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Brasil : LADEIRA ABAIXO
Enviado por alexandre em 05/09/2016 09:14:23


Rede privada de hospitais encolhe

por Lauro Jardim


Impressiona o número de hospitais privados que fecharam nos últimos anos, na esteira da queda do número de pessoas com planos de saúde. De acordo com dados inéditos da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Em 2010, o Brasil a rede privada contava com 4.365 hospitais. Hoje, são 3.775.

Brasil : EDUCAÇÃO
Enviado por alexandre em 04/09/2016 13:26:22


VAGAS PARA ALUNOS COTISTAS JÁ SÃO A MAIORIA NAS 63 UNIVERSIDADES FEDERAIS DO PAÍS

Foto: Reprodução / O Estado de S. Paulo

No 1º semestre deste ano, foram ofertadas 114,5 mil cadeiras por meio de cotas, ou 51,7% do total

As 63 universidades federais do País já oferecem mais vagas para cursos de graduação por sistema de cotas e ações afirmativas do que pelo formato de concorrência comum. Este foi o primeiro ano em que a reserva para estudantes de escolas públicas superou o porcentual aberto à ampla disputa, dominado historicamente por alunos oriundos de unidades particulares de ensino.


O aumento foi impulsionado pela Lei 12.711, a chamada lei de cotas. Sancionado e regulamentado em 2012, o texto previa que gradualmente as universidades passassem a destinar vagas para cotas até que, ao fim de quatro anos, o porcentual atingisse 50% com base em critérios sociais e raciais (mais informações no quadro ao lado). No primeiro semestre de 2016, foram ofertadas 114,5 mil vagas reservadas (51,7%), ante 113 mil de disputa livre (48,3%). Em 2013, a proporção destinada a cotas estava em 33,4%.

O cumprimento da meta dos 50%, no entanto, ainda não significa que metade dos alunos atualmente matriculados nas universidades tenha vindo da escola pública. Relatório da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) mostrou que as federais tinham, em 2014, 939 mil estudantes, dos quais 305 mil, ou 32,55%, haviam entrado por meio de cota.

A expectativa é de que a reserva para cotas continue aumentando nos próximos anos. Em 2022, está prevista uma revisão do texto, que nasceu com argumento de política provisória.

Queda. Especialistas em Educação se dividem em relação à eficácia da medida. Para o ex-reitor da Universidade de São Paulo (USP) e atual presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), José Goldemberg, a introdução das cotas é “totalmente inadequada”, por afetar a qualidade da produção científica e tecnológica das universidades.

Embora pondere que ainda é cedo para avaliar as consequências das cotas, Goldemberg acredita que o resultado a curto e médio prazo é a queda de nível no ambiente acadêmico. “Claramente, as cotas não são nenhuma receita para fazer uma universidade de excelência. As universidades servem para preparar pessoas capazes de enfrentar os problemas do País, pessoas, portanto, que tenham conhecimento científico e tecnológico necessário”, disse. “As cotas são paliativos. O custo disso vai ser afetar a qualidade dos graduados.O País vai acabar não sendo beneficiado.”


O ex-reitor defendeu o combate dos problemas de discriminação social e racial, mas não nas universidades. Ele citou as escolas primária e secundária como exemplos de ambiente correto para a introdução de políticas sociais. “A universidade não pode resolver problemas de discriminação social ou racial. Não é que não se deva combater essa discriminação. Sou totalmente favorável ao combate”, afirmou. Como alternativa às cotas, Goldemberg citou a política de bônus a estudantes de escolas públicas no processo seletivo. “É uma maneira de corrigir parte das distorções sociais. É razoável dar um bônus. Mas acho que esse é o limite.”


O professor da Universidade Estadual do Rio (Uerj) André Lázaro, por outro lado, destaca o que considera o papel positivo da inclusão. “As universidades federais são onde se forma a elite intelectual, empresarial e política do País. Então, uma universidade mais com a cara do Brasil, representada por negros e pessoas de baixa renda, ajuda a formar uma elite mais consciente”, disse.


Lázaro pede ainda que um formato de avaliação seja instituído mais claramente para que em 2022 possa ser feita uma análise dos efeitos da lei.


Notas





O coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper, Naercio Menezes Filho, estuda o sistema de cotas e analisou notas do Enem de beneficiados pela medida. O estudo mostra que a reserva de vagas não provocou queda relevante na nota mínima nem média de entrada nas instituições de ensino. “Há muita gente de escola pública na disputa. Então, os aprovados acabam entre os 10% com melhor desempenho. As cotas parecem muito boas, porque aumentam a representatividade sem diminuir muito a nota.”


