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Justiça em Foco : Após Blog noticiar, corregedor nacional de Justiça suspende pagamento de retroativo a desembargadores e juízes do TJPE
Enviado por alexandre em 22/02/2019 08:55:08

Após Blog noticiar, corregedor nacional de Justiça suspende pagamento de retroativo a desembargadores e juízes do TJPE

EXCLUSIVO

Por Arthur Cunha – especial para o blog

O corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins, expediu liminar, hoje, suspendendo o pagamento retroativo a 2011 de auxílio-alimentação para desembargadores e juízes do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). A decisão do ministro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) veio após este Blog noticiar, com exclusividade, que o presidente do TJ, desembargador Alberto de Oliveira Melo, havia assinado ato autorizando o benefício aqui no estado.

Humberto Martins explica no seu despacho que o eventual pagamento do benefício poderia causar ao erário do TJPE “um prejuízo de difícil reparação”. Na justificativa para autorizar o pagamento, o presidente do tribunal pernambucano citou resolução do próprio CNJ como base para seu posicionamento; argumento, contudo, que não foi aceito pelo corregedor nacional de Justiça.

“Diante do exposto, defiro a medida liminar para determinar a suspensão dos efeitos da decisão administrativa do TJPE, a fim de IMPEDIR que sejam feitos os pagamentos de quaisquer diferenças de auxílio-alimentação, retroativo a 2011, a desembargadores e juízes daquele Tribunal” destacou o ministro Humberto Martins.

Em seguida, o corregedor Nacional de Justiça solicitou o envio de ofício ao presidente do TJPE determinando “a não realização dos pagamentos em cumprimento imediato da medida liminar”. Procurado, o Tribunal de Justiça de Pernambuco não se posicionou sobre a proibição do CNJ.

REAJUSTE – No ato publicado no Diário Oficial do Judiciário, ontem, também noticiado em primeira mão por este Blog, o presidente do TJ autorizou, ainda, o reajuste do auxílio-alimentação para desembargadores e juízes, contando a partir de janeiro deste ano. Com o aumento, o benefício passou para R$ 1.561,80 mensais.

Justiça em Foco : TJPE autoriza pagamento de auxílio-alimentação retroativo a 2011 para desembargadores e juízes
Enviado por alexandre em 21/02/2019 08:20:48

EXCLUSIVO

Por Arthur Cunha – especial para o blog

O presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Alberto de Oliveira Melo, assina ato, publicado no Diário Oficial de hoje, autorizando o pagamento de auxílio-alimentação retroativo a 2011 para desembargadores e juízes. A decisão foi atendendo a um pedido da Associação de Magistrados de Pernambuco, que, por sua vez, se baseou em uma resolução do CNJ do mesmo ano, que valida o benefício. Os auxílios, ainda segundo o despacho, deverão ser pagos com correção monetária.

Em outro ato publicado no DO, o presidente do TJPE também autorizou o reajuste do auxílio-alimentação para desembargadores e juízes. O benefício passará a ser de R$ 1.561,80, com efeito retroativo ao mês de janeiro de 2019.

A reportagem procurou o TJPE para saber qual o impacto dos pagamentos nas contas do órgão. Por meio de sua assessoria, o tribunal informou apenas que “o levantamento está sendo realizado pelo Setor Financeiro, e o pagamento depende de dotação orçamentária”.

Justiça em Foco : Lewandowski abre inquérito contra Collor por uso indevido de verba
Enviado por alexandre em 19/02/2019 09:10:47

Lewandowski abre inquérito contra Collor por uso indevido de verba

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu abrir inquérito para investigar o senador Fernando Collor (PROS-AL). A apuração diz respeito às revelações feitas pelo “O Estado de S. Paulo” em 2017 de que a Casa da Dinda – um dos principais símbolos do governo do ex-presidente – teve despesas mantidas com verba do Senado. O caso tramita sob sigilo no Supremo.

Conforme informou a reportagem em novembro de 2017, o senador por Alagoas gastou cerca de R$ 40 mil mensais de sua cota parlamentar com segurança, conservação, limpeza e jardinagem na propriedade de sua família. O Guia do Parlamentar, porém, estabelece que o Senado não dispõe de serviços de manutenção e limpeza para residências privadas de parlamentares. Collor ocupa um apartamento funcional mantido pelo Congresso, em Brasília, que já inclui esses serviços pagos com recursos públicos.

