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Brasil : FIM DA DOR
Enviado por alexandre em 24/03/2017 09:37:08


USP de Ribeirão desenvolve fita adesiva que substitui agulha em anestesia bucal
Colado à gengiva, dispositivo libera substância que alivia dor em procedimentos cirúrgicos. Tecnologia que promete acabar com medo do dentista pode levar até cinco anos para chegar ao mercado
USP de Ribeirão desenvolve fita adesiva que substitui agulha em anestesia bucal

Pesquisadores da USP de Ribeirão Preto (SP) desenvolveram uma fita adesiva que promete acabar com o medo da injeção vivido por pacientes no dentista. O estudo feito pelos departamentos de farmácia e odontologia da universidade apontou eficácia no uso de um dispositivo biocompatível e biodegradável que libera um anestésico aos poucos e substitui a temida agulha no consultório.


Os testes realizados até agora confirmam que a tecnologia proporciona ao paciente um alívio por pelo menos 50 minutos, garantido, inicialmente, para procedimentos menos invasivos como a raspagem periodontal, microcirurgias e extração de dentes de lei em crianças, além da própria picada da agulha. A ideia é continuar desenvolvendo o adesivo para que ele também seja aplicado em intervenções mais profundas como cirurgias de canal.


Os pesquisadores estimam de um a cinco anos para que a inovação chegue ao mercado e seja produzida em escala industrial. Parte da pesquisa foi publicada nas revistas Colloids and Surfaces B: Biointerfaces e Biomedical Chromatography.


"Ele tem um efeito anestésico muito satisfatório, eliminando o uso de agulha. Outros procedimentos ainda vão se dar ao longo do desenvolvimento da pesquisa pra gente poder ter a certeza da utilização dessa fita adesiva com procedimentos mais invasivos", afirma Paulo Linares Calefi, um dos pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (Forp) que participaram do estudo.

ASCOM

Brasil : CELA DOS PRAZERES
Enviado por alexandre em 24/03/2017 09:34:47


Motel em Brasília tem suíte inspirada na Lava Jato
Portas gradeadas, retratos de presidiários, recortes de jornais e revistas compõem a decoração nada usual de uma das suítes do Motel Altana
Motel em Brasília tem suíte inspirada na Lava Jato Reprodução

A possibilidade de virar alvo da Lava Jato tira o sono de quase todos os políticos e de muitos empresários brasileiros. A cada nova fase deflagrada por promotores de Justiça e pela Polícia Federal, sobe aquele arrepio na espinha dos malfeitores. Mas há quem dê suspiros de prazer com a possibilidade de estar atrás das grades. E esse fetiche tem levado muitos curiosos até a “cela” do Motel Altana, em Sobradinho. Lá, uma das suítes foi cuidadosamente montada para simular uma prisão. O tema, a Lava Jato.

A decoração foge a todos os padrões de temas românticos e começa já pela garagem. A suíte número 8 se destaca na primeira fileira de quartos do motel. Antes mesmo de estacionar, o cliente avista o mural sugestivo. Uma das paredes é tomada de cima a baixo com um grafite que estampa a figura de bandidos.

O desenho mostra cinco homens dentro de uma cela, dois deles com uniforme de presidiário. Em um dos casos, o malandro ostenta o número 157 no peito.

No Código Penal, é o artigo que tipifica o crime de roubo. Na parede oposta, tem a pintura de dois homens que aparentemente estão em Paris. São cenas explícitas de sacanagem. Eles se roubam enquanto se abraçam. Grades de ferro parecidas às que isolam os detentos em presídios foram adaptadas a uma porta e janela do quarto Lava Jato.

A primeira imagem de que a maior operação de combate à corrupção inspirou a suíte temática está logo na entrada. Três paredes de pé direito alto reúnem recortes de jornais e revistas com uma série de reportagens das mais variadas fases da Lava Jato. Lá estão alguns dos alvos da investigação. Difícil acreditar como alguém pode se manter animado mirando personagens como Nestor Cerveró, Eduardo Cunha, Lula, Dilma, Delcídio do Amaral, Fernando Baiano. Mas o fato é que todos eles têm sido testemunhas de momentos tórridos.

