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Brasil : COISAS DO ALÉM
Enviado por alexandre em 21/01/2020 22:40:36

O caso de Caiçara: o que havia na casa do Rio Grande do Sul?

Localizada numa zona rural da região norte do estado do Rio Grande do Sul, a cidade de Caiçara possui pouco mais do que 5 mil habitantes e traz consigo a humildade interiorana, com as suas casas simples feitas de madeira e telhas de zinco ou de fibrocimento.

 

No ano de 2014, o local pacato e remoto de ruas de terra batida e campos de colheita chamou atenção de todo o Brasil quando a família de Seu Augusto e Dona Neusa, composta por um garoto de oito anos e duas meninas, uma de 11 e outra de 15 anos, começou a sofrer com fenômenos sobrenaturais.

 

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Os primeiros indícios de atividade

 


As pancadas nas paredes, como socos, foram os primeiros sinais insólitos de que algo de muito estranho estava acontecendo. As batidas surgiam na parte dos fundos da casa, onde se localizavam os quartos, e eram interrompidas assim que um dos membros da família abria a janela para tentar pegar fosse lá quem estivesse fazendo aquilo. À princípio, as pessoas em nada suspeitaram de algo incomum, acreditando que se tratava apenas de alguém os perturbando. Sendo assim, por volta das 20h12 da noite, o pai da família, Seu Augusto, fez uma ligação para a Brigada Policial para reclamar sobre essa pessoa que estava esmurrando a casa.

 

Quem atendeu o chamado foi o soldado Marcos Cleber Paloschi, que imediatamente pegou a viatura e se deslocou até onde ficava a residência do cidadão. Quando o oficial chegou ao local, já havia uma outra atividade em curso e a queixa da família havia mudado. No entanto, o policial não precisou ouvir qual era, pois a viu acontecer bem diante de seus olhos.

 

Pedras. Diversas delas caíam do céu como se estive chovendo. Por todo o lado, pedaços enormes de cascalho atingiam o chão e o telhado da casa. O fato ainda mais curioso era que elas não quebravam as telhas e também não rolavam quando atingiam o chão ou o teto, apenas se instalavam lá como que atraídas por um ímã.

 

Do lado de dentro da moradia, as pedras eram lançadas do alto em todas as direções, atingindo as paredes sem deixar marcas, forçando a família a se abrigar debaixo de uma mesa, embora isso não fosse o suficiente para evitar que se machucassem. Em poucos minutos, o chão estava repleto de pedras de todos os tamanhos.

 

Sem controle

 


Desesperada e sem saber o que fazer, a família entrou em colapso. Não conseguiam mais dormir à noite. Sofriam com as pedras que surgiam de repente e os acertavam, e também com os móveis e objetos que eram arrastados ou tombados. Os alimentos foram os próximos, se esparramando pelo chão ou amanhecendo em estado de decomposição. As porradas dentro das paredes permaneceram tanto quanto o completo horror que desencadeava em todos.

 

Ao longo dos dias, a mobília da casa foi sendo aos poucos quebrada pelas erupções de atividade preternatural. A porta de vidro do fogão se espatifou, os pratos eram quebrados, as camas reviradas e empurradas. Eles simplesmente não se sentiam mais seguros para ficar dentro da casa, mas também não tinham para onde ir. Então, durante a noite, enfrentavam o medo para depois acordarem aos gritos com água gelada ou quente sendo jogada contra eles.

 

Com os eventos e o medo tangível de não saberem como fazer aquilo parar, a psicologia do lar mudou drasticamente e os familiares passaram a ficar extremamente agressivos uns com os outros. Uma das filhas começou a manifestar um comportamento selvagem, a falar com a voz mais grave, como se as cordas vocais tivessem engrossado. Num rompante de fúria, ela enforcou o irmão de oito anos e, segundo Seu Augusto, ela teria o matado se ele não tivesse recorrido aos vizinhos para que ajudassem a tirá-la de cima do garoto.

