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Brasil : O CANTAR
Enviado por alexandre em 29/05/2021 01:45:14

Cantar combate o estresse, indica estudo

Você também se sente mais relaxada depois de cantar suas músicas preferidas? A ciência tem uma explicação para isso: de fato cantar combate o estresse, de acordo com um estudo da Osaka University, do Japão.

 

Segundo os pesquisadores, uma das hipóteses para isso é a de que o ato faz você respirar profundamente, regulando o sistema nervoso parassimpático. Não é a toa que a frase “quem canta seus males espanta” é tão usada por aí, não é mesmo?

 

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Além de ajudar a desestressar, um estudo da University of Oxford, da Inglaterra, descobriu que cantar com estranhos é a melhor maneira de fazer novas amizades. Que tal marcar um karaokê e aproveitar todos os benefícios da música? 

 

Fonte: IstoÉ

Brasil : OS RISCOS
Enviado por alexandre em 28/05/2021 00:03:59

Você deve aceitar o uso de cookies na internet?

Você se sentiria confortável se alguém sentasse ao seu lado olhando para a tela do computador o tempo todo? Provavelmente não. No entanto, é isso que você permite ao clicar em “aceitar” a utilização de cookies ao navegar na Internet, uma vez que autoriza a partilha de tudo o que faz no seu computador e no seu navegador. A frequência com que as janelas pop-up solicitando seu consentimento aparecem pode ser esmagadora, tanto que levou alguns usuários a clicarem apenas porque sua presença é irritante.

O que são esses anúncios e por que estão invadindo sua navegação?

Tudo começou em 2018 com a implementação do Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDRP), um regulamento europeu - que também se aplica a sites nos Estados Unidos - e que obriga os sites a serem honestos sobre os cookies, eles instalam e os dados que rastreiam.

“Basicamente, essas leis garantem a privacidade dos dados pessoais de caráter pessoal das pessoas. Portanto, para esses portais, especialmente grandes portais de Internet, eles não tiveram escolha a não ser mostrar este aviso e aguardar o consentimento dos usuários”, explicou Dmitry Bestuzhev, diretor da equipe de pesquisa e análise para a América Latina da Kaspersky, à CNN en Espanhol.

No entanto, de acordo com Bestuzhev, entender as informações sobre o uso de cookies "é uma tarefa bastante complexa", que às vezes faz com que os usuários cliquem sem estar totalmente cientes das implicações.

Um estudo sobre consentimento de cookie não informado, conduzido por acadêmicos da Ruhr University of Bochum, na Alemanha, e da University of Michigan, nos Estados Unidos, descobriu que a principal motivação dos usuários para interagir com o aviso de consentimento de cookie “é a suposição de que o site não pode ser acessado de qualquer outra forma ”. Outras motivações comuns mencionadas no estudo foram “o anúncio me distrai de ver o site” e outras pessoas interagiram com o anúncio “por hábito”.

Bestuzhev indicou que é mais fácil ter tecnologia adicional do que tentar entender o que um portal fará com seus cookies, uma vez que é praticamente impossível saber que tipo de cookies um site está usando e como as informações do usuário serão usadas. "É por isso que vemos muitos complementos para navegadores hoje".

Você deve ou não aceitar cookies?

Cookies são pedaços de código que dão a um site uma espécie de memória de curto prazo, permitindo que ele se lembre de pequenos pedaços de sua informação de navegação, como suas informações de login e preferências de navegação, para oferecer a você uma experiência mais personalizada. No entanto, esses mesmos cookies também podem ser usados ??para rastrear sua atividade online e permitir que os anunciantes o direcionem com grande precisão.

“O perigo está em sua capacidade de rastrear o histórico de navegação das pessoas. Esse comportamento do estilo 'Big Brother' pode levantar algumas preocupações de segurança”, explica uma postagem da Kaspersky.

Portanto, embora os próprios cookies melhorem a sua experiência de navegação e sejam geralmente mais seguros, também “existem cookies maliciosos, que são feitos para espionar os usuários, para coletar informações. Esta é a grande diferença”, disse Bestuzhev.

O nível de privacidade que cada pessoa escolhe é uma decisão pessoal, mas os usuários podem começar configurando seu próprio navegador para ativar ou desativar a função de rastreamento na web. Esta opção está disponível em navegadores como Firefox, Chrome, Brave e Safari.

Como evitar pop-ups?

