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Resenha Política : Resenha política-Robson Oliveira
Enviado por alexandre em 13/11/2012 10:08:01

Resenha política

Robson Oliveira


Gesto

O prefeito eleito, Mauro Nazif (PSB), foi surpreendido, nesta segunda-feira, com a decisão do atual prefeito, Roberto Sobrinho (PT), de desmarcar a reunião antecipadamente agendada com a equipe de transição do prefeito eleito. O gesto foi interpretado como má vontade do atual prefeito contra o colega eleito.

Insistência

A transição é praxe nas administrações para que serviços essenciais e obras em andamento não sofram descontinuidade. Sem explicar quais os motivos, Sobrinho desmarcou a reunião, mas no final tarde os assessores de Nazif conseguiram contato com a assessoria de Roberto e a transição começa nesta quarta-feira, ás 9 e 30.


Comissão

Os nomes da equipe de transição de Mauro foram escolhidos hoje (12), após uma reunião que se estendeu pela tarde toda. Os indicados são: o psicólogo Mário Medeiros, o advogado Nelson Canhedo, o contador Isaías, Carlos Alberto Camargo, Carlos Dobbis, professor Francisco Marto, Jorge Roberto Eilarrat (ex-secretário de Educação do Estado), Lael Ever da Silva, Controlador Municipal Luis Mario de Freitas, Maria José Miranda, arquiteto Ricardo Leite, Rita Ferreira Lima, advogada Shirley Soares e o professor Mário Jorge. Esses nomes serão anunciados oficialmente amanhã.  O coordenador do grupo é Mário Medeiros.


Projeto

O deputado federal Carlos Magno (PP) revelou à coluna que não pretende se candidatar para mais um mandato de deputado federal. Mas estuda a possibilidade de colocar o nome para uma vaga majoritária ao Senado, ao Governo ou à Vice- Governadoria. A última hipótese, segundo ele, seria numa composição com o senador Ivo K-Sol, caso ele decida disputar o Governo de Rondônia em 2014.


Inércia

Carlos Magno alegou que está decepcionado com a inércia política e com a submissão da Câmara Federal para com o Poder Executivo Nacional. Disse ainda que as prerrogativas parlamentares estão esvaziadas devido a essa submissão o que impede o parlamentar independente desempenhar suas funções de forma mais produtiva e satisfatória.

 

Diferença

Já no Senado, explicou Carlos Magno, é possível conseguir os bons resultados almejados pelos eleitores mesmo o parlamentar não sendo alinhado a todas as teses do Planalto.


Crise

No que pese a coluna avaliar por seguidas vezes em edições pretéritas que a gestão do atual governador Confúcio Moura não vem correspondendo às expectativas da maioria da população que o elegeu, a crise que assola as finanças estaduais não é causada por incompetência ou eventuais malfeitos que tanto seus desafetos tentam colar em sua biografia. É uma crise sistêmica com origem externa às ações de gestão ou política do atual mandatário, agravada por uma política cruel do Governo Federal em conceder isenções fiscais que afetam os repasses dos Estados e Municípios.


Compadrio

Um leitor enviou um e-mail perguntando quais os motivos levaram este escriba a defender nas rede sociais (facebook) o nome do advogado Andrey Cavalcanti para presidente a OAB-RO. Respondi que bastaria o motivo dos laços fraternos de amizade. Minha resposta foi imediatamente combatida pelo irado seguidor do meu facebook que, entre outros argumentos, disse que a escolha de um presidente da OAB não pode seguir apenas o critério do compadrio.


Amizade

Concordo também com meu leitor (ou seguidor) que a escolha de um presidente de uma seccional da OAB não deva ser apenas pelos laços de amizade. Para minha satisfação, vou votar em Andrey Cavalcanti por vários motivos, além da amizade.


Motivos I

Três desses motivos foram preponderantes em minha opção. O primeiro porque a chapa encabeçada por Andrey Cavalcanti defende intransigentemente as prerrogativas profissionais. Sem elas, a advocacia se diminui. Como podemos verificar hoje.


Motivos II

O segundo, igualmente relevante, é a oxigenação do poder. Sua alternância é essencial à democratização da OAB, como a qualquer outra representação profissional. Aliás, pressuposto que a instituição sempre defendeu em sua trajetória de luta e que a forjou como defensora da democracia e da cidadania. A mudança sempre é bem vinda, especialmente quando ela aponta para melhoria.


