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Brasil : O SONO & MITOS
Enviado por alexandre em 22/04/2019 09:11:30

Confira 6 mitos sobre o sono que prejudica a nossa saúde

Mitos amplamente aceitos sobre o sono estão prejudicando nossa saúde e nosso humor, além de encurtarem nossas vidas, dizem estudos.


Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Nova York vasculhou a internet para encontrar as recomendações mais comuns para uma boa noite de sono.

 

Então, em um estudo publicado na revista Sleep Health, eles combinaram as recomendações com as melhores evidências científicas. Os pesquisadores esperam que a queda dos mitos do sono melhore a saúde e o bem-estar físico e mental das pessoas.


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Mas e você, é vítima de quantos deles?


Mito 1 – Você pode conviver com menos de cinco horas de sono por dia


Este é um mito que simplesmente não desaparece.


A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que pode sobreviver durante a semana com apenas quatro horas de sono por noite.



Pesquisadores dizem que o mito de que dormir menos de

cinco horas é saudável é um dos mais prejudiciais à saúde


Trocar horas na cama por um tempo extra no escritório não é incomum em histórias de negócios ou sucesso empresarial.


No entanto, os pesquisadores afirmam que a crença de que menos de cinco horas de olhos fechados era saudável é um dos mitos mais prejudiciais à saúde.


"Nós temos evidências extensas para mostrar que dormir cinco horas ou menos de forma constante aumenta muito o risco de graves consequências à saúde", diz a pesquisadora Rebecca Robbins.


Isso inclui doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames, além de uma menor expectativa de vida.


Em vez disso, ela recomenda que todos devem focar na duração de um sono consistente de sete a oito horas por noite.


Mito 2 – Álcool antes de dormir melhora o sono


A história da bebida relaxante é um mito, afirma a equipe, mesmo que seja um copo de vinho, um gole de uísque ou uma garrafa de cerveja.


"Isso pode ajudá-lo a dormir, mas reduz drasticamente a qualidade do seu descanso naquela noite", garante Robbins.

 


Pesquisador diz que bebida pode ajudar a dormir, mas prejudica qualidade do sono


Isso perturba especialmente o estágio de sono REM (movimento rápido dos olhos, na sigla em inglês), que é importante para a memória e o aprendizado.


Então, sim, você pode até ter dormido com mais facilidade, mas alguns dos benefícios do sono se perderam.


O álcool também é um diurético, então você pode ter que lidar com uma bexiga cheia no meio da noite também.


Mito 3 – Assistir à TV na cama ajuda você a relaxar


Você já pensou "eu preciso relaxar antes de dormir, então vou assistir a um pouco de TV"?


Bem, essa ideia pode ser bem ruim para o seu sono.

 


Cientista diz que TV pode causar estresse e prejudicar o sono


Robbins argumenta: "Geralmente, quando estamos assistindo à televisão, ao noticiário noturno, isso é algo que vai causar insônia ou estresse antes de dormir, quando estamos tentando desligar e relaxar."


Outro problema da TV – junto com smartphones e tablets – é que eles produzem luz azul, o que pode atrasar a produção do hormônio do sono, a melatonina.


Mito 4 – Se você está lutando para dormir, fique na cama


Você passou tanto tempo balançando a cabeça tentando contar todas as ovelhas da Nova Zelândia – são cerca de 28 milhões – tentando dormir. Não deu certo. Então, o que você deve fazer depois?


A resposta não é continuar tentando.



Quando a insônia chega, o ideal é tentar fazer

uma outra atividade até que o sono chegue


"Começamos a associar nossa cama à insônia", disse Robbins.


"Uma pessoa com o sono saudável leva cerca de 15 minutos para adormecer, mas não muito mais do que isso... Certifique-se de sair da cama, mudar o ambiente e fazer algo que seja irracional."


Dica: vá dobrar algumas meias.


Mito 5 – Apertar o botão soneca


Quem nunca apertou o botão "soneca" no celular, pensando que minutos extras na cama fariam toda a diferença?


Mas a equipe de pesquisa diz que, quando o alarme dispara, devemos nos levantar.



Ao invés de colocar o celular no modo soneca,

o ideal é abrir as cortinas e se expor à luz


Robbins explica: "Perceba que você estará um pouco grogue – todos nós estaremos – mas resista à tentação de soneca."


"Seu corpo vai voltar a dormir, mas será um sono muito leve e de baixa qualidade."


Em vez disso, o conselho é abrir as cortinas e se expor à luz mais brilhante possível.

