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Brasil : NATALIDADE
Enviado por alexandre em 26/10/2016 17:41:19


Fecundidade no Brasil cai de 4,12 filhos para 2,39 em 30 anos, aponta IBGE

Foto: Reuters

Dados do IBGE indicam ainda que expectativa de vida no País subiu de 62,58 anos

De 1980 a 2000, a taxa de fecundidade no Brasil caiu de 4,12 filhos para 2,39; em 2030, deverá ser de 1,51. Dados referentes ao número médio de filhos por mulher e à expectativa de vida da população brasileira referentes ao período de 30 anos, e que já haviam sido projetados e publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram divulgados nesta quarta-feira, 26, pelo instituto na forma de série histórica.

A esperança de vida ao nascer era de 62,58 anos para ambos os sexos em 1980, chegou a 66,94 em 1991 e a 69,83 em 2000, informa ainda a retroprojeção da população do Brasil no período. As informações servem para a construção de séries de 1980 até 2060 e completam as projeções divulgadas pelo IBGE em 2013.

A retroprojeção evidencia o processo de envelhecimento dos brasileiros, com o estreitamento da base da pirâmide demográfica. A principal causa é a significativa diminuição do número de filhos nascidos, o que se explica pela inserção cada vez maior da mulher no mercado de trabalho e pelo uso de métodos contraceptivos.

Nas publicações Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade para o Período 2000/2060 e Projeção da População das Unidades da Federação por Sexo e Idade para o período 2000/2030, de 2013, o IBGE anunciou, entre outras conclusões, que a população deve chegar a 228,4 milhões de pessoas em 2042, quando passará a diminuir gradualmente, atingindo 218,2 milhões em 2060.

A idade média em que as mulheres têm filhos, calculada em 26,9 anos em 2013, deve chegar a 28 anos em 2020 e a 29,3 anos em 2030.

Fonte: Estadão

Brasil : SAÚDE
Enviado por alexandre em 26/10/2016 17:40:00


Falhas em hospitais estão entre principais causas de morte no país

Pesquisa estima que 434 mil pessoas faleceram devido a "eventos adversos" em 2015

A cada três minutos, mais de dois brasileiros morrem em hospitais públicos ou privados como consequência dos chamados "eventos adversos", erros que geram danos ao paciente durante o processo de cuidados como, por exemplo, troca de medicamentos ou falta de higienização que pode causar infecção hospitalar. Em 2015, considerando o sistema de saúde nacional - público e privado -, os óbitos provocados por essas falhas foram estimados em 434,11 mil, ou 1,19 mil por dia, segundo pesquisa do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) produzida pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).


Segundo o estudo "Erros acontecem: A força da transparência no enfrentamento dos eventos adversos assistenciais em pacientes hospitalizados", se os eventos adversos em pacientes hospitalizados fossem um grupo de causa de óbito, estaria entre a 1ª e a 5ª posição, sendo uma das mais frequentes no país. Para efeito de comparação, em 2013, o país registrou 339,67 mil mortes por doenças do aparelho circulatório.


Na ausência de dados oficiais, os pesquisadores fizeram cálculos baseados em resultados encontrados em trabalhos anteriores e nas estatísticas de internações. Eles estimaram que, no país, entre 104.187 e 434.112 mortes por ano podem estar associadas a eventos adversos assistenciais hospitalares. No melhor cenário, seria a 5ª causa de morte; em um considerado pelos pesquisadores mais realista, poderia ser a primeira ou a segunda causa.

- Eu diria que quase a totalidade de falhas que acontecem dentro de hospitais não são por negligência, por erro nem de médicos e enfermeiros ou de profissionais. Estão muito mais associados a erro de planejamento, a falhas de processo do que a negligência de profissionais - explica a médica Tânia Grillo Pedrosa, uma das autoras do estudo ao lado do também médico Renato Couto e do farmacêutico Mario Borges Rosa.

O superintendente executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, afirma que o estudo tem como um dos principais objetivos avançar na transparência de indicadores de qualidade da saúde no Brasil.

- Diferentemente de todos os sistemas de saúde desenvolvidos, no Brasil não existe transparência sobre esses indicadores de qualidade e segurança do paciente. E não é muito difícil resolver esse problema, precisaria apenas de uma portaria do Ministério da Saúde. O que estamos sugerindo não é a reinvenção da roda, muito pelo contrário. É já utilizar a vasta experiência internacional e fazer uma divulgação obrigatória de forma gradual - defende Carneiro.

Tânia Grillo afirma que, embora a legislação brasileira esteja cada vez mais robusta, é preciso colocar a implantação das recomendações em prática.

- É uma somatória de políticas para fazer frente às necessidades que o nosso sistema ainda demanda em sua grande parte. Entre haver a legislação, que é muito boa, e a implantação das recomendações é necessário o apoio à estruturação de governança da rede, desenvolvimento de competências, treinamento, recursos. É uma estruturação de um grande programa da cultura de segurança em que a transparência é o principal mecanismo para que isso se torne viável e chegue ao cidadão.

