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Justiça em Foco : Sergio Cabral cita dois ministros do STJ em delação; saiba quem são
Enviado por alexandre em 15/02/2020 01:13:02


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Brasília- DF- Brasil- 29/10/2010- O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, fala à imprensa. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral cita dois ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em sua delação premiada, fechada com a Polícia Federal e homologada pelo ministro Edson Fachin: Humberto Martins e Napoleão Nunes Maia Filho. A informação é da coluna de Guilherme Amado, da revista Época.

De acordo com a publicação, os supostos episódios envolvendo os dois ministros já haviam sido contados por outro delator, Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomércio do Rio de Janeiro, que teve sua proposta de colaboração recusada.

O MPF havia recusado a delação de Diniz porque considerou frágeis seus relatos envolvendo familiares dos dois ministros, bem como uma lista de supostos crimes cometidos por escritórios de advocacia país afora.

Agora, via Polícia Federal, a Procuradoria-Geral da República voltou a ser contra. Mas Edson Fachin topou. (Bahia.Ba)

Justiça em Foco : Governo do DF aciona STF contra permanência de Marcola em Brasília
Enviado por alexandre em 13/02/2020 09:50:04


O Governo do Distrito Federal entrou nesta quarta-feira (12) com ação no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a permanência do líder da facção criminosa PCC Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, no Presídio Federal de Brasília. O ministro Luís Roberto Barroso foi sorteado relator do caso. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.

“Não quero ninguém vinculado à organização criminosa circulando aqui. Brasília não é local para abrigar presos dessa natureza, temos autoridades e 180 organizações internacionais na capital”, disse o governador de Brasília, Ibaneis Rocha (MDB).

O governador, que já havia criticado a transferência do preso para Brasília, disse que buscou uma solução sobre o tema com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), mas não obteve sucesso. “Como não conseguimos pela diplomacia, tentamos agora pela Justiça”, disse Ibaneis. 

A OAB-DF (Ordem dos Advogados do Brasil no DF) acompanha a questão e, segundo apurou o Estadão, deve pedir a Barroso para acompanhar a ação como “amigo da Corte”, uma espécie de assistente que pode enviar pareceres e ser ouvida no processo.

Segurança reforçada

O governo federal autorizou em 7 de fevereiro a utilização das Forças Armadas em operação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) na Penitenciária Federal de Brasília. Na ocasião, o ministro Sergio Moro afirmou que as medidas eram apenas preventivas.

Eis a íntegra do decreto.

“O governo está sempre adiante dos criminosos. A ideia é prevenir qualquer tentativa de um eventual resgate. Claro, colocando ali uma GLO, isso vai ser prevenido totalmente”, declarou Moro. Continue reading

Justiça em Foco : Fachin rejeita novo pedido para suspender ação sobre Instituto Lula
Enviado por alexandre em 11/02/2020 08:48:35


Ministro Edson Fachin — Foto: Bruno Rocha/FotoArena/Estadão Conteúdo

O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou nesta segunda-feira (10) mais um pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para suspender processo, no qual ele é réu, pelo caso do Instituto Lula. A defesa já havia tentado paralisar esse processo em outro pedido.

Na ação penal, o Ministério Público afirma que a construtora Odebrecht comprou um terreno de R$ 12 milhões para o instituto construir a nova sede. Segundo a denúncia, a compra seria propina para Lula. A defesa do ex-presidente nega essa acusação.

O relator da Lava Jato no Supremo, ministro Luiz Edson Fachin, ordenou em outra ação que o processo voltasse para a fase de alegações finais para cumprir a decisão da Corte que afirmou que delatados têm o direito de falar por último no processo. Mas não suspendeu o processo, como queria a defesa.

No novo pedido, os advogados argumentaram que a Justiça Federal em Curitiba juntou ao processo uma perícia irregular, feita somente pela Odebrecht. Para a defesa, trata-se de prova ilegal.

“Como se vê, não há previsão para que as provas ilícitas sejam analisadas apenas por ocasião da sentença. A lei prevê desentranhamento da prova ilícita e suas derivações ao final de um incidente. (…) A concessão de liminar se mostra indispensável à proteção do direito tutelado pelo writ, uma vez que a finalidade precípua da impetração é obstar, por meio da tutela judicial de urgência, a perseverança de um estado de constrangimento ilegal”. Continue reading

Justiça em Foco : CNJ fará auditoria nas férias acumuladas de juízes do TJPE
Enviado por alexandre em 10/02/2020 08:45:50


Auditoria do CNJ vai conferir férias acumuladas pagas a juízes e desembargadores

Em novembro último, magistrados receberam rendimentos líquidos que chegam a até R$ 853 mil.

