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Coluna Da Lara : Quando serei rei?
Enviado por alexandre em 20/12/2015 00:54:37

Quando serei rei?
“O Senhor julgue entre mim e ti. Vingue Ele os males que tens feito contra mim, mas não levantarei a mão contra ti”
1 Samuel 24:12

A vitória de Davi sobre Golias o fizera popular entre os israelitas. Mas, antes dos homens reconhecerem o menino, até então apenas um pastorzinho de ovelhas, Deus atentou para ele e o escolheu para ser o novo rei de Israel. Na verdade, nem todos conseguem apreciar o sucesso dos outros. Esse parecia ser um dos principais defeitos de Saul. Inspirado por Satanás, Saul concluiu que Davi desejava seu trono, e daquele momento em diante ele começou a procurar oportunidades para mata-lo. Se não fosse pela intervenção divina, Davi teria sido morto.

A despeito da raiva de Saul, Davi se recusou a fazer qualquer mal contra ele, porque ainda o considerava ungido de Deus, e Davi não permitiria que sentimentos de vingança impedissem seu respeito por Deus. Assim, o Senhor cuidou bem dele e promoveu agentes especiais para este fim, agentes celestiais e humanos, como seu amigo Jônatas. Davi começara a se preparar pra ser rei desde sua mocidade. O profeta Samuel o havia ungido e declarado sucessor de Saul, mas o percurso de Davi até o trono foi longo e cheio de desafios. Durante muitos anos ele lutou para conquistar o direito de assumir o trono de toda a nação.

Em tudo isso, Davi confiou em Deus. Ele creu que a promessa divina iria se cumprir na sua vida, mesmo quando isso parecia improvável. Ele permaneceu aberto à direção divina, mesmo nos momento difíceis. E sua fé foi recompensada. Aos 37 anos de idade ele se tornou rei das 12 tribos de Israel, e deu início ao mais bem-sucedido reinado na história da monarquia judaica.

Também podemos confiar nas promessas e nos planos de Deus para a nossa vida, mesmo quando a estrada é longa e difícil, Mas quando esse propósito parece distante de se cumprir, e a fé enfraquece, é preciso prosseguir e continuar confiando em Deus!
“Nunca pense que a demora de Deus é Sua resposta negativa. A paciência é um dom.” – George-Louis Leclerc de Buffon

Princesa do Senhor

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Coluna Da Lara : Atitudes de um vencedor
Enviado por alexandre em 14/12/2015 02:17:25

Atitudes de um vencedor
“Então o mundo inteiro saberá que o povo de Israel tem um Deus, e todos aqui verão que Ele não precisa de espadas ou de lanças para salvar o Seu povo. Ele é vitorioso na batalha e entregará todos vocês nas nossas mãos.”
1 Samuel 17: 46, 47

É bem verdadeo que a escritora norte-americana, Ellen White, registrou em seu livro O Desejado de Todas as Nações: “Deus Se serve muitas vezes dos mais simples meios para produzir os maiores resultados”.
Davi foi intitulado pelo próprio Deus como o homem segundo o coração do Senhor, sendo um exemplo interessante de como Deus pode transformar uma vida simples em uma vida extraordinária. Embora a fisionomia de Dvi contrariasse todas as expectativas em relação ao sucesso, é com ele que podemos aprender das atitudes de um grande vencedor.

Segundo Erthal (2012) a primeira atitude que vemos em Davi é que um vencedor não aceita que o nome de Deus seja envergonhado. Golias, um homem de quase três metros de altura, estava há quarenta dias, de manhã e à tarde, caçoando do Deus de Israel. Ninguém fazia nada a respeito. Quando Davi chegou ao campo de batalha para ver seus irmãos, não pôde aceitar essa situação.