Os eventos adversos já foram reconhecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um problema de saúde pública. No mundo, ocorrem por ano, segundo o estudo, 421 milhões de internações hospitalares e 42,7 milhões de eventos adversos. Nos Estados Unidos, país com população de quase 325 milhões de pessoas, são registrados cerca de 400 mil óbitos por ano provocados por eventos adversos, sendo a terceira principal causa de mortes no país, depois de doenças cardiovasculares e câncer.

- Nos Estados Unidos hoje há muita transparência. Você consegue consultar indicadores de qualidades nos país inteiro. Aqui no Brasil se você pegar os hospitais considerados os melhores do país não sabe qual é a taxa de indicadores de nenhum, porque eles não são de divulgação obrigatória - compara Carneiro.

Fonte: Agência Brasil

Brasil : DE MAL A PIOR
Enviado por alexandre em 26/10/2016 17:28:07


Pesquisa aponta defeitos na maioria das rodovias brasileiras
De 2015 para 2016 o levantamento aponta que houve aumento de 26,6% no número de pontos considerados críticos nas rodovias, com problemas como buracos, queda de barreiras e erosões.
Pesquisa aponta defeitos na maioria das rodovias brasileiras

Pesquisa divulgada hoje (26) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostra que 58,2% das rodovias brasileiras têm algum tipo de deficiência na pavimentação, sinalização ou geometria e foram classificadas como regulares, ruins ou péssimas. Outras 41,8% foram classificadas como ótimas ou boas.

Em relação ao pavimento, 48,3% dos trechos avaliados foram classificados como regulares, ruins ou péssimos. Para a sinalização, esse percentual foi de 51,7% e na geometria, 77,9%. A pesquisa avaliou 103 mil quilômetros de estradas e abrangeu toda a malha de rodovias federais e as principais rodovias estaduais pavimentadas, incluindo trechos concedidos à iniciativa privada.

Os trechos de rodovias concedidas à iniciativa privada têm melhor avaliação, com 78,7% da malha classificada como ótima ou boa. Nas rodovias públicas, 32,9% foram avaliadas como ótimas ou boas. Como em 2015, as dez melhores rodovias apontadas pela pesquisa tem gestão privada.

De 2015 para 2016 o levantamento aponta que houve aumento de 26,6% no número de pontos considerados críticos nas rodovias, com problemas como buracos, queda de barreiras e erosões.

Além disso, a pavimentação atinge apenas 12,3% da extensão rodoviária nacional. A CNT estima um aumento médio de 24,9% no custo operacional do transporte no país em função das más condições das rodovias. A região Nordeste é a que tem as piores condições de pavimento.

“A manutenção deveria ser feita de forma mais efetiva e frequente, pois [a falta de manutenção] é um processo evolutivo de perda de qualidade e que vai gerando incrementos de elevação de custo e de queda de segurança”, disse o diretor executivo da CNT, Bruno Batista.

Investimentos

“Lembrando que o Brasil está investindo hoje uma média de R$ 6 bilhões a R$ 7 bilhões [por ano, em rodovias], estamos a anos-luz da situação ideal e equacionar esse problema é uma atribuição que o governo terá que fazer. Imaginamos que isso deve passar necessariamente por uma maior atratividade e facilitação da participação da iniciativa privada”, disse Batista.

A CNT calcula que, para melhor qualificar a malha rodoviária brasileira, seriam necessários investimentos de R$ 292,54 bilhões. Desse total, R$ 137,13 bilhões seriam destinados a duplicações; R$ 98,33 bilhões a construção de novos trechos e pavimentação; e R$ 57,08 bilhões para restauração e reconstrução de pavimentos.


Fonte:Agência Brasil

Brasil : MANDA CHUVA
Enviado por alexandre em 23/10/2016 12:02:50


Seca avança no Nordeste e assume contornos severos, mostra estudo

Foto: Agência Brasil

Seca afeta estados do Nordeste

Os cenários de seca extrema e seca excepcional cresceram no Nordeste, abrangendo partes de todos os 9 estados. É o que mostra o mapa de setembro do Monitor de Secas do Nordeste do Brasil. O Ceará é um dos que apresentam maior avanço da estiagem. Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), 75% do território do estado apresenta seca extrema ou seca excepcional.

Em relação ao mesmo período do ano passado, o quadro se agravou de forma significativa na região. Em setembro de 2015, o Maranhão, por exemplo, possuía áreas de seca grave, moderada e fraca. O mapa de setembro deste ano mostra grande parte do território do estado com seca extrema.

“O avanço da intensidade de seca mais severa tem atingido até regiões litorâneas que, geralmente, são mais beneficiadas com chuvas. Por exemplo, o litoral do leste do Nordeste, desde o Rio Grande do Norte até parte da Bahia”, cita o meteorologista da Funceme, Raul Fritz.

No Ceará, o mapa do Monitor mostra a expansão da seca extrema em direção ao norte e o aumento da área com seca excepcional no Centro Sul. Os contornos de seca extrema em municípios da Região Metropolitana de Fortaleza também ficam evidentes em setembro. Até agosto, a área apresentava seca grave.