 

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Mito 6 – O ronco é sempre inofensivo


O ronco pode ser inofensivo mas também pode ser um sinal da apneia do sono.


Isso faz com que as paredes da garganta relaxem e se estreitem durante o sono, e pode parar por instantes a respiração das pessoas.



Pessoas que roncam têm mais chances de desenvolver batimentos

cardíacos irregulares e até sofrer um derrame (Fotos: Getty Images)


As pessoas com essa condição têm maior probabilidade de desenvolver pressão alta, batimentos cardíacos irregulares e sofrer um ataque cardíaco ou um derrame.


Um dos sinais de aviso é ronco alto.


Robbins conclui: "O sono é uma das coisas mais importantes que todos podemos fazer nesta noite para melhorar nossa saúde, nosso humor, nosso bem-estar e nossa longevidade".


BBC Brasil


Brasil : PROIBIDO
Enviado por alexandre em 19/04/2019 22:30:37

Projeto proíbe corte de água antes de três meses de inadimplência

Projeto de lei apresentado pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM) altera a Lei do Saneamento Básico para determinar que o corte do fornecimento de água só poderá ocorrer após 90 dias de inadimplência por parte do usuário. O PL 2206/2019 pode receber emendas na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) até a segunda-feira (22).

A proposta determina que a interrupção completa dos serviços de água e esgoto só será efetivada depois que o usuário residencial deixar de pagar a conta por três meses seguidos.

Nesses 90 dias, contados a partir do primeiro dia subsequente ao do vencimento da primeira fatura não paga, a respectiva companhia de água e esgoto terá de fornecer, por dia, 20 litros de água por pessoa residente na unidade usuária. O usuário só terá direito a esse mecanismo uma vez por ano.

De acordo com o autor, a medida atende a uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), segundo a qual o acesso à água limpa e segura e ao saneamento básico são direitos humanos fundamentais. A ONU define que o abastecimento suficiente de água para sobrevivência de um ser humano se caracteriza por “uma fonte que possa fornecer 20 litros por pessoa por dia a uma distância não superior a mil metros”, diz Plínio Valério na justificação de seu projeto.

Atualmente, a Lei do Saneamento Básico (Lei 11.445, de 2007) permite que o prestador interrompa o fornecimento de água caso haja “inadimplemento do usuário do serviço de abastecimento de água, do pagamento das tarifas, após ter sido formalmente notificado”.

SENADOR DEFENDE

O senador observa que seu projeto, voltado a proteger o consumidor de cortes de água intempestivos, prevê um mecanismo para coibir o não pagamento da conta por contribuintes de “má fé”.

“Não pretendemos, de forma alguma, estimular ou mesmo admitir a inadimplência. Buscamos cuidar para que usuários de má-fé não façam mal-uso da norma. Como a ideia é conceder um prazo de carência antes da interrupção completa do fornecimento, não se deve permitir que o usuário permaneça sem pagar, por exemplo, até o limite de completar esse prazo e pague a conta que estiver mais atrasada, mantendo-se sempre em débito, mas por menos de três meses, e com o fornecimento garantido. Para evitar essa prática, definimos que a carência somente seja utilizada uma vez em cada ano civil, sendo considerado o início da carência a data da primeira conta não paga, independentemente de seu adimplemento posterior. Não desejamos, de forma alguma, estimular a inadimplência e muito menos premiar o ganho injusto”, afirma Plínio Valério.

Brasil : A FICHA CAIU
Enviado por alexandre em 15/04/2019 10:09:52

Orelhões começam a sumir das ruas das cidades brasileiras

Os orelhões estão se tornando um objeto raro. Desde dezembro, mais de meio milhão de aparelhos foram desligados no país pelas concessionárias de telefonia. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o número de orelhões caiu de 810,117 mil no fim do ano passado para 336,862 mil em fevereiro.

Mas o que acontece com os orelhões? Segundo as empresas fornecedoras, os telefones deverão virar sucata. Já as cúpulas, feitas em fibra de vidro, serão recicladas. Há até quem as transforme em poltronas. E as fabricantes vêm buscando se reinventar.

A Anatel publicou decreto, em 20 de dezembro do ano passado, atualizando as obrigações das operadoras de telefonia. Pelas novas normas, os orelhões, que há 30 anos eram essenciais para boa parte da população, não são mais um investimento obrigatório das concessionárias. Em vez de manter os telefones públicos, as empresas terão de canalizar recursos para levar comunicação 4G a 1.400 áreas carentes de cobertura móvel, por um período de quatro anos.

