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Justiça em Foco : STF pode livrar prefeitos de devolverem R$ 1 bilhão
Enviado por alexandre em 08/04/2019 08:08:59

STF pode livrar prefeitos de devolverem R$ 1 bilhão

Coluna do Estadão – Alberto Bombig - Juliana Braga

O Supremo Tribunal Federal julga nesta quarta-feira recurso que pode cancelar o ressarcimento de R$ 1 bilhão dentro da Lei de Improbidade Administrativa. A Corte vai analisar o pedido de dois prefeitos para serem enquadrados, por serem políticos, só no crime de responsabilidade, que prevê o impeachment, mas não a devolução dos recursos.

Se acatado, implicará em chefes de gabinete ressarcindo o erário e os prefeitos, não. Para Manoel Murrieta, da Associação dos Membros do Ministério Público (parte da ação), seria um “retrocesso gravíssimo no combate à corrupção”.

Outro risco diz respeito à prescrição. Na Lei de Improbidade, a punição é imprescritível quando a ação se inicia. Já o crime de responsabilidade prescreve em 10 anos.

O rombo. Só no Departamento de Patrimônio Público e Probidade da AGU são 3.215 ações envolvendo prefeitos que podem ser canceladas. A AGU argumenta que a punição por atos de improbidade não se confunde com a persecução criminal.

Justiça em Foco : Toffoli e Marco Aurélio: dois ministros em pé de guerra
Enviado por alexandre em 06/04/2019 12:29:38

Episódios recentes minaram a relação dos dois, e, nesta semana, a indisposição entre ambos ficou clara

ÉPOCA – Carolina Brígido

No dicionário, é o ato do homem ou do animal nutrir-se da própria carne. No Supremo Tribunal Federal (STF), autofagia é um termo usado para dizer que um ministro cassou a decisão judicial de outro. A prática era bissexta, mas entrou na moda nos últimos meses. O maior adepto é o presidente do tribunal, Dias Toffoli. O alvo mais frequente é Marco Aurélio Mello. Episódios recentes de autofagia minaram a relação dos dois. Nesta semana, a indisposição entre ambos ficou clara.

Toffoli anulou a sessão de julgamentos de quarta-feira e convocou uma sessão solene no plenário para homenagear o tribunal. Era uma tentativa de blindar o colegiado de críticas da opinião pública e de usuários de redes sociais. Marco Aurélio chegou até a antessala do plenário e, quando soube do plano do presidente, deu meia-volta.

Tirando Celso de Mello, que estava de licença médica, foi o único a não apoiar a ideia de Toffoli. Marco Aurélio saiu do prédio dizendo que o STF não precisava ser defendido e que críticas ao tribunal eram parte da democracia.

Os capítulos anteriores que levaram a essa cena foram igualmente tensos. Em 19 de dezembro, último dia de funcionamento do STF antes do recesso de fim de ano, Marco Aurélio concedeu liminar para libertar todos os presos condenados por tribunais de segunda instância. Argumentou que o processo sobre o assunto já estava pronto para ser julgado há meses, mas Toffoli se recusara a pautar.

Horas depois, Toffoli apagou o incêndio e derrubou a decisão do colega. Lembrou que o processo estava pautado para 10 de abril deste ano. Ironicamente, o presidente do tribunal tirou o caso de pauta no dia seguinte à sessão solene, como planejara dias atrás.

A intenção era esperar primeiro o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgar o recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso depois de condenado por um tribunal de segunda instância. Com a situação de Lula já definida, o STF não ficaria sob pressão no julgamento da tese geral. Com Lula ou sem Lula, Marco Aurélio não gostou. Depois da decisão de Toffoli, disse à imprensa que está pronto para votar desde 2017.

Durante o recesso do STF, que só terminou em fevereiro, Toffoli ficou responsável por decisões urgentes. No período, cassou outras duas decisões que tinham sido tomadas pelo colega. Em uma delas, Marco Aurélio tinha determinado que a votação para presidente do Senado seria aberta. Toffoli derrubou a decisão e ordenou que a eleição fosse secreta.

