Veja quanto custa alugar uma ilha particular nas Maldivas
Nova ilha particular do Waldorf Astoria nas Maldivas tem diária de R$ 422 mil
Karla Cripps, da CNN
15 de janeiro de 2021 às 15:08
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Para quem tem recursos, uma ilha particular em um destino tropical é o melhor lugar para se isolar durante a pandemia global. Um dos destinos mais bem equipados para capitalizar esse desejo é o arquipélago das Maldivas, que é composta por 1.200 pequenas ilhas no Oceano Índico.
Embora a maioria dos resorts das Maldivas já seja relativamente privativo, com uma propriedade por ilha, existem algumas opções para os viajantes que querem ir além. A mais recente vem do resort Waldorf Astoria Maldives Ithaafushi, que inaugurou oficialmente esta semana o “Ithaafushi - The Private Island”.
Com mais de 32 mil metros quadrados, ela está sendo comercializada como a maior ilha particular das Maldivas e pode ser alugada por US$ 80.000 (cerca de R$ 422 mil) a diária.
A ilha pode acomodar 24 pessoas em três construções: há uma villa de dois quartos sobre a água com chuveiros do tipo rainshower internos e externos, uma sala de estar compartilhada, piscina de fundo infinito e jacuzzi; uma villa de praia de três quartos com duas piscinas; e a residência de quatro quartos, que vem com dois quartos king, dois quartos queen, jacuzzies e ampla sala comum, todos com acesso direto à praia.
A arquitetura e os interiores da ilha são descritos como “refinados, porém modernos, com uma homenagem ao charme das Maldivas”. Os hóspedes terão sua própria equipe de concierge pessoal.
“Projetada para os viajantes mais exigentes, o Ithaafushi - The Private Island é o suprassumo da exclusividade, perfeitamente localizada em um dos destinos mais inspiradores do mundo, onde uma equipe dedicada antecipa cada necessidade e oferece o serviço elegante e sem esforço da marca em cada estada”, escreveu Nils-Arne Schroeder, vice-presidente de luxo e estilo de vida da Hilton Asia Pacific, empresa controladora do Waldorf Astoria, em um comunicado.
Tem mais: é fácil chegar no local a partir do aeroporto internacional na capital Malé. Os hóspedes podem acessar a ilha em um passeio de 40 minutos em um dos seis iates do resort. Para quem quer curtir aquelas vistas incríveis do hidroavião, uma opção de voo de 15 minutos está disponível.
No quesito gastronomia, a ilha particular tem sua própria equipe culinária que pode criar um menu personalizado servido em uma variedade de ambientes.
Como alternativa, o resort principal Waldorf Astoria fica a uma curta viagem de barco para os hóspedes que desejam conferir seus dez restaurantes especializados. Isso inclui o The Ledge, criado por Dave Pynt, do restaurante Burnt Ends de Singapura, que ostenta uma estrela Michelin.
Preocupado com o tédio? A Ithaafushi - The Private Island oferece todas as delícias usuais pelas quais as Maldivas são famosas, incluindo esportes aquáticos, mergulho e passeios de iate. Há também um concierge dedicado apenas ao bem-estar no spa sobre a água da ilha para fornecer tratamentos personalizados.
As comodidades adicionais incluem um pavilhão de meditação e ioga e um ginásio totalmente equipado. Para as crianças, há uma piscina infantil e área de jogos.
Maldivas abertas a todos os viajantes
As Maldivas reabriram ao turismo internacional em 15 de julho. Quase todos os viajantes globais não precisam entrar em quarentena obrigatória na chegada ao Aeroporto Internacional Velana na capital, Malé.
No entanto, todos os que chegam, exceto cidadãos das Maldivas, devem apresentar um certificado de um teste PCR negativo realizado nas 96 horas antes da partida, mostrando claramente o nome e endereço do laboratório, bem como a data da amostra colhida.
Como todos os países que dependem fortemente do turismo, as Maldivas foram duramente atingidas pela crise. De acordo com o Banco Mundial, o turismo responde direta e indiretamente por dois terços do PIB do país.
