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Justiça em Foco : TRT: quanto juiz!
Enviado por alexandre em 04/04/2019 08:39:50

TRT: quanto juiz!

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT) dará posse a 100 juízes substitutos nesta sexta (5).

O número chamou a atenção por conta da queda de reclamações trabalhistas. A solenidade ocorrerá em evento no Memorial da América Latina, em São Paulo.

O TRT afirma que a nomeação foi determinada pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho. “A despeito da redução na propositura de novas ações, a defasagem no número de magistrados é histórica”.

Eles dizem ainda que o número de novas ações voltou a aumentar. (Mônica Bergamo  - Folha de S.Paulo)

Justiça em Foco : Bolsonaro vai definir ministros para TSE
Enviado por alexandre em 01/04/2019 09:05:31

Alvo de ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que, em tese, podem levar à perda de seu mandato, o presidente Jair Bolsonaro terá de escolher nos próximos meses dois novos ministros para a Corte. Os mandatos de Admar Gonzaga e Tarcísio Vieira se encerram, respectivamente, em 27 de abril e 9 de maio.

As escolhas possuem importância porque tramitam no TSE oito processos que apuram supostas irregularidades na campanha do então candidato do PSL ao Palácio do Planalto – e ganharam relevo ainda maior após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir que crimes como corrupção e lavagem de dinheiro serão julgados pela Justiça Eleitoral quando estiverem relacionados com caixa 2 em campanhas eleitorais.

Os oito processos que miram a chapa Bolsonaro-Hamilton Mourão seguem em andamento no TSE, mas não há previsão de quando serão analisados pelo plenário. As ações investigam suposto disparo em massa de mensagens no aplicativo WhatsApp contra o PT, ataque cibernético ao grupo de Facebook Mulheres Unidas contra Bolsonaro e outdoors espalhados com o nome de Bolsonaro em diversos municípios brasileiros.

A defesa eleitoral de Bolsonaro tem reiterado que as ações apresentadas na Corte Eleitoral contra a chapa do presidente são “temerárias e desprovidas de prova robusta”.

Formação Admar e Tarcísio foram efetivados na composição titular do TSE há dois anos pelo então presidente Michel Temer (MDB), às vésperas do julgamento da chapa encabeçada por Dilma Rousseff, por abuso de poder político e econômico na campanha de 2014. Por um placar apertado de 4 a 3, o TSE absolveu a chapa – Tarcísio e Admar votaram para livrar Temer, já na Presidência, e Dilma, cassada, da condenação.

Em tese, os ministros podem ter o mandato renovado por mais dois anos. O TSE é formado por sete ministros titulares. Três são oriundos do Supremo Tribunal Federal (STF), dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e outros dois são advogados. Enquanto os ministros do STF e do STJ seguem um esquema de rodízio para atuar no TSE, os representantes da classe de juristas são escolhidos por meio de lista tríplice submetida ao presidente da República. Até o final do mandato, Bolsonaro terá de definir outros dois nomes para ocupar a vaga de juristas no biênio 2021-2023.

Caberá ao STF definir a lista tríplice a ser encaminhada ao presidente, que terá obrigatoriamente de escolher um dos nomes indicados, conforme previsto pela Constituição. Dentro do Supremo, a situação de Tarcísio é considerada menos delicada do que a de Admar.

Segundo o Estado apurou, há resistências no tribunal ao nome de Admar devido à denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por lesão corporal decorrente de suposta violência doméstica contra Élida Souza Matos, ex-mulher do ministro. Fontes ouvidas pela reportagem acreditam que as duas mulheres que integram o plenário do STF – Rosa Weber (que também preside o TSE) e Cármen Lúcia – não devem chancelar o nome de Admar. Outros ministros também já teriam demonstrado ressalvas.

Há colegas de Admar, no entanto, que destacam a presunção de inocência e ressaltam que o caso ainda aguarda uma decisão do relator do processo, ministro Celso de Mello. A avaliação é a de que a falta de um desfecho para o episódio atrapalha os planos de Admar de ser reconduzido – na história recente do TSE, não há caso de integrante que não teve o mandato renovado devido a processo criminal.

Admar já advogou para Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), garantindo na Justiça o direito do filho do presidente de concorrer ao cargo de vereador no início de carreira, aos 17 anos – em 2000, Carlos tornou-se o mais jovem vereador da história do Brasil. O próprio Jair Bolsonaro já chamou o ministro de “meu peixe” perante interlocutores, conforme apurou o Estado com dois integrantes do TSE.

