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Brasil : ELEIÇÕES 2016
Enviado por alexandre em 05/06/2016 19:31:14


Sem doação empresarial, eleição perde glamour



Folha de S.Paulo – Thais Bilenki e Bela Megale

Sem doações de empresas, as eleições municipais deste ano terão mais caixa dois e menos glamour, apostam marqueteiros e políticos ouvidos pela Folha.

A nova legislação eleitoral impõe uma dieta forçada às equipes de comunicação, que estudam não apenas contratar menos gente, como também substituir equipamentos sofisticados como câmeras cinematográficas por aparelhos de telefone celular.

Haverá um limite para os gastos –os candidatos não poderão usar mais de 70% dos recursos declarados pela campanha mais cara da eleição anterior.

Na disputa pela Prefeitura de São Paulo, uma das principais do país, o teto fica em R$ 34 milhões, no primeiro turno, e R$ 10 milhões no segundo. No entanto, profissionais envolvidos nas campanhas dos pré-candidatos Fernando Haddad (PT), Marta Suplicy (PMDB) e João Doria (PSDB) afirmam não contar com arrecadações superiores a R$ 20 milhões.

No caso do PT, essa cifra foi colocada como meta, conforme relatos obtidos pela Folha, mas internamente admite-se que chegar a esse número será "muito difícil".

A campanha para a reeleição de Haddad, segundo um dos coordenadores, organizará uma lista de pessoas que conhecem pessoalmente o prefeito para bater de porta em porta em busca de fundos.

A estratégia deve ser adotada por outros candidatos, já que uma das maneira de financiamento serão doações de pessoas físicas, mas com um novo limitador: o cidadão pode destinar ao pleito no máximo 10% da renda declarada no ano anterior.

Assim, mesmo grande doadores ficarão restritos ao patrimônio registrado em seu nome, e não de sua empresa.

Outra fonte de financiamento que promete ser o fiel da balança serão eventuais repasses do Fundo Partidário dos diretórios nacionais para os municipais.

"Estamos fritos", reconheceu o deputado estadual Pedro Tobias, presidente do diretório paulista do PSDB. "Não sei como vamos fazer. Sorte que o nosso candidato é rico", diz ele, referindo-se ao empresário João Doria, que é dono de um grupo editorial com revistas e eventos voltados para o público A.

Mas, no geral, Tobias disse que a lei "vai aumentar muito o caixa dois".

O marqueteiro da Marta, Elsinho Mouco, concordou. "Nivelar por falta de recursos não vai resolver a corrupção." Para ele, ajudaria mais incrementar a fiscalização, inclusive para mitigar "riscos".

NEGÓCIO 'AMALDIÇOADO'

Expoentes do marketing político, Duda Mendonça e João Santana foram acusados de receber recursos ilegais de campanhas petistas –o primeiro foi inocentado e o segundo, preso preventivamente há três meses, nega ter cometido os crimes de lavagem de dinheiro e corrupção.

Na avaliação de Paulo Vasconcelos, que coordenou as campanhas do senador Aécio Neves (PSDB-MG) para o governo de Minas e para a Presidência, a imagem dos marqueteiros ficou "abaladíssima". "Tornou-se uma profissão amaldiçoada", afirmou.

"Não é uma situação tranquila quando há um revés como esse, porém não se pode medir a qualidade do trabalho desses nomes com tais fatos. Eles são ótimos profissionais. Mas que está um ambiente esquisito, está."

Vasconcelos defende que os marqueteiros não tenham uma carreira exclusivamente dedicada ao marketing político e voltem a trabalhar com a iniciativa privada.

O publicitário André Gomes, que negocia com Doria, conta com equipes mais enxutas e salários reduzidos –inclusive o próprio, garante. "Campanha já foi um grande negócio. Não é mais", afirmou. "Vamos andar alguns anos para trás."

Gomes disse que elaborou a identidade visual do PSDB paulista e os candidatos poderão baixar do site do partido vinhetas e estampas padronizadas. "Tudo isso será democratizado para baixar o custo", garantiu.

Para Nelson Biondi, marqueteiro do governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) –e que afirmou que não trabalhará na eleição municipal–, as limitações tornarão as campanhas tediosas.

