Porto Velho, RO – O juiz de Direito Edvino Preczevski, da 2ª Vara Criminal de Porto Velho, condenou a estelionatária Maria Zélia Dias de Melo (foto), conhecida como ‘Lia’, a dois anos de reclusão mais vinte dias-multa. Entretanto, o magistrado substituiu a pena privativa de liberdade por duas restritivas de direitos, quais sejam: prestação de serviços à comunidade e pagamento em dinheiro na quantia de cinco salários mínimos.

Maria Zélia poderá recorrer em liberdade, já que cabe recurso da decisão.

Segundo o Ministério Público a criminosa, na condição de corretora, prestadora de serviços à empresa Salt Lake Corretora de Seguros em Porto Velho vendeu apólices de seguro para a empresa S. C. De Souza Dias Alimentos ME, sob a responsabilidade de Arnaldo de Souza Dias, para apresentação como condição de participação das licitações em Alta Floresta d' Oeste, São Francisco do Guaporé, Espigão d'Oeste e também para fornecimento de alimentação para a Secretaria de Justiça do Estado de Rondônia (SEJUS).

As vendas teriam ocorrido entre 15 de fevereiro a 30 de maio de 2012.

No entanto, em vez de proceder conforme regramento da seguradora Maria, sem comunicar a empresa a qual trabalhava, utilizando de dados arquivados de outras apólices, fraudulentamente emitiu apólices e as entregou para Arnaldo Dias.

Pelas apólices falsificadas, a mulher cobrou como se fossem verídicas e regularmente emitidas recebendo do homem enganado a quantia de R$ 5.899,63, mantendo-o em erro.

Com esse meio fraudulento, ao reverter para si os numerários recebidos de Arnaldo Dias, Maria Zélia obteve para si vantagem indevida. Desconhecendo a fraude por sua vez, Arnaldo entregou as apólices falsificas por Maria Zélia para participar das referidas licitações.

A manobra fraudulenta de Lia somente foi descoberta quando a SEJUS consultou a veracidade das apólices perante a Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais.

A condenada admitiu todos os fatos alegados contra ela até que, após constituir defensor, passou a apresentar nova versão com teses rechaçadas pelo juiz prolator da sentença.

“Entretanto, no dia 25 de julho de 2014, ou seja, quase um ano e meio depois, a acusada constituiu defensor e, 'SURPREENDENTEMENTE' [grifo do magistrado], ao ser inquirida pela autoridade policial, acompanhada do seu advogado, passou a alegar que estaria sendo coagida pelo proprietário do empreendimento em que trabalhava, o qual, assim como o procurador da empresa S.C. De Souza Dias Alimentos-ME, Arnaldo, teria conhecimento de que as apólices eram falsificadas. Também negou ter falsificado as apólices sob o argumento de que não tinha aptidão técnica para tal, e, quanto aos recibos, admitiu tê-los confeccionado e recebido os valores respectivos, os quais teriam sido repassados à Salt Lake”, destacou o membro da Justiça.

Para o juízo, restou satisfatoriamente comprovado que a acusada obteve, para si, vantagem ilícita, no importe de R$ 5.899,63 em prejuízo da empresa Salt Lake Corretora de Seguros, vítima de Zélia, que efetivamente suportou o dano patrimonial, uma vez que falsificou e vendeu as apólices de seguro o empreendimento S. C De Souza Dias Alimentos.

RONDONIADINAMICA

Crise – A situação das prefeituras pelo Brasil não é das melhores. Em Rondônia a Associação Rondoniense de Municípios-Arom está alerta e anuncia que os prefeitos de pelo menos 32 dos 52 municípios poderão decretar Estado de Calamidade Financeira em razão da crise econômica mundial, que atingiu diretamente a maioria dos municípios.



Crise II – Segundo o presidente da Arom, prefeito de Santa Luzia do Oeste, Jurandir de Oliveira (PMDB), Rondônia não é exceção. Na reunião que manteve esta semana com a cúpula do Tribunal de Contas (TC) do Estado e do Ministério Público de Contas alertou sobre a situação calamitosa das finanças de pelo menos 20 prefeituras e pediu orientação e compreensão dos órgãos. A situação é grave devido à queda na arrecadação e redução dos repasses estaduais e federais.



Cartel – A cartelização da maioria dos postos de combustíveis é uma triste realidade de Rondônia. O problema é maior na capital. A gasolina, diesel e etanol tiveram baixas no preço em todo o país, menos em Rondônia, onde ocorreu alta de pelo menos 0,20 centavos por litro. A prática de cartel não é nova no segmento, mas se mantém e os organismos de fiscalização e punição nada fazem para punir os praticantes do monopólio.



Idosos – Proposta das mais importunas e inteligentes da deputada estadual Lúcia Tereza (PP-Espigão) com o projeto de lei autorizando o governo do Estado a criar o Programa de Apadrinhamento Afetivo “Lar dos Idosos” no Estado. O idoso, segundo Lúcia, que está num abrigo, depende somente dos profissionais que lá prestam serviços, boa parte voluntários. No projeto cria-se a figura do “padrinho” que visitará o idoso, levará ele para passear nos finais de semanas em sua casa e poderá ajudar nos problemas de saúde, medicamentos, alimentação e vestuário. A iniciativa é das mais felizes.



Educação – O transporte escolar na Zona Rural de Porto Velho é um caso de polícia. Desde outubro que os alunos estão sem o serviço e mais de 2.500 alunos estão sem aula. As empresas que fazem o transporte alegam falta de pagamento. A Secretaria Municipal de Educação (Semed) alega que as empresas estão com irregularidades fiscais. O sindicato da categoria, o Sintero quer providências e os pais dos alunos estão desesperados.



