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Trânsito Legal : O turista brasileiro pode dirigir no Uruguai portando os documentos necessários e obedecendo às leis de trânsito locais.
Enviado por alexandre em 10/02/2014 01:25:32

Documentos Necessários para dirigir no Uruguai

  • Carteira de Identidade ou Passaporte válido.
  • Carteira Nacional de Habilitação ou PID (Permissão Internacional para Dirigir) emitida pelo Detran.
  • Documento do veículo. Se o veículo for financiado ou de terceiros, deve solicitar uma carta de permissão para saída do país, com firma reconhecida em cartório e validada pelo consulado uruguaio. Esta permissão poderá ser dispensada se o motorista for familiar direto (filho, cônjuge, pai ou mãe) do proprietário e se este estiver presente no mesmo veículo, viajando como passageiro.
  • Seguro internacional contra terceiros (Carta Verde) emitida pelo Banco do Brasil.

 

Informações Importantes para dirigir no Uruguai

  • O uso de faróis acesos é obrigatório a qualquer hora do dia, nas cidades e nas estradas.
  • O motorista que for flagrado alcoolizado por uma blitz no Uruguai está sujeito a multa, apreensão do veículo e da carteira de habilitação. Em caso de recusa em fazer o exame do bafômetro (espirometria), vale a palavra do policial.

Trânsito Legal : Como se manter seguro ao pedalar nas ruas
Enviado por alexandre em 25/01/2014 18:36:52

Foto: Willian Cruz

Foto: Willian Cruz


Se você acha que essa coisa de bicicleta não é para você, tudo bem. Mas se você se dispuser a experimentar ir pedalando, um dia que seja, vai chegar no seu destino mais disposto e feliz. A endorfina liberada pelo exercício físico vai te fazer ter um dia melhor no trabalho.

Só por não ter se estressado em esperar dentro do carro (ou do ônibus) aquele sinal que abriu e fechou três vezes, você já vai sentir uma diferença enorme. Vai queimar aquelas gordurinhas que insistem em continuar ali, por mais que você reze para São Regime, vai melhorar sua capacidade respiratória e correr menos risco de infarto.Vai economizar dinheiro e provavelmente até chegará mais rápido.

Se você estiver cogitando a hipótese de usar a bicicleta, ou se já a utiliza mas ainda não se sente seguro, o Vá de Bike tem uma série de artigos para mostrar que usar a bicicleta nas ruas pode ser seguro e agradável, mesmo nas grandes cidades (veja no box ao lado).

Nesta página há recomendações sobre como se portar no trânsito. Eu sei que você já é crescido e sabe atravessar a rua, não é isso: eu quero te ajudar a não correr riscos desnecessários e a desfazer a idéia de que pedalar junto com os carros é coisa de maluco. É viável, sim, basta tomar alguns cuidados.

Iluminação

Nem sempre lembradas como item de segurança, as luzes da bicicleta têm papel essencial. Afinal, é muito mais importante evitar uma situação de risco do que se preparar para sobreviver a ela.

Para poderem ter tempo de reação e desviar de você com segurança, os motoristas precisam vê-lo. E, à noite, o ciclista se torna ainda mais invisível. Os refletivos, que a lei obriga a virem com as bicicletas, são de pouca ajuda. Use luz branca na frente e vermelha atrás, para os motoristas saberem rapidamente se você está indo ou vindo.

A luz deve ser sempre piscante, pois a intensidade luminosa das lanternas de bicicleta não é suficiente para se destacar com segurança quando acesas de modo ininterrupto. A luz piscante atrai muito mais a atenção do motorista – e é esse o objetivo.

Capacete

A condução segura da bicicleta tem um potencial de protegê-lo muito maior que o simples uso do capacete, principalmente se você não pretende fazer manobras arriscadas ou abusar da velocidade. Mas seu uso é recomendável especialmente para quem está começando, pois você ainda não terá o equilíbrio e a habilidade como fatores naturais, aumentando suas chances de cair.