Também em 19 de dezembro, Marco Aurélio havia concedido liminar para suspender o decreto que permitia a cessão de direitos sobre campos de petróleo. No recesso, Toffoli cassou a liminar do colega e restabeleceu os efeitos do decreto. O assunto estava na pauta do STF desta semana, quando o plenário decidiria de vez a polêmica. Mas o julgamento não foi realizado.

Justiça seja feita, Marco Aurélio não foi o único alvo da autofagia no tribunal. Em outubro, Ricardo Lewandowski autorizou Lula a dar entrevista a dois jornalistas. O vice-presidente, Luiz Fux, cassou a decisão do colega. Lewandowski resistiu e restabeleceu sua decisão. Toffoli deu a decisão final, legitimando a decisão de Fux.

Em tempos mais remotos, era comum o presidente da Corte dar liminar em um processo que era da relatoria de um colega durante o recesso forense. Como o período é de plantão, cabe ao presidente decidir casos urgentes. Depois, quando o recesso termina, o processo retorna ao relator, que pode reformar a decisão, se achar necessário.

No caso de Toffoli, as decisões foram tomadas em pedidos à parte, e não nos mesmos processos relatados pelos colegas. O plenário do STF ainda não decidiu se, em casos como esses, um colega tem poderes para cassar a decisão de outro. Não há previsão de quando o colegiado vai definir essa questão.

Justiça em Foco : TRT: quanto juiz!
Enviado por alexandre em 04/04/2019 08:39:50

TRT: quanto juiz!

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT) dará posse a 100 juízes substitutos nesta sexta (5).

O número chamou a atenção por conta da queda de reclamações trabalhistas. A solenidade ocorrerá em evento no Memorial da América Latina, em São Paulo.

O TRT afirma que a nomeação foi determinada pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho. “A despeito da redução na propositura de novas ações, a defasagem no número de magistrados é histórica”.

Eles dizem ainda que o número de novas ações voltou a aumentar. (Mônica Bergamo  - Folha de S.Paulo)

Justiça em Foco : Bolsonaro vai definir ministros para TSE
Enviado por alexandre em 01/04/2019 09:05:31

Alvo de ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que, em tese, podem levar à perda de seu mandato, o presidente Jair Bolsonaro terá de escolher nos próximos meses dois novos ministros para a Corte. Os mandatos de Admar Gonzaga e Tarcísio Vieira se encerram, respectivamente, em 27 de abril e 9 de maio.

As escolhas possuem importância porque tramitam no TSE oito processos que apuram supostas irregularidades na campanha do então candidato do PSL ao Palácio do Planalto – e ganharam relevo ainda maior após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir que crimes como corrupção e lavagem de dinheiro serão julgados pela Justiça Eleitoral quando estiverem relacionados com caixa 2 em campanhas eleitorais.

Os oito processos que miram a chapa Bolsonaro-Hamilton Mourão seguem em andamento no TSE, mas não há previsão de quando serão analisados pelo plenário. As ações investigam suposto disparo em massa de mensagens no aplicativo WhatsApp contra o PT, ataque cibernético ao grupo de Facebook Mulheres Unidas contra Bolsonaro e outdoors espalhados com o nome de Bolsonaro em diversos municípios brasileiros.

A defesa eleitoral de Bolsonaro tem reiterado que as ações apresentadas na Corte Eleitoral contra a chapa do presidente são “temerárias e desprovidas de prova robusta”.

Formação Admar e Tarcísio foram efetivados na composição titular do TSE há dois anos pelo então presidente Michel Temer (MDB), às vésperas do julgamento da chapa encabeçada por Dilma Rousseff, por abuso de poder político e econômico na campanha de 2014. Por um placar apertado de 4 a 3, o TSE absolveu a chapa – Tarcísio e Admar votaram para livrar Temer, já na Presidência, e Dilma, cassada, da condenação.

