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Brasil : DIA DO SEXO: veja 4 dicas para aumentar a qualidade do prazer
Enviado por alexandre em 07/09/2022 09:59:56


Neste Dia do Sexo (6/9), confira dicas para ter uma boa qualidade de prazer

Neste Dia do Sexo, 6/9, comemora-se uma data que busca quebrar os tabus sociais que rondam os prazeres sexuais da população.

 

Além disso, o Dia do Sexo tem o objetivo de reforçar campanhas do uso de preservativos e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

 

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QUAIS OS BENEFÍCIOS DO SEXO?

 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que o sexo é um aspecto fundamental para qualidade de vida e bem-estar psíquico, físico e sociocultural do ser humano.

 

De acordo com a fisioterapeuta especialista em Saúde da Mulher e Sexologia Clínica Gabi Sivini, o Dia do Sexo é importante para disseminar os benefícios que o sexo oferece.

 

“Na atividade sexual, nós liberamos alguns hormônios, como endorfina e dopamina, que vão nos trazer sensações de bem-estar, prazer, alegria e felicidade”, afirma a sexóloga.

 

“Entre os hormônios femininos há o estrogênio, e nos masculinos se destaca a testosterona”, acrescentou.

 

“O sexo não é necessariamente atividade sexual, pode ser a sua sexualidade, o desbravamento e o conhecimento do seu corpo e da sua libido”, declarou a especialista.

 

“Se você tem uma parceria [ou um parceiro], pode desbravar todos esses benefícios que o sexo traz, mas se você não tiver, não tem problema, você vai desbravar o seu corpo e trabalhar o autoconhecimento.”, finalizou.

 

Em homenagem a este Dia do Sexo (6/9), confira algumas dicas fornecidas por Gabi Sivini para aflorar a sua sexualidade, aumentar sua libido e deixar o sexo fluir naturalmente com qualidade e prazer.

 

4 DICAS PARA AUMENTAR A QUALIDADE DO PRAZER:

 

Fazer a ginástica íntima:

 

Os exercícios pélvicos devem ser feitos diariamente e, quando realizados com apoio e orientação de uma Fisioterapeuta Pélvica, podem trazer ainda mais resultados.

 

Essa prática traz benefícios para saúde e qualidade de vida, especialmente das mulheres, que devem aprender a trabalhar sua musculatura pélvica o mais rápido possível.

 

A ginástica íntima ajuda no ganho de controle dos músculos pélvicos; no aumento da sensibilidade (resultando em mais prazer na hora H) e intensifica orgasmos devido ao aporte sanguíneo na região.

 

Além disso, é capaz de aumentar a lubrificação, favorecer a libido e prevenir doenças como incontinência urinária.

 

Fantasiar:

 

Usar e abusar da sua imaginação normalmente é essencial para despertar o desejo e criar novos cenários de prazer.

 

Ao ver filmes, ler livros eróticos, falar sobre o assunto com os amigos ou com o parceiro, o indivíduo é capaz de descobrir fetiches e entender do que pode ou não gostar.

 

Preliminares:

 

As preliminares são importantes no processo de ousar e inovar.

 

Podem começar com um vinho, uma música, um jantar, uma surpresa, uma dança , uma roupa diferente, acessórios ou até um olhar intenso que trará um ar de ‘novidade’ na relação.

 

Outras dicas são explorar ao máximo o toque, o abraço, os beijos, massagens, cafuné e carinhos.

 

Essas práticas desenvolvem a produção de ocitocina, conhecida como o hormônio do amor, o qual cria vínculos afetivos nos casais.

 

A libido feminina é resultado de vários estímulos distribuídos pelo cotidiano, desde mensagens carinhosas, beijos e um toque de romance.

 

Diálogo:

 

O desejo sexual é altamente estimulável, porém vários fatores, psicológicos e orgânicos, são importantes.

 

É fundamental conversar com seu parceiro sobre o que lhe faz sentir prazer e o que você desgosta.