Além de mudanças no financiamento, a lei reduziu os dois blocos de horário eleitoral gratuito de 30 para 10 minutos cada. Mas aumentou o tempo de inserções curtas.

"Essas regras acabaram com as campanhas. Vai ser aquela coisinha, retratinho, o cara falando, pedacinho do programa no comercial. Vai ser um saco", resumiu.

Brasil : NO VERMELHO
Enviado por alexandre em 28/05/2016 23:35:30


60% das cidades brasileiras vão fechar ano com rombo nas contas


Num efeito dominó, o rombo dos orçamentos púbicos chegou ao elo mais fraco: as prefeituras. Com caixa mais apertado e pouca capacidade de arrecadação, os prefeitos têm lançado mão de várias medidas para fechar as contas: a lista do ajuste municipal inclui desde a demissão de funcionários até a redução do horário de expediente dos órgãos públicos. O malabarismo, porém, não deve ser suficiente: mais de 60% das prefeituras vão terminar o ano no vermelho, segundo pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). A deterioração das contas dos municípios, assim como vem ocorrendo com os governos estaduais, tem como pano de fundo a grave crise fiscal que assola o Brasil. No caso dos Estados, o problema foi agravado pela combinação entre aumento da dívida e crescimento das despesas com pessoal.Nas prefeituras, o nó está na alta dependência das verbas da União. Com arrecadação mais fraca desde o ano passado, os prefeitos têm sido afetados pela queda nos repasses públicos. Hoje apenas 10% dos 5.570 municípios do País têm arrecadação própria suficiente para bancar suas despesas. Na maioria dos casos, a principal fonte de recursos é o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), composto pela arrecadação do Imposto de Renda (IR) e Imposto sobre Produto Industrializado (IPI). E qualquer corte nesse fundo faz um estrago enorme nos cofres dos municípios. (Tribuna)

Brasil : VACINAÇÃO
Enviado por alexandre em 28/05/2016 01:36:22


Rondônia ultrapassa a meta de vacinação e se destaca no cenário nacional
Uma semana depois do fim da campanha nacional de vacinação contra a gripe, cinco estados não conseguiram alcançar a meta de vacinar pelo menos 80% do público-alvo, conforme recomendado pelo Ministério da Saúde. Nacionalmente, o movimento atingiu 92% de cobertura, imunizando 45,7 milhões de pessoas. A campanha nacional terminou no dia 20 de maio, porém, o ministério recomendou que os estados que não atingiram a meta continuassem imunizando. Dados divulgados hoje (27) mostram que o Acre vacinou 73.9%; Roraima, 75,4%; o Piauí, 74,1%; o Rio Grande do Norte, 78,3%; e Mato Groso, 76,8% dos grupo prioritários indicados pelo governo brasileiro com base na indicação da Organização Mundial da Saúde. De acordo com o balanço, o Distrito Federal se destacou vacinando quase 100% do público-alvo (98,8%), seguido pelos estados de São Paulo e do Espírito Santo (94%), Paraná e de Santa Catarina (91,6%), e Rondônia (91,3%). Outros estados que tiveram cobertura acima da meta de 80% foram: Amazonas (84,2%); Pará (83,3%); Amapá (88,8%); Tocantins (85,3%); Maranhão (82,3%); Ceará (83,6%); Paraíba (87,2%); Pernambuco (85,8%); Alagoas (88,7%); Sergipe (85,9%); Bahia (83,5%); Minas Gerais (89,4%); Rio de Janeiro (85,6%); Rio Grande do Sul (89,3%); Mato Grosso do Sul (85%) e Goiás (88,5%). Entre os grupos prioritários para a vacinação, os trabalhadores da saúde mantiveram desde o começo a maior cobertura, com 4,3 milhões de doses aplicadas. Em seguida, estão as puérperas, com 361,9 mil vacinadas (98,6%); os idosos, com 19,1 milhões de imunizados (91,7%); as crianças de 6 meses até 5 anos incompletos, com 10,4 milhões (81,4%) e 1,5 milhão de gestantes (71,2%). Com 480,1 mil doses aplicadas, 77% dos indígenas foram vacinados. Também foram aplicadas 366,6 mil doses na população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional.