Nas notas apresentadas por Collor ao Senado, de 2011 a abril de 2017, constam pagamentos mensais à empresa Citel Service. A partir de junho de 2017, ele aumentou as despesas e contratou a Avanço Service. À época, o Estado entrou em contato com as duas empresas e foi atendido pelos mesmos funcionários, que disseram se tratar da mesma empresa. O senador deixou em branco nos comprovantes de pagamento o trecho do documento que pede a descrição dos serviços. A assessoria do parlamentar nega que ele desvirtue a cota.

Collor já é réu no STF por investigações da Operação Lava Jato, que envolvem suspeitas dos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Segundo as investigações, pelo menos entre os anos de 2010 e 2014, mais de R$ 29 milhões em propina foram pagos ao senador em função de negócios envolvendo a BR Distribuidora.

Defesa

Procurada pela reportagem, a assessoria do senador informou que “houve um erro por parte da empresa prestadora de serviços”. “O erro já foi corrigido e os valores devidamente ressarcidos em 14 de dezembro de 2017”, afirmou. Com informações do Estadão Conteúdo.

Justiça em Foco : Como o STF tem atuado fortemente nos bastidores para blindar os ministros
Enviado por alexandre em 17/02/2019 18:27:52

Crédito: Divulgação

ISTOÉ

No final da tarde de sexta-feira (09), dez minutos depois de ter protocolado o pedido de CPI para investigar as ações dos tribunais superiores do Poder Judiciário, conhecida como CPI Lava Toga, o senador Alessandro Vieira (PPS-SE) surpreendeu-se com a visita em seu gabinete de uma funcionária da assessoria legislativa do Supremo Tribunal Federal (STF). A servidora foi rápida e apenas lhe pediu a relação dos nomes dos 27 senadores que assinaram o requerimento em apoio à CPI. O senador, certo de que aquela era uma informação pública, entregou a lista. Na segunda-feira (11), três dos senadores – Tasso Jereissati (PSDB-CE), Kátia Abreu (DEM-TO) e Eduardo Gomes (MDB-TO) – retiraram as assinaturas. Sem o apoio mínimo necessário, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), arquivou o pedido. Para o senador, ficou claro que, de posse da lista, o STF começou a trabalhar para esvaziá-la. “Foi um movimento espantoso”, surpreende-se Alessandro Vieira, delegado de polícia em sua primeira experiência como parlamentar. “Para mim, foi uma ação política, que nada tem a ver com o que eu, pelo menos, esperava da ação institucional de um Poder na sua relação com outro Poder”, avalia o senador.

Alessandro Vieira foi, assim, apresentado, a uma prática que, infelizmente, vem se tornando comum e que provoca junto à opinião pública o imenso desgaste da Suprema Corte. Cada vez mais, o STF age politicamente. Interfere nas decisões dos demais Poderes. Surpreende com decisões que parecem ter viés partidário e não jurídico. Divide-se quase às vias de fato na defesa dos interesses dos seus aliados. A Casa que deveria proteger a Constituição e as Leis, dirimindo as dúvidas da sociedade, gera ainda maior insegurança jurídica. Acaba por provocar suspeitas sobre a sua atuação. E age nos bastidores para evitar que se investigue e se discuta o que ela faz.

A ação para evitar a CPI não foi à única dos últimos dias a revelar a disposição de um Poder que não deseja dar explicações à sociedade. No final da semana passada, Gilmar Mendes reagiu intensamente a informações de que a Receita Federal estaria fazendo uma investigação sobre suas movimentações financeiras. Nenhum detalhe sobre o que eventualmente a Receita poderia estar investigando foi revelado. Nem mesmo foi confirmado se de fato tal apuração ocorria. Mas Gilmar Mendes enviou um ofício exigindo do presidente do STF, José Antônio Dias Toffoli, que pedisse explicações formais ao ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a tal investigação. Se nada tem a ocultar, Gilmar Mendes não deveria demonstrar tamanha indignação. Como servidor público, Gilmar deve satisfações à sociedade dos seus atos. Ao final da confusão, a Receita Federal garantiu que não está investigando o ministro.

 Relação estremecida

Reservadamente, os ministros do Supremo admitem saber que hoje a relação que a sociedade tem com eles é de desconfiança, bem diferente do que acontecia durante o julgamento do Mensalão, quando a prisão de poderosos rendeu à Corte seu melhor momento. Apesar da constatação, eles reagem no sentido de se protegerem de forma corporativa. Na quarta-feira 11, Toffoli fez um almoço com os demais ministros para reforçar uma imagem de que eles, que protagonizaram disputas renhidas e deseducadas muito recentemente, estão unidos. O presidente do Supremo quer criar um espírito de corpo entre seus pares, como forma de preservar a Corte.