 


 

Com o diálogo, é possível solucionar eventuais atritos decorrentes das diferenças de desejo e de expectativas.

 

Fonte: Jornal do Commercio

 

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Brasil : O primeiro país a reconhecer a Independência do Brasil foi também o primeiro a quem declarou guerra
Enviado por alexandre em 07/09/2022 09:57:41


A Argentina foi o primeiro país a reconhecer tanto o Império do Brasil como nação independente quanto a monarquia brasileira como sistema de Governo.

O primeiro país a reconhecer a Independência do Brasil foi também o país ao qual o Brasil declarou a sua primeira guerra: a Argentina. E tanto o reconhecimento da Independência do Brasil por parte da Argentina, em maio de 1823, quanto a guerra declarada, apenas dois anos e meio depois, em dezembro de 1825, tiveram uma única motivação: o Uruguai.

 

O reconhecimento da Argentina à Independência do Brasil ficou tão apagado na história que, há 100 anos, quando o Brasil comemorou o seu primeiro centenário como nação independente, o país que ganhou injustamente o mérito de primeiro a reconhecer a Independência do Brasil foram os Estados Unidos.

 

Um grave erro da historiografia brasileira. A Argentina reconheceu a Independência do Brasil, em maio de 1823, exatamente um ano antes do que os Estados Unidos, em maio de 1824.

 

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Há 200 anos, o território das Províncias Unidas do Sul ou Províncias Unidas do Rio da Prata, hoje Argentina, mal chegava 300 Km ao Sul de Buenos Aires. O país tinha nascido apenas seis anos antes.

 

QUESTÃO URUGUAI 


O atual Uruguai era chamado por "Banda Oriental" (Faixa Oriental) pelas Províncias Unidas do Sul e por Província Cisplatina, pelo Brasil. Em 1816, o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves ocupou a Província Cisplatina, incorporando o atual Uruguai ao território brasileiro.

 

Por esse motivo, a Argentina hesitou em reconhecer imediatamente a Independência do Brasil. Se não fosse pela disputa com o Brasil pelo Uruguai, a Argentina deveria ter reconhecido a Independência do Brasil quase imediatamente. Seria uma retribuição natural da iniciativa decidida um ano antes, em agosto de 1821, quando Portugal reconhecera a Independência das Províncias Unidas do Sul.

 

O Rei D. João VI já tinha voltado para Portugal, mas tinha dado ordens para o reconhecimento tanto da Argentina quanto do Chile, projetando a futura relação do Reino do Brasil com as nações vizinhas que nasciam.

 

Mas a retribuição argentina não chegou como se esperava.

 

"Existe uma explicação para que o reconhecimento por parte da Argentina não tenha sido imediato: a Argentina estava no meio de uma guerra civil e as condições internacionais eram muito complexas. Eu acredito que a Argentina consultou com o Foreign Office (Ministério das Relações Exteriores da Inglaterra) para saber se esse reconhecimento, dado o estreito relacionamento da Inglaterra com Portugal, podia gerar algum problema. Recordemos que o aliado da Argentina, até então, era Portugal; não o Brasil", indica à RFI Diego Guelar, um dos mais destacados diplomatas da Argentina, ex-embaixador nos Estados Unidos, na União Europeia, na China e no Brasil.

 

Embaixador Diego Guelar — Foto: Márcio Resende

Embaixador Diego Guelar (Foto: Márcio Resende)

 

O Brasil independente herdou de Portugal uma pequena rede de representantes diplomáticos em Buenos Aires, Paris e Londres.

 

Aqui em Buenos Aires, o cônsul e agente mercantil era Antonio Manoel Correa da Câmara que tinha acabado de assumir o posto em 1º de agosto de 1822, já não como representante do Reino de Portugal, mas como do Reino do Brasil.

 

Pouco mais de um mês depois viria o "Grito do Ipiranga" e, na sequência, a aclamação de D. Pedro I como Imperador do Brasil, transformando o Reino em Império.