 

Por favor, faça parar

 


Os vizinhos fizeram de tudo para ajudar a família, porém o medo de sofrerem retaliações ou de que fosse o que fosse que estava os atormentando, acabasse voltando a sua fúria para eles. Numa certa noite, o agricultor Valdir Marchioro, vizinho da família, chegou a acolhê-los em sua própria casa para que eles pudessem ter pelo menos uma noite tranquila. Contudo, a rajada de pedras passou a despencar sobre o teto da casa de Valdir. O homem então decidiu encaminhá-los à pequena escola da comunidade local, onde lá puderam passar a noite sem que fossem perturbados pelos fenômenos malignos.

 

A cabelereira Zilda Roggia, melhor amiga de Dona Neusa, era mais uma que fazia o máximo que podia para confortar a família. Diariamente ela ia até a casa atormentada para realizar sessões de orações e leitura da Bíblia, também acabando por ser atacada por objetos e pedras voadoras.

 

Com o caso ganhando a atenção da mídia de todo o Brasil, vários grupos religiosos entraram em contato com os moradores da casa, com o intuito de tentar resolver qualquer que fosse o mal que os assolava. Zílio Roggia, o prefeito da cidade de Caiçara, ofereceu a sua ajuda através do acompanhamento de uma assistente social e uma psicóloga, para preservarem os vínculos familiares.

 

Diga o que quer

 

Resultado de imagem para O CASO DE CAIÇARA: O QUE HAVIA NA CASA DO RIO GRANDE DO SUL?

Fotos: Reprodução


Quando a jovem de 15 anos que demonstrava estar possuída pelo espírito diabólico que vinha promovendo aquele bombardeiro de fenômenos opressores, a família já estava subjugada tanto física quanto emocionalmente.

 

Foi nesse momento que o médium exorcista, Nelson Júnior Paz, fez seu caminho até a casa para pôr um fim na atormentação que a garota sofria. O ritual de exorcismo durou cerca de 4 horas ininterruptas, registradas em vídeo por Gelson Luiz da Costa, um produtor audiovisual que gravou várias cenas do caso desde quando as primeiras pedradas começaram a atingir o telhado da construção.

 

Durante a sessão de libertação, o médium indagou diretamente o espírito sobre o que ele queria com aquela família. Através dela, num tom grave, ele respondeu que queria a casa. Seu Augusto relatou a Nelson que antes deles se mudarem, o dono havia morrido naquela mesma casa.

 

Segundo o Espiritismo, dependendo do grau de apego físico do espírito desencarnado, esse tende a permanecer no Plano Material, acabando por obsidiar qualquer um que entre em contato com o seu objeto de posse. Já na Demonologia, o estudo de entidades demoníacas e atividades paranormais, acrescenta que a energia negativa do espírito de uma pessoa que morreu e passou a assombrar algum lugar ou alguém, tende a atrair entidades bem mais poderosas e aptas a causar o tipo de transtorno que a família testemunhou.

 

Só queremos esquecer


Muito embora a presença do médium tenha ajudado a entender a possível origem das perturbações e também a controlar o comportamento da garota, em nada alterou com relação a casa. Exaustos e à beira da loucura, a família decidiu demolir a casa e procurar em outro lugar a paz que havia sido roubada deles.

 

Enquanto deixavam a casa, a filha mais velha de 15 anos perdeu o controle novamente, escalou a porta da casa até alcançar o telhado e passou a apedrejar os pais. A telha fina cedeu e ela caiu dentro da casa. Não houve ferimentos graves.

 

Eles foram morar numa residência doada pela prefeitura da cidade na zona urbana. Os eventos pararam de repente e a única coisa que retornou foi o estado de possessão, dessa vez na filha mais nova, de 11 anos, durante uma madrugada. Eles conseguiram estabilizá-la através de orações, mas o medo ficou ainda pior.

 

Dona Neusa afirmou que foram em uma curandeira que disse que eles precisavam procurar um centro espírita, mas não havia nenhum pela região. “Não sabemos mais o que fazer. Prometeram na televisão e não vieram. E a prefeitura diz que não pode fazer mais nada porque já está pagando nosso aluguel na casa nova”, relatou a mulher.

 

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As semanas foram passando e nenhuma das garotas voltaram a apresentar nenhum comportamento atípico. Em entrevista ao portal G1, a mãe contou: “Está tudo bem agora. Não tem mais nada de estranho. Queremos esquecer. Muitas pessoas nos ajudaram”.