Claro que um capacete diminui a chance de traumatismo craniano, assim como uma joelheira diminuiria a chance de machucar os joelhos, mas tenha em mente que ele não lhe protegerá dos carros, apenas de você mesmo. Pedale com atenção e cuidado, para não precisar colocá-lo à prova.

Luvas

Não são imprescindíveis, mas convém usar, por dois motivos. O primeiro é que a pele pode ficar irritada pelo apoio contínuo na manopla; o outro é que, se você cair, tentará parar a queda com a mão, esfolando toda a palma se estiver sem luvas. E no frio, as luvas fechadas tornam-se importantes para suas mãos não enrijecerem com o vento gelado, o que pode até atrapalhar na hora de frear.

Contramão não

Há várias razões para pedalar na mão correta e todas elas visam sua segurança. São tantos motivos que temos um artigo detalhando esse assunto, mas cito aqui os principais.

Um pedestre que vai atravessar a rua só olha para o lado de onde os carros vêm. Um carro que vai entrar em uma rua, ou sair de uma garagem ou vaga de estacionamento, também. Eles não esperam encontrar uma bicicleta vindo na contramão. Um carro fazendo uma curva à direita também não espera uma bicicleta na direção contrária, ainda mais no lado de dentro da curva. Um motorista que estacionou e vai abrir a porta, olhará só no retrovisor para ver se pode abri-la, sem ter motivos para olhar para a frente.

A velocidade em que você se aproxima de um carro é muito maior se você estiver na contramão, por ser a soma das velocidades dos dois veículos. Se você estiver a 20km/h e o carro a 40, você estará se aproximando dele a uma velocidade relativa de 60km/h. O motorista terá bem menos tempo para reagir à sua presença e desviar de você, além do fato de que uma colisão nessa velocidade faz um bom estrago. Se nesse mesmo exemplo você estiver no mesmo sentido do carro, a velocidade relativa entre ambos será de apenas 20km/h: o motorista terá mais tempo para desviar e a chance de colisão diminui muito. E, numa possível colisão, o estrago será menor.

Afaste-se das portas

Cuidado com as portas dos carros parados. Muitos motoristas olham no retrovisor procurando o volume grande de um carro e acabam não vendo a magrela chegando, principalmente à noite (outro ponto a favor da iluminação piscante). Ou o motorista olha em um ângulo que faz a bicicleta ficar em um ponto cego. E há também quem seja distraído mesmo! Tem até quem abra a porta toda de uma vez, empurrando com o pé…

Por isso, fique a uma distância que seja suficiente que uma porta abrinda não te derrube. Mantenha pelo menos um metro dos carros parados, tentando imaginar até onde iria uma porta aberta. De preferência, ocupe a faixa seguinte. Nem sempre é possível perceber uma pessoa dentro de um carro parado, não se arrisque.

Na direita, mas nem tanto

Ande sempre pela direita. Em alguns casos pode ser melhor usar a esquerda quando a via é de mão única, mas são raras exceções. Usar a faixa da direita é mais seguro, por ser a área destinada aos veículos em menor velocidade.

Não se posicione muito no canto, senão os carros tentarão passar na mesma faixa em que você está, mesmo não havendo espaço para fazer isso em segurança. Você pode se desequilibrar e cair só com o susto, sem falar no perigo de um esbarrão. O Código de Trânsito obriga os motoristas a passarem a 1,5m de você, mas muitos motoristas não sabem disso ou não entendem a importância e o motivo do 1,5m).

Ande mais ou menos na linha de um terço da pista, assim não fica tão antipático quanto ocupar a pista toda. Você terá espaço para desviar de buracos sem ter que ir mais para a esquerda e os carros terão que esperar até haver espaço suficiente para ultrapassar pela outra faixa. E, mesmo que algum motorista apressado tente forçar passagem, você terá um respiro para fugir para a direita sem ter que se jogar na calçada. Saiba por que muitos ciclistas ocupam toda a faixa e entenda por que (e como) fazê-lo com segurança.