Para dar uma equilibrada entre referências de mocinhos e bandidos, as colagens também incluem o juiz federal Sérgio Moro e o coordenador da força-tarefa da operação, o procurador Deltan Dallagnol. Ao subir as escadas de acesso para o quarto, é preciso passar por paredes que simulam cimento batido, também com grades coladas nas laterais. Tudo bem no clima de crime e castigo.

O quarto em si é uma mistura do luxo e do submundo de uma prisão. Em uma das laterais da suíte, há um papel de parede com a imagem da imponente Torre Eiffel iluminada. Mas não é possível tocá-la. O motivo são as grades. Assim como nas prisões, impedem o contato com o mundo. Muitos espelhos, globo de luz e luminárias de cristal estão em volta da cama. No pé dela, inclusive, há uma grade em formato de L presa entre o chão e o teto.

A Cela do Altana tem regalias que os presídios não comportam. Entre elas, banheira de hidromassagem, sauna e vista panorâmica de Brasília. Pelo janelão de vidro, é possível admirar a capital do alto, incluindo parte da Esplanada dos Ministérios, onde está o Congresso Nacional, um dos principais redutos de investigados. Também dá para tomar um saboroso vinho chileno. A fantasia de estar atrás das grades custa entre R$ 129,50 e R$ 156,50, a cada duas horas.

Do jeito que as coisas se encaminham, muita gente vai conhecer, sim, a cela da Lava Jato. Mas não a dos prazeres. A das punições mesmo.

(Colaborou Leilane Menezes)

Fonte: metropoles.com

Brasil : MÁ GESTÃO
Enviado por alexandre em 23/03/2017 01:50:13


Acumulando prejuízo bilionário, Correios agoniza
Prejuízo de R$5,5 bilhões em 4 anos expõe o declínio da estatal

Prejuízo de R$ 5,5 bilhões em quatro anos expõe péssima gestão

A estatal Correios, que já foi símbolo de eficiência, agoniza com o acúmulo de prejuízos que, somente nos últimos quatro anos, somam mais de R$ 5,5 bilhões. Chegou ao fundo do poço no governo Dilma, fechando 2015 com prejuízo de R$2,1 bilhões – o pior resultado desde sua criação, há 354 anos. Para ganhar um “respiro”, suspendeu por um ano regalias aos 117.000 funcionários, quando eles entram em férias. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Quando um trabalhador entra em férias, recebe gratificação de um terço do salário. Os Correios dobram a gratificação: 70% do salário.

Além dos 70% de presente, funcionário dos Correios em férias ganha mais um salário a título de “empréstimo”, a ser pago em cinco vezes.

No ano da reeleição de Dilma, a estatal inventou lucro de R$9 milhões ao considerar “receita” R$ 1,1 bilhão não pagos ao fundo Postalis.

Os Correios esperam economizar R$1 bilhão ao ano com as 5,5 mil adesões ao PDV. Cerca de 10% da folha anual de R$10,9 bilhões.

Brasil : CARÊNCIA EXTREMA
Enviado por alexandre em 21/03/2017 10:09:53


Estudo mostra que 40% das crianças de 0 a 14 anos no Brasil vivem na pobreza
Os dados fazem parte do relatório Cenário da Infância e Adolescência no Brasil, documento que faz um panorama da situação infantil no país , divulgado pela Fundação Abrinq. O estudo foi feito utilizando dados de fontes públicas, entre elas o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Estudo mostra que 40% das crianças de 0 a 14 anos no Brasil vivem na pobreza

Cerca de 17 milhões de crianças até 14 anos – o que equivale a 40,2% da população brasileira nessa faixa etária – vivem em domicílios de baixa renda. No Norte e no Nordestes, regiões que apresentam as piores situações, mais da metade das crianças [60,6% e 54%, respectivamente] vivem com renda domiciliar per capita mensal igual ou inferior a meio salário mínimo. Desse total, 5,8 milhões vivem em situação de extrema pobreza, caracterizada quando a renda per capita é inferior a 25% do salário mínimo.

Os dados fazem parte do relatório Cenário da Infância e Adolescência no Brasil, documento que faz um panorama da situação infantil no país , divulgado pela Fundação Abrinq. O estudo foi feito utilizando dados de fontes públicas, entre elas o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nesta quarta edição, a publicação reúne 23 indicadores sociais, divididos em temas como trabalho infantil, saneamento básico, mortalidade e educação. A publicação também apresenta uma série de propostas referentes às crianças e que estão em tramitação no Congresso Nacional.