 

Mega Curioso

Brasil : OBRIGATORIEDADE
Enviado por alexandre em 21/01/2020 00:57:10

Placas padrão Mercosul serão obrigatória a partir de 31 de janeiro

Após sucessivos adiamentos, começa a valer a partir do dia 31 de janeiro a obrigatoriedade de uso da placa do Mercosul em todos os Estados do país. O prazo atende ao estipulado na Resolução nº 780/2019 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), de julho do ano passado, que determina que as unidades federativas do país devem utilizar o novo padrão de Placas de Identificação Veicular (PIV)..

Desde a decisão pela adoção da placa do Mercosul, a implantação do registro foi adiada seis vezes. A adoção do sistema de placas do Mercosul foi anunciada em 2014 e, inicialmente, deveria ter entrado em vigor em janeiro de 2016.

Laia mais: Justiça libera placas com padrão Mercosul nos carros brasileiros

Em razão de disputas judiciais a implantação foi adiada para 2017 e depois, adiada mais uma vez para que os órgãos estaduais de trânsito pudessem se adaptar ao novo modelo e credenciar as fabricantes das placas.

As novas placas já são utilizadas na Argentina e no Uruguai. A previsão é que em breve comecem a valer também no Paraguai e na Venezuela.

Dos 26 Estados brasileiros, já aderiram à nova PIV Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia.

Nova placa

A nova placa será obrigatória apenas nos casos de primeiro emplacamento e, para quem tiver a placa antiga, no caso de mudança de município ou unidade federativa; roubo, furto, dano ou extravio da placa, e nos casos em que haja necessidade de instalação da segunda placa traseira.

A nova placa apresenta o padrão com 4 letras e 3 números, o inverso do modelo atualmente adotado no país com 3 letras e 4 números. Também muda a cor de fundo que passará a ser totalmente branca. A mudança também vai ocorrer na cor da fonte para diferenciar o tipo de veículo: preta para veículos de passeio, vermelha para veículos comerciais, azul para carros oficiais, verde para veículos em teste, dourado para os automóveis diplomáticos e prateado para os veículos de colecionadores.

Todas as placas deverão ter ainda um código de barras dinâmico do tipo Quick Response Code (QR Code) contendo números de série e acesso às informações do banco de dados do fabricante e estampador da placa. O objetivo é controlar a produção, logística, estampagem e instalação das placas nos respectivos veículos, além da verificação de autenticidade.

Brasil : TURISMO
Enviado por alexandre em 21/01/2020 00:39:58

Presidente Figueiredo Amazonas é o paraíso das grutas e cachoeiras

Unidade de Conservação gerenciada pela Sema se tornou atrativo turístico pela proximidade da natureza e de espécies nativas da região

Portal Amazônia, com informações do G1 Amazonas

jornalismo@portalamazonia.com



No meio da floresta, uma das formações geológicas mais antigas do flanco norte da Amazônia brasileira surge como um paraíso para a prática do ecoturismo. A Área de Proteção Ambiental (APA) Caverna do Maroaga, localizada no município de Presidente Figueiredo (distante 117 quilômetros de Manaus), abriga uma área de 374.700 hectares de um conjunto de cavernas, grutas e cachoeiras, que formam uma das mais belas paisagens do Amazonas.


Devido ao fácil acesso pela capital, o lugar se tornou um atrativo turístico bastante procurado para ficar perto da natureza e de espécies nativas da região. A APA é uma das 42 Unidades de Conservação (UC) gerenciadas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).  
 
Foto: Pedro Moraes\Sema
 

Quem for se aventurar na APA poderá conhecer, por exemplo, a Caverna do Maroaga e a Gruta da Judeia, localizadas no Km 06 da margem direita da estrada de Balbina (AM-240). O complexo de cavernas de formação arenítica, onde se localiza a Caverna Refúgio do Maroaga, é um dos atributos mais relevantes da região.

