Atire a primeira pedra quem nunca teve, se não vontade, ao menos curiosidade de saber como funciona uma suruba. O sexo grupal já faz parte do repertório sexual de solteiros e liberais, além de ser considerado um dos maiores fetiches entre os brasileiros. O que pouca gente imagina é que, em uma suruba, não tem nada de “bagunça”, como se pode imaginar.
Em um dos episódios do programa Surubaum, de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, os convidados elegeram Anitta e Deborah Secco como potenciais “organizadoras” de uma suruba para que tudo saia conforme o planejado. Logo, ter alguém para encabeçar os pormenores do fetiche é uma boa opção.
Primeiramente, é preciso entender que apenas a partir de quatro pessoas o sexo é considerado uma suruba. Com três pessoas, ainda trata-se de um ménage.
Dito isso, é importante saber que para o sexo grupal ser um sucesso, é necessário fazer tudo com muita organização e segurança — mesmo que ela aconteça de forma espontânea.
“Os primeiros itens da lista são consenso e respeito. Além disso, é preciso que todos estejam completamente despidos não só de roupas, mas também de qualquer tipo de preconceito”, garante a terapeuta sexual Tâmara Dias. Se você leva a organização a sério e quer combinar todos os detalhes com antecedência, confira as dicas da sexóloga para uma suruba organizada:
GRUPO NO WHATSAPP
Nada melhor que usar a tecnologia para quebrar o gelo antes do grande dia. Logo, o ideal é fechar o número de pessoas com antecedência e colocar os convidados em um grupo no WhatsApp. Até a data, os “surubers” podem trocar mensagens e se conhecer.
COMES E BEBES
É sempre importante pensar na reposição de energia (já que a intenção é que ela seja bastante usada). O ideal é dar preferência para alimentos e bebidas leves, mas nada que impeça alguns queijos, vinhos, chocolates e espumantes para dar o clima.
BRINCADEIRAS
Que tal alguns jogos para apimentar o bacanal? Além de diversas brincadeiras caseiras que podem ser feitas (teste erótico, strip poker, verdade ou consequência…), existem aplicativos para casais que podem ser adaptados para o sexo grupal.
CAMISINHAS, É CLARO!
Ainda que a suruba seja feita com pessoas conhecidas, camisinhas não podem faltar. Afinal, não é só uma gravidez indesejada que ela vai prevenir, mas também a transmissão de diversas infecções sexualmente transmissíveis. Sem contar que os preservativos garantem a segurança na troca de parceiros e orifícios.
LUBRIFICANTES
Essencial para o sexo anal, os lubrificantes também podem deixar tudo mais divertido, principalmente se contarem com sabores e sensações diferentes para apimentar ainda mais o “rala e rola”. Não só no anal, mas no oral, na masturbação e em diversas outras brincadeiras.
LENÇOS DE PAPEL
Não tem porque a bagunça não ser organizada e limpa, não é mesmo? Com tanta gente “gozando e andando” em um mesmo ambiente, é bom que se tenha alguns lencinhos de papel espalhados pelo ambiente para garantir a higiene do local.
E é claro, para finalizar, é preciso ter lixeiras para jogar os lenços de papel que serão usados durante a suruba. Manter a higiene em eventos sexuais é importante para garantir a saúde dos envolvidos. De nada adianta usar camisinha se ela ficar jogada no chão depois.
Pesquisa encomendada pela Pouca Vergonha aponta que maioria das mulheres engolem gozo porque gostam, não porque parceiro pede
“Você cospe ou engole?”. Uma das perguntas mais polêmicas e ousadas quando o assunto é sexo ganhou os holofotes novamente quando Deborah Secco afirmou, em participação no programa Surubaum, que nunca cuspiu gozo. A empresária Patrícia Ramos também disse ser adepta de engolir, e de como é satisfatório, na troca que é o sexo, ver o prazer do parceiro com a prática.
