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Justiça em Foco : Com regra indefinida, disputa pelo comando da PGR já opõe seis grupos
Enviado por alexandre em 02/05/2019 09:17:23


Dodge em solenidade com Bolsonaro: atual procuradora-geral não sinalizou se tentará seguir no cargo Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo / 11/01/2019

Sem critérios claros para a escolha do novo procurador-geral da República, começa oficialmente na próxima segunda-feira a disputa pelo cargo, que promete ser uma das mais concorridas da história. Pelo menos seis grupos de candidatos estão na corrida que, neste ano, deve ir além da tradicional lista tríplice, que reúne os nomes mais votados pelos próprios membros do Ministério Público Federal (MPF). As inscrições para a eleição, realizada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), começam na semana que vem.

A disputa pode ser mapeada em seis frentes: pelo menos sete nomes de concorrentes à lista tríplice; o destino da atual procuradora Raquel Dodge, que ainda não disse se tentará a recondução ao cargo; a existência de pelo menos um procurador que disputará fora da lista; a entrada em cena do chefe do Ministério Público Militar (MPM); procuradores alinhados ao bolsonarismo; e o movimento da Lava-Jato em Curitiba.

Os nomes dados como certos na inscrição à lista tríplice são o subprocurador-geral Mario Bonsaglia, que já figurou em outras listas e tem apoio da categoria em São Paulo; o procurador regional Blal Dalloul, que atuou na gestão do ex-PGR Rodrigo Janot; o procurador regional Vladimir Aras, que foi secretário de Cooperação Internacional da gestão de Janot; e o procurador regional Lauro Cardoso Neto, que já passou pela carreira militar.

A subprocuradora-geral Luiza Frischeisen já avisou aos colegas que vai concorrer. Ela é coordenadora da Câmara Criminal da PGR. Também são esperadas as inscrições do subprocurador-geral Nívio de Freitas, que coordena a Câmara de Meio Ambiente, e do presidente da ANPR, José Robalinho.

Futuro de Dodge

Raquel Dodge ainda não deu qualquer sinalização interna sobre se tentará ou não ser reconduzida. Externamente, aponta na direção do interesse pelo cargo por mais dois anos, ao participar de diferentes eventos do Executivo. O presidente Jair Bolsonaro, porém, se ressente por ter sido denunciado por Dodge por racismo, antes da disputa eleitoral. Na mesma ocasião, ela denunciou o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, por ameaça a uma jornalista.

A disputa inclui ainda o subprocurador-geral Augusto Aras, que se lançou por fora da lista. O chefe do MPM, Jaime de Cassio Miranda, também quer ser procurador-geral, apesar do entendimento entre procuradores da República de que um integrante do Ministério Público Militar não pode chefiar o MPF.

Procuradores que defendem a lista tríplice se mostram preocupados com colegas alinhados ao bolsonarismo e que poderiam entrar no radar do presidente. São os casos de Guilherme Schelb, defensor do Escola Sem Partido e que chegou a ser cotado por Bolsonaro para ministro da Educação, e Ailton Benedito, que manifesta alinhamento ao bolsonarismo nas redes sociais. Benedito, inclusive, troca mensagens com parlamentares e assessores do PSL. Os dois vêm se mantendo calados nas redes internas do MPF.

Crise interna

Apesar de, internamente, ter repetido que não vai se lançar à disputa pela cadeira de PGR, o coordenador da Lava-Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, também é citado na bolsa de apostas. Ele é muito próximo do ministro Sergio Moro, ex-juiz federal em Curitiba.

A indefinição de Bolsonaro vem alimentando a disputa, com um grande número de candidatos. Em uma carta em que aponta uma “crise interna sem precedentes” e um “momento presente carregado de circunstâncias adversas”, o subprocurador-geral da República Nicolao Dino comunicou aos colegas anteontem sua desistência na corrida pelo cargo. Nas palavras do subprocurador-geral, as “fricções internas” têm “alto poder corrosivo”.