O setor explodiu em 2019, com as chegadas de visitantes crescendo 14,7% (na comparação com o ano anterior), com o total de chegadas atingindo um recorde de 1,7 milhão. As autoridades esperavam que eles chegassem a 2 milhões de chegadas em 2020.
Em uma declaração emitida em maio de 2020, Ali Waheed, ministro do turismo do país, descreveu o impacto da pandemia do coronavírus como “mais devastador do que o tsunami de 2004 e a crise financeira global de 2008”.
(Texto traduzido, clique aqui para ler o original em inglês).
Neste post, você vai encontrar todas as informações e dicas do nosso roteiro de viagem nas Maldivas, o qual foi feito de forma bem econômica entre as ilhas locais de Malé, Omadhoo, Dhigurah e Thoddoo.
Dito isto, vamos às dicas e informações detalhadas do nosso roteiro de viagem nas Maldivas, o qual nos proporcionou uma viagem inesquecível
Há cerca de 1200 ilhas nas Maldivas, dentre as quais pelo menos 40 são ilhas locais desenvolvidas e com estrutura para o turismo. E é até difícil de acreditar, mas a grande maioria destas ilhas locais são maravilhosas, paradisíacas e com águas super cristalinas!
Por isso, escolher algumas entre elas não foi uma escolha fácil, principalmente pelo pouco material de qualidade na internet sobre o assunto.
Porém, depois de fazer uma viagem MARAVILHOSA e econômica para as Maldivas, posso dizer que fomos bem recompensados em investir horas e horas e na pesquisa e ter visitado Omadhoo, Dhigurah e Thoddoo, algumas das melhores ilhas do país.
E a seguir compilamos todas as dicas de viagem e relatos para ajudar você a também viver uma experiência incrível e econômica nas Maldivas.
No total, ficamos 11 dias nas Maldivas e dividimos nosso tempo entre 3 ilhas com perfis diferentes entre si, o que nos proporcionou uma viagem dinâmica e ao mesmo tempo relaxante.
Em nossa viagem tivemos momentos relaxantes em praias paradisíacas, visitamos bancos de areia, nadamos com tubarões baleias e manta rays, vimos planctons fluorescentes na água e jantares românticos ao pôr do sol.
Por tudo que vivemos durante esses dias em apenas 3 ilhas diferentes, considero que este foi um roteiro sensacional e indicaria muito para a sua viagem.
Mas, saiba que este roteiro pode muito bem ser estendido por mais alguns dias e englobar também outras ilhas próximas aos atóis que escolhemos, então fique atento nas dicas descrita abaixo
Começamos a viagem de forma tradicional, pousando em Male, a capital e porta de entrada das Maldivas.
Chegamos lá com a AirAsia saindo de Kuala Lumpur e pagamos apenas 200 dólares ida e volta pela passagem. Se quiser saber mais sobre como chegar nas Maldivas de forma econômica, clique aqui.
Como chegamos tarde, passamos uma noite em Male, mais especificamente em Hulhumale, que é uma ilha anexa à parte mais movimentada de Malé.
Para chegar no hotel, utilizamos o serviço de transfer do hotel, que nos custou 10 dólares para duas pessoas. Embora tenhamos escolhido o transfer pela comodidade, é bom destacar que há conexões de ônibus entre o aeroporto e Hulhumale e as tarifas são bem em conta.
Gostamos da experiência de nos hospedar em Hulhumale , pois as praias são bonitas e há uma boa oferta de restaurantes a poucos minutos de caminhada da maioria dos hotéis.
Mas, a depender do horário de chegada do seu voo, você pode escolher entre ficar uma noite e explorar um pouco da capital, ou seguir direto para as ilhas.
Eu indicaria passar pelo menos algumas horas em Malé para conhecer um pouco mais da realidade das Maldivas além de suas ilhas paradisíacas.
O centro comercial da cidade não é tão grande e em cerca de 4 horas é possível fazer um passeio descontraído e cultural na capital das Maldivas.
No dia seguinte ao nosso desembarque nas Maldivas, exploramos o centro de Malé nas imediações dos piers e pegamos um speed boat as 16 horas para Omadhoo. Essa viagem durou cerca de 1 hora e meia e custou 25 dólares por pessoa.
É altamente recomendável fazer a reserva dos bilhetes com antecedência, por intermédio da sua acomodação na ilha.