A segunda atitude de um grande vencedor: não se deixa levar por palavras desanimadoras.Eliabe, irmão mais velho de Davi, disse: “O que é que você estáfazendo aqui? Quem é que está tomando conta das suas ovelhas no deserto? Seu convencido! Você veio aqui só para ver a batalha!” (1Sm 17: 28). Saul também tentou desanimá-lo: “Você não pode lutar contra esse filisteu. Você não passa de um rapazinho, e ele tem sido soldadoa vida inteira!” (1Sm 17: 33). Apesar disso, Davi estava disposto a mostrar àquele grande problema o tamanho do seu Deus. Nunca permita que amigos, inimigos, traumas ou circunstâncias da vida o façam desanimar.

Ter um histórico debatalhas vencidas:eis a terceira atitude daqueles que Deus transforma em pessoas extraordinárias. Diante do menosprezo com que fora tratado por parte daqueles covardes que temiam Golias, Davi argumentou com firmeza que já havia matado com as próprias mãos um leão e um urso que colocaram em risco a vida das ovelhas que pastoreava.

Há mais uma atitude que precisa ser destacada: um grande vencedor não faz das armaduras sua estratégia para a vitória. A história diz que os argumentos de Davi foram tão fortes que Saul, rei de Israel, permitiu que o pequenino pastor fosse para o combate. Ele deu sua armadura, com a qual o rapaz Davi não conseguiu andar. Há muitas armaduras atualmente: as habilidades pessoais, com as quais muitos tentam garantir a vitória. – Na vida existem três “eus”: o eu que “penso que sou”, o eu que “pensam que sou” e o eu que “Deus sabe o que sou”. Davi tinha como estilo de vida o terceiro tipo de “eu”. Golias, pelo contrário, tentou se garantir com armaduras.

A quinta atitude diferenciou finalmente o ganhador do perdedor: um vencedor luta suas batalhas na completa dependência de Deus. Golias caçoou de Davi. Ele não tinha armadura. Tinha apenas uma funda e cinco pedrinhas lisas. O gigante seria um cão para serenfrentado dessa maneira? “Você vem contra mim com espada, lança e dardo. Mas eu vou contra você em nome do Senhor Todo-Poderoso, o Deus dos exércitos israelitas, que você desafiou.”(1 Sm 17: 45)

O resultado da batalha você já conhece: Davi acertou a testa de Golias com a primeira pedrada e, com a espada do inimigo, desferiu o golpe mortal. Daquela batalha saiu triunfante o vencedor menos provável, porque sua força era proveniente dos Céus! Abra espaço para que Deus transforme sua vida de maneira extraordinária!
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Coluna Da Lara : Ao Deus Desconhecido
Enviado por alexandre em 04/12/2015 00:21:05

Ao Deus Desconhecido
“Primeiramente, dou graças a meu Deus, mediante Jesus Cristo, no tocante a todos vós, porque em todo o mundo, é proclamada a vossa fé.”
Romanos 1:8

Conta-se, segundo tradição registrada como história por Diógenes Laércio, autor grego do séc. III a.C:
Os atenienses acreditavam que uma praga se abateria sobre a população por conta da ira de um deus indignado com as aberrações morais e violências cometidas por seu governador.

O hobby ateniense era colecionar deuses, nacionais e importados de diversos países, e a todos estes deuses foi feita a devida oferta, o sacrifício correto ao deus correto, mas a praga não fora dissipada. Por conta disso, o sábio Epimênedes foi convocado por Nícias, e foi quando teve a ideia, por conta do seguinte raciocínio: Seria possível que, dentre tantos deuses, ainda existisse um deus que não tivesse seu altar erigido na cidade, e que se isso fosse possível, ele seria poderoso o suficiente para mostrar-se, se quisesse ajudar na solução daquela situação de como sacrificar a Ele e apaziguar sua ira.

Por isso, deu ordem que as ovelhas ficassem famintas, e que, se esse deus existisse, que elas, ao serem liberadas no pasto, não comessem, servindo isso como um sinal. Diante do povo, as ovelhas foram liberadas, e ao invés de comer, foram deitando-se, no total de doze ovelhas, e no local onde deitaram, foram sacrificadas, erigindo-se em cada lugar do sacrifício, altares.