Em tese, os ministros podem ter o mandato renovado por mais dois anos. O TSE é formado por sete ministros titulares. Três são oriundos do Supremo Tribunal Federal (STF), dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e outros dois são advogados. Enquanto os ministros do STF e do STJ seguem um esquema de rodízio para atuar no TSE, os representantes da classe de juristas são escolhidos por meio de lista tríplice submetida ao presidente da República. Até o final do mandato, Bolsonaro terá de definir outros dois nomes para ocupar a vaga de juristas no biênio 2021-2023.

Caberá ao STF definir a lista tríplice a ser encaminhada ao presidente, que terá obrigatoriamente de escolher um dos nomes indicados, conforme previsto pela Constituição. Dentro do Supremo, a situação de Tarcísio é considerada menos delicada do que a de Admar.

Segundo o Estado apurou, há resistências no tribunal ao nome de Admar devido à denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por lesão corporal decorrente de suposta violência doméstica contra Élida Souza Matos, ex-mulher do ministro. Fontes ouvidas pela reportagem acreditam que as duas mulheres que integram o plenário do STF – Rosa Weber (que também preside o TSE) e Cármen Lúcia – não devem chancelar o nome de Admar. Outros ministros também já teriam demonstrado ressalvas.

Há colegas de Admar, no entanto, que destacam a presunção de inocência e ressaltam que o caso ainda aguarda uma decisão do relator do processo, ministro Celso de Mello. A avaliação é a de que a falta de um desfecho para o episódio atrapalha os planos de Admar de ser reconduzido – na história recente do TSE, não há caso de integrante que não teve o mandato renovado devido a processo criminal.

Admar já advogou para Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), garantindo na Justiça o direito do filho do presidente de concorrer ao cargo de vereador no início de carreira, aos 17 anos – em 2000, Carlos tornou-se o mais jovem vereador da história do Brasil. O próprio Jair Bolsonaro já chamou o ministro de “meu peixe” perante interlocutores, conforme apurou o Estado com dois integrantes do TSE.

“Nossa nomeação não nos vincula em decidir desse ou daquele modo. É só olhar o resultado dos julgamentos. Sempre nos pautamos na lei e na jurisprudência”, disse Admar à reportagem. “Esse é um assunto que compete ao Supremo. Não cabe ao ocupante do cargo fazer pleitos e sequer aguardar que algo lhe seja comunicado. De fato, o que ali fazemos é servir ao País e à Justiça Eleitoral.”

O ministro considerou o trabalho com Carlos Bolsonaro “muito gratificante”. “Construímos o caminho com base naquilo que acreditávamos ser justo e com amparo constitucional.”

Procurados, o Palácio do Planalto, o ministro Tarcísio Vieira e a assessoria do TSE não se manifestaram até a conclusão desta edição.

Jornalista: Agência Estado

Justiça em Foco : Toffoli: “Não aceito críticas ao poder Judiciário”
Enviado por alexandre em 30/03/2019 23:31:38

Toffoli: “Não aceito críticas ao poder Judiciário”

O presidente do STF, Dias Toffoli, avisou que não aceita críticas ao poder Judiciário. Não porque não acredita que a Justiça não possa ser criticada, mas sim porque diz que batem no Judiciário devido a sua efetividade. “Eu, como chefe do Poder Judiciário da nação, não aceito as críticas que são feitas porque as críticas que são feitas ao Poder Judiciário não são em razão das nossas democracias ou de eventuais problemas, são em razão da nossa efetividade em garantir em um país desigual os direitos e garantias da liberdade”, disse Toffoli durante palestra na Uninove, em São Paulo.

Equato isso, o deputado Eduardo Bolsonaro parece que encampou uma mais um palpite de Olavo de Carvalho para o governo de Jair Bolsonaro. O filho do presidente abriu uma enquete em seu Twitter perguntando se seus seguidores (a maioria fiéis fãs do clã) acham que Bolsonaro deve falar semanalmente em rede nacional de televisão sobre os fatos do governo federal. (Estadão – BR 18)

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