Motivos III

Já o terceiro motivo, que vai ao encontro da indagação do criterioso leitor, diz respeito à forma pela qual a candidatura de Andrey Cavalcanti ascendeu, tomou corpo e deu vida nova a esta eleição. O jovem colega advogado construiu a própria candidatura sem que precisasse ser ungido por ninguém. Viajou o Estado praticamente só para apresentar suas propostas a cada advogado e conseguiu chamar a atenção de uma parcela considerável dos colegas. Independentemente do resultado (que esta coluna acredita ser vencedor), Andrey demonstrou que é possível viabilizar uma candidatura sem o compadrio e sem os conchavos de escritórios. Enfim, vemos aí uma lição de novos tempos, de democracia e de oxigenação da OAB-RO.


Reconhecimento

Pessoalmente, reconheço o legado que cada um dos presidentes fez pela OAB-RO. Mas o tempo passa e com ele nascem novas lideranças. Portanto, é necessário que nomes novos, com energia revigorada, com novas ideias possam tem a chance de contribuir para uma nova fase da história da OAB-RO. É hora da mudança, da alternância do poder. Motivos pelos quais vejo que a hora é do Andrey Cavalcanti. E por isto votarei nele, além dos laços fraternos de amizade que nos unem. Um Novo Tempo nos espera!


Lista

O Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia escolheu hoje (segunda-feira) a lista tríplice com os nomes dos advogados que concorrem à vaga de desembargador pelo critério do quinto constitucional. Os três nomes vão ser levados ao exame do governador que escolhe um entre eles. A lista: Douglacir Antônio Evaristo Santana, Isaías Fonseca Moraes e Antônio Paulo dos Santos, foram os mais votados, respectivamente.


Tensão

Havia um certa tensão entre os concorrentes à vaga de desembargador com receio de que o pleno do Tribunal de Justiça de Rondônia optasse por devolver a lista. A primeira foi devolvida à OAB-RO por nenhum concorrente ter alcançado o número mínimo de votos para o cargo. Os três nomes, agora votados, constavam na lista anterior.

 

Intervenção

O Diretório Estadual do PMDB decidiu intervir no Diretório de Porto Velho depois de aturar anos seguidos uma briga fraticida entre os membros que comandam a direção do partido a cerca 


intervenção

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Resenha Política : Resenha política-Robson Oliveira
Enviado por alexandre em 07/11/2012 11:20:27

Resenha Política

Robson Oliveira

 

Explicações

Percebendo a encrenca que poderia se envolver com a diminuição do duodécimo constitucional que é repassado aos Poderes (Judiciário, Legislativo e TCE), o governador Confúcio Moura (PMDB) reuniu-se com cada um dos seus representantes e abriu as contas governamentais que apontam para uma significativa queda do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Com as explicações o governo espera minimizar as pressões e impedir possíveis contratempos.

 

Conta

Nem todos que ouviram as explicações saíram convencidos com a aritmética tecnicista apresentada pelo governo corresponda com a crise financeira que se propaga. Cedo ou tarde esta conta volta à mesa de negociações e vai ser cobrada. Questão de tempo.

 

Perdas

O problema da queda de receita nos estados decorre da política de isenção fiscal promovida pelo governo federal que abriu mão de alíquotas estaduais ao isentar a linha branca de eletrodomésticos e carros. O reflexo foi imediato nas receitas estaduais que caíram consideravelmente. Rondônia, por exemplo, as perdas ultrapassaram os 350 milhões.

 

Preocupação

O que preocupa é a política do governo federal de reduzir as receitas dos Estados e em flexibiliza os critérios para a oferta de crédito, ou seja, autoriza empréstimos junto a organismo internacional ou BNDES. E todos correm atrás da grana e aumentam o endividamento.

 

Bola de neve

A média prazo isso será extremamente danoso, visto que ao mesmo tempo em que o Estado tem menos recursos, também passa a ter um maior comprometimento da receita com pagamento de dívida. Uma enganação que cedo ou tarde vira uma bola de neve que tende ao desequilíbrio fiscal.

 

Exonerações

Quatrocentos e setenta e três servidores deverão ser exonerados dos quadros da Emater. Vai ser uma balbúrdia, mas é inevitável porque é uma recomendação jurídica visando supostamente corrigir distorções pretéritas.