Mas seja compreensivo com os motoristas: quando você passar por um trecho de tamanho considerável onde não houver carros parados, use a área de estacionamento para desafogar a fila de carros atrás de você. Assim, aquele motorista que está aguardando há alguns minutos sem conseguir te passar poderá ir embora antes de ficar nervoso. Apesar de você estar no seu direito, muitos motoristas não vêem dessa forma e se irritam com sua presença, esquecendo que a rua é de todos e não apenas dos carros. Mas tome muito cuidado ao retornar à faixa de rolamento: sinalize, aguarde um momento seguro e entre. Se for preciso, pare e espere todos os carros passarem antes de voltar a ocupar a faixa.

Sinalize sempre

É muito importante que os motoristas possam prever sua trajetória, por isso sempre sinalize o que pretende fazer, com sinais de mão. Peça passagem, dê passagem, sinalize que o motorista pode passar quando você decidir esperá-lo, avise quando você for precisar entrar na sua frente (e espere para ver se ele vai parar mesmo).

Sinalize com a mão esquerda em 90º quando for virar à esquerda e com a mão direita quando for virar à direita. Agiar ligeiramente a mão torna o sinal mais visível. Quando for continuar em frente em um local onde muitos carros viram à direita, sinalize com a mão em 45º, pedindo para aguardar, como a Renata Falzoni faz nessa foto. E sempre veja se o motorista vai mesmo te esperar!

Educação é uma via de mão dupla

Motoristas são bem suscetíveis a abordagens educadas. Quantas vezes já não vimos um motorista, que está se posicionando para não deixar outro entrar na sua frente, ceder a vez quando o primeiro faz um simples sinal com a mão? Pois esse sinalzinho de mão, acompanhado de um sorriso e seguido de um sinal de agradecimento, faz milagres.

Um ciclista educado é melhor recebido nas ruas. É importante também sempre agradecer quando alguém aguardar ou der passagem, porque isso criará simpatia no motorista, ajudando a vê-lo como uma pessoa e não como um entrave ao seu deslocamento, um atraso a mais em sua pressa.

Muitos motoristas que estiverem lhe vendo como “um folgado ocupando a rua” vão pensar “pelo menos o cara é educado”. Já é alguma coisa e pode ser a diferença entre uma situação de risco ou não. E esses passarão a tratar melhor o próximo ciclista que virem. Ou seja, com boas maneiras no trânsito você acaba ajudando a todos nós. Obrigado! :)

Evite as grandes avenidas

Vias expressas, ou avenidas com muito fluxo e pouco espaço, só em último caso. Avenidas com várias pistas costumam ser viáveis, mas é sempre bom optar por ruas que sigam em paralelo, principalmente quando você estiver começando a se aventurar no trânsito.

Em horários de pico pode ficar mais difícil trafegar nas avenidas. Há pouco espaço sobrando, obrigando o ciclista a usar o corredor, e os motociclistas são impacientes. E quando o trânsito andar 100 metros, os motoristas tentarão recuperar todo o atraso nesses poucos segundos, buzinando e acelerando atrás do ciclista como se fosse ele o responsável pelo congestionamento.

A escolha da rota é um item importante de segurança. Procure ruas menores, que os carros evitam por precisar parar a cada esquina em razão de lombadas, valetas ou muitos semáforos. Não pense no trajeto como se estivesse de carro: o que é ruim para os motoristas costuma ser bom para os ciclistas.  Se não souber que caminho fazer, procure ciclistas experientes no uso das ruas ou a Bicicletada de sua cidade e peça algumas dicas, ou peça a ajuda de um Bike Anjo.

Como regra, se você estiver com medo de pedalar em certa avenida, melhor não fazê-lo, mesmo porque se você estiver muito inseguro pode cometer algum erro bobo ou até perder o equilíbrio devido à tensão. Avenidas onde o fluxo de carros segue a uma velocidade alta mesmo na pista da direita são desaconselháveis, fuja de lugares assim. Ruas menores são mais seguras e muito mais agradáveis, mesmo que com isso o percurso aumente um pouco.