Foto: Flickr

FolhaPress - Por Frederico Vasconcelos

O ministro Humberto Martins, corregedor nacional de Justiça, pediu à Secretaria de Auditoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) uma nova conferência dos cálculos informados pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco sobre pagamentos a desembargadores e juízes, a título de verba indenizatória de férias.

Reportagem da Folha de S.Paulo revelou que, em novembro último, juízes e desembargadores receberam rendimentos líquidos que chegam a até R$ 853 mil. Os beneficiários receberam até 23 períodos de férias acumulados nos últimos 25 anos.

O presidente do TJ-PE, desembargador Adalberto de Oliveira Melo, recebeu naquele mês R$ 331,1 mil líquidos.

O desembargador Ricardo de Oliveira Paes Barreto, assessor especial de Humberto Martins no CNJ, recebeu R$ 109,4 mil líquidos.

O presidente do CNJ, ministro Dias Toffoli, não incluiu na pauta da primeira sessão plenária, no último dia 4, o exame do pagamento retroativo -não autorizado- de férias acumuladas por juízes e desembargadores daquele tribunal.

Em nota, o TJ-PE havia informado que o pagamento dos períodos de férias não gozadas e acumuladas no decorrer do tempo foi autorizado por resolução da corte, aprovada pelo CNJ em setembro. O CNJ, contudo, confirmou que autorizou o TJ-PE a pagar indenização por férias não gozadas, mas que isso não incluía valores retroativos.

Segundo o CNJ, nas informações prestadas à corregedoria nacional, o TJ-PE afirmou que fez dois tipos de pagamentos: férias vencidas e não gozadas de magistrados e valores atrasados referentes a salário, férias e 13º salário à juíza Marylusia Pereira Feitosa de Araújo.

Foi pago à magistrada indenização reconhecida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), decorrente da reintegração ao Poder Judiciário depois de 11 anos de afastamento.

Quanto ao pagamento das férias, o TJ-PE afirmou ao CNJ que não incluiu juros, nem correção monetária. Com relação à magistrada, houve a inclusão dos encargos legais.

O corregedor nacional entendeu ser necessária uma nova apuração dos valores, para conferir como foram feitos esses pagamentos.

Humberto Martins deu prazo de 40 dias para a conclusão da auditoria.

Justiça em Foco : Procuradoria pede ao STJ que abra ação contra desembargadora por venda de sentenças
Enviado por alexandre em 09/02/2020 19:38:53


O Ministério Público Federal pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que inclua na pauta de julgamentos o recebimento da denúncia oferecida contra a desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM) Encarnação das Graças Sampaio Salgado e outras seis pessoas. A magistrada é acusada de venda de decisões judiciais. Os demais foram denunciados por terem intermediado a compra de sentença.

Segundo a Procuradoria, ‘em resposta à ação penal, a magistrada alegou que não foram demonstradas provas da autoria do crime’. “O mesmo argumento foi apresentado pelos outros denunciados, que também alegam a incompetência do STJ para julgar o caso. Para o MPF, as alegações dos denunciados não alteram o cenário fático e jurídico e, por isso, deve-se prosseguir à deliberação para o recebimento da denúncia”.

A Procuradoria ‘reforça a importância da apuração dos fatos, uma vez que, apesar da negativa dos acusados, não há provas de inocência da pessoa envolvida’. “O entendimento é o de que a acusação só pode ser rejeitada quando não houver indícios da existência de crime ou quando, logo de início, seja possível reconhecer a inocência do acusado”.

“Ausentes essas hipóteses, os argumentos genéricos de inépcia da denúncia e de ausência de justa causa não impedem o recebimento e regular processamento da peça acusatória”, avalia a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo.

Segundo o MPF, outro ‘argumento apresentado é o de que a denúncia contém todos os elementos formais exigidos: expõe de forma detalhada a conduta irregular, identifica os acusados, individualiza a participação de cada um, atribui classificação jurídica aos fatos e especifica testemunha a ser ouvida’.

Além disso, as acusações são baseadas em informações colhidas por meio de interceptação e quebra de sigilo telefônico autorizadas judicialmente. Continue reading

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