 

Presente grego

Independentemente da questão de fundo (jurídica), os servidores que desempenham suas funções na Emater o fazem por um ato administrativo ilegítimo provocado por administrações irresponsáveis. Passado tanto tempo eis que exigem que todos esses pais e mães de família sejam colocados no olho da rua sem as devidas indenizações e desprovidos de perspectivas para proverem suas famílias. Um presente de natal pra grego nenhum botar defeito.

 

Cotado

É possível que mais uma vez seja preterido para o cargo, mas Williams Pimentel é o mais cotado nas hostes palacianas para substituir o atual e demissionário Secretário de Estado da Saúde.  Como é de conhecimento até dos bagres do madeira este é o setor mais nevrálgico da atual administração estadual e de onde pipocaram os principais problemas jurídicos.  Pimentel é hoje o mais indicado e o mais corajoso para descascar o pepino.

 

Em alta

Numa conversa informal entre o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e a prefeita eleita de Boa Vista, Tereza Jucá (PMDB), surgiu exatamente o nome de Williams Pimentel para ocupar a Secretaria Municipal de Saúde da capital de Roraima. A sugestão foi feita pelo ministro após consulta da prefeita.

 

Rua

Pelo menos três secretários estaduais devem deixar as respectivas pastas nos próximos dias. O chefe do executivo estadual aguarda apenas o momento certo para anunciar as dispensas. Pelo Diário Oficial do Estado, claro! O que recomendamos aos senhores secretários uma leitura diária ao DOE antes que a mídia publique os nomes.

 

Barulho

As operações da PF voltaram ocorrer com força nos Estados. Sabe-se que muita ação policial foi adiada devido ao movimento paredista que foi deflagrado pela categoria. Com o retorno ao batente, voltaram às operações.  O barulho não terminou.

 

Limbo

As principais obras estruturantes da capital estão sendo paradas pela falta de pagamento e pelo início dos temporais. Os empreiteiros culpam a administração municipal pela falta de pagamento e o prefeito culpa a Caixa Econômica Federal por excesso de burocracia. Os órgãos de controle assistem o empurra com olhos de águia. É bom colocar as barbas de molho.

 

Come cru

Nem mesmo chegou a ser analisado o caso concreto envolvendo o desdobramento da cassação do ex-senador Expedito Junior que a assessoria apressadamente divulgou que ele estará apto a disputar um cargo eletivo em 2014. Não é bem assim. Aguardemos o momento certo para avaliar as probabilidades de fato. Como diz o adágio: o apressado come cru.

 

Curiosidade

Não passou despercebido da coluna que a maioria das mensagens postadas abaixo do release dando como fato consumado a elegibilidade de Expedito Junior (PSDB) foi enviada pelos mesmos computadores com as numerações das máquinas com os seguintes números: 187.7.197.207 e 177.100.23.86, conforme consta nos comentários. Deduzimos que também foram escritas pela mesma pessoa para colocar o ex-senador de volta à mídia. Elegendo-o antecipadamente sem consultar o eleitor e nem a Justiça Eleitoral.

 

Lead Lex

Há juristas que entendem que a computação para a reabilitação do ficha suja, em caso de cassação, começa a partir do término do mandato para o qual foi eleito, ou seja, no caso do ex-senador, começaria a contar após o fim o mandato de Acir Gurgacz. Como há aqueles que acham uma asneira esta interpretação e fazem a conta a partir da data que ocorreu o crime. O certo é que a lei da ficha limpa é dura e veio para ficar. E cada caso é um caso. Duralex,  lead Lex.

 

Articulações

Nos bastidores da Assembléia Legislativa de Rondônia começaram as articulações para tentar anular a eleição antecipada feita pelo fugitivo Valter de Araújo da mesa diretora. Os motivos para a anulação são gritantes e óbvios. Ocorrendo, os deputados Neodi Carlos e Maurão de Carvalho articulam a viabilização dos seus nomes para presidência.

 

Litígio

Nas rodas políticas cometam-se com reservas os desentendimentos entre dois grupos que compõem o Tribunal de Contas do Estado. Esta coluna ouviu atentamente de um assessor daquela casa cada “estória” de arrepiar os pêlos. Inclusive de questões meramente de cunho pessoal. Voltaremos aos ‘causos’ assim que confirmar alguns deles.