Fabricantes mudam foco

A medida foi comemorada por operadoras de telefonia e parte do governo, que defendem a modernização do marco regulatório do setor. A disseminação dos celulares tornou os orelhões obsoletos — 48% dos consumidores não efetuaram uma ligação sequer por esses aparelhos em 12 meses, segundo dados da Anatel. Com isso, muitas das empresas que atuavam no setor entraram em crise financeira. É o caso da Daruma, em recuperação judicial desde 2016.

Outras mudaram completamente seu foco de atuação. A Splice, que fornecia orelhões, passou a atuar nos ramos imobiliário, de concessão de rodovias e de equipamentos para fiscalização de infrações de trânsito. E a Valid, que fabricava cartões telefônicos, hoje emite carteiras de habilitação no estado de Vermont, nos Estados Unidos. A Icatel ainda atua no mercado, mas vem apostando em novos serviços, como monitoramento de câmeras e coleta de cofres, além de comunicação à distância.

— A indústria nacional já chegou a produzir 100 mil orelhões por mês. O último contrato de compra de equipamentos foi há cinco anos, quando a Oi adquiriu 100 mil unidades. Como os telefones estão sendo desligados, os contratos são cancelados. E estamos demitindo, disse o presidente de uma fornecedora, que não quis ser identificado.

E o mercado deve encolher ainda mais. A expectativa é que, com o decreto, o número de orelhões caia a 177 mil unidades no país. Em sua maioria, eles ficarão em locais públicos, como delegacias, aeroportos, rodovias, estações de metrô e hospitais. Os cartões telefônicos, que substituíram as clássicas fichas, ainda são vendidos em algumas bancas de jornal e pequenas lojas. Mas são difíceis de achar.

— O decreto foi um marco na política pública do setor e revela que o centro do investimento passa da telefonia fixa para a móvel e a internet. Foi estabelecido o aumento do 4G. O cidadão não usa mais o orelhão. As pessoas se comunicam via celular, disse Carlos Manuel Baigorri, superintendente de Controle de Obrigações da Anatel.

Desde dezembro, a Oi já desligou cerca de 490 mil orelhões no país. Em nota, a tele disse que os aparelhos caíram em desuso e que só os manterá onde houver demanda.

A Telefônica, dona da Vivo e que atua em São Paulo, dará início ao processo este ano. A meta é cortar o sinal de 60% a 70% de seus 180 mil orelhões nos próximos 12 meses.

Para Christian Gebara, presidente da Vivo, o decreto da Anatel reforça a demanda dos consumidores por internet de qualidade.

Os fornecedores de aparelhos, porém, reclamam.

— A nova regra só aponta o futuro, sem se preocupar com o parque já instalado. Não estabelece critérios para a quantidade mínima em locais como metrô, aeroportos e ferrovias,  disse o representante de uma das empresas. Com informações de O Globo.

Brasil : SEM MÉDICO
Enviado por alexandre em 15/04/2019 10:03:21

Rio dos Bois, uma cidade que vive à espera de um médico

A cidade de Rio dos Bois, no Tocantins, revive uma situação que parecia ter superado há cinco anos: a falta de um médico fixo e o atendimento diário. Localizada a 123 quilômetros da capital Palmas, o município ganhou seu primeiro médico na atenção primária ao aderir ao Mais Médicos e, com o programa federal, passou a ofertar atendimento nos cinco dias úteis da semana para seus 2.800 habitantes no único posto de saúde da cidade. Foi uma conquista, embora o município seguisse distante de atingir o parâmetro de atenção considerado ideal pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de um profissional para cada mil habitantes.

Quando Cuba decidiu encerrar a cooperação com o Brasil, em novembro passado, a cidade perdeu o médico cubano que atendia no posto, mas chegou a ter a vaga substituída por uma profissional brasileira. Três meses depois de começar a trabalhar, a médica renunciou ao programa, segundo funcionários da saúde do município, porque passou em um concurso em Goiânia — abriu-se, assim, uma das 1.052 vagas ociosas por desistências no Brasil que foram anunciadas pelo Ministério da Saúde. A vaga ainda não foi reposta, e já faz dois meses que Rio dos Bois oferece atendimento médico apenas dois dias na semana. Isso porque o município, que já financiava um plantonista para atender no único dia útil em que o profissional “titular” era liberado para atividades de formação previstas no programa, dobrou a carga horária dele.