Respigo

No debate entre os dois candidatos à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton e Donald Trump, na noite da última quarta-feira (19) foi utilizado um detector de mentiras. Se a moda pega e o sistema for aplicado no Brasil o aparelho certamente terá um curto-circuito +++ A lei que obriga o uso do farol baixo ligado durante o dia, que estava suspensa voltou a ter validade. O veículo que circular em estradas federais – sinalizadas – devem manter o farol baixo acesso +++ Na tarde de hoje (20) Porto Velho sofreu um apagão de energia elétrica. Durante aproximadamente 1 hora a cidade ficou sem luz +++ Como o calor dos últimos dias está sempre em torno de 35 graus, durante o dia, foi difícil superar o problema principalmente no comércio. A capital de Rondônia tem que passar por uma reavaliação administrativa, inclusive no setor energético.


WALDIR COSTA/RONDONIADINAMICA

Gravação feita no dia 29 de setembro deste ano mostra o prefeito de Boca do Acre e ex-presidente da Associação Amazonense de Municípios, Iran de Souza Lima, assediando sexualmente uma adolescente de 17 anos.

No áudio, enviado para o WhatsApp do PORTAL DO ZACARIAS (92 - 99335-3954) pelo vereador Adautivo da Silva (PCdoB), o prefeito pede à jovem que o masturbe. Ela se recusa, argumentando que não pode, que não tem coragem, que está namorando.

Iran não desiste: "Essa coisa é rápida. A gente faz aqui mesmo. Me chama aí pro quarto e a gente faz... utiliza a tua mão".

Pelo áudio dá para deduzir que ele está na casa da adolescente. A voz da mãe aparece na gravação, inicialmente perguntando algo a ele e depois dizendo à filha que já estava na hora de ela ir para a escola.

Iran Lima é casado e pai de uma adolescente com a mesma idade da jovem que ele assediou, segundo Adautivo da Silva. Iran não conseguiu se reeleger.

O PORTAL DO ZACARIAS tentou em vão ouvir Iran Lima sobre o áudio.

Prisão

Em dezembro de 2014, em pleno exercício de seu mandato, Iran Lina (PSD) foi preso pela Polícia Federal (e solto dias depois), acusado de pagar um empregada doméstica de sua casa, com recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

Ouça a gravação em que Iran Lima é flagrado assediando a adolescente:

http://portaldozacarias.com.br/site/noticia/audio-mostra-prefeito-de-boca-do-acre-assediando-sexualmente-adolescente-de-17-anos.-ouca-/

Katy May, de 34 anos, conhecida na mídia americana como a "Rainha do Snapchat", morreu após um erro durante uma sessão de quiropraxia. De acordo com o tablóide americano "TMZ", o atestado de óbito comprovou que a modelo sofreu uma lesão em uma artéria do pescoço durante uma visita a um quiroprata. O erro cortou o fluxo de sangue da artéria vertebral esquerda para o cerébro da mulher, o que pode ter provocado o AVC.

De acordo com "TMZ", Katy havia sofrido uma queda durante um ensaio fotográfico. Ela achou que havia lesionado um nervo e, por isso, foi até Los Angeles, nos Estados Unidos, onde procurou, no dia 29 de janeiro, o quiroprata. Na segunda-feira, ela sofreu um AVC. Ela foi mantida viva por equipamentos médicos por mais quatro dias, mas não resistiu.

A morte de Katy, no entanto, ainda é classificada como "acidental". Ainda segundo o tablóide, a família da modelo já tomou conhecimento do exame de óbito, mas ainda não afirmou se planeja processar o quiroprata que a atendeu.

Katy, que chegou a ter mais de 2 milhões de seguidores no Instagram, deixou uma filha de 7 anos.

Jogaram pedra na Geni

A notícia foi divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral: uma beneficiária do Bolsa Família doou R$ 75 milhões a uma campanha política. Com ar de escândalo, a corte listou o caso entre os "indícios de irregularidades mais relevantes" do primeiro turno. Ao avisar a imprensa, o TSE informou que "compartilhou imediatamente o material com o Ministério Público Eleitoral". A corte também acionou o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário para a abertura de uma investigação.

Rapidamente, vazou-se o nome da suspeita: Maria Geni do Nascimento. Ela se candidatou a vereadora pelo PDT em Santa Cruz da Baixa Verde, no sertão de Pernambuco. É lavradora, tem 56 anos e não completou o ensino médio. Segundo o banco de dados da Justiça Eleitoral, Geni teria recebido, e não doado, os R$ 75 milhões. Mesmo assim, seu caso parecia perfeito para confirmar duas teses em voga: o cadastro do Bolsa Família é uma bagunça e o veto às doações de empresas levaria o caos às eleições.

O presidente do TSE, Gilmar Mendes, declarou em setembro que doações de beneficiários de programas sociais indicavam fraudes e crimes eleitorais. "Ou essa pessoa não deveria estar recebendo o Bolsa Família ou ocorre o fenômeno que chamamos de 'caça-CPF', que é a ideia de se manipular o CPF de alguém que está inocente", disse o ministro.

Nesta terça (18), descobriu-se que Geni não era fraudadora nem laranja. Ela apenas errou ao preencher o sistema eletrônico e informar sua única ajuda de campanha: R$ 75, doados por um estudante que recebe auxílio-alimentação da universidade pública. "Ela digitou zeros demais", explicou Raquel Salazar, da corregedoria do TRE de Pernambuco, ao "Jornal do Commercio".

A assessoria do TSE me disse que cabe à candidata, e não ao tribunal, providenciar uma correção. Até aqui, nenhuma autoridade se desculpou com Geni. Ela levou pedradas de todos os lados, mas não se elegeu. Teve apenas 13 votos

BLOG DO MAGNO MARTINS