Omadhoo foi a primeira ilha que visitamos nas Maldivas e um pedacinho do paraíso que nos conquistou, com sua simplicidade e praias lindíssimas.
A ilha é linda e ainda pouco explorada pelo turismo, o que significa que ela ainda preserva muito de sua autenticidade e preços honestos.
Some-se a isso belíssimas praias e extensão fácil de ser percorrida a pé e você vai ter o resultado da equação é igual ao paraíso que merece ser visitado!
A praia de biquini em Omadhoo tem águas tão cristalinas que fazem doer os olhos e uma extensão em forma de banco de areia super fotogênico.
Por sinal, a comunidade de Omadhoo se organizou para decorar a praia com um balanço bem charmoso e que certamente vai te render lindas fotos
Em Omadhoo nos hospedamos na Nemo Inn, uma pousadinha bem simples, mas com staff simpático e localização interessante. O restaurante do hotel foi um plus para nós, com refeições entre 5 a 10 dólares.
Em nossa estadia em Omadhoo, fizemos snorkel nos corais cheios de peixes, aproveitamos a praia, vimos tubarões babys na beira da água no entardecer e caminhamos bastante para observar a rotina pacata da ilha e dos seus moradores.
Foram dias perfeitos e bem tranquilos, tudo que precisávamos para entrar no clima de férias e ir, gradualmente, deixando para trás a correria do dia a dia.
Essa é uma ilha que indico sem pestanejar, especialmente por que a partir dela é possível visitar outras do atol de ferry boat, como por exemplo Dhigurah e Dangheti.
Vale a pena investir pelo menos dois dias inteiros em Omadhoo e de lá é possível fazer excursões para bancos de areia nos arredores, com direito a piquenique, assim como atividades relacionadas a snorkel, como observação de tubarões baleias, arraias e muitos peixes.
Em relação aos custos, posso dizer que Omadhoo não há muito com o que gastar o seu dinheiro, exceto as atividades (entre 50 a 150 dólares) e alimentação (entre 2 a 15 dólares).
Cabe a você definir as suas prioridades, mas lá é possível passar dias no paraíso gastando pouquíssimo!
O que eu faria diferente: Ficaria 3 noites em Omadhoo, pois realmente é uma ilha que merece tempo de qualidade!
Depois de Omadhoo visitamos a lindíssima e versátil ilha de Dhigurah.
Chegamos em Dhigurah de ferry boat, saindo de Omadhoo com conexão em umas 2 horas. A viagem foi tranquila, as paisagens absolutamente encantadoreas e nos custou menos de 5 dólares por pessoa no total. Os horários do ferry boat são:
Omadhoo para Mahibadhoo: 09:55 com viagem de 40 minutos
Mahibadhoo para Dhigurah: 13:30 com viagem de 2 horas
É também possível também chegar em Dhigurah através de speed boat saindo de Malé, sendo que a viagem custa 35 dólares e leva cerca de 1 hora e meia.
Seja como for, Dhigurah é uma ilha local imperdível nas Maldivas, a qual certamente recomendo para a sua viagem. E você vai entender o motivo de tanta fascinação a seguir.
Uma das certezas que tinha ao planejar a viagem para as Maldivas era a de que eu tentaria, ao máximo, realizar um grande sonho: nadar com tubarões baleias.
E Dhigurah é um dos melhores locais do país e do mundo para avista-los na natureza, sem a exploração que é feita nas Filipinas, onde tornaram os animais viciados em alimentos obtidos de forma fácil afim de atrai-los para exploração turística.
Além disso, Dhigurah é um destino famoso pela sua biodiversidade marinha e por isso atrai muitos mergulhadores anualmente.
Esta fama internacional fez com que Dhigurah se desenvolvesse mais do que a maioria das ilhas locais nas Maldivas e, sendo assim, atualmente a ilha é uma das mais procuradas no país.
A sua fama também implica em preços mais elevados em comparação com as outras ilhas que visitamos, mas ainda assim em conta, e mais visitantes do que outras ilhas. Mas, como a ilha é enorme, as praias ficam bem tranquilas, mesmo em alta estação.