Ao perguntar qual nome deveriam colocar no altar, o sábio deduziu que, se a divindade aceitou sua confissão de ignorância, não deviamagora passar por sábios, tentando saber o nome ou aparência, e naqueles altares, por decisão consensual definiu-se: “Agnosto Theo”, ou, em português “Ao Deus Desconhecido”.

Séculos se passarame talvez, sem que soubesse da história, o apóstolo Paulo, na mesma Atenas idólatra, aponta para um daqueles altares remanescentes e diz: “É sobre este Deus desconhecido, que vós honrais sem o conhecer, é o que vos anuncio” (Atos 23:27)
Nós, muitas vezes, acreditamos que Cristo é um Deus corporativista, que milita apenas no nosso “mundinho”. Como neste relato, e muitos outros na história de diversos povos, Ele deixou seus sinais de amor e misericórdia a todos. Vale a pena conhecer o único e soberano Deus dos exércitos. Enfim, o que Ele é para você?

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Coluna Da Lara : Por que Jesus Se sentava à mesa com os pecadores?
Enviado por alexandre em 23/11/2015 01:33:52

Por que Jesus Se sentava à mesa com os pecadores?

“Todos os publicanos e pecadores estavam se reunindo para ouvi-Lo. Mas os fariseus e os mestres da leio O criticavam: ‘Este homem recebe pecadores e come com eles.”
Lucas 15:1 e 2

A revista Época, de 12 de junho de 2009, trouxe na capa uma manchete de chamar a atenção: Deus é Pop. Na matéria, revelou-se que 60% dos filhos pais ateus são cristãos e que 95% dos jovens brasileiros se dizem religiosos, Aliás, o joven de nacionalidade brasileira se apresenta como o terceiro mais religioso do mundo.

Ser cristão tornou-se algo popular. Então, podemos de certa forma dizer que “Deus é Pop” em nossa sociedade. Hoje, já não é mais careta ser cristão. Podemos carregar a bíblia com tranquilidade pelas ruas e até ser elogiado por isso!
Faltavam aproximadamente 2 meses para a crucificação de Jesus. O cerco contra Ele estava se intensificando. O sinédrio, uma espécie de suprema corte dos judeus, havia designado alguns espiões para seguir a Jesus. Eles guiavam todos os Seus passos, escutavam, observavam e informavam o que viam.

Algo incomodou aqueles homens ao acompanharem de perto o cotidiano de Jesus. Ele andava com pessoas que a sociedade da época não considerava serem as melhores companhias. A comida era vista como algo sagrado entre os judeus. Sentar-se à mesa com alguém para tomar uma refeição, naqueles dias, pressupunha intimidade e comunhão. Quando Jesus comia com publicanos e pecadores, a visão de quem estava ao redor era de que Jesus comia com pessoas de comportamento contrário aos Seus ensinos.

É interessante notar: Jesus acolhia os homens que os líderes religiosos mais abominavam. Isso fez com que aqueles “olheiros” do sinédrio ficassem extremamente revoltados. Por isso Jesus contou três parábolas como uma resposta à acusação deles a respeito de Sua proximidade dos párias da sociedade. Dessa vez, Jesus nãorecorreu às escrituras, mas apelou a exemplos extraídos de experiências da vida diária para ensinar àqueles que O ouviam, a fim de que o aprendizado fosse prático e não houvesse dúvidas. Ao estudar essas três parábolas em conjunto, compreenderemos o que significa a verdadeira religião para Jesus!

(ERTHAL, 2012, P. 40 e 41)

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Coluna Da Lara : O que estava dentro saiu e o que estava fora voltou!
Enviado por alexandre em 16/11/2015 17:15:32

O que estava dentro saiu e o que estava fora voltou!