 

Quiproquó

Falando em TCE, em março abre uma vaga com a aposentadoria compulsória do Conselheiro José Gomes. Alguns nomes já estão sendo especulados, inclusive nesta coluna. Gilvan Ramos é hoje o mais bem postado nas apostam junto ao governador. Falta combinar com os deputados estaduais que vão querer influenciar na escolha. O certo é que esta vaga vai dar muito quiproquó.

 

Cardápio

Nesta terça-feira os caciques do PMDB e do PT sentam à mesa do Palácio do Alvorada para um jantar com a presidente Dilma Rousseff. Entre canapés e filé ao molho de maracujá, o regabofe também servirá para evitar eventuais disputas pelas presidências do Senado e da Câmara Federal. É quase certo que o PMDB deverá fazer a digestão com as duas casas no papo. Renan Calheiros e Henrique Alves são os favoritos para as respectivas presidências. Na sobremesa, reforma ministerial: e o PMDB pode ganhar a Educação para acomodar Gabriel Chalita.

 

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Resenha Política : Resenha política-Robson Oliveira
Enviado por alexandre em 30/10/2012 23:25:34

Na mosca
Na coluna passada, conforme previsão que fizemos (intuição), alertamos para um contingente expressivo de eleitores da capital que não declina o voto publicamente e deixa para as poucas horas que antecedem as eleições para confirmar em quem vai votar. Mas antecipadamente sabe qual daqueles candidatos finalistas que não merecem apoio. Veja embaixo nossa intuição:

Intuição
Há um universo de eleitores silentes observando o quadro político e deve optar por um dos candidatos horas antes das eleições. A coluna intui uma possível vitória do 40 um pouco mais folgada do que os números anunciados pelo Ibope com a migração desse eleitor silencioso.

Equipe
Nem acabou a ressaca das comemorações da vitória eis que apoiadores do prefeito eleito Mauro Nazif (PSB) começam a especular sobre a formação do novo secretariado. Nomes como Mário Medeiros, Mário Jorge, Daniel Pereira e Iracy Macário surgem como fortes para compor o primeiro escalão. Verificando um a um vemos que são nomes experientes e experimentados na vida pública. Um bom começo.

Persistência
A vitória de Mauro Nazif é o resultado positivo da persistência, visto que era a quarta eleição consecutiva que disputava. As três primeira sem lograr êxito. No início do processo eleitoral, ainda nas convenções, nos meios políticos poucos acreditavam na probabilidade de vitória de Nazif. Sua persistência lhe rendeu uma folgada vitória.

Acertado
Nazif está absolutamente correto ao afastar qualquer tipo de "caça as bruxas" em relação a administração de Sobrinho. Ele foi eleito pra resolver os problemas que o antecessor não foi capaz de solucionar. Acertou ainda quando disse que devassa cabe aos órgãos de controle que, como sabemos, estão funcionando normalmente.

Consolidado
Em que pese a derrota por uma margem de votos considerável, Lindomar Garçon (PV) perdeu as eleições para a prefeitura, mas pavimentou o caminho de volta ao Congresso Nacional. É nome forte para uma vaga de deputado federal.

Cobrança
Aos viadutos inacabados, como diz o pensador Ari Ott, principais “obras de arte” da administração de Roberto Sobrinho, vão ser cobradas soluções imediatas ao prefeito eleito de Porto Velho. Não vai adiantar tergiversação nem desculpas, pois Nazif e sua equipe vão ser obrigados a se esmerarem para resolver o problema. E melhorar a estética daquelas “obras de arte”.

Lambança
Inegavelmente Roberto Sobrinho (PT) foi de longe o prefeito que mais obras executou na capital. Isso se refletiu na eleição que lhe conferiu o segundo mandato. Os transtornos causados com as obras inacabadas dos viadutos desgastaram tanto o alcaide que o eleitor esqueceu-se do asfalto e da construção de quilômetros de drenos que minimizaram os problemas de alagamento em boa parte da cidade. Ficou na lembrança a lambança dos viadutos.

