Trânsito Legal : Álcool ao volante: o mundo a caminho da tolerância zero
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Enviado por alexandre em 24/11/2013 01:49:02 |
A perigosa combinação entre bebidas alcoólicas e direção é a causa de acidentes não só aqui no Brasil, como no mundo todo. Políticas e normas regulamentadoras têm sido criadas com o objetivo de reduzir o número de mortos e feridos nas estradas, além de conscientizar e educar a população quanto a seu papel para o trânsito seguro. Segundo o Relatório Mundial Sobre a Situação da Segurança Rodoviária 2013 (Global Status Report On Road Safety 2013 – em inglês), divulgado pela Organização Mundial da Saúde, desde 2008 a aplicação de leis mais severas para motoristas alcoolizados ganharam força em 89 países, o que abrange 66% da população mundial (cerca 4,55 bilhões de pessoas). Estes países definiram o limite de álcool no sangue (Blood Alcohol Concentration – BAC) de 0.05g/dl ou menor. Outro dado importante – e alarmante: 34 países não possuem qualquer tipo de legislação para motoristas alcoolizados. A tolerância com quem dirige após ingerir bebida alcoólica realmente está cada dia menor. E este é um problema que tem sido discutido a nível internacional. Se no Brasil contamos com a Lei Seca, em outros países há leis e punições bem semelhantes. Nos Estados Unidos, por exemplo, há diferenças nas leis entre os estados, mas em todos, o motorista é punido ao ser pego dirigindo alcoolizado. O condutor pode ser multado e até ir para a cadeia. Já na Espanha, motoristas com taxa de 1,2 grama ou mais de álcool por litro de sangue perde o direito de dirigir por até quatro anos e pode ser preso. Na Inglaterra, quem se recusa a soprar o bafômetro paga multa de mil libras e perde a habilitação por até três anos. De acordo com o Ministério da Saúde, 21% dos acidentes estão relacionados ao consumo de álcool. O Brasil ainda precisa melhorar muito. Portanto, vamos todos respeitar a Lei Seca, valorizar a vida e contribuir para a redução do número de acidentes. |
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Trânsito Legal : Uma Vacina Contra os Males do Trânsito
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Enviado por alexandre em 24/11/2013 01:45:27 |
Se você demorar oito minutos para ler este artigo, pode ter certeza de que, ao terminar, mais um brasileiro terá perdido a vida em razão de um acidente de trânsito. Este ano, segundo as projeções do Observatório Nacional de Segurança Viária sobre os dados informados pelo consórcio de empresas que administra o seguro obrigatório para veículos, Seguradora Líder DPVAT, aproximadamente 60 mil pessoas morrerão nas ruas, avenidas e rodovias do país, vitimas de acidentes de trânsito. São mortes estúpidas e doloridas, mas não são trágicas, como se costuma dizer. Tragédia é o que não se pode evitar, o resultado de uma catástrofe que se abate sobre determinada população e contra a qual não há como se precaver, por desinformação, falta de recursos ou mera incapacidade. Foi trágico, por exemplo, o tsunami no Japão, em 2011, que matou 11 mil pessoas – um desastre natural que teria de se repetir cinco vezes em um ano para chegar perto da dimensão do que ocorre no trânsito brasileiro. Acidentes de trânsito podem ser apropriadamente comparados com doenças e epidemias, mais do que com calamidades. Suas causas são diagnosticáveis. Suas circunstâncias podem ser estudadas. E sua ocorrência pode ser reduzida com uma série de medidas profiláticas. A dengue faz 1 300 vítimas fatais ao ano no país, e mataria muito mais se não houvesse uma mobilização nacional contra ela. Governos investem no combate ao mosquito e chamam a população a colaborar destruindo focos de proliferação. A conscientização chega ao ponto em que a maioria dos cidadãos sabe dos riscos, boa parte teme as consequências de conviver com eles e muitos contribuem tomando atitudes práticas para sua redução. A imprensa, por seu lado, trata com ênfase o problema sempre que as partes deixam de cumprir seu papel. Não se chega à erradicação da doença, mas há certeza de que a inação produziria um quadro muito pior. Outra praga, a gripe H1N1, corretamente tratada quase como uma questão de segurança nacional, controlada nos limites em que está, demoraria 527 anos para ceifar a mesma quantidade de vidas perdidas por atitudes de condutores, pedestres imprudentes e autoridades relapsas. As ações positivas e com resultado contra o inimigo quase invisível das epidemias, surpreendentemente, não se repetem no enfrentamento do gigantesco e onipresente problema da segurança viária. Houve