Dino apontou a existência de uma lacuna legal sobre a lista tríplice, mas defendeu o instrumento usado pela categoria para influenciar a escolha do procurador-geral. “A lista tríplice tem forte simbologia política, principalmente numa instituição que, entre outras funções, atua como promotora do regime democrático”, afirmou.

Quem tem a palavra final na escolha do PGR é o presidente Jair Bolsonaro, que ainda não deixou claro se pretende respeitar a tradição da lista tríplice e nunca se comprometeu a escolher um dos três nomes mais votados pela categoria.

A Constituição Federal determina que cabe ao presidente da República nomear o procurador-geral. Ele pode escolher qualquer integrante da carreira, com mais de 35 anos de idade, que passe pelo crivo da maioria absoluta no Senado.

O mandato de dois anos da atual procuradora-geral, Raquel Dodge, termina em setembro.

A lista é uma tradição, sem previsão legal. As inscrições de candidatos ocorrerão entre 6 e 15 de maio. Em 18 de junho, cerca de 1,2 mil procuradores votarão para escolha dos três nomes a serem encaminhados ao presidente. A briga pela cadeira de PGR, porém, está longe de se restringir a esse rol.

Seis grupos em disputa pela PGR

Lista tríplice: Sete nomes devem concorrer. São aguardadas as inscrições dos procuradores Mario Bonsaglia, Blal Dalloul, Vladimir Aras, Lauro Cardoso Neto, Luiza Frischeisen, Nívio de Freitas e José Robalinho.

Raquel Dodge: A atual procuradora-geral ainda não sinalizou, mas a expectativa no MP é que ela vai tentar a recondução.

Fora da lista: O subprocurador-geral Augusto Aras lançou sua candidatura de forma avulsa e não vai disputar uma vaga na lista tríplice da ANPR.

MPM: O chefe do Ministério Público Militar, Jaime de Cassio Miranda, também quer ser PGR, contrariando a tradição de nomear um membro do MPF.

Bolsonaristas: Dois cotados demonstram alinhamento com o presidente Jair Bolsonaro. Guilherme Schelb, defensor do Escola Sem Partido, e Ailton Benedito, próximo de políticos do PSL.

Lava-Jato: O coordenador da Lava-Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, pode ser lembrado por Bolsonaro. Ele nega interesse.  

Justiça em Foco : A decisão de Celso de Mello De acordo com ele, o ‘Estado – inclusive o Judiciário – não dispõe de poder sobre a palavra, ideias e as convicções’.
Enviado por alexandre em 01/05/2019 09:35:19

Conexão Política
O ministro Celso de Mello derrubou censura à rádio Jovem Pan.
A ação foi movida pelo ministro Joel Ilan Paciornik, do STJ, contra a exposição de seu contracheque por Marco Antonio Villa.
Na bancada do programa jornalístico, Villa disse:
“Joel Ilan Paciornick, não sei quem é esse senhor, ministro do Superior Tribunal de Justiça, no mês passado, esse senhor, estou me referindo a maio, este senhor, sabe quanto foi retido por teto constitucional no holerite dele? Zero! Sabe o quanto ele recebeu? R$ 118 mil! Eu quero saber por que esse homem ganhou isso? Sabe qual é a sacanagem, que eu acabei de falar? Vantagens eventuais: sabe quanto de vantagens eventuais que ele recebeu? É a denominação que está no holerite: R$ 65 mil! E teve indenizações, no plural: R$ 20 mil. E tem uma outra sacanagem! É que o subsídio total é de R$ 118.412,00. Sabe quais descontos ele recebeu? R$ 16.937,92, porque tem uma outra sacanagem! Esse imposto de renda só vai incidir sobre o salário.”
Após a censura ter sido confirmada em primeira e segunda instância, a ministra Cármen Lúcia revogou liminarmente.
Celso de Mello seguiu a decisão da colega, assegurou que o Estado – inclusive o Judiciário – “não tem poder algum sobre a palavra”.
“Essa garantia básica da liberdade de expressão do pensamento, como precedentemente mencionado, representa, em seu próprio e essencial significado, um dos fundamentos em que repousa a ordem democrática. Nenhuma autoridade, nem mesmo a autoridade judiciária, pode prescrever o que será ortodoxo em política – e em outras questões que envolvam temas de natureza filosófica, ideológica ou confessional – ou estabelecer padrões de conduta cuja observância implique restrição aos meios de divulgação do pensamento, como sucede, p. ex., nas hipóteses em que o Judiciário condena o profissional de imprensa a pagar indenizações pecuniárias de natureza civil, muitas vezes arbitradas em valores elevados que culminam por inibir, ilegítima, indevida e inconstitucionalmente, o próprio exercício da liberdade fundamental de expressão do pensamento.
E completou:
[…] “Como já salientei em oportunidades anteriores — de o poder geral de cautela atribuído ao Judiciário qualificar-se, perigosa e inconstitucionalmente, como o novo nome de uma inaceitável censura estatal em nosso país.”