“A APA se tornou um dos destinos para a prática de ecoturismo ou para quem deseja ficar perto da natureza. Recentemente, descobrimos que a APA abriga também alguns traços de pinturas rupestres. É um atrativo fora a parte! Todos podem vir visitar o lugar, pois é perto de Manaus e de fácil acesso para os turistas”, destacou o gestor da APA Caverna do Maroaga, Jaime Gomes.


Entre as aves, destaca-se o belíssimo galo-da-serra, encontrado próximo aos paredões rochosos das cavernas e que tem atraído visitantes em busca da atividade ecoturística de birdwatching (observação de pássaros).

Para visitar a Caverna do Maroaga e a Gruta da Judeia é necessária a presença de um guia. Para chegar à caverna, os visitantes fazem trilha de cerca de 600 metros em meio à floresta. A entrada para grupos de até cinco pessoas custa em média R$ 100. Para grupos maiores, o valor cobrado individualmente é de R$ 20 por visitante.


O número máximo de pessoas que um guia pode acompanhar é 10 visitantes por vez.Atrativos turísticosA rodovia estadual AM-240, que liga a sede do município de Presidente Figueiredo ao distrito de Balbina, atravessa a porção sul da APA, de leste a oeste. Ao longo dessa rodovia se encontra a grande maioria dos atributos naturais turísticos em uso na UC.  
 
Foto: Pedro Moraes\Sema
 


Os atrativos estão divididos em cachoeiras, grutas, cavernas, corredeiras e demais formações rochosas. Ao todo, 70% das atrações encontram-se no entorno da AM-240, inseridos na unidade geológica do grupo trombetas, que apresenta feições de relevos mais intensificadas do que nas outras unidades geológicas presentes na UC. Os outros 30% estão presentes em uma faixa ao longo da BR-174, no Km 100.


Entre os atributos naturais turísticos, 57% são cachoeiras, e 10% são corredeiras, correspondendo às áreas mais atrativas na Unidade. Essas áreas possuem um conjunto de recursos naturais no seu entorno, como florestas e sua fauna, propiciando ambientes com um leque amplo de opções para o desenvolvimento de atividades de lazer, aliadas à sensibilização e interpretação ambiental.Caverna do Maroaga possui, ao todo, 47 atrativos turísticos, com destaque para grutas, cavernas e rochas expostas. Do total, são de uso turístico:

Caverna do Maroaga (AM-240, Km 06)
Gruta da Judeia (AM-240, Km 06)
Cachoeira Santuário (AM-240, Km 12)
Cachoeira dos Pássaros (AM-240, Km 13)
Cachoeira da Porteira (AM-240, Km 13)
Cachoeira da Maroca (AM-240, Km 13)
Corredeira Sossego da Pantera (AM-240, Km 20)
Cachoeira da Neblina (AM-240, Km 51)
Corredeira da Neblina (AM-240, Km 51)
Cachoeira da Pedra Furada (AM-240, Km 57)
Cachoeira Santo do Ypi (AM-240, Km 57)
Cachoeira das Quatro Quedas (BR-174, Km 107)
Cachoeira das Orquídeas (BR-174, Km 107)
Cachoeira/Corredeira das Lages 2 (BR-174, Km 112)
Cachoeira do Castanhal (da loira) (BR-174, Km 134)



Em outras áreas às quais o acesso é restrito, a entrada é realizada somente com a autorização do proprietário, que pode, ou não, cobrar valores monetários para permitir o usufruto dos atributos presentes em sua propriedade.


Acesso


O acesso à APA Caverna do Maroaga é feito principalmente por via terrestre, pela BR-174, que liga o Amazonas a Roraima no trecho Manaus-Caracaraí-Boa Vista. Saindo de Manaus por esta rodovia, até a sede do município de Presidente Figueiredo, percorrem-se 107 quilômetros. A APA inicia no Km 98, no cruzamento da BR-174 com a margem esquerda do rio Urubu. Outro acesso é feito pela mesma rodovia, virando-se à direita no Km 104, na rodovia que leva à Usina Hidrelétrica (UHE) de Balbina, a AM-240.