Gripe: Neste ano, até o dia 14 deste mês, foram registrados 3.501 casos de influenza (gripe) de todos os tipos no Brasil. Deste total, 2.988 foram por influenza A (H1N1), com 588 óbitos. A Região Sudeste concentra o maior número de casos (1.604) de influenza A H1N1, dos quais 1.394 no estado de São Paulo. Outros estados que registraram casos neste ano foram o Rio Grande do Sul (297); Paraná (289); Goiás (192); Pará (129); Santa Catarina (111); Rio de Janeiro (89); Distrito Federal (89); Mato Grosso do Sul (78); Bahia (77); Espírito Santo (66); Minas Gerais (55); Pernambuco (39); Ceará (19); Rio Grande do Norte (13); Paraíba (13); Alagoas (12); Mato Grosso (7); Amapá (6); Rondônia (4); Acre (2); Sergipe (2); Amazonas (1); Roraima (1); Maranhão (1) e Piauí (1). Quanto ao número de óbitos, São Paulo registrou 271, seguido por Rio Grande do Sul, com 56; Goiás, 34; Paraná, 31; Rio de Janeiro, 30; Santa Catarina, 29; Bahia, 17; Espírito Santo, 17; Minas Gerais, 16; Pará, 16; Mato Grosso do Sul, 15; Pernambuco, 12; Distrito Federal, 10; Paraíba, 8; Ceará, 7; Rio Grande do Norte, 6; Mato Grosso, 4; Amapá, 4; Alagoas, 3; e Maranhão, 1.

Brasil : MERCADO
Enviado por alexandre em 19/05/2016 17:42:08


Café foi moeda de troca para Peru abrir mercado à carne suína do Acre, diz jornal
Da redação ac24horas

Por trás da decisão do Ministério da Agricultura de revogar a suspensão da importação de café verde em grão do Peru, no último dia de Kátia Abreu à frente da pasta na semana passada, está uma negociação mais ampla entre os governos dos dois países. O Brasil decidiu retirar a suspensão depois de ter a garantia de que Lima deve autorizar as exportações brasileiras de carne suína ao mercado peruano.

A negociação entre os dois países teve a inusitada participação de um Estado pouco expressivo para o agronegócio brasileiro e menos ainda para a cafeicultura brasileira: o Acre, que faz fronteira com o Peru.

Desde o fim do ano passado, o governador acreano, Sebastião Viana (PT), seu irmão, o senador Jorge Viana (PT), e representantes do frigorífico local, Dom Porquito, procuraram a então ministra da Agricultura, Kátia Abreu, para demonstrar o interesse do Estado em vender carne suína para os vizinhos peruanos. A estratégia, como explicou o senador ao Valor, tinha como objetivo desenvolver um polo industrial para o segmento de carnes na região, que tem uma rodovia destinada a escoar essa produção.

O senador e o governador deixaram claro para a ministra que em troca da abertura de seu mercado à carne suína do Acre o governo do Peru exigia que a o ministério aprovasse a entrada de café verde peruano. A importação foi autorizada pelo governo brasileiro em abril de 2015, mas foi suspensa um mês depois, em meio à grande reação de cafeicultores mineiros e capixabas.

A autorização para comprar o café do Peru interessa a indústrias instaladas no Brasil, como a Nestlé, que pretendem usar matéria-prima de outros países para produzir os blends de suas cápsulas de café.

“Não pudemos vender carne para o Peru ainda, mas já está em negociação pelo Itamaraty uma cota pequena para o Brasil exportar carne suína para lá”, destacou Jorge Viana.

Procurado, o Ministério da Agricultura respondeu que “não há nenhuma negociação com o Peru que indique a troca de produtos para abertura de eventual mercado peruano à carne suína do Brasil”. Mas está trabalhando para abrir esse mercado, que ainda está fechado. Segundo o ministério, a estimativa é de que as importações de café verde peruano somem apenas 400 toneladas por ano, entre cafés gourmet e orgânico.

Um técnico do ministério admitiu, porém, que a habilitação de frigoríficos brasileiros para exportação ao Peru “somente ocorrerá nesse tom” e que Lima “tem endurecido” com o Ministério da Agricultura em Brasília nas negociações de maneira geral.