“... estava morto e viveu de novo, estava perdido e foi achado.”
Lucas 15:32

Na terceira parábola, Jesus falou sobre uma família: pai e dois filhos. O filho mais novo, cansado das arbitrariedades aparentes de seu pai, achando que tinha condições de dirigir asua vida sozinho, decidiu pedir a parte que lhe cabia da herança.
No Oriente,os filhos poderiam reclamar sua herança com o pai ainda em vida (era constitucional), mas essa era uma atitude malvista pela sociedade, pois o filho que assim procedia estava desconfiando do pai em relação à sua honestidade quanti à partilha dos bens (não era politicamente correto).

Como o filho mais velho tinha direito de ficar com o dobro dos outros, o filho pródigo (o mais novo) levou consigo a terça parte dos bens de seu pai.
Os jovens, quando saíam de casa, geralmente iam para Roma ou Atenas, as cidades que tinham os maiores divertimentos para eles na época. O jovem, rapidamente, gastou todos os bens que o pai lhe tinha dado, achando que estava aproveitando a vida, mas se deparou com dois problemas: (a) ficou sem dinheiro e (b) houve uma grave crise financeira na região.

Nesse momento os amigos desapareceram. Ele se sentiu só. E o moço não sabia o que fazer para obter alimento. Ele passou a competir com os porcos por comida, algo impensável entre os judeus, pois não apenas não cortavam caminho quando viam um porco, mas também mudavam de rumo. Isso demonstra quão distante foi esse filho.

Mas ele resolveu voltar para casa, imaginando poder ter uma vida melhor como servo de seu pai. A caminhada foi longa. De repente, à distância, o pai identificou uma silhueta conhecida. Era o filho. O velho homem correu ao seu encontro e o acompanhou de volta para casa, colocou uma capa em seus ombros (isso representa a justiça de Jesus, que nos é oferecida gratuitamente) e pôs o anel com o selo da família em seu dedo (isso significa reintegração à sua condição de filho). O pai não permitiu que o filho entrasse em casa da maneira como veio, sujo e malcheiroso, para ser envergonhado (Deus nos cobre com Sua justiça quando decidimos voltar para casa).

Então, o pai fez uma festa. Serviu uma refeição. Ele queria dizer ao filho: “Quero que fiquemos próximos, que sejamos amigos íntimos um do outro, pois você é meu filho”. Mas a história não termina aqui. Quando o outro filho chegou à porta de casa, não entrou. Ficou triste com a volta do irmão.
Como vimos, uma das cerimônias mais importantes para o judeu era o momento de comerem juntos. Uma refeição falava de intimidade, de relacionamento. O pai procurou convencer o filho a entrar para também se sentar à mesa com ele, mas a história termina antes de sabermos a decisão que ele tomou (infelizmente, tudo indica que ele tenha escolhido não se relacionar com o seu pai, negando o convite para o jantar).
As atitudes do irmão mais velho representavam a atitude dos fariseus.

Ele estava trabalhando, sendo zeloso com o serviço do pai, mas não servia por amor e sim por obrigação. Ele acusa o irmão e se mostra como padrão de conduta. Lucas 15:12 nos mostra algo interessante: o pai repartiu a herança entre os dois filhos, e não deu a parte apenas do caçula. Ou seja, o filho mais velho também havia recebido a sua parte na herança. Mesmo assim, ele reclamou de não ter recebido nada.
Lição da terceira parábola: o filho que estava dentro saiu, o filho que estava fora voltou (há publicanos ou perdidos dos dias de hoje que se salvarão e há fariseus ou ‘salvos’ modernos que perderão a salvação).

Não existe diferença entre aquele que está fora ou aquele que está dentro, se não tiver comunhão com o Pai. Qual é a verdadeira religião de Jesus? Comunhão e intimidade, como em uma refeição.

(ERTHAL, 2012, P. 40 e 41)
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