Brasil : QUALIDADE
Enviado por alexandre em 16/01/2020 23:46:39

Adoçantes podem engordar e aumentar risco de diabetes

Segundo uma ampla revisão de estudos feita por pesquisadores da Universidade do Sul da Austrália, os adoçantes artificiais podem fazer mais mal do que bem à saúde. Isso porque, ao contrário do que boa parte dos consumidores acredita, os adoçantes de baixa caloria (LCS, na sigla em inglês) aumentam as chances do ganho de peso, além de deixarem a população mais suscetível ao risco de diabetes tipo 2.

 

Na revisão, foram analisadas pesquisas, como um estudo americano que acompanhou 5.158 adultos por um período de sete anos, descobrindo que aqueles que ingeriram grandes quantidades de adoçantes artificiais engordaram mais do que os que não usaram os produtos.

 

Um dos motivos seria o consumo de uma maior quantidade de alimentos considerados diet ou light, o que levaria ao aumento de peso por ingestão de excesso de calorias. Além disso, adoçantes levariam a uma mudança não benéfica na microbiota intestinal, o que também influenciaria no ganho de peso.

 

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– O aumento do ganho de peso com adoçantes poderia ser explicado pela alteração da microbiota intestinal e pela não redução da ingestão de alimentos ricos em açúcar, que favoreceria ganho de peso e maior risco de desenvolver diabetes.

 

É um engano pensar que restringindo o açúcar nos alimentos e bebidas, poderia se ter maior liberdade na ingestão de outros alimentos doces – explica a endocrinologista Hermelinda Cordeiro Pedrosa, presidente do Departamento de Diabetes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

 

– Estudos apontam o sabor doce dos adoçantes como “gatilho” para investigar as possíveis causas do ganho de peso: as pessoas comeriam maior quantidade de alimentos por entender que as versões que substituem açúcares por edulcorantes são mais saudáveis ou não engordam, independentemente da porção consumida.

 

Adoçantes de baixa caloria podem aumentar as chances do ganho de peso — Foto: Shutterstock

 

Qualquer tipo de adoçante causa efeitos negativos à saúde?


Ainda de acordo com a pesquisa da Universidade do Sul da Austrália, qualquer tipo de adoçante de baixa caloria faz mal à saúde, até os mais comuns no Brasil, como ciclamato, sacarina, acessulfame-K e aspartame. As nutricionistas Débora Bohnen Guimarães e Daniela Lopes, do Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), afirmam que mesmo os adoçantes mais naturais podem ter efeitos negativos à saúde.

 

– O xilitol e a stevia são exemplos de adoçantes mais naturais, mas também podem conter efeitos colaterais. O xilitol é um poliol, um tipo de açúcar que tem menor índice glicêmico, com impacto positivo em relação ao controle da glicose, mas pode causar efeitos gastrointestinais (flatulência e diarreia), o que implica em uso moderado – diz Lopes.

 

– O xilitol e a stevia também têm custo mais elevado e menor disponibilidade e, além disso, a stevia tem um sabor residual amargo – completa Bohnen.

 

Açúcar refinado, demerara e mascavo: o segredo é a moderação — Foto: Istock Getty Images

 

Adoçante x açúcar: existe um vilão?


O governo brasileiro espera que, até 2022, a indústria alimentícia nacional reduza 114 mil toneladas do açúcar presente nas mercadorias. Ainda assim, a endocrinologista Hermelinda Cordeiro Pedrosa declara que o açúcar não precisa ser totalmente excluído da dieta e que o ideal é evitar processados e ultraprocessados.

 

– Uma alimentação saudável não implica em exclusão total do açúcar da dieta. O ideal é compor a base com alimentos naturais e minimamente processados – pontua ela.

 

Embora tanto o açúcar quanto o adoçante causem efeitos negativos, a nutricionista Clarissa Hiwatashi Fujiwara, mestre em ciências pela Universidade de São Paulo (USP) e membro do Departamento de Nutrição da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), revela que o segredo da boa alimentação é a moderação. Em pequenas quantidades, nenhum dos terá efeitos ruins sobre a saúde, a não ser em casos específicos, como o de diabéticos.

 

O mel é composto por açúcares simples, é rico em nutrientes (cálcio, ferro, potássio e magnésio) e tem ação antioxidante. — Foto: Getty Images

 

Como reduzir o açúcar e o adoçante da dieta?


