebam duas doses da vacina. 

 

Fonte:Agência Brasiil

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Coluna Internacional : China acusa EUA de prolongarem 'massacre' na Faixa Gaza
Enviado por alexandre em 21/02/2024 09:59:57

Críticas vêm após EUA vetarem proposta de resolução para cessar-fogo

As autoridades chinesas criticaram, nas últimas horas, os EUA após o que consideram ser um sinal errado do veto norte-americano ao projeto de resolução que exigia um cessar-fogo humanitário imediato na Faixa de Gaza.

 

Pequim acusa Washington de ter dado "luz verde para que o massacre continue". Principal aliado de Israel, Washington acredita que a resolução teria posto em risco as negociações diplomáticas para conseguir uma trégua, incluindo a libertação de reféns.

 

Em resposta ao veto, o embaixador da China na ONU, Zhang Jun, afirma que o argumento de que a proposta interferiria nas negociações diplomáticas em curso é “totalmente insustentável”.

 

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“As repercussões do conflito estão desestabilizando toda a região do Oriente Médio, levando a um risco crescente de uma guerra mais ampla”, acrescenta Zhang Jun.

 

Já a Argélia, que apresentou o texto propondo o cessar-fogo imediato, sublinhou que “infelizmente o Conselho de Segurança falhou mais uma vez”, disse o embaixador argelino na ONU. O diplomata afirma que os elementos do Conselho de Segurança têm que “fazer um exame de consciência” e pensar em “como a história vai julgá-los”.

 

A resolução da Argélia recebeu apoio de 13 dos 15 elementos do Conselho de Segurança da ONU. Os Estados Unidos vetaram e o Reino Unido se absteve, também com o argumento de que um apelo ao cessar-fogo agora poderia “pôr em risco as negociações que decorrem”.

 

No entanto, nem todos os aliados dos EUA apoiaram o veto de Washington. O embaixador francês na ONU lamentou que a resolução não tenha sido adotada "dada a situação desastrosa na região".

 

A Faixa de Gaza permanece mergulhada em uma situação humanitária de catástrofe, após os ataques israelenses. As Nações Unidas somam quase 1,5 milhão de pessoas na cidade de Rafah, localizada no sul do território palestiniano, junto à fronteira com o Egito.

 

Este é o terceiro veto norte-americano desde o início da guerra entre Israel e o Hamas. Um veto “irresponsável e perigoso” e que envia a mensagem de que Israel pode “continuar a fazer qualquer coisa impunemente”, criticou o embaixador palestiniano.

 

A proposta da Argélia, vetada na terça-feira (20), não vinculava o pedido de cessar-fogo à libertação dos reféns, mas exigia separadamente a libertação de todos eles imediata e incondicionalmente.

 

Após o veto, a embaixadora norte-americana nas Nações Unidas defendeu que a aprovação desta resolução seria "uma ilusão e uma irresponsabilidade".
De acordo com a Reuters, os EUA preparam um projeto de resolução alternativo que apela a um "cessar-fogo temporário" e se opõe a uma grande ofensiva terrestre por parte de Israel em Rafah.

 

A proposta norte-americana, a que a agência teve acesso, defende o "apoio a um cessar-fogo temporário em Gaza o mais rapidamente possível, com base na fórmula de libertação de todos os reféns", e apela a que seja permitido prestar "assistência humanitária em grande escala".

 

Israel começou a atacar Gaza depois do ataque do Hamas no Sul de Israel, em 7 de outubro, durante o qual cerca de 1,2 mil pessoas foram mortas e mais de 240 feitas reféns.

 

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A campanha militar israelense provocou já mais de 29 mil mortos em Gaza, de acordo com um balanço feito pelo Ministério da Saúde do território palestiniano, gerido pelo Hamas. 

 

Fonte:Agência Brasil

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Coluna Internacional : Rogério Xavier, da SPX Capital: 'Eleição de Trump é negativa para o mundo'
Enviado por alexandre em 20/02/2024 09:39:22

Donald Trump

Uma vitória de Donald Trump em novembro é “claramente negativa para o resto mundo”, inclusive para o Brasil.

 

A afirmação é de Rogério Xavier, sócio-fundador da SPX Capital, uma das maiores gestoras de fundos do país.

 

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Numa entrevista que concedeu ao podcast PodInvestir, do site Inteligência Financeira, Xavier faz uma distinção entre o que a eleição de Trump poderia acarretar para a economia americana e para a sociedade de modo mais amplo:

 

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— Para o mercado, quando você vai pensar no benefício para as empresas, acho que é positivo para os EUA. Agora, para a sociedade americana, pensando no conflito da sociedade, na polarização política, aquele esgarçamento em que nem a família se entende, eu acho que isso piora. Você esgarça cada vez mais a sociedade americana. 

 

Fonte: O Globo

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Coluna Internacional : Tel Aviv quer reféns libertados até o Ramadã e ameaça atacar Rafah
Enviado por alexandre em 19/02/2024 10:34:50

Mês sagrado dos muçulmanos começa este ano em 10 de março

Israel prometeu lançar ofensiva terrestre contra Rafah, onde se refugiaram cerca de 1,4 milhão de palestinos, caso o movimento islâmico Hamas não liberte os reféns até 10 de março, o início do Ramadã, mês sagrado dos muçulmanos.

 

"Se até o Ramadã os reféns não estiverem em casa, os combates continuarão em todo o lado, incluindo a região de Rafah", declarou o ministro Benny Gantz, membro do Gabinete de Guerra do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

 

"O Hamas tem uma escolha. Eles podem render-se, libertar os reféns, e os civis de Gaza poderão celebrar o festival do Ramadã", acrescentou Gantz, ex-chefe do Exército israelense, em Jerusalém.

 

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O ministro garantiu que uma ofensiva seria levada a cabo de forma coordenada e no quadro de um diálogo com "parceiros norte-americanos e egípcios", "facilitando a retirada de civis para "minimizar, tanto quanto possível " o número de vítimas em suas fileiras.

 

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Netanyahu reiterou no sábado (17) que está determinado a lançar uma ofensiva terrestre em Rafah, no Sul do enclave e junto à fronteira com o Egito, onde se encontram 1,4 milhão de palestinos, apesar dos apelos de parte da comunidade internacional. 

 

Fonte:Agência Brasil

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