 

À época, o "Grito do Ipiranga" não teve a importância que adquiriu ao longo da história. Foi a proclamação de D. Pedro I, em 12 de outubro de 1822, a verdadeira ruptura com Portugal e a razão para o Brasil comunicar à Argentina a adoção de novos símbolos nacionais e a conformação de um novo Império.

 

Em 7 de novembro de 1822, o cônsul Correa da Câmara comunicou a novidade ao ministro de Governo e das Relações Exteriores de Buenos Aires, Bernardino Rivadavia, mas a comunicação, para frustração do novo Império, não foi acompanhada com um reconhecimento da Independência do Brasil.

 

"O povo independente do Brasil proclamara o príncipe regente como Imperador Constitucional do Império do Brasil", escreveu o cônsul.

 

HESITAÇÃO ARGENTINA 


Das Províncias Unidas do Sul, Buenos Aires era a responsável pelas Relações Exteriores. Rivadavia recusou-se a reconhecer a independência do Império do Brasil e continuou a se referir ao país como "Reino do Brasil". D. Pedro I foi tratado como "Sua Alteza Real, o príncipe regente" e não como o novo título de 'Imperador do Brasil".

 

O principal motivo para resistência da Argentina era o Uruguai. Rivadavia queria que o Brasil se retirasse da Província Cisplatina e definia a reivindicação como "urgente justiça da restituição da Faixa Oriental".

 

Mas tudo mudou, porém, seis meses depois, em maio de 1823. A Argentina tinha adotado uma nova estratégia: o reconhecimento da Independência do Brasil permitiria abrir uma negociação direta com o novo governo brasileiro sobre o Uruguai.

 

Se não reconhecesse a Independência do Brasil, as negociações teriam de ser com Portugal, uma temida potência à época. E Portugal, teoricamente, não estava mais nem no Brasil nem no Uruguai.

 

"Nós saíamos da guerra da Independência. Não podíamos entrar numa guerra com Portugal, um país muito importante naquela época", destaca Diego Guelar.

 

O PRIMEIRO RECONHECIMENTO


Em maio de 1823, numa mensagem à Legislatura de Buenos Aires, Bernardino Rivadavia destacou o obtido reconhecimento dos Estados Unidos, no ano anterior, à Independência das Províncias Unidas do Sul e, na sequência, citou que "a emancipação do Brasil completou a independência do nosso continente".

 

"O ministro Rivadavia, ao anunciar o reconhecimento dos Estados Unidos, faz um reconhecimento ao Império do Brasil ao dizer que, com a Independência do Brasil e com a proclamação do Império, já não restam colônias na América do Sul. Sobre a forma de governo do Brasil, diz que cada povo deve escolher soberanamente, avalizando a Monarquia brasileira", detalha à RFI o historiador argentino Roberto Azaretto.

 

O historiador Roberto Azaretto — Foto: Márcio Resende

O historiador Roberto Azaretto (Foto: Márcio Resende)

 

O reconhecimento da Monarquia como sistema de governo também foi importante. Havia certa resistência à presença de alguma monarquia no continente americano. Essa resistência era maior por parte dos Estados Unidos, uma potência então emergente.

 

"Talvez isso tenha demorado o reconhecimento da Independência do Brasil por parte dos Estados Unidos, os maiores interessados em que não houvesse monarquias por aqui", acredita Azaretto.

 

No seu pronunciamento na Legislatura, Rivadavia também anunciou o envio de um representante diplomático de Buenos Aires à capital do Império, o Rio de Janeiro, para "estabelecer relações entre os dois governos". O presbítero argentino José Valentín Gómez se tornou, assim, o primeiro diplomata estrangeiro no Brasil independente.

 

A missão de Valentín Gómez era única: abrir negociações para que o Brasil se retirasse do Uruguai.

 

"A intenção era evitar a guerra", sublinha Diego Guelar.