Segundo a nutricionista Clarissa Hiwatashi Fujiwara, a melhor forma de reduzir o açúcar e o adoçante da dieta é acostumar o paladar com sabores menos doces.

 

– O ideal é condicionar e educar gradualmente o paladar, especialmente dos mais jovens, para que eles precisem de sabores menos doces, já que muitas vezes o paladar está habituado a um limiar de doce próximo ao excesso. Uma estratégia interessante é experimentar reduzir, de forma progressiva, as gotinhas ou sachês de açúcar ou adoçantes utilizados para o cafezinho ao longo do dia. É muito provável que, aos poucos, o paladar se condicione a necessitar de quantidades menores do que as iniciais – explica.

 

– Independentemente do consumo de açúcar ou adoçante, moderação é a palavra-chave e vale a regra de que “quanto menos, melhor”. Todo excesso pode acarretar em prejuízos à saúde, e os adoçantes de todos os tipos não são exceção à regra – alega Fujiwara.

 

Especiarias como canela, cravo e cardamomo podem ser usadas para dar sabor aos alimentos — Foto: Istock Getty Images

Fotos: Reprodução

 

Como adoçar os alimentos sem adoçantes ou açúcar?


Existem alternativas na culinária para substituir o açúcar e o adoçante. Em receitas, o nutricionista Matheus Motta, do Vigilantes do Peso, recomenda a incorporação de frutas para a substituição do açúcar e do adoçante, uma vez que possuem frutose, um açúcar natural da fruta. Além disso, o especialista indica especiarias para acentuar o sabor dos alimentos.

 

– Na hora de preparar bolos, tortas e mousses, por exemplo, indico incorporar banana amassada, purê de maçã e suco de laranja à massa – indica Motta.

 

Veja abaixo alguns substitutos para açúcar e adoçante, mas que devem ser consumidos moderadamente:

 

Mel de abelha: composto por açúcares simples, é rico em nutrientes (cálcio, ferro, potássio e magnésio) e tem ação antioxidante.


Açúcar de coco: baixo índice glicêmico, rico em nutrientes (potássio, ferro, zinco e cálcio). Alto teor de frutose.


Melado: xarope do caldo de cana. É rico em minerais, mas ainda possui alta caloria.


Especiarias que ajudam a reduzir o açúcar e o adoçante das receitas:

 

Canela: pode ser usada em bolos, tortas, biscoitos, frutas.


Cravo-da-índia: antisséptico, ação relaxante. Combina com a canela e pode ser usado em bolos, doces de frutas, pães e muffins.


Noz-moscada: ação detox e antibacteriana, pode aliviar cólicas. Pode ser usada em bolos, biscoitos, café e frutas.

 



Cardamomo: ajuda na digestão e possui fibras. Combina com café e chás, bolos com frutas e pães.
 

Globo

Brasil : A PSICANÁLISE
Enviado por alexandre em 15/01/2020 09:18:16

Entenda de uma vez por todas o que Freud explica
A psicanálise é uma disciplina do campo da psicologia desenvolvida na virada do século XIX para o XX pelo médico austríaco Sigmund Freud (1856-1939).

 

Para o "pai da psicanálise", essa disciplina deve ser entendida a partir de uma tripla definição:

 

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É um processo de investigação dos pensamentos inconscientes.


É um método terapêutico para o tratamento das neuroses.


É uma nova disciplina científica (ou área do conhecimento) especializada na mente humana.


Assim, vemos que a psicanálise freudiana não se restringe ao estudo de determinado objeto, como faz um ramo científico qualquer. Ela também é um tipo de terapia que dispõe de métodos específicos, que por sua vez são baseados nos resultados de investigações de determinados processos mentais.

 

Achou complicado? Vejamos com mais calma o que diz a psicanálise e como ela surgiu.

 

Afinal: o que Freud explica?

 

 

Se pudéssemos resumir em poucas palavras a revolução da teoria de Freud, diríamos que ele descobriu que, em se tratando da mente humana, nada é por acaso. Tudo tem algum sentido. Tudo tem uma explicação.