“Essa troca de carne suína é tão pequena que não teria peso maior para um país [Peru] que produz 5 milhões de sacas de café e consome 110 mil sacas, e quer o Brasil para escoar aquele excesso que eles têm. Isso não beneficia ninguém”, disse o presidente do Conselho Nacional do Café, o deputado Silas Brasileiro. Ontem, Silas e outros parlamentares estiveram com o novo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que prometeu analisar o pedido deles para que a portaria que autorizou a importação de café importado do Peru seja revogada. A resposta deve vir nos próximos dias.

Fonte: Valor Economico

Brasil : RONDÔNIA
Enviado por alexandre em 18/05/2016 21:10:31


ESTRANGEIROS ESTÃO VINDO CONHECER NOSSAS RIQUEZAS, DIZ PRESIDENTE DA FECOMÉRCIO-RO
O comentar sobre a maior feira de agronegócios da região Norte, referindo-se não somente às oportunidades de negócios que o estado está oferecendo, como também a vinda de grandes empresários ao encontro



Além dos chineses, peruanos e bolivianos, que estão com lugar reservado na rodada de negócios da 5ª Rondônia Rural Show, que será realizada em Ji-Paraná, de 25 a 28 de maio, uma equipe da República Tcheca também já confirmou presença e certamente tem muito a oferecer em termos de tecnologia de maquinários agrícolas. Isso demonstra em que ponto de relevância encontra-se o Estado de Rondônia com sua vocação agropecuária, e mais ainda a importância do evento para a comunidade empresarial do Estado, do País e do mundo.

Segundo o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-RO), Raniery Araujo Coelho, a Fecomércio-RO estará disponibilizando apoio receptivo e logístico para atender os empresários bolivianos e peruanos durante o encontro de negócios na Rondônia Rural Show, como hospedagem em hotel, alimentação, translado, e uma tradutora de espanhol para facilitar a comunicação entre eles e os empresários rondonienses. “Tencionamos proporcionar a melhor estadia em nosso estado para estes empreendedores que estarão aqui para fazer intercâmbio comercial e conhecer nossas potencialidades”, informou.

A rodada de negócios será coordenada pela Fecomércio-RO, Fiero, Sebrae-RO e Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri).

O comentar sobre a maior feira de agronegócios da região Norte, referindo-se não somente às oportunidades de negócios que o estado está oferecendo, como também a vinda de grandes empresários ao encontro, Raniery Coelho disse que “há pouco mais de duas décadas, o sonho era estabelecer relações com os países fronteiriços. Hoje nossos mercados quebraram essas barreiras e já somos fornecedores de produtos para a Ásia, Europa e Estados Unidos. É uma prova de que nossa economia caminha no rumo certo”.

De acordo com Raniery, a própria montagem dos 132 lotes que irão abrigar a feira já começa a movimentar a economia do Estado, não somente pela movimentação de hotéis e restaurantes, mas também pela geração direta de 1.500 empregos para pessoas que trabalharão nos quatro dias de feira. Raniery destacou que, além da apresentação das novas tecnologias, o ponto alto da Feira será também o estabelecimento de relações comerciais para a carne bovina, café e soja, setores que estão em plena expansão em Rondônia.

Ao analisar a programação da Feira, Raniery Coelho citou a lista de apresentações e que certamente vão estimular muitos negócios como o lançamento do Programa que troca sacas de café por máquinas agrícolas (Plano Bule Cheio), e a Vitrine Tecnológica, que vai apresentar canteiro de hortaliças em formato de espiral que diminui o espaço de cultivo. Tem ainda a Declaração Cadastral de Produtores que será emitida durante a Rondônia Rural Show para facilitar financiamentos, e a palestra de uso de drone como ferramenta de agricultura de precisão.

“Com todas essas tecnologias e oportunidades, tenho certeza de que a Feira será um sucesso, como, aliás, foram todas as outras edições. Uma coisa é certa. O setor produtivo e os empresários, além dos órgãos parceiros da Fecomércio-RO, farão sua parte e transformar a 5ª Rondônia Rural Show num marco do agronegócio. As expectativas de superar os R$ 625 milhões em negócios da edição do ano passado é certamente um estímulo a mais para o sucesso da feira”, finalizou Raniery.


Fonte: Assessoria

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