Se você quiser parar de ver pop-ups e preferir a tecnologia para lidar com eles, existem extensões como Consent-O-Matic, Privacy Cloud e I Don't Care About Cookies (que significa literalmente "eu não me importo com Cookies") que bloqueiam ou ocultam janelas pop-up, ou completam automaticamente suas preferências em relação ao uso de cookies.

Sob a premissa de que as janelas pop-up sobre o uso de cookies são projetadas para confundir e fazer os usuários concordarem em ser rastreados, o Consent-O-Matic responde por você “para que você não seja manipulado”. Da mesma forma, o Privacy Cloud atua "removendo a maioria dos banners de cookies e recusando o consentimento por padrão".

Por sua vez, I Dont Care About Cookies remove avisos "em quase todos os sites, evitando milhares de cliques desnecessários". No entanto, essa extensão pode aceitar automaticamente a política de cookies, "dependendo do que for mais fácil de fazer", o que pode não eliminar completamente o uso. O site recomenda que o usuário se instrua sobre cookies e sobre questões de privacidade e proteção de dados. “É muito importante entender que a privacidade está ligada à segurança”, concluiu Bestuzhev.

Brasil : PÃO SEM GLÚTEN
Enviado por alexandre em 26/05/2021 00:13:12

Pesquisadores da Unifesp pão sem glúten mais saboroso e nutritivo

Pensando em tornar a ingestão do pão sem glúten mais agradável e nutritiva, pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) desenvolveram uma receita que combina a farinha de grão-de-bico e o psyllium, um tipo de fibra solúvel, que, ao entrar em contato com líquidos, expande-se e forma uma massa gelatinosa, ajudando a dar liga na farinha. O resultado foi um produto rico em nutrientes e bem aceito nas pesquisas de qualidade. 

O pão serve como substituto aos produtos convencionais, feitos com farinha de trigo, e é indicado principalmente para as pessoas que seguem dieta sem glúten, único tratamento possível para portadores da doença celíaca. Para essas pessoas, o glúten (proteína existente no trigo, no centeio e na cevada) desencadeia uma reação imunológica que pode causar distúrbios em todos os órgãos do corpo, gerando complicações graves, caso não seja tratada. Autoimune, a doença é genética e afeta 1,4% da população mundial. O glúten possibilite que os pães tradicionais sejam moldados e que, depois de assados, fiquem flexíveis e crocantes. 

“Reconhecemos atualmente três condições para as quais se indica dieta sem glúten: a doença celíaca, a alergia ao trigo e a sensibilidade não celíaca ao glúten. A sensibilidade não celíaca ao glúten é uma condição que tanto pode ser provocada pelo glúten como por outros componentes do trigo, como os carboidratos rapidamente fermentáveis. Ao contrário da doença celíaca, não configura uma condição autoimune e seus sintomas, embora muitas vezes parecidos, não estão relacionados com complicações tão graves”, explica a nutricionista responsável pela pesquisa, Vanessa Dias Capriles.

Segundo Vanessa, o desenvolvimento dos produtos adequados para pessoas nessas condições ainda é um grande desafio tecnológico. “O pão elaborado com farinha de trigo tem importância milenar na alimentação humana. E as impressões sensoriais que ele provoca estão profundamente arraigadas nos padrões e hábitos das pessoas.  Por isso, é tão importante elaborar versões melhoradas, pois as pesquisas mostram que os consumidores estão insatisfeitos com as características de aparência, odor, sabor, variedade e praticidade dos produtos atualmente disponíveis no mercado.”

A nutricionista ressalta que os pães sem glúten existentes no mercado normalmente têm baixa composição nutricional, porque são elaborados com farinhas e amidos refinados, como a farinha de arroz combinada com os amidos de milho, batata e mandioca. “Apresentam baixos níveis inerentes de fibras alimentares, proteínas, vitaminas e minerais e maior teor de gordura. Em poucos países, esses produtos são enriquecidos com micronutrientes.”

Realizada com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a pesquisa teve como objetivo melhorar o valor nutricional agregado, aumentar a aceitabilidade pelos consumidores e buscar soluções com viabilidade tecnológica. 

“Utilizando diferentes técnicas de criação e otimização de produtos, conseguimos obter mais de 15 formulações que consideramos ótimas. São produtos que contêm de 50% a 100% de farinha integral sem glúten em sua composição e, por isso, apresentam alto teor de fibras e maiores porcentagens de proteínas, vitaminas e minerais”, acrescenta a nutricionista. 