Dhigurah é uma ilha comprida (muito mais do que parece ser nas fotos) e as praias são belíssimas, especialmente as próximas do banco de areia em sua extremidade.
Alugamos bicicletas por 5 dólares por dia para explorar a ilha de ponta a ponta e indicamos demais que faça esse passeio em sua visita a Dhigurah.
Logo na extremidade da ilha, onde a vegetação se torna esparsa e dá lugar à areia da praia, você vai encontrar praias lindíssimas com água tão azul que você vai até duvidar dos seus olhos.
Para falar a verdade, a praia que vi no banco de areia em Dhigurah foi a mais linda que já vi na vida. E é difícil colocar em palavras a magnitude deste lugar!
Em nossa estadia de três dias em Dhigurah, fizemos excursões para mergulhar, para ver os tubarões baleias e Manta rays, as arraias gigantes!
Indicamos a empresa Island Divers, já que eles oferecem tarifas amigáveis e serviço super profissional. Indico que entre em contato com eles com antecedência e reserve os passeios que quer fazer.
Em Dhigurah há um acordo entre as acomodações de não prestar serviços para hóspedes de outros, e sendo assim, eles conseguem manter os preços das atividades relativamente altos, já que não há a prática da barganha.
Contudo, se você já tiver a reserva feita previamente com uma empresa, não terá problemas em relação a isso. E de quebra, vai conseguir preços mais amigáveis.
Em Dhigurah, nos hospedamos em um Airbnb super moderninho e com quartos amplos, mas sem café da manhã. Indico bastante, mas seja esperto e pesquise preços de atividades antes de aceitar o que eles oferecem no local
As refeições em Dhigurah custam entre 7 a 20 dólares e as atividades entre 60 a 120, sendo que os passeios de snorkel custam 50 e os mergulhos custam 68 dólares.
Não gostei muito do restaurante do Bliss, pois oferece preços exorbitantes para os padrões da ilha sem surpreender na qualidade. Já o restaurante Thai é uma excelente pedida.
4 NOITES EM THODDOO
REMOTA E ABSOLUTAMENTE MARAVILHOSA
Thoddoo foi a nossa terceira ilha nas Maldivas, e está situada a noroeste de Malé, bem distante das ilhas que visitamos anteriormente.
Por isso, para chegar lá, tivemos que pegar um speed boat de Dhigurah para Malé bem cedo, por volta das 6 da manhã e chegamos em Malé uma hora e meia de viagem depois.
De lá, pegamos outro speed boat para Thoddoo as 11 horas da manhã e chegamos na ilha por volta das 12:30. Cada um desses trechos custou 35 dólares.
Thoddoo foi a maior surpresa da viagem e não foi fácil encontrar muitas informações na internet sobre ela, mas parece que já foi descoberta pelos Russos e Italianos, as nacionalidades que mais a visitam.
Ela é uma ilha que agradar visitantes que valorizam o comforto, já que oferece uma estrutura mais sofisticada e interessante que as outras ilhas locais que visitamos.
Em Thoddoo, há duas praias de biquinis destinadas aos turistas e em cada uma delas, há estrutura de cadeiras de praia, redes e cadeiras suspensas. Isso sem falar nos balanços super fotogênicos que se encontra nas praias da ilha, um charme que só.
As praias são lindas, lindas, lindas! Passei horas simplesmente olhando para aquele mar cristalino tão azul que mais parece de mentira.
Para mim, Thoddoo foi uma ilha de contemplação, de desacelerar, deitar na areia da praia, ler um bom livro, jogar Uno e me sentir viva e conectada com a natureza.
É até difícil colocar em palavras a beleza de Thoddoo, mas posso garantir uma coisa: não deixe ela de fora do seu roteiro de viagem, especialmente se a sua prioridade for relaxar na praia de águas cristalinas, contando com uma certa estrutura de restaurantes e pousadas na ilha.
Por lá, vimos muitas famílias com crianças pequenas e também muitos casais. Mas, ainda assim, a ilha não fica muito cheia e é possível aproveitar sem muita muvuca.
Vale a pena alugar bicicletas por 5 dólares a diária para explorar a ilha por completo, que é cheia de fazendas de frutas que produzem especialmente mamões, e de praias lindas em quase toda a sua extensão.