 

A carta que o enviado levou ao Rio de Janeiro era clara no seu enunciado: "a Argentina celebra a Independência do Brasil e quer tratar definitivamente da evacuação da Faixa Oriental".

 

Essa carta argentina de 25 de junho de 1823 é a formalização do primeiro reconhecimento da Independência do Brasil por parte de um país.

 

"O governo de Buenos Aires celebrou com a mais plena satisfação a Independência do Brasil", diz o ministro Bernardino Rivadavia na carta.

 

No dia 1º de agosto de 1823, também numa carta ao chanceler brasileiro, o representante argentino já se referia a D. Pedro I como "Sua Majestade Imperial", abandonando o tratamento anterior de "Sua Alteza Real".

 

No dia 5 de agosto, Valentín Gómez se apresentou a José Bonifácio de Andrada e Silva, primeiro chanceler do Império do Brasil. Essa reunião marca o começo formal das relações diplomáticas entre o Império do Brasil e as Províncias Unidas do Sul, agora duas nações independentes.

 

Seis dias depois, em 11 de agosto, quem recebeu o argentino foi o próprio Imperador.

 

MISSÃO FRACASSADA 


O objetivo da Argentina não foi alcançado. O Brasil não cedeu a Província Cisplatina. D. Pedro estava decidido a ficar com a margem direita do Rio da Prata, devido à importância estratégica e portuária da Colônia do Sacramento e de Montevidéu.

 

"O que se temia em Buenos Aires, caso houvesse uma vitória categórica do Império, é que D. Pedro I não se conformasse com o Rio Uruguai como limite do Brasil e quisesse chegar até o rio Paraná, tomando parte do território argentino", aponta Roberto Azaretto.

 

Durante dois anos e meio, a relação bilateral foi tensa. Em 25 de outubro de 1825, o já denominado Congresso de Buenos Aires proclamou a incorporação do Uruguai ao território das Províncias Unidas do Sul. Essa proclamação foi interpretada pelo Brasil como um passo para a guerra.

 

Em Buenos Aires, Correa da Câmara havia sido substituído pelo agente político do Império do Brasil, Antonio José Falcão da Frota, que, perante a iminente guerra, retornou ao Rio de Janeiro.

 

No mês seguinte, em 4 novembro de 1825, o governo de Buenos Aires anunciou o rompimento das relações diplomáticas com o Império do Brasil.

 

COMEÇO DA GUERRA 

 

Em 10 dezembro de 1825, três anos depois de se tornar independente, o Brasil declarava formalmente a guerra às Províncias Unidas do Sul.

 

Pelo tratado de Paz e Aliança de 29 de agosto de 1825, com mediação da Inglaterra, Portugal reconheceu a Independência do Brasil, impondo, como condição, uma indenização de dois milhões de libras esterlinas. Esse era o valor da dívida de Portugal com a Inglaterra que passava a ser do Brasil. Portanto, o Brasil nascia endividado e em guerra.

 

Enquanto a Independência do Brasil foi um acordo familiar entre pai e filho, entre D. João VI e D. Pedro I, num processo em paz, as Independências dos demais países vizinhos foram através de batalhas e guerras.

 

"O processo brasileiro é diferente, mas o resultado é igual. Nos demais países foi o contrário: conseguiram a Independência mediante guerras e isso os levou a endividarem-se para financiar a guerra. E sempre se endividavam com Londres", compara Azaretto.

 

A guerra com a Argentina duraria três anos, até 27 de agosto de 1828 e, do acordo de paz, com a mediação da Inglaterra, nasceria o Uruguai como um estado-tampão.

 

"Essa aparente contradição entre o reconhecimento da Independência e logo depois o início de uma guerra, na verdade, era a mecânica das potências ocidentais e a regra do jogo entre as novas nações americanas. A intenção era uma negociação, mas a realidade é que tivemos uma guerra. Mas, no final, acabou em negociação com o nascimento do Uruguai como estado independente, como estado-tampão", explica o embaixador Diego Guelar, também diretor da BRAL Consultores, especializada na assessoria binacional argentino-brasileira.