“Nesta edição, além de retratar a situação das crianças no Brasil, também apresentamos a Pauta Prioritária da Infância e Adolescência no Congresso Nacional. O conteúdo revela as principais proposições legislativas em trâmite no Senado e na Câmara dos Deputados, com os respectivos posicionamentos da Fundação Abrinq baseados na efetivação e proteção de direitos da criança e do adolescente no Brasil”, disse Heloisa Oliveira, administradora executiva da Fundação Abrinq.

Violência

Um dos temas abordados no documento é a violência contra as crianças e adolescentes. Segundo o estudo, 10.465 crianças e jovens até 19 anos foram assassinados no Brasil em 2015, o que corresponde a 18,4% dos homicídios cometidos no país nesse ano. Em mais de 80% dos casos, a morte ocorreu por uso de armas de fogo. A Região Nordeste concentra a maior parte desses homicídios (4.564 casos), sendo 3.904 por arma de fogo.

A publicação também mostra que 153 mil denúncias de violações de direitos de crianças e adolescentes chegaram ao Disque 100 em 2015, sendo que em 72,8% das ligações a denúncia se referia a casos de negligência, seguida por relatos de violência psicológica (45,7%), violência física (42,4%) e violência sexual (21,3%).

Trabalho infantil

Com base em dados oficiais, o documento revelou que as condições do trabalho infantil estão mais precárias. Embora tenha diminuído o número de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil na faixa de 10 a 17 anos [redução de cerca de 659 mil crianças e adolescentes ocupados em 2015 em comparação a 2014], houve aumento de 8,5 mil crianças de 5 a 9 anos ocupadas.

O universo de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos que trabalhavam n somou 2,67 milhões em 2015. Mais de 60% delas são do Nordeste e do Sudeste, mas a maior concentração ocorre na Região Sul.

O estudo mostrou também dados mais positivos, como a taxa de cobertura em creches do país, que passou de 28,4% em 2014 para 30,4% em 2015 - ainda distante, no entanto, da meta estabelecida pelo Plano Nacional de Educação, de chegar a 50% até 2024.

Os dados completos podem ser vistos no site www.observatoriocrianca.org.br

Brasil : ESTILO SAUDÁVEL
Enviado por alexandre em 20/03/2017 19:25:16


Tribo indígena da Amazônia possui os corações mais saudáveis do mundo

Os bolivianos Tsimané possuem artérias 28 anos mais jovens que os americanos

No meio da Floresta Amazônica boliviana, um grupo de indígenas passa o dia caçando, pescando ou trabalhando em lavouras. Para a ciência moderna, esse estilo de vida pode, em parte, explicar a saúde cardíaca dos Tsimané.

De acordo com um estudo divulgado na sexta-feira, essa população possui os corações mais saudáveis do planeta, com os menores níveis de calcificação das artérias já registrados. Segundo a estimativa, um tsimané de 80 anos possui a mesma idade vascular que um americano com pouco mais de 50.

— Na média, os adultos da tribo Tsimané possuem artérias que são cerca de 28 mais jovens que os ocidentais — disse Randall Thompson, cardiologista do Hospital de St. Luke, em Kansas City, e coautor da pesquisa publicada na revista “Lancet”.

Os Tsimané têm população estimada em cerca de 6 mil membros, que vivem no Território Indígena e Parque Nacional Isiboro Sécure, entre os departamentos de Beni e Cochabamba. No estudo, os pesquisadores visitaram 85 tribos entre 2014 e 2015. Eles mediram o risco de doenças cardíacas realizando tomografias computadorizadas em 705 adultos, com idade entre 40 e 94 anos, para avaliar a extensão do enrijecimento das artérias coronárias, além de medirem peso, idade, frequência cardíaca, inflamações e níveis de colesterol e glicose no sangue.

Com base nos resultados das tomografias, os pesquisadores descobriram que quase nove entre dez tsimanés — 596 dos 705 voluntários, ou 85% — não tinham risco de doença cardíaca; 89 (13%) tinham baixo risco; e apenas 20 indivíduos, o que representa 3% da amostra, tinham risco moderado ou alto.