Justiça em Foco : A verdade libertará
Enviado por alexandre em 29/04/2019 08:26:47


TJ do Rio frustra outra tentativa do senador Flávio Bolsonaro de barrar investigação

O Estado de S.Paulo - OPINIÃO

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) frustrou mais uma tentativa do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) de interromper a investigação que vem sendo conduzida pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) sobre as movimentações financeiras “atípicas” de Fabrício Queiroz, ex-assessor do parlamentar. No final do ano passado, o Estado revelou um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que apontou uma movimentação de R$ 1,2 milhão, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, nas contas de Queiroz, movimentação considerada “atípica” pelo órgão de controle dada a renda declarada pelo então assessor parlamentar e policial militar reformado.

Para obstar a investigação, o senador alegou ter tido o seu sigilo bancário quebrado pelo MP-RJ sem a devida autorização judicial, mas a tese não prosperou. O desembargador Antônio Carlos Nascimento Amado, da 3.ª Câmara Criminal do TJ-RJ, determinou o prosseguimento da investigação porque o que ora se apura, a seu ver, não está baseado em dados sigilosos obtidos por meio ilegal, como argumentava Bolsonaro. Melhor assim. Há muito a ser explicado e seria escandalosa a interrupção das investigações sobre as práticas supostamente criminosas de alguém tão próximo à família do presidente da República.

Flávio Bolsonaro já havia tentado interromper o curso das investigações contra seu ex-braço direito recorrendo ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em janeiro, ele alegou ter prerrogativa de foro após sua eleição para o Senado. O pedido foi temporariamente acolhido por decisão cautelar do ministro Luiz Fux. Menos de um mês depois, Marco Aurélio Mello, ministro-relator do processo referente à Operação Furna da Onça, na qual tem origem o relatório do Coaf, determinou o retorno do processo para a primeira instância, tanto em função de um entendimento do STF sobre a aplicação da prerrogativa de foro como em razão de um fato óbvio aludido pelo MP RJ: não se investiga a movimentação bancária do senador Flávio Bolsonaro, mas a de seu ex-assessor Fabrício Queiroz.

Por meio de nota divulgada na quinta-feira passada, Flávio Bolsonaro afirmou que “fica cada vez mais claro para o Brasil que (ele) não fez nada de errado”. O senador pode mesmo não ter feito “nada de errado”, mas para que isso fique “cada vez mais claro” é preciso que a investigação que envolve Fabrício Queiroz chegue ao final. O senador Flávio Bolsonaro deveria ser o primeiro a defender isso, já que Queiroz, por muitos anos, exerceu uma espécie de “chefia de gabinete” informal do então deputado estadual pelo Rio de Janeiro. Vale dizer, o que Fabrício Queiroz fazia no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio é de responsabilidade de seu superior imediato, embora este alegue “não saber” o que o ex-subordinado fazia. Ele é suspeito de administrar o chamado “rachid”, recolhimento de uma parte dos salários de outros assessores contratados pelo gabinete de Bolsonaro quando deputado estadual.