 

Também foi devido à guerra com o Brasil que Bernardino Rivadavia se tornou o primeiro presidente da Argentina, em 8 de fevereiro de 1826.

 

MUDANÇA NO RUMO DA HISTÓRIA 

 

As relações entre Brasil e Argentina, por quase dois séculos, foram marcadas por altos e baixos, mas sempre por uma latente hipótese de conflito bélico. Nos anos 1950, os dois países iniciaram uma corrida pela energia atômica com o objetivo de dominar a tecnologia nuclear.

 

Nos anos 1980, os dois países avançavam para a construção da bomba. Foi quando o então presidente argentino Raúl Alfonsín (1983-1989) tomou a iniciativa de abrir o segredo nuclear argentino ao Brasil e acabar com a hipótese de guerra.

 

"Existe um fato muito importante e pouco conhecido. Quando Raúl Alfonsín ganhou as eleições para presidente (1983), o almirante Castro Madero, responsável pela Comissão de Energia Atômica, informou ao presidente Alfonsín que a Argentina estava pronta para construir a bomba atômica. Faltava apenas a ordem do presidente para a bomba ficar pronta no prazo de um ano. Inclusive o projeto de construção de um submarino nuclear, depois das Malvinas, tinha sido acelerado. Foi quando Alfonsín tomou a determinação de abrir o segredo nuclear e fechar um acordo com o Brasil. Essa foi a mudança no rumo da história", revela Roberto Azaretto.

 

O embaixador Diego Guelar também exalta esse período no qual os presidentes Raúl Alfonsín e José Sarney alteraram o rumo, trocando ogivas pela integração, uma experiência considerada inédita e exemplar no mundo.

 

"Toda a nossa história é uma história de conflitos e de irmandade ao mesmo tempo. Um relacionamento de amor e ódio permanente. Tivemos momentos muito graves. A bomba argentina foi planejada para ser jogada no Brasil. E o mesmo do lado brasileiro", recorda.

 

Nos anos 1990, os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Carlos Menem avançaram com a integração plena. "Até a década de 1990, o Brasil era, claramente, um concorrente comercial, político, militar. Era rival em tudo. O embrião foi plantado por Alfonsín e Sarney nos anos 80. Foi fundacional. Mas a grande ideia da integração vem com Fernando Henrique Cardoso e Carlos Menem. O que se seguiu foi a continuidade", avalia Guelar.

 

Para o historiador Roberto Azaretto, fica claro que a única saída possível para Brasil e Argentina ao longo da história, mas também para a história que ainda será escrita, é a integração.

 

"O Brasil representa o país indispensável com o qual temos de ter políticas comuns de inserção no mundo. Temos de ter bem claro, argentinos e brasileiros, que se queremos ser independentes neste mundo de duas superpotências é fundamental a nossa interdependência", projeta Azaretto.

 


 

Assim, as Independências de Brasil e Argentina há 200 anos tornaram-se Interdependência, 200 anos depois. 

 

Fonte: G1

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Brasil : Casal brasileiro é o mais jovem a visitar todos os 215 países do mundo
Enviado por alexandre em 07/09/2022 09:55:50

Nas palavras de Rafael Diedrich, ele e a esposa Lídia Diedrich se casaram muito cedo — ele com 21 e ela com 20 anos. Logo após o casamento eles perceberam que existiam algumas formas fáceis, e baratas, de viajar ao redor do mundo. Foi então que os dois decidiram embarcaram em mais uma aventura juntos.

 

A meta começou moderadamente ousada: visitar 100 países até o final da vida. Mas os dois foram além e em dez anos se tornaram o casal mais jovem a visitar 215 países —193 deles reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), apenas 22 não.