De acordo com Vanessa, foram pesquisadas também as farinhas integrais de arroz, sorgo e milheto; de pseudocereais, como amaranto, quinoa e trigo sarraceno; e de outros vegetais como grão-de-bico, feijão e pinhão. A incorporação do psyllium se destacou pelos bons resultados, possibilitando que a massa fosse montada em diversos formatos e mantendo a aceitabilidade mesmo depois de sete dias de armazenamento em temperatura ambiente. 

“O próximo passo idealizado por nós é firmar parcerias com o setor produtivo para transferir a tecnologia desenvolvida, bem como realizar novas pesquisas e desenvolvimento em colaboração”, adianta Vanessa Capriles. 

Brasil : UM BOM CAFÉ
Enviado por alexandre em 25/05/2021 00:25:50


Como escolher um bom café?

Mitos e curiosidades sobre a bebida queridinha dos brasileiros

"Café não costuma faiá”: histórias, mitos e curiosidades sobre a segunda bebida mais consumida no mundo

Xícara de café
(Foto: Getty Images)

A segunda bebida mais consumida no mundo é também aquela que hoje serve como instrumento para aproximar ainda mais as pessoas. A pergunta “vamos combinar um café qualquer dia desses?” poderia ser considerada universal quando o assunto é marcar encontro com pessoas queridas ou uma reunião qualquer.

O Brasil é considerado hoje o maior produtor de café do mundo, de acordo com a Organização Internacional do Café (OIC). Segundo pesquisas divulgadas pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), a bebida é consumida em 97% dos lares brasileiros, perdendo apenas para a água.

Mas sua pulverização e popularidade ao redor do planeta foram resultado de um processo de muitos anos. Hoje, o café está inserido em um universo cheio de complexidade, com cuidados que muita gente nem imagina. “Café não é só café”. A frase que deu origem a um curta metragem sobre o fruto foi lembrada pelo barista da Nestlé/A  Renan Dantas ao ser perguntado sobre as particularidades da bebida – que são inúmeras.

Original da Etiópia, diz a lenda que o café foi descoberto por um pastor africano após observar que suas cabras ficavam muito alegres e cheias de energia depois que mastigavam esses frutos até então desconhecidos. A Europa foi responsável por disseminar o alimento. A tradição de se tomar um cafezinho como vemos hoje se popularizou a partir de 1450 e evoluiu muito até os dias de hoje, em que são encontradas centenas de variedades do fruto.

“Hoje, o café está atrelado a uma experiência. O consumo dele se engrandeceu nos últimos anos tanto quanto o da cerveja. São diversas opções que o consumidor tem. Percebemos atualmente que há uma preocupação com a qualidade do que está sendo tomado, além do interesse do público em saber mais sobre isso. O café e a forma como tomá-lo foram evoluindo com a história, assim como a sua qualidade”, ressalta Renan.

CAFÉ ESPECIAL

Mas o que é um café de qualidade?

Cafeteria Um Coffee co. trabalha apenas com cafés especiais (Foto: divulgação)
Cafeteria Um Coffee co. trabalha apenas com cafés especiais (Foto: divulgação)

O barista explica que são mais de 300 variedades possíveis dentro de duas espécies mais comercializadas: Arábica e Canephora – a segunda possui o dobro de cafeína da primeira, que é mais encontrada nos cafés especiais. Falar sobre o que é um café de qualidade é algo complexo quando se tem tantas opções disponíveis. Mas o fato é: o café se tornou coisa séria e estudada, desde a sua plantação, passando pela torra, até chegar à forma como consumimos.

Para qualquer leigo, cafés são todos iguais, só se percebe quando um é mais fraco ou mais forte. O que muita gente nem imagina é que há cerca de 40 anos um novo mercado surgiu e tem dominado o cenário: o dos cafés especiais.

Esse ‘novo’ universo conta com personagens interessantes, muitas vezes desconhecidos do público, que fazem a diferença para que a bebida chegue a seu formato final e agrade o paladar de diferentes pessoas. Cientistas, baristas, provadores profissionais, mestre de torras, universidade especializada no assunto e até campeonatos compõem essa atmosfera, com tantas peculiaridades e detalhes.

Um ‘café especial’, como explica Boram Um, Head de Controle de Qualidade da cafeteria Um Coffee co. em São Paulo, é chamado assim após um processo de avaliação, que conta com profissionais chamados de ‘Q Grader’ (avaliador de qualidade), gabaritados especificamente para dar notas aos frutos. Seguindo um protocolo internacional, esses avaliadores analisam diversos aspectos como fragrância, acidez, corpo, qualidade do sabor e dão uma nota. Se ela for superior a 80, o café é considerado especial.