Hipótese
Mesmo com o passivo acumulado nas obras inacabadas não significa que Roberto Sobrinho esteja morto politicamente como andaram sugerindo alguns apressados de plantão. Sempre há a hipótese na política que diz: ‘ se está ruim, pode ficar pior’. Uma premissa hipotética dessa se confirmando é possível o eleitor ficar saudoso do alcaide que sai. Torço para que seja uma premissa falsa. Para o bem do município.

Veneno
Situação mais complicada do que a do atual prefeito é a de uma parte dos secretários municipais que ostentou arrogância e desdém no exercício do cargo. Ao perder a sinecura o (s) dito cujo (s) vai amargar o próprio veneno.

Previsões
Nas rodas políticas pairam uma grande desconfiança sobre a capacidade política de Mauro Nazif em realizar uma administração proativa em Porto Velho. Cotejando o que falam os críticos com a pessoa do prefeito eleito, é possível que todos errem as previsões. Serenidade e tenacidade não faltam ao deputado federal para fazer uma boa gestão.


Suplente
Com a renúncia obrigatória de Mauro Nazif antes do dia 1º de Janeiro, quem assume a vaga na Câmara Federal é o suplente Anselmo de Jesus, do Partido dos Trabalhadores. Atualmente o petista ocupa o cargo de Secretário de Estado da Agricultura na administração de Confúcio Moura. Aliás, o petista vinha sendo ‘fritado’ no palácio para desocupar o cargo.

Anistia
Consta hoje (30) na pauta da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal um Projeto de Lei, de autoria do deputado João Paulo Cunha (PT), que concede anistia aos trabalhadores rurais de Rondônia punidos no episódio conhecido como “Massacre de Corumbiara”. O projeto não estende o benefício aos militares igualmente envolvidos no conflito o que nos parece ser uma falta de isonomia.

Preocupação
Os sindicatos ligados à área da saúde ameaçam retomar a greve caso o Executivo estadual não envie imediatamente o Plano de Cargos e Salários, além de outras reivindicações que foram negociadas em maio passado e que não foram atendidas. Um movimento paredista neste momento tende a aprofundar uma crise política sem precedentes. Uma preocupação a mais para o governo que está precisando contratar novos servidores nesta área e conter os gastos correntes.

Escassez
São escassos os espaços culturais para que os valores artísticos da capital possam mostrar seus trabalhos musicais a uma população que também não dispõe desses mesmos espaços pra fruir de bens culturais.



Grosseira
Eis que um boteco localizado no final da Avenida Calama, no bairro Nova Caiari, de propriedade do Zé Juba, cearense radicado em Porto Velho há mais de quarenta anos, que cedeu o local aos artistas para mostrarem seus trabalhos, foi vítima de uma denúncia de que supostamente estaria com o som acima do permitido. O que mais revoltou os presentes, inclusive este escriba, foi a forma grotesca pela qual os membros do Batalhão Florestal trataram o velho Juba e recolheram o equipamento de som.

Mandado
Além de não mostrarem nenhum mandado judicial determinando o fechamento do local, os policiais não portavam o equipamento que mensura os decibéis para que comprovassem que o som estaria acima daquele permitido por lei, visto que o horário era compatível com as apresentações (sete horas da noite).

Talentos
Tudo isto aconteceu sábado (20), quando as dezenas de pessoas presentes ao boteco do Ceará ouviam uma linda apresentação do cantor Bubu Johnson, do instrumentista Lito Casara, do violonista Junior Johnson, do baixista Russo, entre outros tantos talentos. O talento musical foi ofuscado pela batida policial.

Diferenças
No boteco do Zé Juba, no final da Calama, mesmo humilde e onde a lama invade as calçadas, nunca foi registrada nenhuma cena de violência. Bem diferente da chamada rua da fama, localizada na Avenida Pinheiro Machado, onde o som é estridente, a rua é obstruída por carros importados, as calçadas viram extensão dos ‘Pub’s e a briga é uma constante.

Apartheid
A calçada da lama é frequentada por boêmios, intelectuais, advogados, jornalistas e anônimos. A calçada da fama por socialites, mentirosos, políticos e filhos de ‘papai’. O tratamento dado a um e ao outro é totalmente discriminatório. Zé Juba terminou a noite numa DP. Os donos dos estabelecimentos da Pinheiro viram a noite aumentando seus caixas sem nenhuma importunação. Exceto pelas constantes confusões promovidas por parte dos habitués daquela sofisticada rua. Os frequentadores da primeira rua espelham o cheiro das essências amazônicas, os frequentadores da segunda, expelem as fragrâncias francesas. Ambas cheiram bem. O que fede é o Apartheid.