 

Pesadelos estranhos que nos deixam assustados pela manhã. Sintomas nervosos, como tremores repentinos ou crises de ansiedade. Atos falhos, como uma confusão entre palavras na hora de falar ou escrever. Distúrbios. Neuroses.

 

A explicação para todas essas coisas pode estar dentro de cada um de nós. O que Freud fez foi tentar explicá-las com base em uma teoria inovadora, que revolucionou a história do pensamento do século XX.

 

História da psicanálise

 

 


A psicanálise surgiu justamente da necessidade de buscar explicações para certos mistérios da medicina. A história da psicanálise começa com o enigma da histeria: afinal, qual a causa das inúmeras queixas mentais e físicas dos pacientes? Alguns reclamavam de paralisias de partes do corpo, surdez parcial, tremores, perdas de memória...

 

Antes de Freud, o neurologista francês Jean Charcot (1825-1893) já havia constatado que esses sintomas histéricos eram determinados por causas psicológicas. Isso quer dizer que não havia explicações anatômicas para esses sintomas.

 

Por exemplo: a anestesia de uma das mãos, um dos sintomas histéricos observados, não tinha origem em alguma lesão do nervo, mas na própria mente do paciente.

 

A partir disso, Freud, em parceria com Josef Breuer (1842-1925), descobriu que os sintomas histéricos eram na verdade maneiras de manter certas memórias escondidas.

 

Sim, por mais estranho que possa parecer, há inúmeras recordações dentro de nós das quais não nos damos conta. E essas recordações fazem parte daquilo que somos, como pensamos, sentimos e agimos.

 

Durante as sessões de terapia, Freud e Breuer estimulavam seus pacientes a dizer tudo o que lhes vinha à cabeça. Para os médicos, o tratamento dos sintomas da histeria dependia da liberação da recordação do incidente que deu origem à doença. Recordar fazia com que os pacientes se sentissem melhor.

 

Teoria do Inconsciente: o "outro eu"

 

 

Você já deve ter ouvido falar de inconsciente ou subconsciente. Pois saiba que quem inventou esse conceito tal como o conhecemos hoje foi Freud.

 

Como já dissemos, Freud e Breuer, ao longo das sessões com seus pacientes, notaram que certas memórias custavam a vir à tona. Ou seja: havia algum tipo de resistência por parte do paciente para trazer à consciência determinadas recordações. Quanto maior a resistência em recordar, maior a carga emocional da lembrança.

 

Mas tem uma coisa estranha nessa história. A gente já sabe, de acordo com as descobertas de Freud e Breuer, que a recordação é benéfica ao paciente. A liberação das emoções associadas aos traumas do passado faz com que o paciente se sinta melhor. Então por que há resistência em recuperar certas memórias?

 

Porque forças poderosas não o permitem, deixando esses conteúdos, essas memórias, reprimidas ou recalcadas. O recalcamento é uma espécie de mecanismo de defesa pelo qual o indivíduo mantém essas memórias inconscientes - ou seja: fora da consciência.

 

Assim, o inconsciente é onde ficam armazenadas essas ideias reprimidas. É esse "outro eu" do qual não temos consciência, mas que exerce enorme influência sobre os nossos atos diariamente.

 

Há momentos do nosso dia a dia em que esses conteúdos reprimidos se mostram com mais clareza. É como se o inconsciente "gritasse", podendo ser "ouvido" por quem está atento. As falhas de memória ou de fala e os sonhos seriam motivados pelo inconsciente. Por isso, sua análise costuma ser levada em conta pelos psicanalistas.

 

As três forças da personalidade humana

 

 

A nossa personalidade, segundo a teoria freudiana, é formada por 3 forças:

 

1. Id

 


Muitas vezes chamado de instinto, o id pode ser resumido como a nossa parte mais primitiva, que só atende à lei do prazer. Diante de um desejo, o di dirá: "Vai lá e satisfaz! Agora!". Quando nascemos, somos um pequeno e fofinho id.