Um dos pontos mais lindos da ilha é essa “avenida” desenhada por coqueiros alinhados que ao final guiam até uma praia belíssima.
Em Thoddoo fizemos e recomendamos, o passeio para o banco de areia próximo de Rashoo, que é lindíssimo. A aventura custou 100 dólares por pessoa, o que não é barato, mas valeu super a pena!
Além disso, resolvemos viver a experiência de jantar romântico no pôr do sol que é um super cliché nas Maldivas.
Foi maravilhoso e custou 80 dólares pelo casal. De quebra, ainda vimos plânctons luminosos na noite do jantar romântico.
Agradecemos muito se organizar a sua viagem com links abaixo(com descontos!), pois vai incentivar o blog com uma pequena comissão sem pagar nada a maispor isso. Obrigada desde já!
Veja os benefícios e saiba como consumir a fruta de forma correta
O açaí é uma fruta típica da região Norte do Brasil, mas se popularizou tanto, mas tanto, que pode ser encontrado em boa parte do país. Consumido no café da manhã, após o almoço ou à tarde, ele traz uma série de benefícios: é rico em vitaminas, fibras e proteínas e ajuda a melhorar o humor, a libido e até a fertilidade, além de hidratar pele e cabelos.
No entanto, o que pouca gente fala é que mesmo os alimentos saudáveis podem acarretar em problemas de saúde, caso sejam consumidos de forma errada. Confira!
Diferente da região Norte do Brasil, onde o açaí é consumido em sua forma mais pura e sem adição de açúcares, comumente acompanhado de farinha e peixe, nos outros lugares do país, a fruta é servida com ingredientes calóricos, como granola, leite em pó, mel, paçoca e até mesmo leite condensado.
Outro ponto importante é que grande parte dos locais coloca uma abundante quantidade de xarope de guaraná no açaí que é comercializado.
A nutricionista Carla Caratin alerta que 100g de açaí puro contém 58 calorias. No entanto, se adicionarmos o xarope de guaraná a esta mesma quantia, a fruta passa a ter 110 calorias.
“É por isso que se consumirmos o açaí com esses ingredientes nada saudáveis não obteremos quase nenhum dos benefícios que a fruta proporciona à saúde. Ela, então, deixa de ser um alimento interessante, para ser uma fonte de caloria e açúcares, fazendo com que nosso corpo passe a armazenar muita gordura”, explica a nutricionista.
Excesso de cafeína
De acordo com a especialista em Saúde Integrativa, Melissa Setubal, o guaraná possui um alto índice de cafeína em sua composição e, se consumido em excesso, pode acabar causando um desequilíbrio hormonal.
“A cafeína é um estimulante que atua diretamente na produção de cortisol, que é o hormônio responsável por nos deixar alerta, também conhecido como o hormônio do estresse. O consumo excessivo desta substância faz com que o corpo gaste muita energia para produzir o cortisol, sendo necessário repô-la. Para isso, o organismo começa a pedir por mais glicose, que é a energia rápida que ele tem para consumir. Todos esses procedimentos acabam atingindo os demais sistemas metabólicos que processam a glicose, sobretudo o pâncreas, que produz a insulina", explica.
"A cafeína tende a provocar diversos efeitos no organismo, podendo piorar ou desencadear distúrbios hormonais como TPM, estresse crônico, fadiga adrenal, problemas na tireoide, ovário policístico e até diabetes, além do cansaço físico."
Se consumido de forma correta, no entanto, o açaí também tem benefícios. Veja mais!
Fonte de energia
Um dos efeitos mais conhecido do açaí é o sentimento de recarga, muito associado aos exercícios físicos. Mas a especialista em Saúde Integrativa esclarece que esta fruta, ao contrário do que muita gente pensa, não ajuda no crescimento de músculos, apenas dá mais vigor para as pessoas praticarem as atividades.
“Nos sentimos mais enérgicos após comer açaí porque esse fruto atua, de forma significativa, na questão do funcionamento de composição dos hormônios e neurotransmissores. Essa relação influencia diretamente nossa energia e nosso humor”, explica Melissa Setubal.