“Como tem dia que não tem médico aqui, quando a gente tem uma dor mais forte vai mais é pra Miracema [a cidade vizinha, que fica a 47 quilômetros de Rio dos Bois]. Lá é mais certo ter médico, e eles passam um remédio pra passar a dor”, diz o morador Milton Medeiros de Morais, 27 anos, que trabalha na limpeza de um posto de gasolina do município. Ele conta que os profissionais do posto de saúde atendem bem aos pacientes, mas lamenta que só tenha médico nas quartas e quintas. “O atendimento um pouco apertado depois que a médica saiu, mas pelo menos o município de referência fica perto”, afirma uma funcionária da saúde municipal, que não quis ser identificada, ao explicar que Rio dos Bois disponibiliza ambulâncias e carros pequenos para levar até Miracema os pacientes cujos casos não podem ser resolvidos ali. “Graças a Deus pelo menos ambulância a gente tem e basta ligar que a gente consegue ir [para Miracema]. Por que médico aqui não é todo dia”, declara Milton.

Ainda assim, ele conta que só se submete a esta viagem — que dura em média 45 minutos — em casos mais graves e que se acostumou a usar plantas medicinais e chás para cuidar da própria saúde.  “Eu tomo mais é remédio do mato. Todo dia eu faço uma garrafadinha [com mel e plantas] e tomo um pouquinho. Tem uns pezinhos de planta na minha casa, pense como é bom”, diz. O morador tem uma doença nos rins, mas diz que reduz as idas ao médico porque pode comprar os remédios que toma regularmente na farmácia com o salário que ganha na limpeza do posto de gasolina. Algo que nem todos da cidade podem fazer, já que quase metade da população (46%) vive com menos de meio salário mínimo — 499 reais — por mês, segundo dados do IBGE.

Os indicadores de saúde de Rio dos Bois também não são animadores. A taxa de mortalidade infantil média na cidade — de 22,73 óbitos para 1.000 nascidos vivos — é bem maior que a média nacional — de 14. Além disso, as condições urbanas não ajudam: apenas 2,5% dos domicílios têm esgotamento sanitário adequado, uma estrutura importante para evitar doenças como diarreia, hepatite A e verminoses, que são enfermidades geralmente tratadas e prevenidas justamente com a ajuda dos profissionais da atenção básica.

O jornal El País entrou em contato com a Secretaria de Saúde de Rio dos Bois para saber os impactos da ausência de médico fixo na cidade, mas a secretária Maria Vitalina não quis dar entrevista, afirmando que havia outros municípios na mesma situação. Ela se limitou a explicar que seria mais adequado conseguir as informações com a coordenação do Mais Médicos no Tocantins. Esta, por sua vez, afirmou que havia previsão de a vaga de médico ser ocupada na próxima semana por um profissional remanejado de outra cidade, mas não especificou qual era. O Ministério da Saúde também não confirmou essa reposição.

Pelo menos outras 18 cidades, localizadas em nove Estados diferentes, estão sem médicos na atenção básica por conta da desistência dos brasileiros que substituíram os cubanos no programa federal. Os dados são de um levantamento feito pelo EL PAÍS ao cruzar a lista de municípios com desistência disponibilizada pelo Ministério da Saúde com a lista de cidades que dependem exclusivamente do programa feita pelo Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems). A estimativa do Conselho considera municípios que têm apenas uma Equipe de Saúde da Família (ESF) participante do programa cujo médico responsável por ela até novembro era cubano.

O presidente do Conasems, Mauro Junqueira, diz que o provimento das vagas está garantido por lei e que o ministro Luiz Henrique Mandetta teria prometido a reposição nas cidades vulneráveis ainda no mês de abril. “A ideia é que seja já dentro do [novo programa] Mais Saúde, mas ainda não conhecemos a proposta como um todo”, afirma. Mandetta anunciou que enviaria ao Congresso uma nova proposta para substituir o Mais Médicos ainda neste mês.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que lançará o Mais Saúde “em algumas semanas”, mas ressaltou ter publicado uma portaria estendendo para seis meses o prazo de pagamento da verba para custeio de outros profissionais das unidades básicas de saúde para que os municípios não perdessem verba após dois meses sem médico, como determinava a portaria anterior. O Ministério paga 11.800 reais de salário dos médicos pelo programa e repassa 4.000 para ajudar no custeio das equipes que contam com esses profissionais. “Essas localidades que perderam profissionais do Mais Médicos poderão utilizar os recursos também para contratar seus próprios médicos”, sugere a pasta.

