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Justiça em Foco : STJ nega pedido para adiamento do Enem 2020
Enviado por alexandre em 14/05/2020 09:14:51


O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou nesta quarta-feira (13) pedido de adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2020. O pedido tinha sido feito na segunda-feira (11) pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), que argumentaram que a realização do exame antes do retorno às aulas presenciais gera prejuízo para milhares de alunos impedidos de estudar e se preparar para as provas em razão do isolamento social.

Para o relator do mandado de segurança, ministro Gurgel de Faria, a ausência de ato assinado pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, inviabiliza a análise do pedido. As entidades apresentaram editais lançados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC), responsável pela realização do exame.

Porém, o ministro considerou que os editais são atos do Inep, não do MEC. Segundo ele, compete ao STJ processar e julgar mandados de segurança impetrados contra atos do próprio tribunal, de ministros de Estado e dos comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Como não foi juntado ao mandado de segurança nenhum ato praticado pelo ministro da Educação, ele não analisou o pedido.

Em outra frente, deputados buscam para colocar em votação um dos projetos que suspende o calendário do exame. Segundo o deputado professor Israel Batista (PV-DF), já há assinaturas suficientes para tanto e o assunto foi debatido na tarde desta quarta-feira (13) em reunião de líderes da Câmara dos Deputados. Ouvidos os líderes, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deverá se posicionar sobre a questão. Continue lendo

Justiça em Foco : Centrão pede a Maia que vote criação de tribunal ao custo de quase R$300 mi
Enviado por alexandre em 12/05/2020 08:17:51

Deputados do Centrão, grupo que reúne siglas de centro e de direita, entregaram ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), um requerimento para que o projeto de lei que cria o Tribunal Regional Federal da 6ª Região seja votado na próxima quarta-feira (13).

O TRF-6, que custaria R$ 270 milhões por ano, segundo estudo de 2013 do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), abrangerá o estado de Minas Gerais.

Veja a íntegra do estudo.

Inicialmente o projeto contava com o apoio apenas da bancada mineira, mas agora também tem o apoio dos partidos do Centrão. “Estamos construindo acordo para ser pautado na quarta-feira. Vários líderes e vários deputados”, disse o deputado Marcelo Aro (PP-MG).

Aro não especificou quais partidos fazem parte das negociações, mas o site apurou que entre as siglas que assinaram o requerimento para votação na quarta estão o PP, o Republicanos e o PSD. Os três partidos estão em aproximação com o governo de Jair Bolsonaro.

O projeto é de autoria do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, e tramita desde 2019 na Câmara. O relator é o deputado Fábio Ramalho (MDB-MG).

Justiça em Foco : STF rejeita pedido para proibir carreata contra a Corte em Brasília
Enviado por alexandre em 08/05/2020 22:35:54


Ministro Celso de Mello não reconheceu competência do STF para proibir ato

O ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitou um pedido formulado pelo PT (Partido dos Trabalhadores) para que fosse proibido a realização de uma carreata em Brasília, que segundo o processo, teria como finalidade protestar contra os próprio ministros do STF.

Na decisão, Mello alegou que o STF não é a corte competente para analisar o caso e frisou que mesmo que se tivesse dentro de sua área de atuação, o pedido seria rejeitado para não interferir no direito constitucional de livre reunião e manifestação.

“A Constituição Federal expressamente preceitua que a todos é lícito associarem-se e reunirem-se livremente e sem armas, não podendo intervir a polícia senão para manter a ordem pública”, escreveu o ministro em sua decisão.

Celso de Mello ainda destacou que “a praça ocupada pelo povo converte-se naquele espaço mágico em que as liberdades fluem sem indevidas restrições governamentais, inclusive quando emanadas do Poder Judiciário” e frisou que caso haja excessos ou crimes, os participantes do ato poderão responder legalmente por seus atos.

“Os abusos e excessos cometidos no exercício da liberdade de expressão, como os crimes contra a honra (calúnia, difamação e injúria), são passíveis de punição penal porque não amparados pela proteção constitucional assegurada à livre manifestação do pensamento”, escreveu o ministro, rejeitando o pedido para proibir a manifestação.

Justiça em Foco : Quatro desembargadores e três juízes do TJ-BA viram réus no STJ por organização criminosa e lavagem de dinheiro
Enviado por alexandre em 07/05/2020 08:37:57


Fachada do Tribunal de Justiça da Bahia Foto: Reprodução / / TJ/Bahia

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebeu nesta quarta-feira a denúncia oferecida em dezembro passado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) quatro desembargadores e três juízes do Tribunal de Justiça da Bahia, alvos da operação Faroeste, que investigou um esquema de venda de decisões na corte.