Apesar disso, a nutricionista Carla Caratin esclarece que este alimento não é fonte de ferro. Segundo ela, em 100g de açaí é possível encontrar apenas 0,3mg de ferro. Por outro lado, a fruta é rica em proteínas, fibras e lipídios, e fonte de vitaminas C, B1 e B2. O açaí também possui boas porções de fósforo, magnésio e potássio, além de uma grande quantidade concentrada de antioxidantes em sua composição, como a antocianina, que ajuda na prevenção do câncer e é responsável pela coloração avermelhada ou arroxeada das frutas vermelhas.
“Em geral, os antioxidantes possuem um papel importante no controle do colesterol, trazem benefícios para o coração e auxiliam no fortalecimento do sistema imune. Ainda ajudam no funcionamento do intestino, são excelentes agentes anti-inflamatórios e participam da regeneração muscular”, pontua Carla.
Porém, Melissa Setubal lembra que consumir o açaí sozinho não trará mudanças consideráveis para a saúde.
“É interessante tentar manter uma dieta balanceada, pois são os nutrientes advindos de diversos alimentos, consumidos em conjunto, que vão realmente dar resultados aparentes e poderão ser sentidos no corpo”, reforça Melissa.
Hidratação para pele e cabelos
De acordo com a dermatologista Lilian Guadanhim, o consumo de açaí também pode trazer uma série de benefícios para a pele e os cabelos – seja por meio de uso externo ou ingestão da fruta.
“O açaí é rico em ácidos graxos essenciais, sobretudo Ômega 9 e 6, elementos altamente hidratantes. Tais propriedades, quando combinadas com outros produtos, podem ser aplicadas como cremes hidratantes corporais e capilares”, explica a médica.
Na indústria de cosméticos, essa característica hidratante é a mais valorizada. Normalmente, o açaí é misturado a ativos como a manteiga de karité, por exemplo.
Contudo, os dermatologistas não indicam usar o açaí diretamente na pele ou nos cabelos porque não existem estudos suficientes sobre o produto. Ainda é chamada a atenção para o risco de manchas.
Afrodisíaco?
Sim, o açaí é um afrodisíaco natural. Pelo menos é o que explica a especialista em Saúde Integrativa, Melissa Setubal.
“Alimentos denominados afrodisíacos, como o açaí, são adaptogênicos, ou seja, recuperam e equilibram o organismo no aspecto energético. Eles atendem as necessidades de funcionamento do sistema reprodutor endócrino porque têm altas concentrações de antioxidantes e alguns nutrientes específicos, como o zinco, essencial para a libido", garante Melissa.
Fotos: Reprodução
Além disso, segundo a nutricionista Carla Caratin, o açaí ajuda na circulação sanguínea e causa a melhora do humor, condição importante a ser considerada quando o assunto é bem-estar na cama.
Mas, claro, a qualidade do produto importa na hora de atingir esses benefícios. “Além disso, é importante esclarecer que esses efeitos não serão sentidos na primeira vez e muito menos todas as vezes que a pessoa consumir açaí", afirma Carla.
"É a combinação de uma boa alimentação e um estilo de vida mais saudável que ajudará nesse sentido”, reforça Melissa.
Aprendizagem pode retroceder até 4 anos sem aulas presenciais, diz estudo
Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), encomendada pela Fundação Lemann, mostra que a educação brasileira pode retroceder até 4 anos nos níveis de aprendizagem por causa da suspensão das aulas presenciais durante a pandemia, com o agravante da dificuldade no acesso ao ensino remoto. Esse é considerado o pior cenário, em que os estudantes não teriam aprendido o conteúdo durante o período. O impacto é maior entre negros e alunos com mães que não concluíram o ensino fundamental.
A partir de dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), foi possível simular uma perda equivalente ao retorno à proficiência brasileira na avaliação de 4 anos atrás em língua portuguesa e de 3 anos em matemática, do 5º ao 9º ano do ensino fundamental.
Em uma estimativa intermediária, os componentes curriculares teriam uma queda equivalente ao retorno à proficiência brasileira de 3 anos atrás. Mesmo no cenário otimista, em que os alunos teriam aprendido por meio do ensino remoto tanto quanto aprendem no presencial, a educação também pode ter perdido 3 anos em língua portuguesa.