Para além das duas e de outras celebridades que já falaram sobre o assunto, engolir sêmen é mais comum — e querido — do que se imagina. De acordo com uma pesquisa encomendada exclusivamente pela Pouca Vergonha para o Sexlog, apenas 40,23% das mulheres cospem quando o parceiro ejacula em sua boca, enquanto 59,77% prefere engolir.
Entre as que engolem, a grande maioria (61,48%) o faz porque gosta e tem prazer na prática, enquanto apenas 38,52% engolem o sêmen apenas porque o parceiro gosta ou pede na hora.
Antes de tudo, é importante ressaltar que, seja qual for a prática sexual, os parceiros devem estar totalmente confortáveis em fazê-la para que o prazer seja válido. Caso contrário, torna-se uma “obrigação” e o sexo ganha uma dinâmica pouco saudável.
Dito isso, a coluna ressalta: com consentimento e dentro da lei, vale tudo na hora do prazer. Engolir sêmen, mais que uma finalização para o sexo, pode ganhar todo um destaque na excitação sexual do casal — e para muitos é considerado um fetiche bastante específico.
“Existem pessoas que têm grande excitação em ver e sentir o esperma jorrar sobre o corpo delas. Há também a questão de sentir prazer em ver o prazer do outro”, explica o psicólogo especialista em sexualidade humana Marcos Santos.
Fotos: Reprodução
É SAUDÁVEL?
Como nem tudo no sexo é apenas “oba-oba”, alguns detalhes que precisam ser levados em conta antes de engolir sêmen do parceiro. Afinal, em contato com a mucosa da boca, o sêmen de uma pessoa infectada pode transmitir doenças.
“Uma pessoa infectada pode ter em seu esperma agentes de HIV, HPV, sífilis, clamídia, gonorreia e herpes, por exemplo. No caso de uma pessoa saudável, engolir sêmen não traz riscos à saúde”, garante.
A saúde vaginal impacta diretamente a qualidade do sexo; nutricionista alerta para alimentos que podem piorar quadros de candidíase
Para além de posições, brinquedinhos e fetiches, muitos fatores devem ser levados em conta na hora de determinar a qualidade do sexo para uma mulher. Um dos principais deles é a saúde vaginal. Algumas infecções podem acometer a região e causar sintomas como coceira, inchaço e irritação, atrapalhando a sexualidade. Um exemplo delas é a candidíase.
O que pouca gente sabe é que, além de cuidados de higiene e outros hábitos, a alimentação também pode ter impacto direto em uma maior incidência ou na piora dos quadros de candidíase.
De acordo com a nutricionista e colunista do Metrópoles Thaiz Brito, canal vaginal é colonizado por microorganismos que ajudam a estabilizar o pH da região, e o consumo excessivo de alguns alimentos pode alterar o microbioma vaginal.
“Uma maior ingestão de alimentos industrializados e ricos em açúcares e gorduras, associada à baixa ingestão de nutrientes, pode favorecer o surgimento de candidíase. Além disso, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas também aumentam essa predisposição, justamente por alterarem o pH vaginal ideal. Isso contribui para o crescimento de fungos”, explica.
Por outro lado, a especialista elucida que existem também alimentos que podem contribuir com o combate de quadros de candidíase — e na saúde vaginal, de uma forma geral. Os principais aliados são os probióticos, que ajudam no controle do macrobioma intestinal.
“Vegetais, frutas e grãos integrais são ricos em fibras e, por isso, são prebióticos e bons aliados da saúde intestinal e vaginal. Além desses, iogurtes naturais contam com fermentos lácteos — microorganismos vivos que fazem bem ao intestino”, pontua.
Thaiz ainda acrescenta substâncias anti-inflamatórias como gengibre, alecrim e cúrcuma, que possuem ação antioxidante, antifúngica e antiparasitária. “Em geral, uma alimentação equilibrada, somada a hábitos saudáveis e sono regular, são essenciais para a saúde vaginal e qualidade sexual”, finaliza.
Existe uma técnica de masturbação, batizada de syntribation (algo como sintribação, do inglês), que pode levar a orgasmos memoráveis
Embora não seja muito conhecida, existe uma técnica de masturbação, batizada de syntribation (algo como sintribação, em tradução do inglês), que pode levar a orgasmos incríveis.