Calçada é para pedestres

Se precisar passar pela calçada ou atravessar na faixa de pedestres, o código de trânsito manda desmontar da bicicleta, como os motociclistas (conscientes) fazem (art.68, §1º). E essa lei não é apenas uma regra arbitrária feita por quem nunca andou de bicicleta, há motivos suficientes para não usar a calçada.

Os pedestres que estão de costas para você podem dar um passo para o lado sem te ver chegando. Um carro pode sair de dentro de uma garagem de prédio e te acertar em cheio, ou aparecer na sua frente de um modo que você não consiga desviar – e o errado (e ferido) vai ser você…

Idosos morrem de medo de bicicleta na calçada, por terem um compreensível medo de se machucar, principalmente aqueles que estão em uma idade em que um osso quebrado pode ser impossível de ser consertado. Se você passar com a bicicleta na calçada perto deles, vão reclamar e com toda razão. Comparativamente, é o mesmo que um caminhão vir na sua direção e desviar na última hora: eles podem cair só com o susto de ver a bicicleta chegando.

Quer mais um bom motivo para não andar na calçada? Uma criança pode aparecer correndo de dentro de alguma casa. Já pensou ter na consciência o atropelamento de uma criança de três anos? Péssimo, né? Melhor não correr esse risco.

Fique sempre na rua. Se precisar passar pela calçada, desmonte e vire pedestre.

Não fure o sinal

Não passe no sinal vermelho com a bike, pois pode aparecer um carro em alta velocidade na transversal e você não conseguir fugir a tempo. Ou pode aparecer um pedestre atravessando a rua correndo, olhando só para o lado de onde ele espera vir o perigo.

Os motoristas se irritam ao ver ciclistas desrespeitando a lei de trânsito e uma pessoa de má índole atrás do volante pode resolver “puni-lo” mais adiante com uma fina ou fechada.

Dica: se quiser aproveitar o sinal aberto para os pedestres, desmonte e atravesse caminhando! ;)

Corredor de ônibus não

Em corredores de ônibus, alguns motoristas não têm a menor paciência com ciclistas, porque precisam sair da pista exclusiva para ultapassá-los e os motoristas dos carros não deixam.

Nas faixas preferenciais, à direita da via e sem separação física, em algumas cidades os motoristas de ônibus já se acostumaram a encontrar ciclistas pelo caminho e sabem desviar com segurança, saindo da faixa e retornando adiante. Mas, se na sua cidade ou bairro isso definitivamente não é a regra, tente usar a segunda faixa (a primeira logo após a dos ônibus). Mas o melhor mesmo é evitar avenidas onde há faixa ou corredor de ônibus na direita.

Cuidado nas saídas à direita

Em saídas livres ou esquinas onde muitos carros viram à direita, tome cuidado adicional. De vez em quando, um carro que está na segunda pista vira rápido, porque lembrou disso na última hora ou porque não o deixaram mudar de pista antes. Quando calcula se vai dar tempo, o motorista só analisa os carros que estão vindo, pressupondo que a bicicleta é muito lenta e haverá tempo para passar à sua frente. Por isso, quando vir que muita gente vira em algum lugar à direita, sinalize com a mão que você vai seguir em frente e certifique-se de que nenhum carro vai virar mesmo assim.

Antecipe o que os motoristas farão

Sempre se adiante ao que os carros podem fazer. Olhe para trás (ou no retrovisor) para ver se não está vem vindo algum maluco, voando para entrar na rua que está cinco metros à sua frente. Veja se o trânsito está parando em uma única faixa, o que faz os motoristas saírem irritados dela sem prestar muita atenção a quem vem vindo. Fique atento ao posicionamento e trajetória dos veículos ao seu redor, usando tanto a visão quanto a audição. E evite sempre ultrapassar pela direita, alguém pode abrir uma porta para descer do carro, ou virar sem aviso para entrar em um estacionamento ou garagem.

Permita que os motoristas antecipem suas ações

Não fique fazendo zigue-zague, não entre sem olhar numa avenida e não mude de pista sem sinalizar, mesmo que o motorista mais próximo esteja lá atrás. Do mesmo modo que ele pode calcular mal sua trajetória e achar que vai dar tempo de passar na sua frente, você pode se enganar ao achar que vai dar tempo de mudar de pista antes dele chegar. Sinalizando, o motorista prevê o que você vai fazer e diminui a velocidade.