Mesmo os idosos possuem os corações saudáveis. Entre os voluntários acima de 75 anos, cerca de dois terços — 31 de um total de 48, ou 65% — não tinham risco de doença cardíaca, e apenas quatro dos 48, ou 8%, apresentaram risco moderado ou alto. Esses resultados são os menores já relatados para o envelhecimento vascular em qualquer população do planeta.

Por comparação, um estudo realizado nos EUA com 6.814 pessoas, com idades entre 45 e 84 anos, revelou que apenas 14% dos americanos que passaram pelo mesmo exame de tomografia apresentaram nenhum risco de doença cardíaca, e metade tinha risco moderado ou alto, cerca de cinco vezes a prevalência entre os Tsimané.

— Nosso estudo mostra que os indígenas sul-americanos Tsimané possuem a menor prevalência de aterosclerose (acúmulo de gorduras, colesterol e outras substâncias nas artérias) de qualquer população já estudada — disse o antropólogo Hillard Kaplan, da Universidade do Novo México e líder do estudo. — Seu estilo de vida sugere uma dieta com baixos níveis de gorduras saturadas e alta ingestão de carboidratos não processados ricos em fibras.

Novo fator de risco

De acordo com a medicina, os principais fatores de risco para a aterosclerose são a idade, o fumo, altos níveis de colesterol, pressão alta, sedentarismo, obesidade e diabetes. Com os resultados, os pesquisadores propõem a inclusão de um novo fator:

— A perda da dieta e do estilo de vida de subsistência pode ser classificada como um novo fator de risco para o envelhecimento vascular e nós acreditamos que componentes do estilo de vida dos Tsimané podem beneficiar populações contemporâneas sedentárias — disse Kaplan.

Enquanto as populações industriais são sedentárias por mais da metade das horas despertas (54%), os Tsimané passam apenas 10% do dia inativos. Eles vivem num sistema de subsistência que envolve a caça, coleta de frutos e vegetais, pesca e lavoura. Os homens passam em média de 6 a 7 horas diárias em atividades físicas, e as mulheres entre 4 e 6 horas.

A dieta é baseada em carboidratos — 72% — e inclui carboidratos ricos em fibra, como arroz, banana, mandioca, milho, nozes e frutas. As proteínas constituem apenas 14% da dieta e provém de carne animal. A dieta é muito pobre em gorduras, que respondem por apenas 14% da alimentação, o equivalente a 38 gramas diárias, incluindo 11 gramas de gordura saturada e nenhuma gordura trans. Além disso, o fumo é raro entre a população.

Inflação não aumenta risco cardíaco

Entre a população Tsimané, a frequência cardíaca, a pressão arterial, e os níveis de colesterol e glicose também eram baixos, provavelmente como resultado do estilo de vida. Os pesquisadores também notaram que o baixo risco de aterosclerose coronária foi identificado apesar dos altos níveis de inflamações, que atingem metade dos indivíduos avaliados.

— O pensamento convencional é de que a inflamação aumenta o risco de doenças cardíacas — disse Thompson. — Entretanto, a inflamação comum nos Tsimané não era associada com o aumento do risco de doenças cardíacas, e provavelmente era resultado de altos níveis de infecções.

Como o estudo é observacional, não é possível confirmar se a população Tsinamé é protegida geneticamente contra o envelhecimento cardíaco, ou qual parte do seu estilo de vida é mais protetivo. Contudo, os pesquisadores sugerem ser mais provável que a saúde do coração esteja relacionada com o padrão de vida, não com a genética. O temor é que o avanço da civilização torne os indígenas sedentários.

— Nos últimos cinco anos, novas estradas e a introdução de canos motorizadas aumentaram dramaticamente o acesso a comércios em cidades próximas para a compra de açúcar e óleo de cozinha — disse Ben Trumble, antropólogo da Universidade do Estado do Arizona. — Isso está introduzindo grandes mudanças econômicas e nutricionais na população Tsimané.

Nas grandes cidades, viver como um tsimané é praticamente inviável, mas pequenos hábitos podem ser mudados. Segundo Joep Perk, cardiologista da Universidade Linnaeus, na Suécia, que não participou do estudo, as pessoas podem “parar de fumar e fazer meia hora de exercícios intensos todos os dias, e isso já será uma grande ajuda”.

— Existe uma tendência de culpar os genes por problemas do coração, e o que esse estudo nos mostra é que você não pode culpar seus pais, apenas o seu estilo de vida — disse Perk.

O Globo

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