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“Não é por sorte ou apenas natureza. Existe um trabalho muito minucioso do produtor que vai conduzir todo o processo para se chegar a um café especial. Tudo influencia na qualidade da xícara. É preciso ter um método de pós-colheita muito bem feito, com uma técnica aplicada corretamente. O trabalho começa na escolha da região, passa pela seleção das sementes que serão plantadas até o processo de colheita, que é feita com todo o cuidado. E ainda há um caminho longo até chegar ao cliente da forma como é servido”, ressalta Boram.

A cafeteria Um Coffee co., assim como outras desse segmento, foi fundada em 2017 com a proposta de trabalhar apenas com esses cafés especiais. A família Um, proprietária do estabelecimento, vivencia todas essas etapas de perto, desde o plantio, na fazenda própria em São Gonçalo do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais, até as xícaras que são servida para seus clientes.

COMO ESCOLHER UM BOM CAFÉ

(Foto: Nathan Mullet para Unplash)

Apesar das inúmeras cafeterias espalhadas pelas principais cidades do país, o costume de fazer um cafezinho em casa nunca será perdido. Mas com milhares de opções disponíveis no mercado, como escolher um café de qualidade? Justamente com o objetivo de nortear e proteger o consumidor, a ABIC desenvolveu “selos” para ajudar nesta escolha.

Monica Pinto, nutricionista e coordenadora de projetos da entidade, ressalta que é preciso tomar cuidado para não confundir pureza e qualidade na hora da compra. “O selo de pureza, criado em 1989, garante que todos aqueles produtos disponíveis na prateleira dos mercados sejam apenas café, sem nenhuma irregularidade e adulteração. Uma avaliação microscópica é feita para avaliar essa pureza. Um outro selo, criado em 2004, avalia a qualidade destes produtos”, explica.

A ABIC desenvolveu uma metodologia de análise sensorial realizada por especialistas treinados onde o café é classificado em  4 (quatro) Categorias de Qualidade:  Extraforte, Tradicional, Superior e Gourmet. Numa escala de 0 a 10 pontos, quanto maior a nota melhor é a qualidade.

Atualmente são mais de 1.000 marcas certificadas sendo 47% delas produtos premium. Após ter em mente como é feita essa seleção de qualidade, é hora de procurar a marca que mais lhe agrada. Para isso, a especialista deu algumas dicas:

  • 1) Verificar se o café possui algum tipo de certificação. Ela aconselha a experimentar mais de uma marca para ver qual atende melhor, uma vez que sabor e aroma são muito pessoais;
  • 2) Optar por embalagens que preservem mais o café, verificando sempre a data de validade, com fabricação mais recente;
  • 3) Comprar tamanho de embalagem de acordo com a quantidade que costuma consumir, para ter um café sempre fresco. Depois de aberta a embalagem só dura 30 dias – lembrando que o café não é perecível, mas ele é consumido pelo seu sabor e aroma e estes vão se perdendo pois são voláteis;
  • 4) Caso haja possibilidade de moer em casa, optar pela forma em grão, pois tem o aroma e sabor mais preservado.

Giuliana Bastos, co-criadora da São Paulo Coffee Fest e criadora do Grão Coletivo, um coletivo de cafeterias e microtorrefações de todo o Brasil, exalta a qualidade das marcas dos cafés brasileiros à disposição hoje.

“Difícil falar de uma maior. Há grandes marcas tradicionais que criaram linhas para o café especial como Três Corações, Nestlé, Melitta e outras de médio porte, como Santa Mônica, Orfeu, Bravo, Octavio Café e Santo Grão. É muito arriscado elegermos uma melhor com uma diversidade tão imensa, além de ser uma questão muito pessoal, assim como vinhos. O importante é saber que há muita opção de qualidade tanto em supermercados, quanto em cafeterias, microtorrefações, espaços físicos, sites, Instagram e até pelo Whatsapp”, diz.

Com tanta variedade e sem a possibilidade de uma resposta concreta sobre ‘qual o melhor café?’, o jeito é colocar a água para aquecer e experimentar o máximo possível para ver qual irá o apetecer.