Em entrevista ao jornal Metro, a terapeuta sexual Ness Cooper explicou no que consiste o método: ele ocorre quando “um indivíduo com vagina aperta as coxas, permitindo que a pressão das duas pernas se comprimam para dar sensações de prazer que levam ao ápice do prazer.”
Em fóruns on-line, como o Reddit, muitas mulheres têm relatado gozadas memoráveis com o hack fácil de reproduzir em casa. “‘Nunca fui capaz de atingir o orgasmo apenas esfregando meu clitóris”, contou uma delas.
“Muitas pessoas experimentam o primeiro orgasmo quando cruzam as pernas quando são jovens, principalmente se estiverem tentando conter a necessidade de fazer xixi quando não há banheiros por perto. Outras podem ter tentado a sintribação como uma forma discreta de explorar a masturbação quando têm que dividir um quarto”, disse a expert.
Ness salienta que o que há de bom nesse método de masturbação é sua discrição. “É mãos livres e não requer muito movimento”, afirmou, ao Metro. “‘Com a fricção das coxas, também dá para estimular os nervos que estão nas pernas e os que estão ligados aos órgãos genitais, acrescentando mais consciência erótica e tornando mais fácil estimular o clitóris ao orgasmo.”
DANDO MAIS EMOÇÃO
Para turbinar o movimento, há quem prefira apertar um travesseiro ou um cobertor entre as pernas.
Fotos: Reprodução
“Depois da penetração ou outras coisas, meu parceiro deita-se de lado e entrelaçamos as pernas de forma que sua coxa fique pressionada entre minhas pernas”, relatou uma pessoa que preferiu não ser identificada no Reddit. “Ele me abraça, fala comigo e me beija enquanto eu o seguro e esfrego sua coxa até gozar. Eu amo isso”, emendou.
Outra maneira, segundo Ness, é incluir brinquedos sexuais vestíveis, que podem ser colocados contra a vulva e apertados em direção ao clitóris durante o movimento de fricção.
No universo da saúde sexual feminina, os vibradores têm se destacado como aliados poderosos para o prazer e o bem-estar das mulheres. Longe de serem apenas dispositivos de entretenimento, esses acessórios oferecem uma série de benefícios que vão além do prazer sexual. Vamos explorar como os vibradores podem contribuir para a saúde e a felicidade das mulheres.
Aumento da Satisfação Sexual
Os vibradores podem ajudar as mulheres a descobrir suas zonas erógenas e entender melhor o que as excita. Isso pode levar a uma maior satisfação sexual tanto durante a masturbação quanto durante o sexo com um parceiro.
Alívio do Estresse e da Ansiedade
O orgasmo liberado pelo uso de vibradores estimula a liberação de endorfinas e outros neurotransmissores responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar. Isso pode ajudar a reduzir o estresse, a ansiedade e até mesmo melhorar o humor.
Melhora da Saúde Vaginal
O uso regular de vibradores pode ajudar a fortalecer os músculos do assoalho pélvico, o que pode ser especialmente benéfico para as mulheres após o parto ou durante a menopausa. Um assoalho pélvico mais forte pode contribuir para o controle da bexiga, prevenir a incontinência urinária e melhorar a saúde sexual.
Promoção da Autoconfiança e Autoestima
Explorar o próprio corpo e descobrir o que proporciona prazer pode aumentar a autoconfiança e a autoestima das mulheres. O conhecimento e o domínio de sua própria sexualidade podem ter efeitos positivos em outros aspectos da vida.
Em resumo, os vibradores podem desempenhar um papel significativo no bem-estar sexual e emocional das mulheres, proporcionando prazer, alívio do estresse e contribuindo para uma melhor compreensão e aceitação do próprio corpo. Ao normalizar a conversa sobre a sexualidade feminina e promover a educação sobre esses recursos, podemos ajudar as mulheres a desfrutar de uma vida sexual mais satisfatória e saudável.