Em outro modelo de apresentação de resultados, o estudo mostrou que tanto alunos dos anos finais (do 5º ao 9º) do ensino fundamental quanto aqueles do ensino médio podem ter deixado de aprender o equivalente a 72% do aprendizado de um ano típico, em língua portuguesa e matemática, considerando o pior cenário. No cenário intermediário, o percentual ficou em 34% e 33%, respectivamente. Considerando o cenário otimista, a perda no aprendizado ficaria em 14% e 15%.Continue lendo →
Por causa do reajuste do teto dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), houve atualização na contribuição dos empregados com carteira assinada, domésticos e trabalhadores avulsos.
De acordo com informações do portal G1, com base no reajuste de 5,45% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), quem ganha menos vai contribuir menos para o INSS, e quem ganha mais vai contribuir mais. Os novos valores são relativos ao salário de janeiro e, portanto, serão recolhidos em fevereiro.
Em função da Reforma da Previdência, as taxas passaram a ser progressivas, sendo cobradas sobre a parcela do salário que se enquadrar em cada faixa. Com isso, o percentual descontado do total dos ganhos (a alíquota efetiva) é menor. Se o trabalhador ganha mais de um salário mínimo, ele paga 7,5% de alíquota de contribuição sobre R$ 1.100 e outros percentuais no que exceder esse valor.
Quem recebe R$ 1.500 pagará 7,5% sobre R$ 1.100 (R$ 82,50), mais 9% sobre os R$ 400 que excedem esse valor (R$ 36), totalizando o valor de R$ 118,50 de contribuição. O trabalhador que ganha R$ 2.000 pagará 7,5% sobre R$ 1.100 (R$ 82,50), mais 9% sobre R$ 900 (R$ 81), totalizando R$ 163,50.
Trabalhadores com salário acima de R$ 6.433,57 pagarão a contribuição de R$ 751,99, valor que corresponde a R$ 38,89 a mais em relação a 2020, visto que a contribuição é limitada ao teto da Previdência Social.
O ministro do Turismo, Gilson Machado, afirmou em entrevista a um programa do SBT que o feriado de Carnaval está mantido.
Entretanto, Gilson Machado ressaltou que não há condições sanitárias para a realização do que chamou de “festa profana”.
“Vamos continuar tendo o feriado do Carnaval como todo ano teve e nos mesmos dias que tem. Quem estava indeciso se ia comprar um pacote turístico, se ia comprar a passagem aérea, fique sabendo que nosso governo não vai fazer nada para proibir o feriado do Carnaval. Agora à festa, que é uma festa profana e todo mundo sabe, aí fica a cargo dos governos e o que eu estou vendo, o que estou falando com os secretários de turismo e com os governadores é que, infelizmente, nós não temos segurança sanitária para fazer aglomeração do tamanho que o Carnaval faz ainda”, declarou.
Uma das celebrações mais tradicionais de Salvador, a lavagem da escadaria da Igreja do Senhor do Bonfim foi cancelada este ano devido à pandemia do novo coronavírus. A exemplo do Carnaval baiano, um dos mais famosos do mundo, a cerimônia teve que ser adaptada pela Prefeitura para seguir os protocolos municipais de segurança.
A emblemática festa do Senhor do Bonfim será realizada, em grande parte, de forma online, adaptando-se à realidade atual, com distanciamento social.
Para as festividades, a Basílica Santuário Senhor Bom Jesus do Bonfim adaptou a programação para que os fiéis possam prestar suas homenagens e louvores seguindo os protocolos de segurança.
Desta forma, as celebrações serão realizadas dentro da igreja, com acesso por ordem de chegada e transmitidas através da WebTV do Bonfim (canal do YouTube) e das redes sociais do Santuário. Os festejos acontecem até o dia 16, sempre às 19h.
Para o historiador Vitor Porto, as principais comemorações do calendário de festividades populares refletem a tradição da primeira capital do Brasil. “São eventos que traduzem a história de Salvador para nós baianos e, também, para os turistas que visitam a cidade. Sem sombra de dúvidas temos sentido muito a ausência dessas festas, das pessoas nas ruas. Contudo, sabemos que não há outro jeito neste momento”, afirmou Porto.Continue lendo →