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CURIOSIDADES 

(Foto: Divulgação)
  • – Há registros que mostram que o café começou a ser consumido por volta de 575 d.C.
    – Segundo a história, a primeira cafeteria do mundo foi a Kiva Han, que surgiu na Turquia por volta de 1475.
    – Os cafés chamados ‘especiais’ têm um cuidado todo minucioso desde seu plantio e são selecionados manualmente por profissionais dedicados apenas a isso.
    – O Brasil é o maior produtor de café de acordo com a com a Organização Internacional do Café (OIC).
    – É necessário esperar de três a cinco anos para um pé de café começar a gerar frutos.
    – Há mais de 300 variedades de sementes de café.
    – Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), houve um aumento de 35% no consumo de café no Brasil durante o primeiro mês da pandemia.
    – Há diversos campeonatos envolvendo o ‘mundo’ do café. Um deles, ‘Cup of Excellence’, feito no Brasil em 2018, elege os melhores. Um café brasileiro, campeão de uma categoria, foi leiloado por US$ 143 por libra-peso, o que corresponde a US$ 18.916 por uma saca de 60 kg. Esse foi o maior preço pago por um café cultivado no Brasil. Cotado a R$ 3,8575 na época, o lote campeão recebeu aproximadamente R$ 73 mil por saca.

MITOS
Vou tomar um café expresso para acordar.
Ao contrário do que muita gente pensa, o café expresso contém menos cafeína do que um café coado. “Quanto mais a água estiver em contato com o pó, mais cafeína é extraída dele. No caso, o expresso possui um tempo muito menor do que o coado, consequentemente, ele tem menos cafeína. As pessoas acreditam que tenha mais pelo sabor ser mais intenso”, ressalta Boram.

‘Café do Brasil não tem qualidade.’
Geralmente existem vários mitos sobre a qualidade do café brasileiro. Sempre foi mal visto no mundo todo por ser um café produzido em alta escala. Entretanto, o país está cada vez mais liderando o mercado de qualidade, fazendo um trabalho de excelência com seus produtores.”

‘Café na geladeira’
De acordo com o Head de qualidade da Um Coffee co., esse é um mito que muita gente repete.
“Café torrado não deve ser guardado na geladeira, a não ser que esteja muito bem isolado da umidade”, enfatiza.

‘Café bom precisa ser tomado sem açúcar.’
O café convencional, pelo ponto de torra, é muito amargo, por isso as pessoas adoçam muito. O café especial deve ser consumido sem porque ele tem todas as características para ser tomado dessa forma. Mas gosto de ressaltar sempre: o café tem que ser tomado do jeito que você mais apreciar, com ou sem açúcar, finaliza.

Brasil : A FOME
Enviado por alexandre em 24/05/2021 23:49:48

Pesquisa mostra que 18,1% dos moradores da Amazônia estão passando fome

Entidades da sociedade civil organizada voltadas para a segurança alimentar alertaram para o crescimento da pobreza e da fome neste período de pandemia do coronavírus. Em audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados na sexta-feira passada (21), foi apresentado um levantamento com números do final de 2020 mostrando que 19 milhões de brasileiros estão em situação grave em relação ao acesso à alimentação.

Os dados do Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar em Contexto de Covid revelam que 55,2% da população brasileira sofrem alguma ameaça ao direito aos alimentos. Não há dados por Estado mas na região Norte a fome é um flagelo para 18,1% dos moradores, o maior percentual entre as grandes regiões do Brasil.

A situação mais severa atinge a mesma parcela vítima da extrema pobreza, principalmente mulheres chefes de família, pretas ou pardas, com baixa escolaridade e trabalho informal.

O estudo aponta que a pandemia provocou o agravamento de um problema que já vinha acontecendo há algum tempo. O panorama é pior na área rural e nas regiões Norte e Nordeste, mas, como atesta a representante da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede Penssan), Ana Maria Segall, a crise sanitária espalhou a fome por todo o país.

“Mesmo Sul e Sudeste, que são regiões um pouco mais protegidas dessa situação, ainda tinham em torno de 50% de suas famílias também em situação de insegurança alimentar. Apenas 53% delas tinham garantia de acesso pleno aos alimentos e uma insegurança alimentar grave em torno de 6%, chegando a mais de 10% moderada e grave”, alertou.

Muitos debatedores reclamaram da diminuição do valor do auxílio emergencial repassado à população mais vulnerável, o que também dificulta o acesso à alimentação. Claudeilton Luz, do Movimento dos Pequenos Agricultores, foi um dos que expressaram essa posição.

“Alimento como direito social, à vida e à dignidade da pessoa humana como centralidade do nosso Estado Democrático. E isso passa pela aprovação e pela elevação do auxílio emergencial, no mínimo de R$ 600, que a gente já sabe que ainda é insuficiente, imagina R$ 150, R$ 370”, observou.

Durante a discussão, os representantes da sociedade civil lembraram a importância do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) para diminuir a fome no país e relataram que alguns projetos em tramitação no Congresso ameaçam a estrutura do programa.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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