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Resenha Política : Resenha política-Robson Oliveira
Enviado por alexandre em 23/10/2012 17:37:04

Resenha Política

Robson Oliveira

 

 

Sereno

Numa conversa longa com a coluna o ex-chefe da Casa Civil, Juscelino Amaral, explicou que deixou o Governo sem nenhuma mágoa e que as exonerações dos cargos de confiança fazem parte da rotina política dos governos. Revelou que já havia sinalizado ao governador a vontade de deixar o posto. Acolheu, portanto, a demissão com serenidade.

 

Relações

Juscelino expôs cada ação da pasta, especialmente junto aos Poderes. No Legislativo, por exemplo, trabalhou com afinco para que aprovassem o empréstimo do BNDES, o PIDSE, Créditos Adicionais que permitam que obras estaduais não fossem paralisadas e a liberação das emendas parlamentares. De acordo com Amaral, administrou de forma republicana.

 

Crise

Explicou que mesmo com a diminuição dos repasses constitucionais e a queda na arrecadação de recursos oriundos da gasolina e das termoelétricas as contas correntes governamentais estão dentro dos patamares estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, mas alertou para uma crise no que tange aos investimentos.

 

Prognóstico

O ex-chefe da Casa Civil reafirmou sua admiração por Confúcio Moura e fez o prognóstico de que ele (governador) vai conseguir o segundo mandato. Um prognóstico que, para a coluna, é incerto e ainda distante da realidade.

 

Ibope

A pesquisa da disputa pelo segundo turno à prefeitura de Porto Velho divulgada pelo Ibope demonstra que Lindomar Garçon, apesar das fragilidades políticas, pessoais, culturais e de confiabilidade, é um candidato difícil de largar a bandeja das urnas. E Mauro Nazif mesmo sendo mais preparado, politicamente correto, culturalmente bem formado e confiável vai penar para tomar conta do “Boteco”, digo, da prefeitura.

 

Intuição

Há um universo de eleitores silentes observando o quadro político e deve optar por um dos candidatos horas antes das eleições. A coluna intui uma possível vitória do 40 um pouco mais folgada do que os números anunciados pelo Ibope com a migração desse eleitor silencioso.

 

Apoio

O senador Ivo K-Sol (PP), donatário do PP em Rondônia, anunciou apoio a Lindomar Garçon pelas afinidades que unem um ao outro. Nas últimas eleições estaduais Garçon se elegeu deputado federal apoiando o candidato K-Ulla indicado pelo ex-governador K-Sol contra Confúcio Moura. O apoio, portanto, era esperado e algo natural entre correligionários.

 

Um peso

Entre a maioria dos servidores públicos há uma desconfiança contra o ex-governador pela forma como tratou os movimentos paredistas e as suas reivindicações. Isso pesa na hora que o eleitor vai votar e na capital o peso é bastante considerável.

 

Duas medidas

Esta também deve ser a razão pela qual o candidato Mauro Nazif preferiu manter distância dos petistas que administram ainda Porto Velho. Mesmo tendo sido um aliado do PT na mesma eleição que Garçon apoiou a “Cassolândia”. 

 

Barrado

Virou rotina nas eleições da capital um membro da família dos Negreiros vencer nas urnas e ser barrado pela Justiça Eleitoral devido às estripulias que faz para ganhar o pleito. Exemplo recente é a denúncia envolvendo o vereador eleito Edvilson Negreiros que pode ter a diplomação cassada, visto que foi pego fazendo promessas vedadas por lei a acadêmicos.

 

Exemplo

Já a prima e Edvilson, Ana Negreiros, igualmente eleita, aprendeu com os erros do pai e conseguiu se eleger de forma limpa e merecida. Um exemplo na família a ser seguido pelo demais parentes nas próximas eleições.

 

TCE

O Tribunal de Contas do Estado vai receber no primeiro semestre do ano que entra um novo membro a ser indicado pelo governador com a chancela do Poder Legislativo. George Braga, Secretário de Planejamento, Benedito Alves, Secretário de Fazenda, o demissionário Gilvan Ramos, Secretário da Saúde e a toda poderosa Cida Moura, irmã do governador, são os principais nomes para substituir José Gomes que se aposenta por completar 70 anos. 