Uma conta difícil de fechar

Mas a desistência dos brasileiros não é o único buraco no programa. Antes de o Governo cubano retirar os médicos do país, descontente com as condições impostas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), já havia vagas ociosas. Além disso, a finalização de contratos anteriores também abriu novas vagas, já que o Governo federal renovou os contratos apenas dos profissionais das cidades mais vulneráveis — uma política que pretende seguir na reposição daqui em diante. Os cerca de 1.400 brasileiros formados no exterior que escolheram as vagas do último edital deveriam ser homologados a última sexta.

O Conasems estima que, considerando apenas os cenários das desistências dos brasileiros e das vagas que já estavam ociosas antes da saída dos médicos cubanos, há mais de 2.000 vagas desassistidas em todo o país. “É natural isso de o profissional assumir o compromisso e mudar de ideia. Faz parte, mas o Ministério está discutindo um novo formato de chamamento público, em que seja possível ter tipo um cadastro reserva, para chamar outro profissional mais rápido, sem a necessidade de um novo edital. Isso vai nos dar mais tranquilidade”, explica Junqueira.

Há um impasse no debate entre os municípios e o ministro sobre a reposição: Mandetta já afirmou que só vai chamar médicos para as cidades que se enquadrarem nos níveis de maior vulnerabilidade porque entende que capitais e cidades da região metropolitana não necessitariam do programa. Os dirigentes municipais não concordam. “O direcionamento do Mandetta está correto dentro dos parâmetros desenvolvidos por lei, de repor em áreas mais vulneráveis. Mas as capitais têm sim áreas de muita vulnerabilidade. Estamos tentando convencê-lo de que devem ser observadas os bolsões de pobreza desses locais”, afirma Junqueira. Com informações do jornal El País.

Brasil : OBESIDADE
Enviado por alexandre em 08/04/2019 09:11:28

Mais da metade dos brasileiros estão acima do peso aponta pesquisa

Uma pesquisa do Ministério da Saúde indica que 53% da população brasileira estão com excesso de peso e 45,8% praticam uma atividade física insuficiente. Os valores foram registrados na Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel).


Feito em 2017, o estudo envolve entrevistas feitas por meio do telefone, com participação da Associação Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Os números estão longe da meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) que pretende reduzir a inatividade física em 15% até 2030, em todo o mundo.


Segundo pesquisa da OMS em 2018, o número de pessoas que faziam atividades insuficientes totalizava 1,4 bilhão de pessoas. “Acredita-se que um em cada cinco adultos e quatro em cada cinco adolescentes não praticam atividade física de forma suficiente”, disse o diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Rogério Scarabel.


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Neste fim de semana, quando se comemoram o Dia da Atividade Física (6) e o Dia Mundial da Saúde (7), a ANS lança o projeto Movimentar-se É Preciso. Por meio do seu Programa de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos de Doenças (Promoprev), a agência está estimulando as operadoras de saúde a realizarem programas voltados a atividades físicas para seus beneficiários nestes dois dias.


Crescimento


Atualmente, existem 1.822 programas Promoprev cadastrados junto à ANS, contemplando cerca de 2,25 milhões de beneficiários de planos de saúde. O número de programas cresceu 432% em sete anos. Das 743 operadoras médico-hospitalares ativas com beneficiários, 394 –53% do total – têm programas desse tipo na ANS. Das 394 operadoras exclusivamente odontológicas ativas com beneficiários, somente 15 (4,27%) têm programas na ANS.


Para apoiar os esforços dos países e comunidades em atingir a meta de redução de sedentarismo, a OMS lançou, no último ano, um plano de ações que incentiva as pessoas a estar mais ativas todos os dias. As operadoras que quiserem saber mais detalhes podem acessar o portal da OMS ou entrar em contato com a ANS por meio do e-mail promoprev@ans.gov.br.


Prevenção


O diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS enfatizou que a atividade física regular é fundamental para prevenir e tratar doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), entre as quais se incluem as doenças cardiovasculares, diabetes e câncer, além das doenças mentais.


Segundo a ANS, essas enfermidades são responsáveis por 71% de todas as mortes no mundo, incluindo as mortes de 15 milhões de pessoas por ano entre 30 e 70 anos. Além de constituir um desafio para a saúde, a inatividade física custa cerca de US$ 54 bilhões em todo o mundo em assistência médica direta, dos quais 57% são incorridos pelo setor público.



O Promoprev quer reduzir os índices elevados de obesidade no país. A ANS elaborou um manual de diretrizes de enfrentamento da obesidade na saúde suplementar nacional e procura incentivar as operadoras a desenvolver projetos para beneficiar os consumidores. O guia está disponível na página da agência: www.ans.gov.br.

 

Agência Brasil

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