 

2. Ego

 


À medida que crescemos, forma-se o ego. Ele é resultado do confronto dos desejos do id e a realidade, que nem sempre corresponde aos nossos desejos. O ego pode ser definido como um sistema que se origina das reações ao mundo real. Essas reações operam uma conciliação entre os desejos do id e o mundo a nossa volta.

 

3. Superego

 


O superego são as regras e censuras que nós internalizamos ao longo do processo de socialização. São as regras sociais, os tabus, as proibições, que aprendemos desde pequenos a partir do convívio em família. O superego é formado na infância.

 

Assim, o ego se encontra no meio de um tiroteio pesado: de um lado, as solicitações do id, dos desejos, dos impulsos primários; de outro, as censuras de um juiz rigoroso e implacável, que não costuma perdoar nem a mais leve das infrações. Essa relação entre id e superego tende a ser bem conflituosa. E essa guerra acontece dentro de cada um de nós.

 

Para entender melhor o inconsciente

 

 


Agora ficou mais fácil entender como ocorre o processo de recalcamento de que falávamos um pouco antes. Tem a ver com esse conflito interior entre os nossos desejos e as proibições que vêm de fora e que acabamos incorporando como nossas.

 

Tudo isso nos leva aos primeiros anos de vida de uma pessoa. É na infância que acontecem os eventos mais importantes que vão definir a nossa personalidade. É nessa fase da vida que os desejos do id são recalcados.

 

Sabe aquele castigo que o pai impõe ao filho? Uma cara de reprovação ou uma advertência: "Isso é feio! Muito feio!". Essas ameaças externas geram ansiedade.

 

E toda vez que a criança fizer ou apenas pensar nessas coisas "feias", ainda que um adulto não esteja por perto, ela sentirá essa mesma ansiedade, seguida do medo da perda do amor.

 

Ninguém gosta de sentir ansiedade, não é mesmo? Por isso recalcamos ou reprimimos esses desejos e as memórias associadas a eles. Tudo isso é mantido afastado da consciência.

 

Complexo de Édipo

 

 

Em 1897, Freud escreveu o seguinte:

 

Encontrei em mim e por todo lado sentimentos de amor em relação à minha mãe e de ciúme em relação ao meu pai, sentimentos que são, penso eu, comuns a todas as crianças.

 

O Complexo de Édipo pode ser resumido em duas palavras: amor e ódio. O nome se deve ao mito do rei de Tebas que acabou cometendo dois crimes horrendos: matou o pai e casou-se com a mãe. Diz Freud que, por volta dos três anos, o menino deseja possuir psiquicamente a mãe.

 

Sim, é isso mesmo: estamos falando de desejos sexuais em crianças. Esse é um dos motivos pelos quais a psicanálise gerou tanta polêmica na época em que surgiu. O desejo pela mãe é acompanhado pela rivalidade com o pai, que representa um obstáculo ao desejo do menino.

 

Na sequência, surge o receio em relação ao pai, que é maior e mais forte. Trata-se da ansiedade de castração. O ódio ao pai é então reprimido. E a ansiedade cada vez maior leva o garoto a desistir do embate, o que significa desistir de seu objeto erótico. A fase seguinte será de identificação com a figura do pai.

 

Complexo de Electra

 

Fotos: Reprodução


No caso do desenvolvimento da menina, Freud observa algumas diferenças em relação ao Complexo de Édipo. Aqui o desejo erótico seria voltado para o pai. E o ódio, por sua vez, à mãe. Na mitologia grega, Electra, filha de de Agamemnon e Clitemnestra, deixa-se levar pelo ódio e induz seu irmão Orestes a matar a mãe.

 

Claro que também para a menina o primeiro vínculo ou primeiro objeto de amor é a mãe, já que é ela que a amamenta. Mas isso muda com o passar do tempo.

 

Para Freud, a mudança ocorre quando a menina se dá conta de que não possui pênis. A falta do falo gera inveja. Ela também quer ter um. E pelo fato da mãe também não ter um pênis, acusa-a por essa falta.

 

 

Hoje em dia há muitas críticas ao Complexo de Electra. Alguns estudiosos consideram essa teoria menos aceitável que a versão masculina. Para os críticos, a inveja do pênis e o consequente ódio da mãe seriam ideias pouco convincentes.

 

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