Veja, seja visto e comunique-se no trânsito.

Saiba o que o Código de Trânsito diz sobre bicicletas e ciclistas

Veja mais dicas sobre o uso da bicicleta nas ruas

Trânsito Legal : Por um trânsito mais seguro
Enviado por alexandre em 25/01/2014 18:33:49

Dirigir com consciência e responsabilidade, assim como conhecer e saber evitar os fatores que mais levam à ocorrência de acidentes são atitudes importantíssimas, mas que, infelizmente, nem sempre são levadas a sério. Confira os cuidados essenciais ao conduzir um veículo e seja um motorista nota 10 – para você e para os outros!

 

- Mantenha distância

 

Evite dirigir muito próximo ao veículo da frente. “A distância correta é aquela que nos dá tempo suficiente para parar o carro sem atingir o da frente, mesmo se houver uma parada brusca”, ensina José Osvaldo Preto, proprietário da Auto Moto Escola Itaipu.

 

- Mantenha o controle

 

Procure ver além do veículo da frente para identificar situações que podem obrigá-lo a manobras bruscas e inesperadas.

 

- Planeje seu trajeto

 

Não fique indeciso quanto ao percurso, entradas ou saídas que irá usar. “Na dúvida, encoste e verifique o mapa”, orienta José.

 

- Bebida e direção: jamais!

 

O álcool na corrente sanguínea reduz a percepção, causa lentidão dos reflexos e diminui a consciência do perigo. Por isso, se beber, não dirija!

 

- Sinalize suas intenções

 

Informe, por meio de sinalização correta e dentro do tempo necessário, o que você pretende fazer, para que os outros motoristas também possam planejar suas atitudes.

 

- Evite ultrapassagens perigosas

 

Não ultrapasse em áreas de pouca visibilidade ou em locais proibidos. E quando a ultrapassagem for permitida, verifique se o tempo e o espaço de que você dispõe são suficientes para realizá-la.

 

- Pare aos poucos

 

As freadas bruscas podem causar colisões. Dê passagem aos apressadinhos, evitando que “colem” na sua traseira, e, ao mudar de faixa ou parar o carro, reduza a velocidade lentamente.

 

- Respeite os pedestres

 

Dê sempre passagem aos pedestres, principalmente nas faixas. “Reduza a velocidade também em regiões próximas às escolas, hospitais e onde houver intensa movimentação de pedestres”, avisa José.
 

Trânsito Legal : Como transportar seu filho com segurança em um automóvel
Enviado por alexandre em 08/01/2014 11:35:31

A melhor proteção para as crianças no carro é o uso de cadeiras e assentos de segurança. O cinto de segurança é projetado para adulto com no mínimo 1,45m de altura e por isso não protege as crianças dos traumas de um acidente.

Nunca saia de carro com crianças sem estes sistemas de retenção, mesmo que seja para ir até a esquina.

Entretanto, não basta apenas comprar um desses artigos para garantir a segurança do seu filho. É importante usar cadeiras certificadas que sejam apropriadas ao tamanho e ao peso da criança e que se adaptem devidamente ao seu veículo. É importante instalá-la de acordo com as instruções do manual, pois a maioria das cadeiras e assentos de segurança é instalada de forma incorreta.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro , as crianças devem sentar no banco traseiro até 10 anos de idade e utilizar os dispositivos de retenção para criança em veículos (cadeira e assento de segurança) até 7 anos e meio. No entanto, são necessárias diversas outras práticas de segurança.

Para saber mais sobre cadeiras de segurança, veja o Guia da Cadeirinha.

Certifique-se de que possui o selo do Inmetro, pois esta é a garantia de que o produto está preparado para resistir a um acidente.

AMERICANAS E EUROPÉIAS:
todas são certificadas, pois nesses países a certificação é obrigatória. Qualquer produto proveniente dos Estados Unidos ou da Europa leva obrigatoriamente o selo de certificação.