Os magistrados se tornaram réus pelos crimes de organização criminosa e de lavagem de dinheiro. A decisão foi tomada por unanimidade.

De acordo com o STJ, seis magistrados permanecerão afastados dos respectivos cargos até fevereiro de 2021. Além deles, outras oito pessoas foram alvos de investigações da operação e também responderão à ação penal no STJ. O relator do processo é o ministro Og Fernandes.

Foram denunciados os ex-presidentes do TJ da Bahia Gesivaldo Britto e Maria do Socorro Barreto Santiago (esta em prisão preventiva atualmente), além dos desembargadores José Olegário Monção Caldas e Maria da Graça Osório Pimentel. Também estão entre os alvos os juízes Márcio Reinaldo Miranda Braga, Marivalda Almeida Moutinho e Sérgio Humberto de Quadros Sampaio (este último ainda permanece preso preventivamente). No total, são 15 denunciados, entre magistrados, operadores e produtores rurais.

Segundo o tribunal, a situação das prisões preventivas contra seis dos réus será analisada posteriormente pela Corte, em outra sessão. Continue reading

O ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal

A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou pedido ao ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal, pela ‘reconsideração’ de decisão que obrigou o Planalto a apresentar a gravação da reunião ministerial ocorrida no dia 22 de abril, citada pelo ex-ministro Sergio Moro como a ocasião em que o presidente teria pressionado o ex-juiz a trocar o comando da Polícia Federal.

O governo alega que na reunião foram tratados ‘assuntos potencialmente sensíveis e reservados de Estado’.

“A União vem respeitosamente nos autos do inquérito em epígrafe, diante do teor da decisão proferida por Vossa Excelência, rogar seja avaliada a possibilidade de reconsiderar a entrega de eventuais registros audiovisuais de reunião presidencial ocorrida no dia 22 de abril de 2020, pois nela foram tratados assuntos potencialmente sensíveis e reservados de Estado, inclusive de Relações Exteriores”, pontua o advogado-geral da União, José Levi Mello do Amaral Junior, em manifestação.

Além da suposta pressão que o presidente Jair Bolsonaro teria feito sobre Moro para trocar o comando da Polícia Federal, o vídeo também conteria o registro de um desentendimento entre os ministros da Economia, Paulo Guedes, e do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Bolsonaro chegou a prometer que divulgaria o vídeo da reunião com Moro para mostrar como ele trata os ministros, mas depois recuou alegando que recebeu o conselho para “não divulgar para não criar turbulência.”

A reportagem apurou que um dos motivos para Bolsonaro não ter apresentado o vídeo da reunião do dia 22 de abril, a última com a presença de Moro, foi o desentendimento entre Guedes e Marinho. Continue reading

Justiça em Foco : STF autoriza oitivas em inquérito sobre suposta interferência na PF
Enviado por alexandre em 06/05/2020 09:08:32


O ministro Celso de Mello, durante  abertura do terceiro dia de julgamento sobre a validade da prisão em segunda instância no  Supremo Tribunal Federal (STF)

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta terça-feira (05) as diligências solicitadas pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, no inquérito que apura suposta tentativa de interferência na Polícia Federal (PF). Na mesma decisão, o ministro decidiu retirar o sigilo do depoimento prestado pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro à PF, no sábado (02). Ao deixar o governo, Moro acusou o presidente Jair Bolsonaro de interferência na corporação.

No pedido encaminhado ao relator, Aras pediu autorização para a tomada de depoimento de três ministros, seis delegados da Polícia Federal (PF), da deputada Carla Zambelli (PSL-SP), além da realização de perícias. As medidas foram tomadas após o Moro prestar depoimento.

Até às 21h30 desta terça-feira, mesmo com a decisão favorável à retirada do sigilo, a oitiva do ex-ministro não tinha sido anexada ao andamento processual eletrônico do STF. A defesa de Moro e a PGR concordaram com a retirada do sigilo. “Os estatutos do poder, em uma República fundada em bases democráticas, não podem privilegiar o mistério nem legitimar o culto ao sigilo: consequente necessidade de este Inquérito transcorrer sob a égide do postulado da publicidade”, decidiu Celso de Mello.

No pedido encaminhado ao relator, o procurador-geral da República também solicitou a cópia de uma reunião realizada no dia 22 de abril entre o presidente Bolsonaro, o vice-presidente, ministros e presidentes de bancos públicos, e os comprovantes das assinaturas de exoneração a pedido do ex-diretor da PF Maurício Valeixo.

Desde a exoneração de Moro, o presidente nega que tenha pedido para o então ministro interferir em investigações da PF.

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