A volta ao mundo foi feita de uma vez, mas o processo começou aos poucos, lá em 2012. Em dois anos, eles visitaram seis países e deixaram a meta mais arrojada: 50 países antes dos trinta. Nesse período, os dois também começaram a registrar a façanha em um perfil do Instagram, que hoje já passa de um milhão de seguidores.

 

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"As pessoas começaram a compartilhar e gostar da ideia. Muita gente veio falar 'vocês vão conseguir' ou 'vão conseguir antes do esperado', o que foi incentivando", conta o neurocientista e teólogo, hoje com 31 anos.

 

Em uma viagem para a Europa, o casal chegou a visitar 20 países. Aos 26 anos, os dois já tinham atingido a meta dobrada: 100 países visitados.

 

A iniciativa chamou a atenção de algumas empresas, que passaram a colaborar para que Rafael e Lídia batessem o recorde de casal mais jovem a visitar todos os países do mundo. O feito foi aplicado no Guinness World Records, no último dia 28 de agosto. A comprovação é feita mediante formulário preenchido por um local de cada país, carimbo e fotos.

 

O casal voou mais de 900 mil quilômetros em 369 voos, visitou 863 cidades e investiu mais de US$ 70 mil. O casal tem uma filha, a pequena Lívia de quase 2 anos, que já visitou 16 países.

 

Os jovens brasileiros também tiveram ajuda do Itamaraty para acessar países mais fechados. Também tiveram que estudar os países mais difíceis e pedidos de vistos complexos, como da Coreia do Norte.

 

INTOXICAÇÃO E AEROPORTO BOMBARDEADO


Mas muito se engana quem pensa que as viagens foram marcadas apenas por paisagens de tirar o fôlego.

 

"Nós tivemos intoxicação alimentar na Tailândia e eu fui atacado por um canguru na Papua Nova Guiné", lembra Rafael.

 

Mas esses foram os perrengues mais "fáceis", se é que podemos chamar assim. Outras situações já foram mais complicadas, como quando o carro quebrou no meio do deserto do Senegal.

 

"Era um calor de 50 graus. Nós passamos quase 30 horas racionando água e comida até uns militares aparecerem pra nos ajudar", detalha.

 

Outro entrave foi no setor de imigração na Líbia. "Eles não queriam deixar a gente entrar, alegando que lá não é um país turístico e que não era seguro para um cristão", conta. Um dia depois de o casal deixar o país, o aeroporto onde eles estavam foi bombardeado.


MOMENTOS INESQUECÍVEIS


Por outro lado, os momentos marcantes são inesquecíveis.

 

"A gente se deu muito bem com o povo de Samoa e o lugar é lindo. Nós tivemos boas experiências no Cazaquistão, com a cultura e com a culinária", enumera Rafael.

 

O casal também viveu um momento mágico no Brasil, no Vale do Jequitinhonha. "A gente viu um grande enxame de vaga-lumes acesos. Parecia que o céu tinha caído na terra", lembra.


O QUE FALTA PARA O CASAL DIEDRICK?


"A gente está esperando o Jeff Bezos [dono da Amazon, que recentemente lançou um programa espacial voltado para civis] diminuir o preço das passagens para o espaço", brinca Rafael Diedrich.

 

Mas enquanto não é possível viajar para o espaço, a ideia é repetir os destinos preferidos do casal e continuar criando conteúdos sobre viagens.

 

"Viajar te ajuda a aprender coisas como gestão financeira e de tempo, resiliência e, principalmente, a ver o extraordinário nas coisas cotidianas. As férias podem ser parte dessa grande viagem que é a vida", acrescenta.