 

Golpe

Lógico que a preferida do governador é a própria irmã. O problema é que a querida mana do mandatário estadual não preenche um dos requisitos exigido ao cargo: notório saber jurídico. Mesmo que consiga convencer do contrário (existem precedentes), outro obstáculo será receber a chancela do Poder Legislativo onde o Executivo vive em litígio. Esta vaga ao TCE vai proporcionar bons debates. Além de golpes abaixo da cintura. A ver. 

 

Antecipando

Um ditado nos meios políticos que diz: ‘assim que acaba uma eleição, começa a outra’. Parece que este ditado popular se aplica fielmente em Rondônia. Sequer foram abertas as urnas do segundo turno na capital e eis que o senador Ivo K-Sol escalou os degraus da tribuna do Senado Federal para desancar eventuais malfeitos do governador Confúcio Moura antecipando em dois anos o processo sucessório já que é publicamente candidato a candidato a disputar o governo com o atual mandatário.

 

Resposta

No dia seguinte, esquentando a sucessão, o senador Tomás Correia, escalou os mesmo degraus do colega rondoniense e rebateu da tribuna do Senado cada impropério dito por K-Sol contra Confúcio. O clima de beligerância entre os dois é grande desde que trocaram farpas num evento público promovido ano passado nas dependências da Assembléia Legislativa de Rondônia.

 

Nota

Seguindo a mesma linha de Tomás Correia, o chefe da comunicação governamental, Júlio Olivar, também saiu em defesa do chefe a contraditou o senador. A nota divulgada contém um conteúdo inapropriado para uma resposta republicana que o caso exigia. Entretanto, é a primeira vez que o Governo acertadamente rebate as acusações feitas contra seu titular. Quando um governo não reage moderadamente aos ataques sofridos passa a imagem de fraco. Aí todos jogam titica na Geni.

 

 Esquentando

Começaou a campanha para a sucessão de Helinho Vieria na OAB -RO, com Andrey Cavalcanti disputando com um discurso oposicionista a atual diretoria e Ivan Maquiavelli , atualmente vice-presidente, com um discurso defendendo os feitos  da atual gestão. É uma eleição que tradionalmente mobiliza os advogados e instiga outros segmentos à esquentar a disputa.  

 

Sinecura

O ex-secretário de Esportes, Chicão, foi nomeado Assessor Especial do Palácio com um DAS 17. Este é o quarto auxiliar do primeiro escalão que foi exonerado e nomeado pra ocupar um outro cargo no segundo. Os três primeiros foram: Júlio Olivar, Miriam Speráfico e Ricardo de Sá.

 

 

 

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Enviado por alexandre em 16/10/2012 01:20:50

Resenha política

Robson Oliveira


Desconfiança

Não foi supresa para esta coluna a exoneração do Chefe da Casa Civil, Jucelino Amaral, porque alguns auxiliares próximos ao governador não escondiam que o núcleo político governamental desconfiava que Amaral vazava informações estratégicas da administração estadual para outras instituições. Inclusive para um em franco litígio com o chefe do Executivo. A demissão foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta segunda-feira. Aliás, a lista publicada com exonerações é longa.


Nomeado

Para substituir Amaral, o governador Confúcio Moura convidou o ex-vice candidato a prefeito da capital pela chapa de Dr. José Augusto, o juiz aposentado Marco Antônio Faria. Proprietário de uma Faculdade. A articulação política ficará a cargo do adjunto, Edvaldo Soares.


Degola

Como a coluna antecipou, novos auxiliares do primeiro escalão do Estado vão continuar sendo dispensados até o final do mês. Ontem, no Palácio Vargas, comentava-se nos corredores que o secretário-adjunto da Sedes, Alan França, também deve desocupar a moita. Assim como dezenas de colaboradores em cargos comissionados.


Sefin

O governador trocou boa parte da equipe da Secretaria de Finanças e nomeou para adjunto Vagner Garcia, um técnico competente e de excelente reputação entre os colegas de trabalho. A mudança nesse setor era esperada. Os motivos pelos quais ocorreram grandes mudanças na Sefin são tema para a próxima coluna. Estamos checando algumas informações e documentos para abordar melhor o assunto.