BRASILEIRAS:
certifique-se de que possui o selo do Inmetro. Caso contrário, não compre.

Saiba mais

Muitas colisões acontecem perto de casa. A maioria também ocorre em ruas com baixos limites de velocidade, por isso é importante usar a cadeira mesmo em pequenas distâncias.

Esteja atento ao selo de certificação de Padrões de Segurança Brasileiro (selo do Inmetro), Europeu ou Americano. O Brasil possui a NBR 14400, norma obrigatória que estabelece os requisitos de segurança de dispositivos de retenção para criança em veículos (cadeira e assento de segurança). Todas esses dispositivos vendidos em território nacional a partir de 1º./10/2008 devem conter o selo do Inmetro.

Uma cadeira de segurança somente recebe o selo de certificação após passar pelos testes que garantem sua eficácia no caso de colisão:

  • Teste estático: a cadeira é verificada quanto à resistência dos cintos, das fivelas, toxidade dos materiais usados, etc.
  • Teste dinâmico: “car crash” – a cadeira é instalada dentro de um carro que colidirá contra um muro a 50 km/h.O airbag do passageiro pode machucar seriamente uma criança que estiver sentada no banco da frente, por isso se for transportar uma criança em camionete desative esse dispositivo.

    Estudos americanos mostram que cadeiras de segurança para crianças, quando instaladas e usadas corretamente, diminuem os riscos de morte em até 71% em caso de acidente.

    Os ERROS mais comuns são:

  • Usar uma cadeira inapropriada para a idade e o tamanho da criança;;
  • Colocar uma criança menor de 1 ano de idade ou com menos de 9 kg em uma cadeira de segurança de frente para o movimento;
  • Não instalar a cadeira bem presa ao banco do carro, e não colocar a criança corretamente na cadeira de segurança;;
  • Instalar a cadeira no banco da frente.Lesões dentro do carro

    Se a temperatura exterior estiver alta, dentro do carro o calor quase dobra. Nessas condições, as crianças podem sofrer sérias lesões em poucos minutos, pois seu corpo não suporta altas temperaturas.

    Outro alerta importante é em relação aos vidros elétricos. Muito cuidado, pois as crianças podem sufocar-se, caso ela feche a janela de forma acidental enquanto está com a cabecinha para fora.

    Por estas razões, nunca deixe uma criança sozinha no carro ou o veículo aberto, pois ela pode entrar e não consegue mais sair.

    Evite esse tipo de acidente:

  • NUNCA deixe seu filho sozinho dentro do carro;
  • Antes de trancar o carro, certifique-se de que as chaves estão com você e deixe-as longe do alcance da criança;
  • Ensine seu filho a não brincar dentro ou perto de carros;
  • Mantenha os bancos de trás travados para impedir que seu filho entre no porta-malas por dentro do carro.Enquanto você dirige

    Caso seu veículo seja 4 portas, enquanto estiver dirigindo com crianças no banco de trás, assegure-se de alguns itens:

  • Trave as portas traseiras. Os veículos possuem uma trava manual, para impedir que o passageiro do banco de trás não possa abrir a porta internamente;
  • Em caso de vidro elétrico traseiro, trave a abertura das janelas. Os veículos que contém este opcional possuem uma trava que impede o passageiro de abrir as janelas.

Trânsito Legal : Por que somos tão selvagens no trânsito?
Enviado por alexandre em 08/01/2014 11:32:29

Por que a selvageria toma conta do trânsito?
Ilustrações: Japs

Há decadas atrás, os horários de pico no trânsito eram definidos por uma palavra inglesa que significa pressa e agitação: rush. Com o passar dos anos, o tempo gasto em deslocamentos em grandes cidades aumentou muito. Em São Paulo, por exemplo, motoristas perdem cerca de 2 horas e 40 minutos diários dirigindo num ritmo de tartaruga. É um teste de paciência que poucos tiram de letra e com bom humor: as pessoas estão cada vez mais desumanas no trânsito - e é difícil fugir dessa realidade.