“Nossa nomeação não nos vincula em decidir desse ou daquele modo. É só olhar o resultado dos julgamentos. Sempre nos pautamos na lei e na jurisprudência”, disse Admar à reportagem. “Esse é um assunto que compete ao Supremo. Não cabe ao ocupante do cargo fazer pleitos e sequer aguardar que algo lhe seja comunicado. De fato, o que ali fazemos é servir ao País e à Justiça Eleitoral.”

O ministro considerou o trabalho com Carlos Bolsonaro “muito gratificante”. “Construímos o caminho com base naquilo que acreditávamos ser justo e com amparo constitucional.”

Procurados, o Palácio do Planalto, o ministro Tarcísio Vieira e a assessoria do TSE não se manifestaram até a conclusão desta edição.

Jornalista: Agência Estado

Justiça em Foco : Toffoli: “Não aceito críticas ao poder Judiciário”
Enviado por alexandre em 30/03/2019 23:31:38

Toffoli: “Não aceito críticas ao poder Judiciário”

O presidente do STF, Dias Toffoli, avisou que não aceita críticas ao poder Judiciário. Não porque não acredita que a Justiça não possa ser criticada, mas sim porque diz que batem no Judiciário devido a sua efetividade. “Eu, como chefe do Poder Judiciário da nação, não aceito as críticas que são feitas porque as críticas que são feitas ao Poder Judiciário não são em razão das nossas democracias ou de eventuais problemas, são em razão da nossa efetividade em garantir em um país desigual os direitos e garantias da liberdade”, disse Toffoli durante palestra na Uninove, em São Paulo.

Equato isso, o deputado Eduardo Bolsonaro parece que encampou uma mais um palpite de Olavo de Carvalho para o governo de Jair Bolsonaro. O filho do presidente abriu uma enquete em seu Twitter perguntando se seus seguidores (a maioria fiéis fãs do clã) acham que Bolsonaro deve falar semanalmente em rede nacional de televisão sobre os fatos do governo federal. (Estadão – BR 18)

Justiça em Foco : Muitos querem o lugar de Raquel
Enviado por alexandre em 29/03/2019 08:41:25

Muitos querem o lugar de Raquel

Os ministérios públicos do Trabalho, Militar e do Distrito Federal e Territórios articulam apresentar uma lista tríplice alternativa à da Associação Nacional dos Procuradores da República para o presidente escolher o sucessor de Raquel Dodge.

As outras categorias do Ministério Público da Uniãoquerem brigar para serem consideradas e veem no não compromisso de Bolsonaro com os nomes mais votados no MPF uma chance de conseguir o espaço.  (Folha)

Justiça em Foco : Dodge pede que inquérito de Dirceu e filho vá para a Justiça Eleitoral
Enviado por alexandre em 28/03/2019 08:15:33

Ex-ministro José Dirceu durante entrevista coletiva sobre o lançamento do seu livro de memórias, em Brasília 29/08/2018 Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo

O inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) com base na delação da Odebrecht para investigar o ex-ministro José Dirceu e seu filho, o deputado Zeca Dirceu (PT-PR), deverá ir para a Justiça Eleitoral do Paraná. Em parecer entregue à Corte, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse não haver provas de corrupção. Até agora, há apenas indícios de caixa dois, que é um delito eleitoral.

“Da análise dos autos, observa-se que, embora não se possa descartar que as doações apuradas visaram a uma contrapartida, até o momento não surgiram elementos probatórios para apontar neste sentido”, avaliou Dodge no documento em que pede o envio do inquérito para a Justiça Eleitoral.

Zeca Dirceu é parlamentar e tem foro especial no STF. Mas como a investigação não tem relação com o exercício do mandato, Dodge avalia que cabe à Justiça Eleitoral analisar o caso, conforme decisão tomada pelo próprio STF em maio do ano passado. A decisão de enviar ou não o inquérito para Justiça Eleitoral será do ministro Edson Fachin, relator deste e de outros processos da Lava-Jato na Corte.

Fernando Reis, um dos delatores da Odebrecht, relatou ter feito duas contribuições às campanhas de Zeca Dirceu a pedido do pai dele: R$ 250 mil em 2010 e mais R$ 250 mil em 2014. Em depoimentos à Polícia Federal (PF), os dois investigados negaram irregularidades.

“O colaborador considerava que o apoio ao filha era, na verdade, apoio ao pai, no sentido de manter a política de não ter José Dirceu como inimigo para os negócios da empresa”, escreveu o então procurador-geral da República Rodrigo Janot ao pedir a abertura de inquérito no STF em março de 2017. 

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