Nota

A nota oficial divulgada pelo Secretário de Estado das Finanças “explicando” os motivos pelos quais foram exonerados diversos ocupantes de cargos comissionados é inusual e chama atenção pelo que não revela. Como os cargos são de livre nomeação do governador, e não do secretário, a nota nada explicativa afronta a autoridade do chefe do executivo estadual. Além de suscitar ilações.


Greve

Várias categorias do Estado estão ameaçando deflagrar movimentos paredistas para cobrar do governo as promessas de aumentos feitas em negociações durante greves passadas. O executivo estadual peca por não se comunicar de forma adequada com a população e as greves têm desgastado a imagem de gestor que Confúcio Moura ostentava. Hoje a fama de governador confuso e inconfiável começa a se consolidar.


Estelionato

O prefeito eleito de Cacoal, Padre Franco (PT), provocou uma confusão enorme com a demissão de cerca de quatrocentos servidores da prefeitura municipal numa cidade onde as opções de trabalho no serviço público são pequenas. A maioria dos demitidos, eleitores do padre, está demonizando o prefeito e credita o ato a um estelionato eleitoral.


Horror

Os programas eleitorais veiculados na TV pelos dois finalistas à prefeitura de Porto Velho, Mauro Nazif (PSB) e Lindomar Garçon (PV), são horrorosos e não conseguem distinguir um do outro, com textos de baixa qualidade, lidos pelos candidatos através do teleprompter.


Amadorismo

No programa de Dr. Mauro o que escapa são as falas do craque Romário e do intelectual Cristovam Buarque. Quando ele descreve a suposta emoção de uma carreata é uma tragédia. O abuso no uso da troca das câmaras é coisa de amador. Nem nos grotões mais paupérrimos em tecnologia uma equipe de marketing finaliza um programa de baixa qualidade quanto o veiculado ontem.


Simplório

Já o programa de Lindomar Garçon, com todas as deficiências e debilidades demonstradas pelo candidato, também é ruim, mas consegue chamar mais a atenção do eleitor. O depoimento dos pais foi uma boa ideia para reforçar os laços do candidato com os setores mais humildes da sociedade. Faltou apenas um pouco mais de emoção (um choro, por exemplo). Nos blocos seguintes a fala de Garçon é simplória e recheada de promessas inexequíveis.


Alvo

Mesmo não existindo nenhum fato concreto que macule o currículo político do Dr. Mauro durante os mais de vinte anos que exerce cargos públicos, os adversários escolheram como alvo Gilson Nazif, irmão de Mauro, para tentar colar na campanha supostos malfeitos. O assunto é tratado nas redes sociais com o requinte de baixarias dignas de qualquer 'Bataclã' de ponta de estrada.


Acordos

Tanto Mauro quanto Garçon tomaram a decisão acertada ao evitar anúncios de apoios das cúpulas dos partidos que foram derrotados nas urnas. O eleitor dá de ombros aos acordos partidários. E na maioria das vezes são fechados com promessas espúrias e inconfessáveis. Ao votar no segundo turno o eleitor escolhe o candidato por representar no momento o melhor para o município. Ou por eliminação, o que deve ocorrer na capital.


Culpado

Um aliado de Mário Português (PPS) revelou à coluna que as relações entre o ex-candidato do PPS e o senador Ivo K-Sol azedaram após o resultado do primeiro turno. A fonte informou que o Português credita a derrota à prefeitura de Porto Velho ao senador que, aliás, foi o mentor da candidatura.


Incompetência

Mário Português também teria culpado pela derrota a agência de propaganda que produziu a campanha de TV e Rádio. Isso ele está coberto de razão. Os programas eram ruins, mal finalizados e com enquadramentos errados. As cenas externas revelavam a completa improvisação da (falta de) direção dos programas.


Cerco

O STF pautou para quarta-feira o julgamento dos embargos interpostos pela defesa do deputado federal Natan Donadon. Há entendimentos de que mesmo decidindo contrário ao parlamentar, caberia à Câmara dos Deputados a decisão sobre a perda imediata do mandato. A verdade é que, cedo ou tarde, o cerco se fechará. Como o STF anda assoberbado com o processo 470, é possível que o processo de Natan saia da pauta mais uma vez. O problema é que tem chamado a atenção da mídia.

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