O estudante Hasani dos Santos, de 22 anos, está no último ano de Ciências Sociais na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). É o primeiro da família a entrar em uma universidade. “Minha visão de ascensão sempre foi com o trabalho, nunca tive perspectiva de fazer universidade.” Para ele, cotistas favorecem a pluralidade.


Fonte: Agência Brasil / O Esatado de S. Paulo

Brasil : REALIDADE
Enviado por alexandre em 03/09/2016 01:46:04


No Brasil, 20% das pessoas não vão ao dentista por falta de dinheiro


Cerca de 20% dos brasileiros não vão ao dentista por falta de dinheiro, mas tem como fazer tratamento de graça, você sabia? O ortodontista Fábio Bibancos, fundador da ong Turma do Bem, fala sobre isso no Bem Estar desta quinta-feira (1).E como anda o seu sorriso? Se você não está sorrindo porque tem vergonha dos dentes, saiba que isso pode ser mudado. O periodontista Giussepe Romito explica. Às vezes, basta um tratamento com aparelho para mudar tudo. Dados do Conselho Federal de Odontologia (2014) mostram que: 20% dos brasileiros não vão ao dentista por falta de dinheiro; 46% consideram difícil o acesso ao dentista; 1/3 não concluem o tratamento público por problema de agendamento; 68% não sabem que têm direito a tratamento odontológico público e 20 milhões nunca tiveram acesso ao dentista. Por todo o país, várias universidades federais oferecem serviços odontológicos às comunidades. (Bem Estar)

Brasil : CONVOCAÇÃO
Enviado por alexandre em 02/09/2016 19:10:27


INSS convoca 1,6 milhão para revisar benefícios por incapacidade

aposentadosO INSS começou nesta quinta-feira (1º) a convocar os segurados para fazer revisão dos benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez por meio de exames. Ao todo são 530 mil beneficiários com auxílio-doença e 1,1 milhão de aposentados por invalidez com idade inferior a 60 anos que passarão por avaliação.

Os beneficiários serão convocados por meio de carta para a realização da perícia médica. Após o recebimento da carta, terão cinco dias úteis para agendar a perícia, por meio da central de teleatendimento 135, segundo o Ministério da Previdência.

Quem não atender ao chamado do INSS no prazo estabelecido terá o benefício suspenso. A reativação só ocorrerá mediante o comparecimento do beneficiário e o agendamento de nova perícia.

Para reforçar a convocação, também serão emitidos, a partir de novembro, avisos aos beneficiários por meio dos terminais eletrônicos das agências bancárias.

Nos casos de segurados com domicílio indefinido ou em localidades não atendidas pelos Correios, a convocação será feita por edital publicado em imprensa oficial.

Para facilitar a convocação, os beneficiários devem manter o endereço atualizado no INSS. A alteração pode ser realizada por meio da central de teleatendimento 135 ou pela internet (www.previdencia.gov.br).

Os beneficiários não precisam se antecipar à convocação e comparecer ao instituto antes de serem convocados. Para evitar filas desnecessárias e sobrecarga nas agências de atendimento, o INSS informa que organizou a revisão dos benefícios em lotes com critérios pré-definidos.

Critérios
O agendamento e a convocação da revisão obedecerão a critérios como idade do segurado (da menor para a maior) e o tempo de manutenção do benefício (do maior para o menor). Assim, serão chamados primeiro os segurados mais jovens e que recebem o benefício há mais tempo.

Os primeiros 75 mil convocados são beneficiários de auxílio-doença que têm até 39 anos de idade e mais de dois anos de benefício sem passar por exame pericial.

Perícia
O perito poderá realizar até quatro perícias diárias referentes à revisão, que serão inseridas na agenda diária de trabalho já na primeira hora da jornada. As agendas já marcadas serão cumpridas de modo a não prejudicar os segurados agendados, segundo o INSS.

Aproximadamente 2,5 mil dos 4,2 mil peritos do quadro do INSS trabalharão nas perícias de revisão.

O INSS trabalha com uma possibilidade de reversão entre 15% e 20% para os benefícios de auxílio-doença. Caso esse número se confirme, o governo calcula que a economia para os cofres chegue a R$ 126 milhões por mês. O valor médio desses benefícios é de R$ 1.193,73.