enorme progresso nos últimos anos em vários aspectos relacionados ao tema, mas eles pouco se traduzem na redução das mórbidas estatísticas. Motociclistas, quase unanimemente, usam capacetes nas grandes cidades. Os veículos ganharam novos dispositivos de segurança. Gasta-se algum dinheiro com sinalização de trânsito e recuperação de rodovias. Algumas estradas adotaram padrões mundiais de qualidade. Campanhas são realizadas para educar pedestres e condutores. As ciclovias começam a tornar-se uma realidade em algumas cidades. Mas o número de mortos continua crescendo. Há quem veja razões econômicas para o fenômeno. A classe C chegou ao mercado de carros novos, que bate recorde sobre recorde, e a D sustenta o de usados, quase sempre com manutenção inadequada. Mas a responsabilidade desse processo na produção de acidentes fatais tem de ser delimitada ao seu real e pequeno papel – e também combatida com a efetiva fiscalização e retirada de circulação dos veículos imprestáveis, para os quais, aliás, nem existem depósitos que venham a dar conta de tamanha frota sucateada que circula em nossas cidades. Por outro lado, conformar-se com mais acidentes apenas porque há mais veículos em circulação equivale a admitir absoluta incompetência na gestão do problema – como se fosse natural, por exemplo, aceitar que mais gente deve morrer de fome na medida em que aumenta a quantidade de habitantes do planeta. O fato é que não há desculpas para se abarrotar leitos hospitalares, centros de fisioterapia, filas de aposentados por invalidez e cemitérios em razão de um processo socialmente suicida estabelecido no trânsito. Existe informação sobre como e por que ocorrem os acidentes. Há tecnologia para reduzir os pontos críticos do sistema viário. Não faltam órgãos oficiais encarregados desse assunto nem gente competente em muitos deles. Verbas de divulgação não parecem ser o problema de prefeituras, estados e União, onipresentes na publicidade para, como se diz, “prestar contas à sociedade” sobre os feitos das autoridades de plantão. Cidadãos que já perderam familiares ou estiveram eles próprios envolvidos em situações de perigo ao volante ou diante de um veículo também há milhares, milhões, de algum modo, prontos a ajudar como vozes de liderança numa luta coordenada e efetiva contra essa verdadeira doença. O Observatório Nacional de Segurança Viária nasceu com a proposta de ser um elo entre todas essas partes, um ponto equidistante de todos os atores, que capta e realiza estudos, encontra propostas e sugere parcerias para encaminhá-las, contribui para a descoberta de soluções viáveis e orientadas numa única direção: a de poupar vidas com a ampliação da cidadania e da urbanidade. O OSNV quer ajudar a encontrar a vacina contra os males do trânsito. José Aurélio Ramalho Diretor Presidente Observatório Nacional de Segurança Viária |
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Trânsito Legal : Respeite a faixa
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Enviado por alexandre em 12/10/2013 00:26:12 |
O Código de Trânsito Brasileiro estabelece que o desrespeito à faixa de pedestres é infração gravíssima, punível com multa de R$ 191,54 e 7 pontos na carteira. No desenho do asfalto em que se alternam listras claras e escuras, como pele de zebra, conhecido universalmente como faixa de pedestres, concentra-se um desafio aos pedestres no que diz respeito à integridade física e à vida, mas também a algo mais – é um desafio civilizacional. A faixa de pedestres na qual se encontra o x da questão, é a faixa desacompanhada de semáforo. Aquela amparada por um semáforo conta com um aliado dotado do maior dos instrumentos educativos – a punição. Passou no sinal fechado, é multa. Muitas vezes, nem precisa estar presente o guarda; a multa é disparada por radar. Faixa de pedestres amparada por semáforo, por essa razão, é em geral respeitada. É a faixa sem semáforo que no Brasil costuma ser ampla e irrestritamente desrespeitada. Pela boa regra internacional, basta o pedestre pôr o pé na faixa, e o motorista é obrigado a dar-lhe passagem. Pôs o pé ali, o pedestre garante imunidade. Entre fevereiro e abril, a CET-SP realizou pesquisa desenvolvida em duas etapas. Diante de uma faixa sem semáforo, um pesquisador observava o comportamento do motorista. Outro, a poucos metros adiante, entrevistava o mesmo motorista, perguntando-lhe se costumava respeitar as faixas. Noventa por cento dos motoristas não pararam na faixa, mas, na entrevista, 76% disseram que costumam respeitá-la. Como explicar a discrepância? Estariam mentindo? A distração e a ignorância soam