O incrível é que esse comportamento foi anunciado há tempos. Em 1950, quando o Brasil somava 426 mil veículos (hoje somente a capital paulista conta 7 milhões), a Walt Disney Company lançou o curta-metragem Motor Mania que mostrava como o boapraça Pateta se transformava em um "monstrorista" ao girar da ignição de seu carro (para assistir ao filme, digite "Pateta no Trânsito", no YouTube).

Motoristas na defensiva

A eficiência da fiscalização e punição dos infratores também influenciam no comportamento dos motoristas ao volante. Se na Suíça, por exemplo, condutores param diante da faixa de pedestre, mesmo que vazias, em países megapopulosos como a Índia a situação é completamente inversa. Em Nova Délhi, a quinta cidade com o trânsito mais desgastante do mundo (seguida por São Paulo), dirigir significa dividir espaço com pedestres, bicicletas, vacas, cachorros, elefantes e cavalos.

No livro Por Que Dirigimos Assim?, o jornalista norte-americano Tom Vanderbilt cita uma explicação do ex-líder de policiamento de trânsito de Nova Délhi sobre o caos nas ruas: "A presença de uma vaca (animal sagrado para a cultura hindu) em uma área urbana congestionada não representa um perigo (...), também força o motorista a desacelerar". Talvez o respeiro por estes animais explique a falta de agressividade vista nas pistas do país.

Aqui no Brasil, a situação não é bem essa. Muitas vezes, uma discussão mais acalorada entre condutores termina em violência. Por que isso acontece? Em cidades estressantes como São Paulo, muitos motoristas saem de casa já prontos para atacar e se defender.

Selva no asfalto

O resultado é um só: falta de educação e mau comportamento nas vias. Motoristas que fecham cruzamentos, que jogam farol alto no carro da frente porque ele está devagar, que aceleram tão logo o semáforo abre forçando a barra para o pedestre atravessar correndo.

Não dá mais para cada pessoa achar que está sozinha na rua. Também não podemos fechar os olhos para realidades tão simples como o espaço que os ciclistas vêm conquistando. Eles existem e passar com o carro por cima deles não é solução. O problema é que, dentro de seus carros, os motoristas não se encaram como iguais. O trânsito é um ambiente em que as pessoas não somente demonstram sua irritação com um congestionamento, mas também se aproveitam (inconscientemente) para descarregar suas frustrações.

Existe saída?

Mas não podemos simplesmente aceitar essa situação. Fiscalizar e punir motoristas infratores não é suficiente. Não é a lei que ensina às pessoas valores de cordialidade e de respeito aos outros. É com a família que aprendemos a ser educados, e nosso comportamento como motoristas é um espelho da forma como nossos pais dirigem.

No livro Fé em Deus e Pé na Tábua, o sociólogo Roberto DaMatta aponta o individualismo sobre rodas como um grande problema do trânsito. "Trata-se de ensinar que o sujeito ao lado existe como cidadão. Que ele, por ser desconhecido, não pode ser tratado como um inferior ou um débil mental". A mensagem de DaMatta é que devemos olhar ao redor e observar.

Segundo Leon James, professor de psicologia da Universidade do Havaí, a condução colaborativa é uma boa medida para melhorar o convívio nas ruas. Para o professor, mudar o comportamento no trânsito depende de três passos. Primeiro, o motorista precisa reconhecer sua atitude ao volante e se dispôr a tornar-se um cidadão melhor; depois, precisa perceber seus sentimentos agressivos na direção; e, por último, modificar essas emoções ao dirigir.

Quem sabe a princípio pareça meio boboca dar passagem ou não ultrapassar o carro que está mais lento, mas, com o tempo, vai que a gentileza pega de vez. Pode até parecer uma ideia zen demais, mas certamente é uma das saídas para o caos no trânsito.

Para saber mais

· Fé em Deus e Pé na Tábua, Roberto DaMatta, Rocco
· Por Que Dirigimos Assim?, Tom Vanderbilt, Campus/Elsevier
· Apocalipse Motorizado, Ned Ludd (org.), Conrad

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