G1

Brasil : VIDA SAUDÁVEL
Enviado por alexandre em 30/08/2016 00:16:48


Expectativa de vida no país aumentou mais de 40 anos em 11 décadas
A abordagem é sobre a formação territorial e demográfica do país

Foto: Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil

A taxa de fecundidade do país caiu de 6,16 filhos por mulher para apenas 1,57 filhos em pouco mais de sete décadas – de 1940 para 2014. Em contrapartida, a expectativa de vida da população aumentou 41,7 anos em pouco mais de um século. Em 1900, a expectativa de vida era de 33,7 anos, dando um salto significativo em pouco mais de 11 décadas, atingindo 75,4 anos em 2014.

Estas e outras constatações fazem parte do livro Brasil: uma visão geográfica e ambiental do início do século XXI, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está lançando hoje (29). Segundo o órgão, a publicação tem por objetivo “ampliar o conhecimento das alterações ocorridas no território brasileiro como resultado das transformações econômicas, demográficas, políticas e ambientais nas últimas décadas”.

Dividido em nove capítulos, a obra - escrita por pesquisadores do IBGE e organizada pela geógrafa Adma Hamam de Figueiredo - aborda pontos relevantes da realidade contemporânea, reinterpretados pela análise geográfica, ao mesmo tempo em que atualiza a edição anterior, lançada em 1995.

Transformação

A abordagem é sobre a formação territorial e demográfica do país, da relação entre geografia e urbanização, da ocupação do território pela agropecuária, do desenvolvimento local e da diversidade cultural, dando maior visibilidade à formação territorial e demográfica à partir do inicio do século passado.

Os dados destacados acima fazem parte do capítulo 2 da publicação, onde os técnicos do instituto procuram traçar um breve histórico do processo demográfico, onde faz uma reflexão tanto sobre a transição da fecundidade no país nas últimas décadas quanto sobre a evolução das taxas de mortalidade e de expectativa de vida no período.

Na avaliação do IBGE, essa “radical transformação do padrão demográfico corresponde a uma das mais importantes modificações estruturais verificadas na sociedade brasileira, com reduções na taxa de crescimento populacional (de 2,01% entre 1872 e 1890 para 1,17% entre 2000 e 2010) e alterações na estrutura etária, com crescimento mais lento no número de crianças e adolescentes (cujo percentual era de 42,6% em 1940, devendo chegar a 14,1% em 2050), paralelamente a um aumento da população em idade ativa e de pessoas idosas (4,1% em 1940, com projeção de 29,4% para 2050).

Povoamento

No primeiro capítulo do livro, os responsáveis pela publicação procuram abordar o processo de povoamento e construção regional, apontando os caminhos que levaram à unidade territorial do país, através da noção de modernização, desenvolvimentismo e de projeto nacional.

A conclusão é que a marcha do povoamento mantém, ainda nos dias atuais, a divisão geográfica historicamente estabelecida entre o litoral “mais densamente ocupado” e o interior, “onde as áreas adensadas são definidas por eixos, hidrovias e adensamentos urbanos”. Nesse aspecto, a análise sobre urbanização aborda legislação e empresas de serviços avançados.

Municípios

“A delimitação dos espaços urbanos, analisada no capítulo 3, mostra que, no Brasil, os critérios para demarcação desses espaços têm sido estabelecidos em termos legais, “o que os torna passíveis de influência da conjuntura política”.

Inevitavelmente, isso leva à constatação de uma outra forma de expansão desses espaços: as emancipações municipais, que criam novas cidades, tema que produz intensas discussões, especialmente no que tange aos aspectos financeiros dela decorrentes.

Nesse aspecto, segundo o IBGE, houve uma enorme ampliação tanto do número de cidades quanto no tamanho da população. Em 1940, o número de cidades era de menos de duas mil, número que passou para 5.565 em 2010.

Território

O capítulo 5 centra as análises na questão territorial descrita pela ótica da ocupação agrícola e da diversidade ambiental. Sob o subtítulo Evolução do espaço rural brasileiro, o capítulo abrange o período de 1940 a 2006, épocac em que, segundo os técnicos, “a estrutura e a configuração do processo produtivo agropecuário se consolidam no território brasileiro”.

A analise é que em todo esse período houve a persistência de uma estrutura fundiária de concentração extrema, em que a grande produção monocultora predominou, a despeito de diversas iniciativas de apoio à pequena produção.

O capítulo procura traçar um amplo panorama da trajetória geográfica do processo de ocupação do espaço rural brasileiro e abordar a evolução do número e do tamanho dos estabelecimentos rurais, bem como a utilização de terras, considerando as áreas das principais atividades produtivas, o total de pessoas ocupadas, o número de tratores e os efetivos da pecuária, sobretudo bovinos.

Fonte: Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil

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