Nesse sentido, ele tratou também de tentar aparar arestas com o governo Bolsonaro. Nos bastidores do tribunal, cresciam as impressões de que havia as digitais do governo na criação da CPI Lava Toga. Especialmente dos aliados do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Que teriam ficado indignados com outra manobra controversa do STF nos últimos dias, quando Toffoli inaugurou um indecoroso plantão da madrugada no Supremo, para decidir em pleno sábado 2 de fevereiro que a votação para a Presidência do Senado deveria ser secreta e não aberta. Esses argumentos o próprio Onyx levou para um encontro privado fora da agenda de ambos em um restaurante de Brasília na terça-feira 12. Os dois sentaram-se em uma parte reservada do restaurante e ali colocaram suas questões em pratos limpos. Saíram pregando a necessidade de união entre os Poderes, que mais tarde foi também endossada por Alcolumbre em nome do Legislativo.

Ainda há desconfortos. Por exemplo, com a articulação da deputada Bia Kicis (PSL-DF) para tentar revogar a chamada PEC da Bengala, que aumentou para 75 anos a idade de aposentadoria compulsória dos ministros do Supremo. Bia quer fazer voltar à idade anterior, de 70 anos. Caso consiga, o governo Bolsonaro passaria a ter a primazia de substituir da Corte quatro ministros que já têm ou chegarão a essa idade em seu mandato: Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber. Bia busca assinaturas para ingressar com o pedido de revogação da PEC. Como ela é conhecida como uma amiga pessoal do presidente, interlocutores dos ministros do STF enxergam na iniciativa a digital do próprio Bolsonaro.

O problema é que, no atual momento, mais que nos demais Poderes as razões de crise e instabilidade parecem partir das atitudes da própria Suprema Corte. Na quarta-feira 11, a pauta de julgamento do STF gerou novas reclamações de parlamentares da base do governo ligados à agenda de costumes. O STF pautou o julgamento de ações que questionavam se o Legislativo não teria sido omisso ao não criar legislações mais rígidas contra a homofobia e outras formas de preconceito. Diante da perspectiva de ver o STF avalizando tal omissão, a bancada ligada aos costumes reagiu dizendo que novamente o tribunal parecia querer assumir o papel de legislador. Como fizera, por exemplo, ao legalizar a união entre pessoas do mesmo sexo, diante também de omissão do Congresso.

Afeta igualmente a credibilidade hoje do STF as decisões de seus ministros ao sabor das suas convicções políticas pessoais e suas afinidades. No ano passado, virou motivo de chacota a dualidade entre a Primeira e a Segunda Turma da Corte: uma era rigorosa prendia e condenava todo mundo; a outra, ao contrário, soltava todos aqueles que lhe pedissem socorro. Uma ficou conhecida como “Câmara de Gás”, outra como “Jardim do Éden”.

Desta vez, ciosos da leitura da Constituição, os ministros do Supremo argumentam que não há um fato objetivo que justifique a criação de uma CPI para investigá-los. O problema é que, dado o comportamento corriqueiro dos 11 integrantes da Corte, ninguém hoje parece confiar muito no rigor das suas argumentações jurídicas. Haja ou não uma CPI, a sociedade tem o direito de saber: o que leva o Supremo a produzir hoje tanta confusão e insegurança jurídica?

Justiça em Foco : Justiça quebra sigilo de advogado de Temer, diz jornal
Enviado por alexandre em 16/02/2019 10:30:59

Justiça quebra sigilo de advogado de Temer, diz jornal

Site Poder 360

O juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara Criminal de Brasília, quebrou o sigilo bancário de Antonio Claudio Mariz de Oliveira. Ele foi advogado do ex-presidente Michel Temer até dezembro de 2018, sem cobrar honorários, no âmbito da operação Cui Bono. O período da quebra vai de julho de 2016 a novembro de 2018. As informações são do jornal O Globo.Parte inferior do formulário Na mesma decisão, de 15 de janeiro, o juiz também mandou abrir as transações financeiras de 15 empresas da holding J&F, entre elas a JBS.

Segundo investigação da Polícia Federal, Temer deu aval à tentativa de compra de silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ) e do operador Lúcio Funaro pelo empresário Joesley Batista. A PF aponta que o objetivo de Temer era impedir que eles revelassem 1 esquema de corrupção da Caixa Econômica Federal.

.Temer sempre negou os crimes. Em 4 de fevereiro de 2019, o processo contra ele foi enviado pelo Supremo Tribunal Federal à 1ª Instância pelo fato do emedebista ter perdido o foro privilegiado quando deixou a Presidência.

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