 

Ao fundo um templo budista na Tailândia

 

Aqui o registro no Afeganistão

Fotos:Reprodução

 

Fonte:Terra

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Brasil : Papa João Paulo I prestes a se tornar o mais novo santo da Igreja Católica
Enviado por alexandre em 06/09/2022 10:26:25


João Paulo I, o papa Sorriso, acaba de virar mais um santo da Igreja Católica

Milhares de pessoas se reuniram na praça de São Pedro, no Vaticano, neste domingo (4/9), enquanto o papa Francisco presidiu a cerimônia de beatificação do papa João Paulo I, o chamado “papa Sorriso”, que liderou a Igreja Católica por apenas 33 dias antes de morrer em circunstâncias até hoje controversas.

 

Nascido Albino Luciani, filho de um pedreiro das montanhas Dolomitas, os alpes italianos, e uma figura particularmente calorosa e pastoral, foi eleito papa em 26 de agosto de 1978, aos 65 anos. Ele morreu apenas 33 dias depois, em 28 de setembro de 1978, de um ataque cardíaco, deixando-o com o pontificado mais curto da história da Igreja Católica.

 

Segundo a rádio francesa France 24, milhares de fiéis, incluindo o presidente italiano Sergio Mattarella, se reuniram meio à chuva para ouvir a missa de beatificação – último passo antes da canonização e de se tornar um “santo”.

 

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“Com um sorriso, o papa João Paulo I conseguiu comunicar a bondade do senhor. Como é bela uma igreja com um rosto feliz, sereno e sorridente, que nunca fecha as portas, nunca endurece os corações, nunca se queixa ou guarda ressentimentos, não fica zangado nem impaciente, não parece austero nem sente saudades do passado”, diz papa Francisco durante a missa deste domingo.

 

Para quem não sabe, a morte de Albino Luciani provocou intensa especulação sobre sua causa, desde suicídio – ele parecia relutante em assumir a posição de papa – até assassinato, supostamente por aqueles que se opunham aos seus planos de reformar a Igreja Católica, particularmente o poderoso banco do Vaticano. Essa teoria foi descartada por muita gente após a biografia escrita pelo jornalista Christophe Henning revelar que os rumores podem ser explicados pela natureza repentina da morte de João Paulo I e pela “comunicação conflituosa” do Vaticano na época.

 

Nenhuma autópsia foi realizada para determinar a causa da morte, e o Vaticano emitiu informações inconsistentes e falsas sobre o que aconteceu, de acordo com a France 24. Por exemplo, uma freira o teria encontrado sem vida, sentado na cama, usando óculos de leitura no nariz e documentos datilografados na mão, mas a versão oficial diz que a secretária é que o encontrou morto.

 

BEATIFICAÇÃO DO "PAPA SORRISO"

 

O processo de beatificação de João Paulo I teve início graças a um milagre atribuído a ele na Argentina. Trata-se da cura repentina de uma menina de 11 anos gravemente doente em Buenos Aires, em 2011, depois que um padre local orou ao falecido pontífice.

 

Sob as regras da Igreja Católica, na maioria dos casos, um segundo milagre precisa ser reconhecido antes que alguém possa se tornar santo.

 

Nascido em 17 de outubro de 1912, na cidade italiana de Canale d'Agordo, no norte da Itália, Albini Luciani se tornou patriarca de Veneza, cardeal e depois papa.

 

Ele foi o último italiano a comandar a Igreja Católica e era visto como um homem de consenso, de humildade e simplicidade e um forte senso de dever pastoral.

 

“Aberto ao diálogo e à escuta, deu prioridade às visitas pastorais e ao contato direto com os fiéis”, diz o Vaticano em um folheto de beatificação citado pela France 24.

 

João Paulo I defendeu a oposição da igreja ao aborto e à contracepção, ao mesmo tempo em que buscava reformar o Vaticano.

 


Entre os papas mais recentes que se tornaram santos, destaque para João XXIII (1958-1963), Paulo VI (1963-1978) e João Paulo II (1978-2005). O antecessor do papa Francisco, Bento XVI, ainda está vivo e mora no Vaticano depois de renunciar em 2013.