como apostas mais consistentes – distração porque já nem mais reparam naquele sinal no chão, mero adorno, desprovido de poder de coação; e ignorância porque, para muitos, aquela seria apenas a marcação do lugar em que preferencialmente os pedestres deveriam atravessar a rua, desde que não haja carros passando. Campanhas É necessário que as campanhas deem destaque à educação do motorista respeitando o pedestre. Ora, são os carros que agridem e matam. São eles a parte forte do confronto. No dia em que forem educados, a educação do pedestre virá por gravidade. O tratamento deveria ser no mínimo equitativo, e de preferência mais intenso para o lado do motorista. A campanha deve acenar com futuras punições. Campanha para valer seria a que fixasse um prazo a partir do qual a ação educativa daria lugar à aplicação de multas. Foi o que ocorreu em Brasília, a única capital brasileira em que a população aprendeu a respeitar a faixa de pedestres. Não há educação que não acene com a punição ao infrator. Campanhas para valer exigem a prévia revisão geral da localização das travessias. Nem sempre a faixa deve ficar exatamente na esquina; muitas vezes, ela seria mais eficaz se colocada mais para o meio do quarteirão. Bom é o exemplo de Brasília. Tantos casos de atropelamento se acumularam na cidade que, em 1996, o jornal Correio Braziliense iniciou uma campanha contra os desmandos dos motoristas. As notícias de atropelamentos passaram a ser publicadas na primeira página. Na mesma edição, vinham editoriais e comentários. A alturas tantas, o jornal convocou uma passeata, à qual compareceram de 25 mil a 30 mil pessoas. O governo da cidade demorou, mas acabou aderindo à causa. Primeiro, cobriu as vias expressas com radares, para coibir os excessos de velocidade. Em seguida, em janeiro de 1997, iniciou campanha para o respeito à faixa de pedestres. Note-se que as faixas, em Brasília, são em grande parte sem semáforo, para não atravancar o tráfego nas numerosas vias expressas. A campanha consistiu em anúncios nos meios de comunicação e na ação de guardas que orientavam os motoristas. Mas desde o início estes foram avisados de que, a partir de abril, seriam aplicadas multas. Milagre! O motorista brasiliense aprendeu que, ao avistar um pedestre com um único pé na faixa, no simples gesto de iniciar a travessia, deve parar. Justamente de Brasília, de onde vêm tantas más notícias, veio a excelente nova de que o brasileiro não difere geneticamente do suíço. Como o outro, está equipado para decodificar o significado de uma faixa zebrada e atender ao que ela reclama. Esse é apenas o resultado lógico de uma campanha conduzida com competência. Catorze anos passados, em Brasília continua-se a dar a mesma atenção à faixa de pedestres. Em 2010, registraram-se apenas sete mortes por atropelamento em todo o Distrito Federal. Nos últimos 14 anos, 77. Para garantir o bom comportamento, o braço repressor segue em alerta. No ano passado, foram aplicadas 3.512 multas por desrespeito à faixa. Outro efeito, mais inesperado, da reengenharia operada na cabeça do motorista brasiliense, é que ele passou a sentir orgulho ao parar na faixa. Pelo menos nesse aspecto, sentiu-se equiparado a um cidadão de Genebra ou de Estocolmo. |
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Trânsito Legal : Pela segurança, ciclistas também devem respeitar regras de trânsito
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Enviado por alexandre em 17/08/2013 11:20:44 |
As leis de trânsito devem ser respeitadas por todos os usuários do trânsito, inclusive os ciclistas Mariana Czerwonka Andar de bicicleta é ótimo para a saúde, bom para a fluidez do trânsito e muito melhor para o planeta, porém nos últimos dias muitos acidentes ocorreram em diversas cidades do país envolvendo ciclistas. Para evitar estas tragédias, como em todas as outras condições, deve-se ter muito cuidado e respeito com as leis de trânsito. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a bicicleta é um veículo (de propulsão humana) e o ciclista, por este motivo, quando está pedalando, deve respeitar todas as regras de trânsito, como semáforos, sinalização e circulação na mão correta de direção. “As bicicletas são frágeis e vulneráveis e por isso os demais veículos devem zelar pela segurança dos ciclistas, mas estes também devem respeitar as leis para não contribuir com atitudes de risco”, afirma Elaine Sizilo, especialista e consultora do Portal do Trânsito. De acordo com o CTB os ciclistas devem utilizar ciclofaixas, ciclovias ou acostamentos. Quando não houver, devem usar o bordo direito da pista, no mesmo sentido dos demais veículos. “É proibido ao ciclista andar na contramão dos carros, o que é muito comum de se observar nas vias brasileiras”, destaca Sizilo. Ainda segundo o CTB, é proibido pedalar em calçadas, passarelas e outras vias exclusivas para pedestres. “Nesse caso, o ciclista deve sair da bicicleta e empurrá-la, assim equipara-se em direitos e deveres com os pedestres”, diz a especialista. Regras para os ciclistas O ciclista, para zelar pela sua segurança, deve usar sempre equipamentos como capacete, óculos ou viseira, cotoveleiras, joelheiras e roupas apropriadas, claras e coloridas. O capacete pode diminuir em até 90% a chance de traumatismo craniano em caso de queda. O CTB define também alguns equipamentos como obrigatórios em bicicletas: espelho retrovisor esquerdo, campainha, refletores (olhos de gato) dianteiro, traseiro e laterais. Outros cuidados básicos: maior atenção nas conversões e cruzamentos, estes são os locais de maior índice de acidentes. Os ciclistas devem sinalizar sempre a intenção de realizar alguma manobra, devem evitar também ruas muito movimentadas (grandes avenidas, rodovias). “O ciclista tem que estar muito atento com veículos estacionados, pois uma porta pode se abrir a qualquer momento, além disso, deve ter atenção com saídas de garagem”, alerta Sizilo. Ciclistas em grupo devem trafegar em filas. Outra recomendação é utilizar a bicicleta apenas para pequenas e médias distâncias. Regras para os motoristas Os motoristas também devem seguir regras para evitar acidentes com ciclistas. A principal delas é manter distância lateral de pelo menos 1,5 m da bicicleta. “O condutor de veículo deve conferir constantemente a presença de ciclistas através dos retrovisores, com especial atenção aos pontos cegos. À noite, entender que é mais difícil notar os ciclistas”, diz Sizilo. “Os veículos de maior porte são responsáveis pelos de menor, por isso é muito importante que os condutores respeitem a fragilidade do ciclista e tenham atenção constante a estes usuários do trânsito, que é um espaço de todos”, conclui a especialista. Para mais informações: Assista a reportagem do Fantástico sobre o assunto. |
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Trânsito Legal : A importância do uso do capacete
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Enviado por alexandre em 17/08/2013 11:18:26 |
Da Redação do Portal do Trânsito O aumento da frota de motocicletas trouxe uma consequência trágica para as ruas do país, o crescimento dos acidentes e mortes envolvendo motociclistas. “O capacete é o equipamento para condutores e passageiros de motocicletas e similares que, quando utilizado corretamente, minimiza os efeitos causados por impacto contra a cabeça do usuário em um eventual acidente”, afirma Elaine Sizilo, pedagoga, especialista em trânsito. Estudos efetuados para avaliar a eficácia do uso de capacetes, demonstraram que, o seu uso pode prevenir cerca de 69% dos traumatismos crânio-encefálicos e 65% dos traumatismos da face. O capacete protege o usuário desde que utilizado corretamente, ou seja, afivelado, com todos os seus acessórios e complementos. “É importante verificar se o capacete apresenta o selo do Inmetro, pois esta é a garantia de que este capacete foi testado de acordo com as normas estabelecidas por um organismo de certificação competente”, lembra Sizilo. Ainda segundo a especialista, a recomendação é utilizar somente os chamados capacetes “fechados”, que protegem toda a cabeça. Quem não usa o capacete, além de estar colocando a própria vida em risco, comete uma infração gravíssima, com multa de R$ 191,54 e suspensão direta do direito de dirigir. Viseira As viseiras fazem parte do capacete e protegem os olhos e parte da face contra impactos de chuva, poeira, insetos, sujeira e detritos jogados ou levantados por outros veículos. Em velocidade, o impacto de um pequeno objeto causa um grande estrago se o piloto não estiver suficientemente protegido. Os óculos comuns não proporcionam uma proteção adequada, pois são facilmente arrancados em caso de colisão e até pelo vento, se o piloto girar a cabeça. Além disso, mantém muito exposta uma boa parte da face e não impedem o lacrimejamento causado pelo excesso de vento. Portanto, o equipamento adequado para capacetes sem viseira é o óculos de proteção, desenvolvido especialmente para esta finalidade. Transitar sem viseira ou óculos de proteção (ou com a viseira levantada) também é infração de trânsito gravíssima, com multa de R$ 191,54 e suspensão direta do direito de dirigir. |
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