Ademais, a investigação há de ser levada até o fim porque as suspeitas que pairam sobre Fabrício Queiroz vão muito além da atipicidade de sua movimentação bancária. Incluem relações com as sanguinárias milícias do Rio de Janeiro. A extensão dessas relações só a investigação sobre a origem do dinheiro movimentado por ele há de dizer. O fato é que não é desconhecido o apreço que o clã Bolsonaro tem por estes “justiceiros”. A mulher e a mãe de Adriano da Nóbrega, que vem a ser chefe do chamado “Escritório do Crime”, uma das principais milícias do Rio de Janeiro, foram contratadas como assessoras do gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj. Alguns policiais e bombeiros envolvidos com as milícias também já foram homenageados pelo clã Bolsonaro tanto no Rio como em Brasília.

São suspeitas muito graves. O País não ficará tranquilo enquanto não souber qual o grau de proximidade que Fabrício Queiroz e a família Bolsonaro têm com as tais milícias. Só a verdade revelada por diligente investigação haverá de libertar a sociedade desta apreensão.

Justiça em Foco : Gilmar diz que ‘tribunais estão sendo julgados’ e defende nova Lei do Abuso
Enviado por alexandre em 27/04/2019 10:12:04


O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes defendeu a criação de uma nova Lei de Abuso de Autoridade para punir investigadores que, segundo ele, ‘vazam, precipitam’ a divulgação de informações sobre operações em andamento. Em entrevista ao programa ‘Conversas ao Sul’, da RTP (Rádio e Televisão de Portugal), Gilmar disse que é necessário ‘chamar os investigadores à responsabilidade’. Ele alertou, ainda, para as fake news. “Também os tribunais estão sendo julgados e, às vezes, condenados. Muitos colegas ficam bastante assustados, eu diria até amedrontados”.

“Já defendo isso há quase dez anos, uma nova Lei de Abuso de Autoridade, com sanções para quem faz isso, delegado que vaza, o investigador que vaza, que precipita (a divulgação de dados). Isso se tornou um espetáculo”, afirmou o ministro.

Ele declarou que o Brasil ‘vive hoje um momento delicado’. Disse que ‘há uma má prática dos órgãos de investigação, de vazarem logo informação, de definirem logo os culpados, antes que haja um juízo seguro’.

“Devemos ter muito cuidado. Acho que há até uma técnica, uma certa intenção, senão um dolo, que é de buscar um certo apoio da opinião pública para que se defina rapidamente aquele quadro. Acho que há um propósito nesse sentido e isso é errado”, declarou.

“Temos hoje, após uma busca e apreensão, temos entrevista dada pelo delegado e por um procurador e que fazem imputações às vezes definitivas”, relatou.

Gilmar lembrou o caso do ex-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina Luiz Carlos Cancillier, alvo da Operação Lava Jato que, em outubro de 2017, se suicidou em Florianópolis.

“Tivemos um caso trágico no Brasil, um ex-reitor da Universidade de Santa Catarina que imputavam a ele desvio de 80 milhões de reais, portanto o programa todo teria sido desviado. Depois se viu que o orçamento era de 80 milhões e ele (Cancillier), na verdade, não fora o executor, que o seu antecessor executara (o programa) e o desvio fora mínimo. Não obstante foi preso e humilhado e se suicidou, portanto um custo enorme. E essas pessoas sequer pediram desculpas”.

Gilmar citou a delegada de Polícia Federal Érika Marena, responsável pelo inquérito que investigava o ex-reitor. Ela foi escolhida pelo ministro Sérgio Moro para chefiar o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica (DRCI), braço do Ministério da Justiça que rastreia fortunas enviadas por organizações criminosas a paraísos fiscais.