 

Fonte: Trendsbr

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Brasil : Cem anos nas ondas do rádio
Enviado por alexandre em 05/09/2022 14:55:22

No mês em que comemora o seu centenário, o rádio continua cada vez mais jovem, ativo e fazendo história no cumprimento de seus objetivos: informar, entreter e prestar serviço ao ouvinte

 

O dia 7 de setembro de 1922 marcou as comemorações em torno da independência do Brasil, mas não foi esse o único acontecimento a merecer registro naquela data, pois esta viu surgir também um veículo que se tornaria extremamente popular como entretenimento de massa – mas não só, como veremos – ao longo das décadas seguintes: o rádio, cuja gênese está diretamente ligada ao nome de Roquette-Pinto. Foi ele que, maravilhado com a transmissão, à distância e sem fios, da fala do presidente Epitácio Pessoa – evento que deu início à radiotelefonia brasileira – fez surgir, em abril do ano seguinte, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, com transmissor instalado na Escola Politécnica, na cidade que ainda era a capital federal.

A vocação popular do rádio não demorou, então, a aflorar, e foi justamente essa vocação que o transformou num veículo de entretenimento, cultura, informação e prestação de serviço, um aparelho que reinou absoluto nos lares de todo o País pelo menos até o surgimento da televisão, nos anos 50. Esta, que foi um obstáculo quase intransponível no caminho de outra arte popular – o cinema -, não teve a mesma força para desbancar o rádio da posição que ocupava na preferência de boa parte da população.

Ao longo de sua história, essa proximidade só cresceu. Amigo de todas as horas, o rádio levava  informação, música e entretenimento àqueles que moravam nos recantos mais periféricos do País, onde a televisão ainda era uma realidade distante. As donas de casa debruçavam-se em torno do aparelho para se encantarem com as peripécias de O Direito de Nascer, maior audiência em radionovelas de toda a América Latina, no ar pela Rádio Nacional em 1951. E o que dizer então do Repórter Esso, primeiro noticiário de radiojornalismo do Brasil que não se limitava a ler as notícias recortadas dos jornais e que foi testemunho da vida política e social do Brasil e do mundo em seus mais de 25 anos de existência, tendo migrado, ainda nos anos 1950, também para a tevê, meio no qual sobreviveu até o ano de 1970.

Mas é quase impossível falar do rádio sem mencionar a Rádio Nacional do Rio de Janeiro, que tanto contribuiu para divulgar a música popular brasileira. Artistas do porte de Luiz Gonzaga, Cauby Peixoto, Ângela Maria, Silvio Caldas, Francisco Alves, Linda e Dircinha Batista, Dalva de Oliveira, Orlando Silva, Elizeth Cardoso, Emilinha Borba e Marlene, entre tantos outros, fizeram de suas vozes naquela emissora da era dourada passaporte para vender milhões de discos e conquistar a fama e a notoriedade num país que iniciava sua urbanização e a migração do campo para a cidade.

História à parte, o certo é que o rádio chega à modernidade sem ter perdido o seu alcance e apelo junto ao público. Só isso pode explicar o fato de ter sobrevivido ao cinema e à televisão e de ter chegado com muita saúde e disposição ao meio digital, uma vez que o rádio acontece – cada vez com maior força e ocupando mais espaço – também na internet, a despeito daqueles que apostavam que o mundo virtual, mais cedo ou mais tarde,  acabaria por sepultar o rádio.

Diante dessa realidade, o Jornal da USP resgata um pouco da aventura desse meio de comunicação no Brasil, divulgando uma série de boletins que entraram na programação da Rádio USP como parte das comemorações aos cem anos do rádio no Brasil. Nas páginas abaixo, será possível acompanhar uma série de entrevistas com professores, pesquisadores, escritores e artistas, os quais fazem  recortes sobre a história do rádio, enfocando  sobretudo sua importância como expressão da cultura popular do País. E é exatamente essa característica que nos garante que não, o rádio não morreu –  e, ao que tudo indica, deverá sobreviver por mais cem anos.

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