“Essa situação já era esperada porque, de agosto para setembro, a ocorrência de chuvas é insignificante e o segundo semestre é considerado seco. Geralmente, tem um chuvisco ao longo do litoral. Sem chuva, a condição de seca tende a se agravar. As condições já vinham secas e pioraram ainda mais”, explica Fritz.

Ele acrescenta que a tendência é de o quadro se agravar até dezembro tanto devido à ausência de chuva como pela elevada radiação solar, que provoca a evaporação da água dos reservatórios do estado. Os 153 açudes monitorados pelo Governo do Ceará possuem, juntos, apenas 8% de sua capacidade.

Em Quixadá, no Sertão Central (a 215 quilômetros de Fortaleza), não se vê chuva desde o fim da quadra invernosa deste ano (período entre fevereiro e maio que concentra a maior parte da chuva no estado). O relato é do presidente da Associação dos Agricultores do Distrito de Riacho Verde, Francisco Rodrigues. O centenário açude Cedro, símbolo das primeiras intervenções para enfrentar os efeitos da seca, já não contribui mais nem com água nem com forragem para alimentar os animais.

“A maioria dos produtores teve que se desfazer do rebanho para não ver os animais morrerem e alguns que ainda têm gado sobrevivem a duras penas. Na agricultura, não teve produção porque o inverno foi muito fraco. A situação está difícil.”

O Ceará enfrenta cinco secas seguidas desde 2011 e a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) ainda não se pronunciou sobre a estação chuvosa de 2017. De acordo com o meteorologista da fundação, ainda não há definições sobre as condições dos oceanos Atlântico e Pacífico, que influenciam as chuvas no estado.

Pelo quadro atual, conforme Rodrigues, existe uma baixa probabilidade de que ocorra um El Niño (aquecimento anormal das águas do Pacífico Equatorial, que atrapalha o regime de chuva). Por outro lado, é possível que haja La Niña (resfriamento da mesma área do oceano, que têm efeito inverso do El Niño), mas o fenômeno pode não ser intenso nem se prolongar por toda a quadra invernosa no Ceará.

“As pessoas, vendo esse resfriamento do Oceano Pacífico, ficaram animadas, mas a gente tem que ter cautela. Vamos ver se vai se configurar como fenômeno típico, se vai ter uma intensidade que permita ter uma repercussão positiva.”

Fonte: Agência Brasil

Brasil : EDUCAÇÃO
Enviado por alexandre em 22/10/2016 13:20:39


Segurança do Enem terá coleta de digitais e fiscalização de lanche

Foto: Reprodução / Internet

Serão impressas 18 milhões de provas

No fim de semana dos dias 5 e 6 de novembro, mais de 8,6 milhões de candidatos farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em mais de 1,7 mil cidades. A segurança de um exame desse porte contará pela primeira vez com coleta de dado biométrico dos participantes, além disso, até mesmo os lanches dos candidatos serão vistoriados.

Neta semana, o Ministério da Educação detalhou em entrevista à imprensa a logística do exame. Serão impressas 18 milhões de provas, que estarão em 77 mil malotes com lacres eletrônicos que registram o momento exato em que foram abertos.

No Enem de 2016, haverá a coleta de impressões digitais dos participantes. "Isso irá se traduzir em maior segurança. A Polícia Federal tem um banco de digitais e poderá conferir se o participante é quem afirma ser e não outra pessoa", explica a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini. A coleta será feita no dia do exame e, caso haja suspeita, a conferência será depois pela Polícia Federal.

O esquema de segurança conta ainda com detectores de metais e envelopes porta-objetos, onde os candidatos deverão colocar objetos como celulares, objetos eletrônicos e outros que possam comprometer a lisura das provas. O envelope deve ser lacrado e colocado embaixo da carteira. Candidatos que postarem fotos ou mensagens dentro dos locais de prova serão desclassificados.

Maria Inês disse que os estudantes poderão levar lanches e que estes serão também vistoriados. A caneta usada deve ser de tinta preta em material transparente.

No total, 655,5 mil pessoas trabalharão no Enem, entre coordenadores, chefes de sala, fiscais de apoio, agentes de segurança pública, funcionários dos Correios, entre outros. O Enem custará este ano R$ 90 por participante.

Enem 2016

Nos dois dias de prova, os portões serão abertos às 12h e fechados às 13h, no horário de Brasília. Os estudantes devem ficar atentos ao horário de verão e verificar na localidade onde moram o horário exato do exame. As provas começam a ser aplicadas às 13h30.

No primeiro dia, serão realizadas as provas de ciências humanas e de ciências da natureza, com duração de quatro horas e meia. No segundo dia, os participantes terão cinco horas e meia para resolver questões de linguagens e códigos, redação e matemática.

A nota do Enem é usada na seleção para vagas em instituições públicas, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu); bolsas na educação superior privada, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni); além de ser requisito para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Para pessoas maiores de 18 anos, o Enem pode ser usado como certificação do ensino médio.


Fonte: Agência Brasil

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