“A delegada que foi responsável por esse episódio (suicídio do ex-reitor) agora é chefe de um departamento do Ministério da Justiça, foi promovida pelo dr. Moro.”

O ministro comentou ainda o caso envolvendo o ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT/MS), que fez delação premiada na Operação Lava Jato.

“Era líder do PT, (promoveu) uma grande confusão, ele imputava uma dada prática de obstrução de Justiça a um banqueiro conhecido, André Esteves. Acabamos decretando a prisão do senador e do banqueiro. Depois se viu que o banqueiro nada tinha a ver com aquilo, que na verdade era uma narrativa mitômana e mentirosa por parte do senador. (Esteves) ficou 30 dias em (no presídio) Bangu no Rio de Janeiro, portanto com consequências gravíssimas para todo o seu sistema e para toda a sua representação. (Esteves) já foi inocentado, mas as pessoas sempre dizem ‘ah, ele fez alguma coisa’. Vivemos um momento muito delicado”.

O ministro queixou-se, ainda, das fake news – alvo de investigação em inquérito do Supremo.

Ele alertou para ‘a possibilidade de manipulação’ das informações e disse que ‘todos estão desafiados a tentar regular essa nova situação das redes sociais com suas influências, uma nova tecnologia’.

‘O debate é mais atual do que nunca nesse mundo bastante confuso que estamos vivendo. Esse mundo novo das redes sociais com as influências que isso tem, a tecnologia e toda essa possibilidade de manipulação. Acho que é um aprendizado para todos nós, estamos muito desafiados a tentar regular essa nova situação. O mundo do Direito está desafiado a tentar regular essa nova situação’.

Segundo Gilmar, ‘também os tribunais estão sendo julgados e, às vezes, condenados’.

“Muitos colegas ficam bastante assustados, eu diria até amedrontados com efeito dessa multidão que grita e que pode estar atrás de um sujeito com um robô que multiplica isso. Nosso sistema de defesa está muito prejudicado”, afirmou.

O ministro advertiu para as fake news. “Nós devemos estar bastante conscientes de que a nossa função de órgão contramajoritário deve ser enfatizado. Devemos julgar com base nas provas dos autos e não com base nesses alaridos, agora não das ruas, mas das redes sociais”. Com informações do jornal O Estado de S.Paulo.

Justiça em Foco : Bolsonaro nomeia Sérgio Silveira Banhos como ministro titular do TSE
Enviado por alexandre em 26/04/2019 08:20:14


http://www.tse.jus.br/imagens/fotos/foto-oficial-ministro-sergio-banhos/@@images/eaa34b08-c1a2-4536-b6fe-3370020bc62b.jpeg

O presidente da República, Jair Bolsonaro, nomeou Sérgio Silveira Banhos, para compor o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no cargo de juiz titular, na vaga aberta com o término do primeiro mandato do ministro Admar Gonzaga Neto.

Sérgio Silveira Banhos é mestre e doutor em direito do Estado pela PUC-SP e mestre em políticas públicas pela Universidade de Sussex, na Inglaterra.

O TSE é composto de, no mínimo, sete ministros titulares, sendo três efetivos oriundos do Supremo Tribunal Federal (STF); dois do Superior Tribunal de Justiça; e dois provenientes da classe dos advogados.

Decreto com a nomeação de Sérgio Banhos está publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (26).

Homenagem

Nessa quinta-feira (25), o ministro Admar Gonzaga participou de sua última sessão plenária de julgamentos como integrante efetivo do TSE. Ao fim da sessão, ele foi homenageado pelos demais ministros pelo trabalho prestado à Corte Eleitoral desde 2013.

Ao agradecer a atuação do ministro, a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, exaltou a competência, a gentileza, a ampla experiência, o preparo técnico e o comprometimento de Admar Gonzaga com a instituição. “Receba desta Casa os agradecimentos por sua atuação e as homenagens pelo dever cumprido com empenho e proficiência”, disse.

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